Atividades físicas são indispensáveis para a imunidade durante a pandemia

O Educador Físico do Santa Mônica Clube de Campo, Gabriel Nappi, dá dicas importantes sobre os cuidados que devem ser tomados ao frequentar a academia

A pandemia ainda afeta muito o cotidiano das pessoas e impõe uma série de cuidados para a realização de atividades físicas. Exercitar-se é fundamental para ter uma vida mais saudável, pois ajuda a aumentar a imunidade e a evitar aqueles quilos indesejados. Não praticar exercícios físicos pode ser um risco para o surgimento de doenças crônicas associadas ao sedentarismo, como problemas cardíacos e obesidade. E, essas condições tornam o indivíduo mais propenso aos efeitos do coronavírus, potencializando os riscos de casos graves e de morte.

Conforme mostra uma análise promovida pelo Banco Mundial e publicada no Obesity Reviews, a obesidade chega a aumentar cerca 50% o risco de fatalidade entre pacientes com Covid-19.De acordo com dados do IBGE, um em cada quatro adultos brasileiros está obeso. Essa proporção mais que dobrou em 17 anos. Em 2003, o índice era de 12,2%. Já, no levantamento de 2019, saltou para 26,8% de adultos obesos. Além disso, 61,7% da população de 20 anos ou mais estão acima do peso.

Para evitar que esse número seja ainda maior, já que esse levantamento não levou em conta o período da pandemia, as pessoas precisam adotar um estilo de vida mais saudável. E, o exercício físico é um dos mais importantes aliados nesse processo. “A atividade física melhora a saúde de várias formas: reduzindo o risco de doenças crônicas como hipertensão e diabetes e diminuindo a gordura corporal, além de combater o estresse, a ansiedade, melhorar a autoestima e, de quebra aumentar a imunidade”, comenta o professor de educação física do Santa Mônica Clube de Campo, Gabriel Nappi.

Cuidados ao utilizar a academia na Pandemia

Muitas pessoas ainda têm receio de frequentar a academia. Segundo Gabriel Nappi, é possível realizar atividades para manter a saúde e boa forma, com todos os cuidados necessários para o momento. Na Academia do Santa Mônica, clube onde o profissional trabalha, os protocolos de segurança estão sendo respeitados à risca, para garantir o bem-estar e saúde dos frequentadores.

O profissional ressalta a importância dos cuidados que todos devem ter ao voltar a frequentar uma academia. "Fique atento à temperatura do seu corpo; Higienize as mãos e os calçados; Use máscaras; Lave sempre bem as mãos; Higienize os equipamentos; Mantenha distanciamento de 1,5 m; Evite o uso do celular enquanto se exercita; Use toalha individual no treino; Prenda os cabelos, se o seu for comprido ; Leve a sua própria garrafa de água; Não extrapole 60 minutos de atividade; Não utilize o chuveiro e evite ter contato das mãos com boca, olhos e nariz", diz.

Gabriel comenta ainda que o Santa Mônica Clube de Campo segue os protocolos exigidos pela Secretaria de Saúde de Colombo, e que ainda não liberou as atividades coletivas, como pilates solo, ginástica, dança e alongamento.

Cimed lança Cimegripe C + Zinco, a marca líder em antigripais agora em versão que visa a prevenção

Aproveitando o crescimento exponencial do consumo de produtos para auxiliar no aumento da imunidade, a Cimed apresenta o Cimegripe C+ Zinco, para complementar a sua linha de antigripais. O produto é composto por vitamina C e Zinco, que auxiliam no funcionamento do sistema imune, combinando prevenção e imunidade.

A vitamina C é um antioxidante que fortalece o sistema imunológico, auxilia na prevenção de gripes e resfriados, e melhora a absorção de ferro. Quando associada ao Zinco, auxilia também na formação e multiplicação das células responsáveis pela defesa do organismo.

Como marca líder de antigripais no Brasil, a linha Cimegripe é reconhecida por tratar os principais sinais de gripes e resfriados. “Pensando também na prevenção desses sintomas, trouxemos para a família a força da vitamina C + Zinco, uma combinação que reforça a imunidade e pode reduzir a duração do ciclo de gripes e resfriados, conforme já citado em uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.”, diz Patrícia Marques, Gerente de Produtos OTC.

O produto pode ser encontrado em embalagens com 10 ou 30 comprimidos efervescentes sabor laranja. RDC 27/10

SOBRE A CIMED
A Cimed é umas das maiores farmacêuticas do país com mais de 40 anos de história, é um dos poucos grupos que permanece totalmente brasileiro e independente até hoje. São mais de 600 produtos no catálogo e uma distribuição nacional para mais de 40 mil pontos de vendas atendidos diretamente. Além disso, a Cimed é líder do setor na venda de medicamentos isentos de prescrição médica (MIP). Com sede administrativa em São Paulo, a empresa tem mais de 4.000 colaboradores em todo Brasil. Seu complexo fabril se encontra em Pouso Alegre (MG), e o centro de distribuição central e a gráfica em São Sebastião da Bela Vista (MG), além de contar com 24 centros de distribuição espalhados pelo país. Atualmente, a empresa é uma das maiores apoiadoras do esporte nacional, patrocinando a Confederação Brasileira de Futebol.

Inverno e pandemia da COVID-19 sugerem preocupação maior com a imunidade

Especialista em saúde da família dá dicas de alimentos e suplementos para fortalecer o sistema imunológico

Uma alimentação balanceada fornece todos dos nutrientes essenciais para manter a saúde em dia. Segundo a nutricionista, especialista em nutrição clínica e saúde da família, e diretora técnica do Nina Nutri Alimentos Saudáveis, Priscila Freiberger, com o passar dos anos, o organismo pode apresentar dificuldades para absorver vitaminas e mineiras. “Nos exames anuais, é importante analisar os níveis dessas substâncias no organismo, para avaliar se a absorção está adequada para manter o corpo em equilíbrio”, explica.

A pandemia da COVID-19 trouxe uma preocupação maior com a imunidade, ainda mais nos meses do inverno, que as infecções respiratórias acontecem com maior frequência. Um estudo de cientistas da Universidade de Turim, na Itália, constatou que muitos pacientes internados por conta do novo coronavírus apresentavam baixos níveis de vitamina D no organismo, levantando uma preocupação maior sobre a influência dessa e outras vitaminas no nosso sistema imunológico. “Não existe uma vitamina ou suplemento que impeça o contágio do coronavírus, mas tanto nessa como nas demais doenças, quando a imunidade está mais forte, a resposta à doença é melhor”, explica a nutricionista.

Confira as dicas da especialista para manter-se fortalecido com a ingestão de vitaminas e minerais:

- Vitamina D: o nutriente está ligado ao aumento da força, função e equilíbrio musculares, e estudos sugerem que a vitamina D talvez ofereça proteção contra vários tipos de câncer, esclerose múltipla e doença de Parkinson. Ela pode ser produzida no organismo pela ação da luz solar em contato com a pele. Em média duas horas de exposição por semana já garante que o corpo consiga sintetizar a quantidade adequada da vitamina. A suplementação é indicada quando o indivíduo não consegue se expor ao sol e não consome alimentos fonte da vitamina D, como sardinha, gema de ovo, queijos, bife de fígado;

- Vitamina C: ajuda na ação antioxidante e contribui no combate aos radicais livres, estruturas responsáveis pelo envelhecimento das células. Ela pode ser encontrada em frutas como abacaxi, laranja, acerola, goiaba, limão, tangerina, morango, caju e kiwi, e nos legumes e verduras, como pimentão, rúcula, alho, cebola, tomate, agrião e alface, além de comprimidos efervescentes, suplementos e complexos vitamínicos;

- Omega-3: muito conhecido por combater a baixa imunidade e estimular o pleno funcionamento do sistema nervoso e imunológico, além de proteger a saúde cardiovascular. A principal fonte natural são os peixes, como salmão, atum, sardinha, truta e cavala;

- Probióticos: são formados por bactérias que existem naturalmente no intestino humano e atuam de forma benéfica. A ingestão de probióticos combate os agentes patológicos, protege o organismo, além de auxiliar o processo de digestão, já que 70% da saúde do sistema imunológico é controlada pelo sistema gastrointestinal. O kefir de água ou de leite, por exemplo, é um probiótico natural.

Priscila lembra que manter uma alimentação variada, com o consumo de frutas, verduras, bons carboidratos e proteínas, além de controlar o estresse e dormir bem são essenciais para manter a saúde em dia. “É importante consultar o médico periodicamente para avaliar o bom funcionamento do organismo e analisar a necessidade de ajustes de vitaminas e mineiras no corpo”, finaliza.

Sobre a Nina Nutri Alimentos Saudáveis:

Sob a curadoria da nutricionista Priscila Freiberger, especialista em nutrição clínica e saúde da família, o Nina Nutri Alimentos Saudáveis oferece produtos com foco na alimentação saudável, como vitaminas, suplementos, produtos veganos, além de alimentos, bebidas e cosméticos, com consultoria online para direcionamento e indicação dos melhores insumos de acordo com o objetivo de cada um, visando a nutrição saudável, bem-estar e qualidade de vida.

PMA Brasil promove live com Lara Natacci sobre imunidade com citrus

Tela de celular com texto preto sobre fundo branco Descrição gerada automaticamente
Todo mundo sabe que a vitamina C das frutas cítricas ajuda na imunidade. Em tempo de safra dos citrus, a PMA Brasil promoverá uma live com a doutora em nutrição Lara Natacci, para tratar a importância dos citrus para fortalecer o sistema imunológico e como incluir frutas, legumes e verduras na dieta diária.

“Alimentando sua Imunidade com Citrus” vai acontecer na quarta-feira, 17 de junho, às 18h, pelo Instagram da PMA Brasil - @pma_brasil – com a participação de Fábio Lagazzi (diretor da Lagazzi Citrus), Valeska de Oliveira (representante da PMA no Brasil) e Lara Natacci (Dra em Nutrição e diretora da Dietnet).

Sobre PMA – Produce Marketing Association é uma associação de produtos agrícolas frescos e flores, fundada em 1949 nos Estados Unidos, com a missão de conectar os interesses das cadeias produtivas de frutas, flores, legumes e verduras. A entidade conta com 2.900 empresas associadas, 54.000 compradores e fornecedores, em 55 países de cinco continentes. No Brasil, a entidade conta com 93 associados (produtores, distribuidores e varejistas).

Imunidade e nutrição em tempos de pandemia é tema de live gratuita no dia 8 de junho

Na próxima segunda-feira, 08/06, o negócio de Nutrição Humana da BASF promoverá uma live com o tema “Imunidade e nutrição em tempos de pandemia“. Direcionado para o consumidor final, abordará a importância de uma boa alimentação para fortalecer a imunidade em meio à atual situação.

As convidadas Dra. Eliana Vellozo, Doutora em Pediatria e Ciências Aplicadas e Cyntia Moreira, engenheira de alimentos e representante BASF do negócio, vão comentar sobre as principais vitaminas e produtos disponíveis no mercado para o público geral que auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico durante a pandemia.

A live será transmitida pelo site do onono plus a partir das 17h. Faça sua inscrição e assista pelo site https://plus.onono.com.br/?utm_source=google&utm_medium=Click&utm_campaign=onono%20Plus.

Live “Imunidade e nutrição em tempos de pandemia“

Data: segunda-feira, 08/06

Horário: 17h

Acesso: onono plus

Gratuito

Sobre a BASF

Na BASF, criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. Os mais de 122.000 colaboradores do Grupo BASF trabalham para contribuir para o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e em quase todos os países do mundo. Nosso portfólio é organizado em seis segmentos: Químicos, Materiais, Soluções para Indústria, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados e Soluções para Agricultura. A BASF gerou vendas de mais de 63 bilhões de euros em 2018. As ações da BASF são negociadas na bolsa de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (BAS). Para mais informações, acesse: www.basf.com.br.
Sobre o onono

O Centro de Experiências Científicas e Digitais Onono é uma iniciativa BASF para estimular e gerar valor para todo ecossistema através da cocriação, transformação, conexão e inovação de modelos de negócio.

Óleo de Coco Extravirgem: o alimento que reforça naturalmente sua imunidade

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Óleo de Coco extravirgem
Um aspecto importante da alimentação do nosso dia a dia é a inclusão de alimentos que promovam saúde e previnam possíveis doenças causadas pela má nutrição, fungos e bactérias que, entre outros problemas, podem comprometer o nosso sistema imunológico. Neste sentido, o óleo de coco extravirgem, alimento funcional consagrado entre os consumidores, chefs e profissionais de nutrição, tanto para uso na estética como na gastronomia, desempenha papel essencial se incorporado na alimentação cotidiana, reforçando a imunidade, proporcionando disposição e bem-estar para o enfrentamento das atividades e do estresse do cotidiano.

Num artigo de 2019, de autoria de Fabian M. Dayrit, Ph.D, da Universidade Ateneo de Manila e Mary Newport, MD, da Springhill Nematology da Flórida, EUA, os pesquisadores confirmaram o que se sabe há muitos anos, que o ácido láurico é um ácido graxo de cadeia média que compõe cerca de 50% do óleo de coco, monolaurina, um metabólito que é produzido naturalmente pelas enzimas do próprio corpo.

O estudo demonstrou que o ácido láurico, presente naturalmente no leite materno, tem no óleo de coco o único alimento que também contém a substância, possui propriedades antifúngicas, sendo benéfico inclusive para o combate à síndrome fungicida, o que contribui para o reforço do sistema imunológico. O consumo do óleo mostrou ser eficaz para a melhora da imunidade.

O óleo de coco é um alimento rico em TCM (triglicerídeos de cadeia média) que fornece inúmeros benefícios para a saúde com efeitos metabólicos distintos. O TCM mais presente no óleo de coco é o ácido láurico (50,7% do total de ácidos graxos), seguido do ácido caprílico (8,2% do total de ácidos graxos) e ácido cáprico (6,4% do total de ácidos graxos). Dessa forma, o óleo de coco contém mais de 65% de TCM do seu total de gordura.

Para a Dra. Mariana Bechelli, nutricionista clínica funcional, de São Paulo, “o óleo de coco aliado à uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física, tem função positiva na imunidade, por ser o óleo vegetal com maior quantidade de ácido láurico, com ações que combatem inúmeras infecções, como fungos e leveduras, favorecendo o sistema imunológico”.

Formas de aplicação e dicas para consumo
O óleo de coco tem densidade energética considerável, e de acordo com a necessidade de cada um, a nutricionista destaca: “Divido a dose diária indicada (duas colheres), sempre no final da tarde em que há uma baixa da serotonina, quando dá aquela vontade de comer doce, um impulso para se alimentar e que tem uma resposta bem positiva ao paciente. Para quem for praticar atividade física, indico o uso de manhã, antes de correr, por exemplo, aproveitando a energia que vem produto. Na minha avaliação a melhor forma de consumo do óleo de coco extravirgem é prensado a frio, com selo de autenticidade e pureza, o que garante a qualidade”. Bechelli sinaliza ainda a melhor forma de consumo do óleo de coco, para aproveitar suas propriedades nutricionais e o melhor sensorial. Para ela a aplicação é mais eficaz se for in natura, sem aquecer adicionado a abacate com cacau, por exemplo, para temperar ou no café.

Doenças de inverno e imunidade baixa podem ser porta de entrada para a COVID-19

Doenças de inverno e imunidade baixa podem ser porta de entrada para a COVID-19

Melhorar a imunidade é fundamental pode ajudar a atravessar o outono e inverno com mais resistência às doenças comuns dessas estações

Comando News - “É verdade que o vírus não vai acabar seu ciclo e que todos nós vamos pegar o corona?”. A pergunta foi respondida por cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os questionamentos relacionados ao novo coronavírus envolvem vários aspectos, como vacina, animais de estimação, exercícios físicos, atividades para crianças, visitas, grupos de risco, uso de máscaras, limpeza de embalagens e alimentos, ações de solidariedade, fatores de risco e ansiedade. Mas, sobre se todos nós vamos pegar o vírus, eles responderam o seguinte: “Não temos como afirmar que todas as pessoas vão se infectar, pois como esse é um vírus novo ainda estamos descobrindo como ele se comporta e os modelos matemáticos, embora muito bons, dependem de características do vírus que ainda não conhecemos. Porém, já sabemos que ele é um vírus com alta taxa de transmissibilidade, ou seja, é fácil pegar o vírus de uma pessoa infectada. Assim, é bem provável que no futuro a maior parte da população seja exposta”, afirmam os cientistas.

Ainda, segundo o grupo de cientistas da UFPR, um estudo da Universidade de Harvard previu algo entre 40% e 70% da população, enquanto epidemiologistas do Imperial College of London, cuja previsão foi publicada em 26 de março de 2020, preveem que, caso nenhuma medida de distanciamento social não fosse tomada, mais de 80% da população brasileira seria infectada pelo novo coronavírus. Embora o vírus não seja tão letal quanto alguns outros vírus que causam síndromes respiratórias graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), ainda assim o número de pessoas afetadas seria tão grande que a previsão é que um número elevado de pessoas morreriam.
Sintomas de doenças comuns no outono e inverno podem ser confundidos com os da COVID-19

“Algumas pessoas têm quase nenhum ou poucos sintomas. Porém, outras pessoas são bastante vulneráveis, os chamados grupos de risco, que envolvem idosos, hipertensos, diabéticos, asmáticos, entre outros.”, completam os cientistas na UFPR.
Além disso, há outras preocupação com a chegada das estações mais frias do ano como outono e inverno, pois é nesse período em que aparecem outras doenças respiratórias, gripes e resfriados. “É importante neste momento, todos, sem exceção, cuidarem da sua imunidade, pois precisamos estar fortes para enfrentar esse período da melhor forma. Não sabemos se seremos ou não infectados e quais as reações do nosso organismo. Por isso, a BelClinic, empresa especializada em bem-estar, autoestima e saúde, formulou um nutracêutico em cápsulas para ajudar o balanço vitamínico para fortalecer as defesas naturais do organismo”, salienta Cleyton Ogura, CEO da Belclinic Dermoativos, que trouxe ao mercado o Imunity, nutracêutico em cápsulas com vitamina D3, vitamina C, vitamina A, zinco e selênio. O Imunity pode ser encontrado no www.belclinicbrasil.com.br

BelClinic Imunity - frasco com 30 cápsulas 550mg

Suplemento alimentar em cápsulas com vitamina D3, vitamina C, vitamina A, zinco e selênio
Preço sugerido: R$89,00. Onde comprar: www.belclinicbrasil.com.br

Sobre a BelClinic Dermoativos

Fundada em 1991 por Mutsumi Ogura, a empresa é referência em tratamento de pele, com presença em 11 estados por meio de uma rede de distribuidores. Atualmente, conduzida por Cleyton Ogura que é engenheiro formado pela Unicamp e pós-graduado em administração pela FGV-SP e palestrante.

Ida ao mercado, caminhada e imunidade: cientistas da UFPR respondem novas perguntas da sociedade sobre coronavírus

Cuidados na ida ao mercado, possibilidades de caminhar nas ruas, aumento da imunidade durante isolamento social e confecção de máscaras foram algumas das dúvidas enviadas para a campanha “Pergunte aos Cientistas” nesta semana. As perguntas da sociedade sobre coronavírus foram respondidas pelas cientistas Cristina Jark Stern, Maria Fernanda Werner, Juliana Geremias Chichorro, Janaina Menezes Zanoveli, Maíra Valle e Alexandra Acco, do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Também participou o presidente da comissão criada na UFPR para o enfrentamento e prevenção da doença Covid-19, Emanuel Maltempi de Souza, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular.
A população pode continuar enviando dúvidas para a campanha “Pergunte aos cientistas”, da Agência Escola de Comunicação Pública e Divulgação Científica e Cultural da UFPR. Para participar, basta enviar a pergunta ao e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com ou no direct do perfil @agenciaescolaufpr no Instagram, com nome completo, idade, profissão e cidade onde reside.
Sobre cuidados para prevenção
“Se eu precisar sair do isolamento para comprar comida para os meus pais que moram em outra residência, quais cuidados devo tomar no mercado?” (Priscila Pugsley Grahl, 42 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Priscila! O correto é evitar sair de casa sempre que possível. Você pode fazer compras online e pedir entrega na casa dos seus pais. Aqui em Curitiba há muitos mercados que fazem entrega online. Para compras na farmácia, dizemos o mesmo. Quando não for possível fazer compras online, alguns pontos precisam ser levados em consideração:
– Antes de sair de casa, pense bem: tem algum sintoma? Se tiver qualquer sintoma, não saia.
– Planeje bem a sua ida ao supermercado e vá sozinha. Gaste o menos tempo possível. Portanto, vá com sua lista de compras.
– Como vai sair de casa sem sintomas, não precisa de máscara. As máscaras são para quem tem sintomas.
Quando já está no supermercado:
1. Limpe o carrinho com álcool gel antes de tocá-lo. Muitos mercados já estão deixando o álcool gel na entrada para seus clientes.
2. Tente não usar dinheiro em espécie para pagar, uma vez que é um grande transmissor de microrganismos.
3. Não toque no seu rosto desde que saiu de casa até o momento do retorno, quando irá lavar as mãos com sabão e passar álcool gel.
4. Afaste-se das pessoas. Mantenha uma distância de pelo menos 1,5 metro da pessoa que está à sua frente.
5. Evite tocar nos alimentos diretamente. Se possível, leve suas próprias sacolas. Você pode usar a própria sacola para tocar nos alimentos.
6. Ao voltar para casa, lave bem as mãos, tome banho e troque de roupa. A roupa pode ser lavada normalmente.
7. Em casa (se for na residência de seus pais, deixe as compras na porta para seguirem as próximas indicações), limpe bem a sacola com álcool antes de tirar os alimentos. Na sequência, lave bem as mãos com água e sabão, evitando sempre o contato no rosto e mucosas. Os alimentos devem ser colocados numa superfície limpa e desinfetada, para depois lavá-los adequadamente antes de cozinhar. Se a compra for online, siga essas dicas também.
“Gostaria de saber se existe algum tecido que ofereça proteção equivalente à máscara, pois as pessoas poderiam confeccionar suas próprias máscaras já que estão em falta no mercado” (Cynthia Faria, 46 anos, estudante, Matinhos-PR)
Cientistas UFPR – Cynthia, em primeiro lugar, é importante salientar que não é recomendado o uso de máscara para se proteger. A máscara é recomendada para médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde (em geral junto à proteção facial transparente) e para quem tem quadro gripal, nesse caso para não transmitir doença para outras pessoas. Se você for usar a máscara facial, a recomendada é a chamada N95, que filtra partículas de até 0,3 micrometros e se adapta bem à face. Também é necessário conhecer a técnica correta para uso das máscaras. Por exemplo, o material precisa seguir perfeitamente os contornos do rosto para impedir que gotículas cheguem ao nariz e boca pelas frestas. As máscaras caseiras não teriam essas características, e os materiais utilizados na indústria não estão disponíveis. Portanto, não é possível fabricação caseira de máscaras adequadas. Além disso, é impossível testá-las.
“Minha dúvida é sobre andar a pé. Moro em uma casa e numa região de Curitiba que tem poucos prédios. As ruas são bastante vazias em geral. Posso sair, caminhar sem me aproximar de ninguém, nem cumprimentar ou pegar em qualquer coisa, e voltar pra casa?” (Emerson de Castro Firmo da Silva, 56 anos, professor, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Olá, Emerson! Você não está proibido de fazer isto, desde que vá sozinho, não tenha nenhum dos sintomas e que não haja aglomeração. O correto é sempre evitar sair de casa. Se a intenção é fazer exercício, uma boa alternativa é fazer em casa. Na internet você encontra vários vídeos de exercícios para serem feitos em casa. Agora, se sua necessidade de sair de casa uma vez ao dia é para sentir o sol e a brisa for muito grande, não se esqueça da limpeza das mãos com água e sabão quando entrar em casa, lembrando da maçaneta da porta também. Algo importante é deixar os sapatos de rua fora de casa, tomar banho e trocar de roupa. Toda medida de prevenção é importante nesse momento.
“Como faço para aumentar minha imunidade durante o isolamento social?” (Mirian Rahn, 35 anos, assistente de faturamento, Pomerode-SC)
Cientistas UFPR – Olá, Mirian! Para aumentar a imunidade você deve seguir as recomendações de uma vida saudável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a realização de atividades físicas, que nesse momento de distanciamento social com isolamento domiciliar podem ser feitas dentro de casa mesmo. Ou caminhadas nas ruas desde que sozinha e sem aglomerações (mantenha distância de 1,5 metro pelo menos das pessoas e nenhum contato físico), se você não pertencer ao grupo de risco. É recomendada a realização de 30 minutos diários. Em casa você pode fazer exercícios de agachamento com o uso de cadeiras, levantando-se e sentando-se; escadas podem ser utilizadas para uma atividade mais aeróbica; você fazer polichinelos, pular cordas etc. – enfim, essas são algumas dicas de especialistas. A realização da atividade física também é importante no combate à ansiedade, que tem afetado muitas pessoas no isolamento. Uma alimentação baseada no maior consumo de frutas e vegetais e menor consumo de alimentos gordurosos e processados também é importante para uma vida saudável. Recomenda-se consumo de cinco porções de aproximadamente 80 gramas de frutas e vegetais frescos por dia. Mas lembre-se: não existe nada que melhore a imunidade especificamente contra a Covid-19. Por isso, nesse momento é tão importante ficarmos em casa para evitar o contato com o vírus.
“Ir visitar amigos que também não saem de casa é errado? Isso rompe a quarentena?” (Felipe Dalla Pria Leme, 19 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – No momento nenhuma região do país está em quarentena. No entanto, está recomendado que todos façam um distanciamento social para minimizar a propagação do vírus. Recomenda-se que as saídas de casa sejam apenas para atividades essenciais (farmácia, mercado, hospital). As visitas a amigos e familiares neste momento não são recomendadas, porque existe um grupo de pessoas que não apresentam sintomas (assintomáticas), mas que podem estar contaminadas e transmitir a doença.
“Meu marido e filho, de 21 anos, são asmáticos. O que faço para protegê-los? Outra dúvida: a vacina pneumocócica 23 nestes casos ajuda?” (Lucilene Ozilio, 46 anos, artesã, Araucária-PR)
Cientistas UFPR – Lucilene, como a Covid-19 causa pneumonia severa, os asmáticos estão no grupo de risco. A melhor maneira de protegê-los continua sendo permanecer em isolamento: “Fique em casa“. Já a vacina pneumocócica é eficaz em proteger o indivíduo contra pneumonias causadas por bactérias. Portanto, não é eficaz em proteger as pessoas contra a infecção pelo coronavírus, mas pode impedir uma infecção secundária pela bactéria após uma infecção viral.
“Uma familiar está trabalhando e, quando for liberada, ficará em isolamento com os pais, que pertencem ao grupo de risco e já se encontram em isolamento. Quantos dias ela precisará ficar sozinha para não correr risco de contaminar os pais, caso ela esteja contaminada e não sabe?” (Sabrina Mara Tristão, 34 anos, autônoma, Pirassununga-SP)
Cientistas UFPR – Olá, Sabrina. Esperamos que esteja bem! Até agora acredita-se que o vírus possa ter um período de incubação de até 14 dias. A ciência ainda não tem todas as respostas sobre este vírus, pois ele é muito recente. Entretanto, sabemos que o tempo médio de manifestação é de cinco dias, mas pode variar de pessoa para pessoa. Assim, o ideal é que a pessoa evite o contato por duas semanas, não abrace, ou toque os pais, separe seus talheres, prato e copo e, se possível, durma sozinha e tenha um banheiro só pra si. Sabemos que tudo isso muitas vezes é impossível. Mas podemos reforçar a higiene, manter os ambientes ventilados e sempre lavar as mãos.
“Tenho 62 anos, tomo a vacina para H1N1 anualmente, sou hipertensa com controle por medicamentos. Estive na Bahia aguardando um voo de retorno a Curitiba, que espero que seja nesta segunda (23). Posso ou devo tomar a vacina H1N1 assim que chegar em Curitiba ou devo aguardar alguns dias?” (Clarissa Gomes, 62 anos, arquiteta, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – A recomendação médica é que todos do grupo de risco se vacinem para H1N1, o que inclui todas as pessoas acima de 60 anos (mesmo que tenham doenças como a hipertensão ou diabetes). Os médicos indicam a vacinação, pois ela ajudará a proteger os pacientes da gripe, e assim diminuirão os casos de pessoas com sintomas respiratórios. Estão sendo tomadas providências para que não haja aglomerações durante a vacinação – assim, não precisa se preocupar sobre isso. Além disso, é importante reforçar os cuidados de higiene e se manter em isolamento social para evitar a contaminação, pois o vírus possui uma alta taxa de infectividade. No seu caso recomenda-se cuidado redobrado com as regras de distanciamento social e pode lavar as mãos à vontade com água e sabão.
“Moro com a minha avó de 80 anos, que tem uma saúde muito boa. A campanha de vacinação contra gripe começou. E uma boa ideia ela ir tomar essa vacina? Pergunto isso porque se eu não me engano a vacina abaixa a imunidade. O isolamento não seria melhor do que se expor visto essa contaminação crescente?” (Drica Seki, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Oi, Drica! Muito importante a sua pergunta. A vacina da gripe não baixa a imunidade, e sim irá melhorar a imunidade da sua avó contra o influenza, o vírus da gripe. Essa vacina é produzida a partir do vírus morto e fracionado, então não existe o risco de pegar a gripe após a vacinação. Os anticorpos contra o vírus da gripe serão formados dentro de aproximadamente 15 dias. E por isso é tão importante a vacinação nesse momento. Os sintomas da gripe e da Covid-19 são bem semelhantes. Se a sua avó não pegar a gripe porque foi vacinada, ela não precisará recorrer ao sistema de saúde que já está tão sobrecarregado, e isso também irá reduzir a exposição da sua avó a um potencial infectado com a Covid-19. Pode ser que em aproximadamente 48 horas após a vacinação, ela sinta algumas reações como febre, mal-estar e dor no corpo. Essa reação é comum, e não significa que baixou a imunidade. Sobre a questão do distanciamento, tanto em Curitiba quanto em várias outras cidades do Brasil, a Secretaria de Saúde montou postos externos para evitar a aglomeração de pessoas e também está oferecendo postos de drive thru – o agente de saúde vai até o carro e vacina o idoso. O isolamento por causa da Covid-19 acontece justamente por não termos ainda uma vacina eficaz contra o vírus SARS-CoV-2. Mas certamente muitos pesquisadores no Brasil e no mundo estão trabalhando para isso!
O processo de contaminação
“Depois que a pessoa tem contato com o vírus, ela passa a propagar imediatamente? E no caso de quem é contaminado, manifesta a doença e vai melhorando, depois de quanto tempo a pessoa para de propagar o vírus?” (Cristiane da Silva Lopes, servidora técnica, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Cristiane, sabemos que a transmissão pode ocorrer a partir do momento que a pessoa infectada apresenta sintomas, mas ainda não há confirmação de quando exatamente pode começar a transmissão do vírus antes dos sintomas. Em relação à propagação após recuperação, a pessoa é considerada curada quando testar negativo em tratamento hospitalar. Importante lembrar que a principal maneira pela qual a doença Covid-19 se espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está tossindo ou espirrando ou por contato com secreções contaminadas. Existem portadores assintomáticos, que podem transmitir a Covid-19, e muitas pessoas têm apenas sintomas leves. Portanto, é possível pegar Covid-19 de alguém que tenha, por exemplo, apenas uma tosse leve e não se sinta mal. O tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é em média de cinco dias, mas pode chegar a duas semanas. Pacientes com risco de estarem contaminados ou confirmados para Covid-19 com sintomas leves devem cumprir isolamento domiciliar de 14 dias para evitar a transmissão na comunidade.
“Já é possível saber se alguma condição climática é melhor para o alastramento e sobrevivência do vírus?” (Francielle Cristina de Pádua, 29 anos, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Francielle, este vírus não gosta muito de calor, é termolábil, ou seja, pode ser destruído em altas temperaturas. A persistência de vírus em temperaturas de 30 ou 40 graus é bem reduzida. Já em temperaturas mais baixas consegue sobreviver mais tempo, e em temperaturas extremas negativas (menos 20 graus) pode ficar estável por até dois anos. Há estudos mostrando que o coronavírus persiste com sua infectividade em superfícies como metal, vidro ou plásticos por até nove dias dependendo das condições de temperatura, umidade e luz, mas em ambiente seco cai para seis dias. Como é termolábil, será destruído em temperatura de cozimento de alimentos (70 graus). Por outro lado, isso não significa que a doença não vai se disseminar no Brasil, pois o vírus passa de um hospedeiro para outro. Os dados preliminares mostram que a taxa de disseminação no Brasil e a letalidade são muito semelhantes a de outros países.
“O vírus sobrevive em ambiente externo? Recebi uma imagem afirmando que pode ser até nove dias e achei que pode ser um tempo muito grande” (Ana Carolina Rodrigues, 23 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Ana Carolina, você tem certa razão. Há estudos mostrando que o coronavírus SARS-CoV, que causa a síndrome respiratória grave que está ocorrendo na pandemia, persiste com sua infectividade em superfícies como metal, vidro ou plásticos por até nove dias, mas em ambiente seco isto cai para seis dias. Em materiais porosos, como papel, a sobrevivência é bem menor. Mas veja que interessante: o vírus pode ser eficientemente inativado em apenas um minuto pela desinfecção destas superfícies com álcool 62 a 71%, peróxido de hidrogênio (água oxigenada) 0,5% ou hipoclorito de sódio (Q-Boa diluída 20 vezes) a 0,1%. Por isso, a importância de manter as superfícies limpas e desinfetadas.
“Gostaria de saber mais sobre a reinfecção. Se eu estiver infectada hoje testando positivo para o Covid-19, fizer o tratamento e passar a testar negativo, posso ir ver meus pais sem medo de eventualmente desenvolver a doença novamente?” (Fabiana Santos, 36 anos, bioquímica, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Fabiana, ainda não há muitas informações sobre a reinfecção do coronavírus, pois a doença ainda é muito nova e vários aspectos da evolução da Covid-19 e comportamento do vírus estão sendo detectados à medida que os casos avançam pelo mundo, infelizmente. Há ainda dúvidas, mas já foram descritos poucos casos (China e Japão) de pacientes que tiveram a infecção, foram tratados e depois foram internados novamente testando positivo. Especialistas dizem que há várias maneiras pelas quais os pacientes que recebem alta podem adoecer novamente com o vírus. Por exemplo, os pacientes podem não acumular anticorpos suficientes para desenvolver imunidade ao vírus; o vírus pode ser bifásico, o que significa que permanece “adormecido” e depois volta a provocar os sintomas; ou ainda que houve falhas ou discrepâncias nos testes destes pacientes. Como isto ainda não está esclarecido, o melhor é continuar seguindo as recomendações de isolamento domiciliar de 14 dias e os cuidados de higienização.
O atendimento e a recuperação
“Estou com sintomas do que parece o começo de uma gripe leve. Pode ser uma gripe normal ou reação à temperatura que está oscilando um pouco. Mas quando devo realmente me preocupar e buscar atendimento?” (Natalia Zardo, 18 anos, estudante, Florianópolis-SC)
Cientistas UFPR – Os sintomas mais comuns da Covid-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores no corpo, congestão e corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. O ideal é acompanhar a evolução dos seus sintomas e ficar em casa. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico. Enquanto você acompanha os sintomas, mantenha distância das pessoas, use lenço descartável quando tossir ou espirrar, deixe ambiente bem arejado, lave as mãos frequentemente. Se compartilhar casa com outras pessoas, atente para limpar superfícies com álcool 70%. Se puder, pode usar máscara para evitar contaminação de outras pessoas.
“Quando contraída a doença Covid-19, quais ações devem ser tomadas para uma boa recuperação em casa, considerando que a pessoa infectada apresenta sintomas leves?” (Richard Schack Müller, 19 anos, estudante, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – A pessoa diagnosticada com Covid-19 deve permanecer em casa, em isolamento domiciliar com o mínimo contato possível com outros moradores. O doente deve ficar em quarto isolado e ventilado, se possível usar banheiro privativo, não compartilhar utensílios e as roupas usadas de cama e banho devem ser acondicionadas em sacos plásticos e lavadas separadamente (a pessoa que lavá-las deve usar luvas para manuseá-las). Escolha um familiar para atender o enfermo – de preferência, alguém com boa saúde e sem doenças crônicas. Quando estiver perto do doente, o cuidador deve utilizar uma máscara descartável e trocá-la caso fique úmida ou com secreções. Importante higienizar as superfícies do quarto e do banheiro diariamente, de preferência use primeiro sabão ou detergente e depois um desinfetante comum com hipoclorito de sódio a 0,1% (uma xícara de café de água sanitária em um litro de água). Lavar as roupas com mais frequência, em separado, com sabão e água.
“O corona é um vírus potente ao ponto de causar a morte de uma pessoa saudável de meia idade com facilidade? Além disso, o que difere tanto a Covid-19 em questão de danos ao corpo de uma gripe forte?” (Leandro Brandão de Paula, 22 anos, contador, Curitiba-PR)
Cientistas UFPR – Leandro, embora a doença causada pelo coronavírus seja mais branda em crianças e adultos jovens, infelizmente há relatos de pessoas muito jovens acometidas gravemente, inclusive com óbito, como ocorrido com uma moça de 21 anos na Inglaterra. As autoridades de saúde demonstram preocupação de que os jovens ignorem os avisos sobre a propagação do vírus, uma vez que acreditam que a doença apenas acomete idosos, o que está se provando não ser verdade. Os sintomas mais comuns da Covid-19 podem se parecer com uma gripe causada por outros vírus. O que diferencia a Covid-19 é sua alta capacidade de infectividade e transmissibilidade entre pessoas. Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico. No caso de Covid-19 grave quanto antes iniciar o tratamento, maior a chance de sobreviver.
Confira outras perguntas da sociedade sobre coronavírus respondidas por cientistas da UFPR
Segue link da notícia no portal UFPR: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ida-ao-mercado-caminhada-e-imunidade-cientistas-respondem-novas-perguntas-da-sociedade-sobre-coronavirus/

Nutricionista alerta para métodos e suplementos alimentares que prometem fortalecer a imunidade do corpo contra o coronavírus

Ainda não há vacina ou medicamentos contra o coronavírus, por isso a melhor defesa é o seu sistema imunológico. No entanto, o Dr. Leone Gonçalves alerta para os cuidados a ter com falsas promessas de alimentos ou suplementos ditos milagrosos para aumento da imunidade.

Vivemos dias em que o mundo inteiro está preocupado com a ameaça de uma pandemia do coronavírus, que se originou na China e hoje é uma questão de saúde pública em todo o mundo, com o aumento diário do registro de casos, inclusive no Brasil. Como ainda não existem medicamentos ou vacinas contra isso, a busca por medidas preventivas e maneiras de evitar o contágio tem sido cada vez maior por parte da população.

O nutricionista Dr. Leone Gonçalves relata a importância diante deste cenário de emergência global de estar com o sistema imunológico fortalecido e de como a alimentação e hábitos saudáveis contribuem para isso: “muitos de nós acabamos jogando contra nossas próprias defesas, ao levar uma vida de menos sono do que o recomendado, alimentação pobre em nutrientes, estresse, poluição e automedicação, o que infelizmente ainda é uma prática muito comum no Brasil. O nosso sistema imunológico é a principal defesa do corpo contra agentes infecciosos, como vírus, fungos, bactérias e até mesmo certos parasitas. Por isso, é importante cuidar da alimentação, pois as deficiências nutricionais e uma rotina de hábitos não saudáveis podem diminuir a capacidade do nosso sistema imune de reagir e nos proteger”.

Como se proteger do coronavírus

O Dr. Leone Gonçalves aponta que a melhor defesa é o fortalecimento do sistema imunológico: “Ainda não há uma vacina para o coronavírus e pouco se sabe sobre a doença. Logo, não há no momento melhor defesa contra essa ameaça do que um sistema imunológico ativo e em pleno funcionamento.”

No entanto, o especialista reforça que o coronavírus e a infecção causada por este tipo de vírus é diferente de uma gripe comum. Sendo assim, os cuidados mais efetivos não são os mesmos recomendados para casos de gripes e resfriados e a prevenção não está diretamente relacionada ao aumento da ingestão de vitaminas ou minerais em específico: "infelizmente muitos estão se aproveitando do momento de crise para vender produtos e induzir. As mais recentes informações sobre o novo coronavírus mostram que as medidas mais eficazes para combater o vírus não estão relacionadas a aumentar a ingestão de vitamina C, zinco, vitamina D, glutamina ou outras substancias que podem ser eficazes para uma gripe comum.”

Segundo o Dr. Leone, os estudos apontam para uma mudança de hábitos e costumes como maneira de prevenir o contágio com o coronavírus: “as melhores medidas que podem ser tomadas agora estão relacionadas a manter a higiene corporal e a limpeza dos objetos em dia, lavar as mãos com sabão ou fazer uso do álcool gel, manter uma boa ingestão de proteínas, dormir bem, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não fazer dietas restritivas, manter a hidratação bebendo bastante líquido, evitar aglomerações, compartilhamento de objetos pessoas e contato físico. Essas orientações são condizentes com as orientações do Ministério da Saúde. ”

Cuidado com falsas promessas

O especialista revela que é preciso tomar cuidado com informações divulgadas na internet, que são inverdades ou meias verdades, ou com produtos e suplementos que prometem o fortalecimento do sistema imunológico contra o coronavírus: “Como profissional sério jamais poderia deixar de alertar às pessoas sobre as mentiras que estão sendo espalhadas por aí em busca de aumentar vendas e lucros. É errado pensar que de um dia para o outro, por começar a ingerir suplementos alimentares, vitaminas sintetizadas, ou mais verduras, frutas cítricas e alimentos que possam favorecem a imunidade, que no dia seguinte o corpo já vai responder. É preciso ter a consciência que pessoas que têm a imunidade alta são aquelas que tem uma constância em bons hábitos alimentares, que mantém boa higiene, uma rotina com quantidade adequada de horas de sono, que se mantém ativas praticando exercícios físicos regularmente e sem exageros. Cuidado com falsas prometas de alimentos e medicamentos milagrosos, são inverdades.”

Conheça dicas importantes que para aumentar a sua imunidade

O pânico generalizado que tomou conta da maioria das pessoas acaba promovendo a disseminação de informações erradas relacionando a prevenção em relação ao tratamento e prevenção do Coronavírus. É importante ressaltar que não existe nenhum alimento, suplemento ou ações milagrosas que evitem o contágio. Basicamente, a melhor prevenção é aquela que restringe o contato físico, evitando ambientes de aglomeração, uso compartilhado de materiais pessoais, além da higiene constante das mãos com água, sabão e álcool em gel.

Por outro lado, o fortalecimento do sistema imunológico é uma medida necessária para que a recuperação após o contágio seja mais eficiente e cause menos danos possíveis à saúde. Para isso, é importante que o paciente use a nutrição e os bons hábitos de vida como aliados.

Evite alimentos inflamatórios e que demandem muita energia para digestão, como o leite de vaca, substituindo por leites 100% vegetais, a base de amêndoas ou coco por exemplo. “Os leites vegetais da Vida Veg além de serem fontes de vitaminas B6, B12 e D, são ricos em cálcio e tem uma boa quantidade de proteína. Os iogurtes da marca, por sua vez, também entregam uma boa quantidade de cálcio e podem realçar o sabor em receitas mais saudáveis”, observa Anderson Rodrigues, sócio-diretor da Vida Veg.

Para esclarecer as dúvidas, a nutricionista Lulia Dib preparou oito dicas nutricionais que vão ajudar na recuperação e também na transformação do seu estilo de vida:

1- Tenha o sono regular e cuide das suas emoções. O descanso do corpo e da mente estão diretamente ligados à produção hormonal que influencia a sua imunidade. O medo, o pânico e a ansiedade contribuem para a produção de substâncias imuno-depressoras, como o Cortisol. Acalme-se e descanse;

2- Hidrate-se durante todo o dia. É indicado o consumo mínimo diário de 35 ml de água pura por kg de peso. A ingestão de sucos, leites vegetais e chás não entram neste cálculo;

3- Esqueça neste momento as dietas restritivas e hipocalóricas. O baixo consumo de calorias (em relação às suas necessidades) reduzem a imunidade. Neste momento, foque em fortalecer a saúde, deixe a perda de peso para outro momento, se for realmente indicado;

4- Aumente o consumo de alimentos antioxidantes, ricos em vitaminas e minerais. Capriche em sucos, bowls e saladas coloridas, com frutas, legumes e verduras variadas, e de preferência, in natura, para conservar a energia vital do alimento e o maior aporte micro-nutricional;

5- Insira na rua rotina, e sem exagero, o consumo de alimentos que possuem o poder anti-inflamatório natural e atividade anti-microbiana como alho, cúrcuma, gengibre e limão.

6- Reduza (e se possível, suspenda) o consumo de álcool, tabaco e drogas. Todos estes reduzem a resposta imunológica;

7- Inclua na sua rotina o consumo de chás antioxidantes, como chá verde, hibisco, gengibre, romã, cúrcuma e maçã com canela. Eles possuem componentes que auxiliam na melhora do perfil metabólico, favorecendo o funcionamento do organismo, como um todo;

8- Mantenha a rotina de tomar 15 minutos de sol por dia, antes das 10h da manhã e após as 16h da tarde. A vitamina D é aliada no fortalecimento do sistema imune.

Lembre-se: na medicina não existe milagre ou poção mágica. Aproveite este momento para se recolher, incluir bons hábitos alimentares e de estilo de vida, meditar, cuidar da sua mente e descansar.

Dica de receita Viga Veg:

espetinhos de pepino e cenoura com molho de Iogurte Vegano de Coco e salsinha. É super fácil e refrescante, confira a receita!


Ingredientes:
½ xícara de Iogurte de Coco @vidaveg
1 colher de chá de azeite
1 colher de sobremesa de salsinha picada
1 pitada de sal
1 pitada de pimenta do reino

Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes e está pronto para servir.