Comédia “As Richas” invade o palco do Miniauditório do Guaíra

Peça gay fala sobre amizade e aceitação com muito bom humor

O Miniauditório do Teatro Guaíra recebe entre os dias 06 e 16 de junho novas apresentações da peça “As Richas” com texto de George Sada e direção de Franklin Albuquerque. O espetáculo esteve em cartaz no ano passado e levou mais de 500 espectadores ao teatro.

Sinopse:
Sandro, Adair e Flávio são três amigos gays que moram juntos, dividindo alegrias e dificuldades. Um dia, Sandro recebe a sua chefe, Amanda, para jantar em sua casa. Agora ele contará com a ajuda dos seus amigos para montar uma farsa, manter seu emprego e lidar com Henrique, o namorado ciumento da sua chefe.

“As Richas” já esteve em cartaz em duas ocasiões – 2001 e 2014 - sempre com muito sucesso de público e crítica e indicações ao prêmio Gralha Azul. A nova montagem ficou a cargo da META Produções Artísticas e foi recontextualizada com nuances de voguing e referências contemporâneas.

Para saber mais siga “As Richas” no Instagram: @as_richas

Compre o seu ingresso antecipado pelo Disk Ingressos:
www.diskingressos.com.br/grupo/1640/16-06-2024/pr/curitiba/as-richas

Serviço:
“As Richas”
Data: 06 a 16 de Junho (quinta a domingo)
Horário: Quinta à sábado (20h), Domingo (19h)
Local: Miniauditório - Glauco Flores de Sá Brito. Rua Amintas de Barros, s/nº. Centro

Ficha Técnica:
Produção: Meta Produções Artísticas
Texto: George Sada
Direção: Franklin Albuquerque
Cenografia: Márcio Mattos
Iluminação: Nadia Moroz Luciani
Sonoplastia: Cleber Hidalgo
Comunicação: Leandro Oliveira
Fotos: Paulo Pomkerner

Elenco: Leandro Oliveira (Sandro), Franklin Albuquerque (Adair), Márcio Mattos (Flávio), Tay Stofella (Amanda) e Fábio Jorge (Henrique)

Espetáculo “As Mulheres da Rua 23” reúne veteranos no Teatro Guaíra

Encontro de veteranos no Teatro Guaíra. Neste fim de semana, o espetáculo “As Mulheres da Rua 23”, que está celebrando 15 anos de sucesso, no Miniauditório do Centro Cultural, recebeu em sua plateia dois gigantes do teatro curitibano. A atriz, produtora e empresária Regina Vogue, que também dá nome a um expressivo espaço cultural da cidade, e Beto Guiz, ator, produtor e supervisor do Miniauditório do Guaíra. Ambos conferiram a premiada comédia, que aportou em Curitiba, neste pós-festival, para uma curtíssima temporada.

O espetáculo, que traz os atores cariocas Leo Campos e Leandro Bertholini, interpretando as carismáticas personagens Catharina e Jovelina, respectivamente, comemora 253 apresentações, mais de 20 participações em festivais nacionais e 24 prêmios: incluindo Melhor Espetáculo, Melhor Ator e Melhor Dramaturgia. A peça conta com mais 6 apresentações: 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de abril, sempre às sextas (20h), sábados (20h) e domingos (19h). Ingressos disponíveis na plataforma Ticket Fácil.

Guta Stresser e Cia. À Curitibana apresentam a peça “Os Analfabetos”

O espetáculo gratuito, que tem direção de Adriano Petermann, terá três datas no Miniauditório do Guaíra

“Trata-se da incomunicabilidade e da constante necessidade de adequação aos diferentes papéis que nos obrigamos a exercer ao longo da vida, em confronto com nossos sentimentos reprimidos. O fato é que todos nós somos sentimentalmente analfabetos”. Essa é a premissa básica do drama psicológico “Os Analfabetos”, que a Cia. À Curitibana apresenta nos dias 22, 23, e 24, no Auditório Glauco Flores de Sá Brito, o Miniauditório.

O elenco do espetáculo, que está sendo produzido com recursos da Lei Paulo Gustavo, é composto por Guta Stresser, Stella Mariss, Guenia Lemos, Gabriel Gorosito, Elisan Correia, e Anderson Fregolente.

A direção da peça, que faz sua segunda temporada em Curitiba é de Adriano Petermann, com texto de Paula Goja. “Os Analfabetos é uma peça de uma linguagem muito fácil, que trata das relações humanas. As pessoas vão reconhecer o que é dito no palco porque, talvez, já disseram em algum momento de suas vidas. Vamos entregar ao público um espetáculo que faça refletir, que emocione e divirta!”, diz Stella Mariss.

“Os Analfabetos” experimenta uma categoria pouco conhecida entre os instrumentos de acessibilidade disponíveis, que é a dramaturgia inclusiva, que não apenas descreve a cena, mas traz uma abordagem mais poética em forma de texto dramatúrgico. “Nós não estamos falando apenas do texto da peça. Incluimos o cenário, figurino, adereços, pois é uma dramaturgia cênica. Nós temos cinco sentidos, então, nós não trabalhamos pelo que falta, mas pelo que existe, como a audição e a sensibilidade tátil”, diz a Juliana Partyka, responsável pela dramaturgia inclusiva. São usados elementos que favoreçam uma acessibilidade estética e não apenas comunicacional, aquela que transforma imagem em palavras. “É uma ferramenta que convida a plateia a ser coautor do espetáculo, é mais poética. Não vou falar de uma pessoa branca, com óculos de armação vermelha, pra exemplificar. Vou dizer que a pessoa fica muito bonita com esses óculos. Transformo descrição em alternativa poética”, explica. “Recebemos pessoas que se encantam com a nova proposta porque conseguem ter uma dimensão do todo, incluído no próprio texto”, complementa Partyka.

A companhia também fez questão de dar uma atenção especial aos cadeirantes, facilitando o acesso dessas pessoas e procurando proporcionar um ambiente no qual todas se sintam confortáveis e respeitadas dentro do teatro. Além disso, o espetáculo também será apresentado por um intérprete de Libras, com foco não só na tradução do texto em si, mas na interpretação do que está sendo mostrado na peça. “O tradutor sempre está atuando para identificar a fala dos atores. A gente estuda os trejeitos dos personagens para sinalizar o texto durante a peça”, explica o “traduator” (tradutor que também atua) de Libras Jonatas Rodrigues Medeiros. A cotradutora surda Rafaela Hoebel também participa da interpretação do texto da peça, ao lado de Jonatas.

A entrada para o espetáculo “Os Analfabetos” é gratuita nos três dias. Depois dessa curta temporada, a peça será apresentada no Festival de Curitiba, no dia 2 de abril, também no Miniauditório.

Os Analfabetos

O tema do trabalho é a incomunicabilidade nas relações humanas e a constante necessidade de adequação aos diferentes papéis que nos obrigamos a exercer ao longo da vida prática e racional, em confronto com os sentimentos reprimidos dia a dia. “Todos nós somos sentimentalmente analfabetos. Como é que nós vamos compreender uns aos outros se nada sabemos a respeito de nós mesmos?", questiona a personagem Mariana, vivida por Guta nessa montagem que é inspirada em obras do sueco Ingmar Bergman e do dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues.

O palco é minimalista, pois não existe praticamente nenhum cenário. A intenção é direcionar a atenção do público para o trabalho dos atores e atrizes, que atuam diante de um intenso contraste entre luz e sombra. “Em cena, o desejo de ser amado, de experimentar, de pertencer. O deboche, o jogo de palavras, as amarguras, as lembranças, a carência, os desejos reprimidos, o cansaço e a sociedade opressora são questões que norteiam os conflitos vividos pelos personagens”, explica Adriano Petermann.

O espetáculo também é um dos primeiros após a mudança de nome da Cia. Portátil, de Adriano e Stella Mariss, para À Curitibana. “É uma nova etapa da companhia que nasceu aqui, fez pesquisa de linguagem e agora, mais do que nunca, quer desenvolver uma linguagem teatral a ‘la curitibana’, que é diferente do teatro carioca e paulista. É uma linguagem muito própria”, observa Stella Maris.

Ficha Técnica:

Texto: Paula Goja.
Direção: Adriano Petermann.
Atores e atrizes: Guta Stresser, Guênia Lemos, Stella Mariss, Gabriel Gorosito, Anderson Fregolente e Elisan Correia.
Luz: Nanda Mantovani e Wagner Corrêa
Sonoplastia: Adriano Petermann
Designer visual: Stella Mariss
Figurino e Maquiagem: Aldice Lopes
Assessoria de Imprensa: Adriane Perin (De Inverno Comunicação)
Produção e Realização: Cia. À Curitibana e Teatro Guaíra.
Apoio Cultural: Lei Paulo Gustavo, Teatro Guaíra e Governo do Paraná, Círculo Militar, APP Sindicato, Escondidinho da Sete, O Pão que o Viado Amassou, Rause Café, Rico Sabor.

Serviço:
O que: Peça “Os Analfabetos”.
Quando: De 22 a 24 de março, às 19h.
Onde: Auditório Glauco Flores de Sá Brito, o Miniauditório (Rua Amintas de Barros, 70, Centro).
Quanto: Entrada gratuita. Retirar o ingresso uma hora antes.

Espetáculo “Se A Memória Não Me Falha” estreia no Guaíra

Montagem inédita faz estreia nacional, no dia 29 de fevereiro, e segue em curtíssima temporada, no simpático Miniauditório; Peça revela jornada absurda de personagens que perdem a memória

Absurdo, perda de memória, conflitos, tudo isso com uma pitada de humor e entretenimento na medida certa. Essa é a proposta do espetáculo “Se A Memória Não Me Falha”, que faz estreia nacional, no próximo dia 29 de fevereiro, a partir das 20h, no simpático Miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, no Centro Cultural Teatro Guaíra (Centro).

O espetáculo, que revela ingredientes importantes para uma receita de sucesso, faz uma curtíssima temporada até 10 de março, sempre de quinta a domingo (vide horários ao fim do texto). A peça já está com ingressos à venda para o início de uma trajetória, que traz uma ficha técnica robusta e artistas indicados ao Troféu Gralha Azul em 2023 (maior premiação do teatro paranaense).

A montagem mostra a jornada absurda de dois personagens que perdem a memória de forma misteriosa em uma noite chuvosa. Impossibilitados de saírem de casa, ao longo da narrativa, eles desenham gradativamente um objetivo: bolar estratégias para recuperarem suas lembranças e descobrirem quem são.

"Se A Memória Não Me Falha" é uma obra inédita do gênero Absurdo com autoria e atuação de Fábyo Rolywer (indicado ao Troféu Gralha Azul de Melhor Ator 2023) e Jheny Goll. A direção é de Leo Campos (indicado ao Troféu Gralha Azul de Melhor Direção 2023) e produção da Na Real Cultural.

“O Absurdo é um gênero que aborda nossas fragilidades diante do outro e do mundo, a falta da comunicação real, a falta de ideologia, a alienação social, a busca do sentido. Passam dias, anos e décadas e o mundo ainda enfrenta crises existenciais como solidão e angústia. Esse gênero traz diante do riso filosófico uma profunda reflexão e por isso, continua sendo de máxima importância”, explica Jheny Goll, atriz e autora do espetáculo.

Resgatando o estilo e a narrativa de um dos maiores gêneros do século XX, a encenação, inspirada na obra de importantes dramaturgos do gênero (Èugene Ionesco, Samuel Becket, Fernando Arrabal, entre outros), tem o intuito de fazer o espectador refletir de forma descontraída sobre as fragilidades humanas, seus valores morais e psicológicos. A trama é um convite de como lidar com um mundo de situações e indivíduos ‘(des)conhecidos’.

Para Fábyo Rolywer, ator e autor da montagem, a peça traz profundas reflexões as quais o espectador confere o desenrolar da trama com a possibilidade de perceber as inúmeras situações conflituosas, que vão extrair boas risadas do público, acredita Rolywer.

“O isolamento social pandêmico, a guerra, a política e a economia nos remeteram a dias de solidão, desesperança e interrogações sobre o futuro, tal como a época do surgimento do Teatro do Absurdo, pós Segunda Guerra Mundial. Com isso, cada um em seu tempo, entrou em contato com suas memórias apagadas”, afirma Fábyo.

Leo Campos, diretor do sucesso “A História de Um certo Zé”, embarca em mais uma direção com proposta dramatúrgica clássica, onde a narrativa traz os elementos tradicionais com início, meio e fim.

“Eu sou um apaixonado pelo teatro clássico, então, quando recebi a proposta de dirigir um espetáculo, inspirado no Teatro Absurdo, e com uma dramaturgia original, aceitei imediatamente. A falta de memória é algo tão comum nos dias de hoje, principalmente, depois de uma pandemia, onde ficamos isolados e muitas pessoas tiveram como sequela da COVID, a falha da memória. Acho que é uma forma de tratar este assunto com humor, ao mesmo tempo, utilizando a ferramenta da verossimilhança, que a comédia nos possibilita”, conclui o diretor.

Serviço

Sinopse: A peça mostra a jornada de dois personagens que perdem a memória de forma misteriosa em uma noite chuvosa. Impossibilitados de saírem de casa, ao longo da narrativa absurda, eles desenham gradativamente um objetivo: bolar estratégias para recuperarem suas lembranças e descobrirem quem são.

De 29 de fevereiro a 10 de março.
Dias e horários: quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Local: Miniauditório Glauco Flores de Sá Brito (Teatro Mini Guaíra)
Endereço: Rua Amintas de Barros, 70 - Centro, Curitiba-PR
Telefone: (41) 3304-7900
Classificação: Livre
Ingressos: R$40 (inteira) / R$20 (meia)
Site para compra de ingressos: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-se-a-memoria-nao-me-falha.aspx
Página: https://www.instagram.com/memoria.teatro/
Link para baixar fotos em alta: https://drive.google.com/drive/u/3/folders/1sWGDX1Cvv_mNTxpmpVZ7bEEO1c8C6l4F

Ficha Técnica
Texto e elenco: Fábyo Rolywer e Jheny Goll
Direção: Leo Campos
Assistente de direção: Danilo Custódio
Iluminação: Lucas Amado
Cenário: Guilherme Stuermer
Figurino: Saulo de Almeida
Sonoplastia: Célio Savi
Artes: Luciano Maccio
Marketing Digital e Assessoria de imprensa: Leandro Bertholini
Fotografia: Maurii Rocha
Produção executiva: Fabyo Rolywer e Jheny Goll
Produção e Realização: Na Real Cultural