Barbatuques na mostra de grupos vocais ‘Vozzes’

Grupo referência em música corporal faz única apresentação em Curitiba, com o espetáculo interativo Barbatuquices
Dia 22 de julho, o Barbatuques estará no Vozzes - Mostra de grupos vocais, que acontecerá no Teatro Guairinha. Única apresentação em Curitiba, o grupo leva para a programação do festival o show interativo Barbatuquices, recomendado para toda família. Os ingressos estão disponíveis pelo DiskIngressos.

Barbatuquices é o show mais interativo do grupo paulista, propondo uma divertida aula de música e percussão corporal, onde o público participa, descobrindo seu próprio corpo como instrumento. Desafios e brincadeiras propostos pelos músicos exploram diferentes sons e a diversidade de timbres, utilizando recursos como palmas, estalos, sons da boca, pés etc.

No repertório, hits do grupo como Você Chegou (trilha do filme Rio 2), Baianá, Barbapapa's Groove, Tum Pá e também músicas do acervo popular brasileiro em arranjos personalizados, como Peixinhos do Mar e Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi).

"Vozzes" é uma mostra inédita em Curitiba, acontece pela primeira vez na cidade, com apresentações a preços populares de seis grupos vocais contemporâneos brasileiros: Vocal Brasileirão, Curitibôcas (ambos de Curitiba), o septeto Ordinarius, grupo BeBossa (do Rio de Janeiro) e o grupo Cobra Coral (de Belo Horizonte). Além do Barbatuques, que será o único grupo com apresentação voltada ao público infantil.

Barbatuquices cativa público de todas as idades, uma brincadeira musical para toda família.

Serviço
Barbatuques
Barbatuquices no Vozzes - Mostra de grupos vocais
Data: 22 de julho (sábado)
Horário: 15h (abertura 14h)
Local: Teatro Guairinha (Auditório Salvador de Ferrante)
Endereço: Rua XV de Novembro, 971 - Centro, Curitiba
Telefone: (41) 3304-7900 / 3304-7999
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
Capacidade: 472 lugares
Ingresso: R$15,00 (R$7,50 meia entrada) + taxa
Vendas online: www.diskingressos.com.br/evento/5054/22-07-2023/pr/curitiba/vozzes-barbatuques
Programação: www.diskingressos.com.br/grupo/1229/23-07-2023/pr/curitiba/vozzes-guairinha

Repertório
1 - Mãos à Obra e Pé na Tábua (Helô Ribeiro)
2 - Barbapapa's Groove (Fernando Barba)
3 - Tum Pá (Lu Horta)
4 - O Sapo Não Lava o Pé (domínio público)
5 - Peixinho do Mar (domínio público)
6 - Orquestra Maluca (improvisação)
7 - O Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi)
8 - Que som? (João Simão)
9 - Baianá (releitura Barbatuques para Boa Noite de Maria do Carmo Barbosa)
10 - Você Chegou (André Hosoi e Renato Epstein)
11 - Hit Percussivo (Fernando Barba e Giba Alves)

Musical “O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk” estreia temporada no Guairinha

Espetáculo é uma grande produção com 14 artistas e músicas originais de compositor vindo da Broadway. Produtora paranaense Bife Seco aposta alto e apresenta novo musical original, com estreia nacional nos palcos do Guairinha

Ranieri Gonzales, Laura Binder e Sávio Malheiros, atores do elenco de O Fantasma de Friedrich - Uma Pop Ópera Punk (Créd. Gutyerrez Erdmann)
Em uma opressora instituição para tratamento de saúde mental, uma jovem melancólica, junto de seu urso de pelúcia, procura pela irmã desaparecida. Mas em sua busca, ela encontra um misterioso livro que liberta um espírito perturbador, ou melhor, perturbado... O fantasma rabugento e existencialista do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Esse é o plot de O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk, um musical tragicômico que poderá ser conferido, em Curitiba, de 18 a 21 de maio, no palco do Teatro Guairinha.

O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk é o novo projeto inédito da Bife Seco, uma das produtoras culturais multiplataformas mais inovadoras do Sul do Brasil, que comemora 13 anos de carreira em 2023, reunindo prêmios, parcerias com artistas renomados, podcasts ouvidos em mais de 30 países e passagem por diversos palcos e festivais brasileiros em sua trajetória. Mirando um dos formatos que mais crescem no país, o teatro musical, a produtora dá mais um passo para ganhar o público de todo o Brasil, com temporada nos palcos de São Paulo, após a estreia em Curitiba.

De acordo com o produtor, Sávio Malheiros, o desejo de criar musicais autenticamente brasileiros é um sonho antigo, mas que só se tornou possível nos últimos anos, resultado da profissionalização do setor fora do eixo Rio-São Paulo e de uma demanda crescente do público por histórias com a cara do Brasil. “Hoje nós temos comunidades gigantescas dedicadas a assistir e apoiar os artistas que produzem esse tipo de teatro. E, cada vez mais, esse público quer se ver também representado nas histórias. Por isso, nossa meta é transformar o nome da Bife Seco em sinônimo de teatro musical autoral de excelência no Brasil”, explica.

O ator multipremiado Ranieri Gonzalez, que completa 36 anos de carreira, é um dos destaques do elenco (Créd. Gutyerrez Erdmann)
Escrito e dirigido pelo premiado encenador Dimis, a obra é criada em parceria com o maestro e compositor Enzo Veiga, mestre em teatro musical pela New York University, que fez carreiras nos palcos americanos e agora estreia, além do “Fantasma de Friedrich”, o musical “Sparks”, no segmento Off-Broadway, em Nova York. Durante os 150 minutos de espetáculo, o público irá conhecer as 18 canções compostas e arranjadas por Veiga para uma banda punk-rock que irá executar toda a trilha ao vivo.

Aliás, punk-rock é a palavra que define este musical. Com influências que começam na banda punk britânica Sex Pistols e chegam até um dos maiores ícones da nova geração, a cantora Billie Eilish, o musical investe numa estética jovem e arrojada, com números musicais enérgicos para encantar o público e levar o espectador para dentro de um universo lúdico, de fábula e pesadelos. Como em outros trabalhos da Bife Seco, o cinema, a literatura e a cultura pop são elementos constantes de inspiração para criar histórias sempre originais – e com um humor peculiar, que é uma das marcas da produtora. É uma combinação ousada de Disney, Alice no País das Maravilhas e Um Estranho no Ninho para abordar temas urgentes e importantes para as novas gerações, como saúde mental, os efeitos nocivos da vida digital e amadurecimento.

Em uma opressora instituição para tratamento de saúde mental, uma jovem melancólica, junto de seu urso de pelúcia, procura pela irmã desaparecida (Créd. Gutyerrez Erdmann)
Escrito e dirigido pelo premiado encenador Dimis, a obra é criada em parceria com o maestro e compositor Enzo Veiga, mestre em teatro musical pela New York University, que fez carreiras nos palcos americanos e agora estreia, além do “Fantasma de Friedrich”, o musical “Sparks”, no segmento Off-Broadway, em Nova York. Durante os 150 minutos de espetáculo, o público irá conhecer as 18 canções compostas e arranjadas por Veiga para uma banda punk-rock que irá executar toda a trilha ao vivo.

Aliás, punk-rock é a palavra que define este musical. Com influências que começam na banda punk britânica Sex Pistols e chegam até um dos maiores ícones da nova geração, a cantora Billie Eilish, o musical investe numa estética jovem e arrojada, com números musicais enérgicos para encantar o público e levar o espectador para dentro de um universo lúdico, de fábula e pesadelos. Como em outros trabalhos da Bife Seco, o cinema, a literatura e a cultura pop são elementos constantes de inspiração para criar histórias sempre originais – e com um humor peculiar, que é uma das marcas da produtora. É uma combinação ousada de Disney, Alice no País das Maravilhas e Um Estranho no Ninho para abordar temas urgentes e importantes para as novas gerações, como saúde mental, os efeitos nocivos da vida digital e amadurecimento.

Cartaz "O Fantasma de Friedrich" - Cred Bife Seco / Divulgação
Na trama, uma jovem melancólica, chamada Alana, vive atormentada pelo desaparecimento de sua irmã, depois da garota ter sido internada no Hospital das Graças, uma clínica de saúde mental. Acompanhada por Adolfo, seu fiel urso de pelúcia, Alana força sua própria internação na instituição e lá encara o cotidiano difícil de tratamento e remédios, tendo que aprender a conviver com um grupo adolescentes insurgentes e encarar a intimidadora equipe de enfermagem. Mas, em sua busca pela irmã, ela encontra um misterioso livro que libera o fantasma de Friedrich Nietzsche, um filósofo rabugento com crises sobre a vida e a morte.

É uma história que fala sobre a dor da perda, mas também ensina a nunca desistir, pensada para agradar tanto adultos como adolescentes. Inclusive, o elenco mescla nomes consagrados, como o ator multipremiado ator Ranieri Gonzalez, que completa 36 anos de carreira, a novos talentos da geração Z, escolhidos durante um processo de audição que selecionou 10 atores e atrizes entre os mais de 300 candidatos do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

“Criar um musical desse tamanho, envolvendo 30 artistas e técnicos, com 18 canções originais, cenário, figurino, coreografias, efeitos especiais é um trabalho gigantesco, que leva anos pra se concretizar. Mas nós conseguimos montar uma equipe de excelência, com artistas que fazem parte da história do teatro brasileiro e também novos artistas extremamente talentosos, para incentivar o setor e mostrar como Curitiba pode se tornar polo de criação na área, gerando empregos e levando os nossos artistas para todo o país”, comenta Malheiros.

As apresentações de “O Fantasma de Friendrich” ocorrem às 20h, de quinta-feira a sábado, e às 19h, no domingo. Os ingressos estão disponíveis com valores de R$20 (meia-entrada) a R$40 e podem ser adquiridos pelo Ticket Fácil. Mais informações pelas redes sociais da produtora Bife Seco (Instagram @bife_seco).

SINOPSE – Alana é uma jovem melancólica que vive atormentada pelo desaparecimento de sua irmã, depois da garota ter sido levada ao Hospital das Graças, uma clínica para tratamento de saúde mental que acredita na felicidade a qualquer preço. Após forçar sua própria internação no hospital, Alana inicia uma busca por pistas que a levem ao paradeiro da irmã. Junto de Adolfo, seu fiel urso de pelúcia, ela encara o difícil dia a dia dentro da clínica, tendo que aprender a conviver com um grupo de adolescentes insurgentes e encarar a intimidadora equipe de enfermagem. Mas em sua investigação, ela encontra um misterioso livro que libera o fantasma de Friedrich Nietzsche, um filósofo rabugento com crises existenciais. Agora ela precisará seguir as ideias punks do fantasma para vencer os traumas de seu passado e finalmente encontrar o que procura.
O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk é um grande musical, criado por Dimis e Enzo Veiga, com 14 artistas em cena, incluindo o multipremiado ator Ranieri Gonzalez, que aborda de maneira sensível temas importantes como saúde mental, amadurecimento e a beleza da vida.

Serviço:
“O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk!”
Data: De 18 a 21 de maio (Quinta a sábado, às 20h. Domingo, às 19h)
Local: Guairinha - Centro Cultural Teatro Guaíra (Rua XV de Novembro, 971)
Gênero: Musical / Tragicomédia
Classificação etária: 14 anos
Duração: 150 minutos (com intervalo)
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Link de vendas: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-o-fantasma-de-friedrich-uma-pop-opera-punk.aspx

Ficha Técnica:
Direção Geral & Dramaturgia: Dimis.
Direção Musical & Composições Originais: Enzo Veiga.
Letras: Dimis & Enzo Veiga.
Elenco: Ranieri Gonzalez, Sávio Malheiros, Laura Binder, Henrique Augusto, Mo Amaral, Laís Cristina, Emanuel Bill, Amanda Nicolau Schubert, Helen Tormina, Filipe Dassie.
Direção de Movimento: Val Salles.
Desenho & Programação de Luz: Lucas Amado.
Desenho & Operação de Luz: Anry Aider.
Sonorização: Chico Santarosa.
Microfonista: Helena Sofia.
Cenografia: Dimis & Leo Gegembauer.
Cenotecnia: Fabiano Hoffmann.
Figurino & Maquiagem: Leo Gegembauer
Costureira: Sandra Canônico.
Boneco Adolfo: Ateliê Miniart.
Fantoches: Tadica Veiga.
Identidade Visual: Amorim.
Fotos: Gutyerrez.
Assistência de Produção: Mariana S Pinheiro, Vini Heimann.
Produção Executiva: Jac Alber.
Direção de Produção: Sávio Malheiros
Realização: Bife Seco

Sobre a Bife Seco – A Bife Seco é uma produtora curitibana, fundada em 2010, que nasceu para contar histórias e encantar o público, pois acredita que só a cultura tem o poder de despertar emoções, ampliar a visão sobre o mundo e aproximar as pessoas. Comemorando 13 anos de sucesso, a Bife soma no currículo mais de 10 produções de destaque, 20 prêmios nacionais, indicação dos principais críticos e jornais, participação nos mais relevantes festivais nacionais e um público de mais de 500 mil espectadores em todas as regiões do Brasil. Em sua trajetória, busca sempre criar obras autorais, com narrativas inovadoras e que tenham uma cara autenticamente brasileira, com destaque para os trabalhos Peça Ruim (2012) e Terrível Incrível Aventura – Um Musical Fabulesco Marítimo! (2016). Em 2021, lançou sua primeira áudio série original, País do Futuro 2024, maior e mais complexo podcast de ficção lançado no Brasil que já alcançou a marca de 50 mil ouvintes em 33 países. No ano seguinte, lançou também a áudio série Selvageria, indicada pela plataforma Deezer como um dos melhores podcasts de 2022. Atualmente, além da estreia do Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk, a Bife se concentra na pré-produção do espetáculo Humanismo Selvagem – Uma Tragicomédia Karaíba, criado a partir do texto vencedor do Prêmio OUTRAS PALAVRAS 2020, e no desenvolvimento da segunda temporada de País do Futuro.

Grupo Baquetá estreia novo espetáculo valorizando clássicos literários

Enredo traz o saber ancestral para fortalecer a identidade de crianças do Paraná

Até julho cerca de 35 mil crianças da rede estadual e municipal de ensino poderão conhecer um grande teatro da capital junto com a Nati, personagem de nove anos que vive uma grande aventura em busca de suas origens. Trata-se do espetáculo Itan e Tal, nova montagem do Grupo Baquetá, que se debruça novamente pelo resgate da identidade e cultura dos povos originários em um projeto voltado para estudantes e, também, à comunidade local.

Itan e Tal conta a história de Nati, uma menina pretinha, que canta e adora brincar. Ao inventar o jogo chamado Mundo Invertido das Palavras, descobre que seu nome ao contrário é “Itan”. Em seu mundo de fantasia, ela inicia uma profunda jornada em busca do significado desta palavra, encontrando a sua história afro-indígena, por meio de uma viagem ao passado e ao futuro.

Kamylla dos Santos interpreta Nati, em "Itan e Tal". Foto: Stay Flow/Grupo Baquetá

Diferente dos outros espetáculos que marcaram a trajetória bem sucedida e consistente do Grupo Baquetá, Itan e Tal desafia os atores a saírem do papel de narradores ou interlocutores de histórias do saber popular, para a construção de personagens definidos. E mais: os personagens tem um pouco de cada integrante do Baquetá, pois todos compartilham algumas experiências. “Todos fomos crianças afro-indígenas, sem informações de nossos antepassados”, conta Kamylla dos Santos, fundadora do Grupo Baquetá. Além do enredo, a sonoplastia também é autoral, os atores são cantores e compositores de todas as músicas do espetáculo. Ritmos africanos, afro-brasileiros e indígenas não faltam!

Equipe renomada e afro-indígena

O projeto Itan e Tal reúne uma equipe afrocentrada: Marcel Malê assina a direção cênica, Nelson Sebastião está a frente da direção musical, Kunta Leonardo da Cruz assina a direção de movimento. A Cenografia é assinada pela artista visual Ayala Prazeres, os figurinos foram elaborados por Carla Torres, Preto Martins é o Dj e sonoplasta e Nathan Gabriel é o responsável pelo desenho de luz. O Grupo Baquetá é formado por André Daniel, Maycon Souza e Kamylla dos Santos, que também assina a direção de produção.

O Baquetá é um grupo de teatro afro-referenciado, sediado em Curitiba, que mescla música, teatro, dança, contação de histórias e teatro de formas animadas. Para o Grupo, a base do espetáculo é imaginar possíveis futuros por meio de uma lente cultural negra e indígena, resgatando valores e princípios apagados pela colonialidade. Para chegar a essa proposta, a montagem é inspirada no cosmograma bakongo, que é uma representação simbólica dos ciclos do sol, da vida, do universo e do tempo, que explica a criação do mundo, a vida humana e os processos sociais como metáfora do ciclo vital. Além da circularidade do cosmograma, Itan e Tal também usa como referência as afrografias, oralituras e ao tempo espiralar proposto por Leda Maria Martins, para apresentar elementos da orixalidade e do afro-futurismo. A dramaturgia é original, construída a partir de histórias de Ananse, o homem aranha que tece linhas que conectam os céus e a terra.

Itan e Tal é resultado de um edital direcionado para produção de obras literárias para crianças e, neste contexto, as histórias dos povos originários não são incluídas. É preciso falar dos orixás, de jaguaretê e de outros elementos presentes até hoje na cultura nacional, transmitidos pela oralidade. Os itan são milenares e fundamentaram a literatura clássica, como as fábulas de Esopo, com contos de animais, sentimentos duais e outros elementos. Sua construção narrativa é semelhante aos contos e mitos dos povos indígenas brasileiros. “O que torna uma obra literária um clássico é sua excelência, sua capacidade de ser atemporal, de gerar emoções e reflexões. É comum apenas obras europeias ou escritas por pessoas brancas entrarem nessa classificação. Itan e Tal busca ampliar essas referências. Pois há histórias milenares, contos africanos e indígenas, que até hoje fazem sentido, despertam sentimentos humanitários. É imprescindível incluir histórias de autoria negra e indígena dentre o rol dos clássicos, ainda mais no contexto da infância, em que padrões e visões de mundo estão sendo construídos”, explica Kamylla.

Itan e Tal é patrocinado pela Audi, por meio do edital do PalcoParaná e a Secretaria de Estado da Cultura, e levará a experiência do teatro para cerca de 35 mil crianças de Curitiba e região metropolitana em espetáculos diários, ao longo de março e abril. Além disso, nos dias 18 e 19 de março Itan e Tal poderá ser visto pelo público em geral, de forma também gratuita, em duas sessões.

Serviço:

Teatro infantil Itan e Tal, com Grupo Baquetá

Datas: 18 e 19 de março (sábado)

Horários: 16h

Local: Guairinha (Auditório Salvador de Ferrante) - R. XV de Novembro, 971 – Centro – Curitiba Paraná

Informações: (41) 3304-7900

Entrada franca, com distribuição de senhas a partir de uma hora de antecedência do espetáculo.

Instituições e organizações sem fins lucrativos podem agendar apresentações do espetáculo. Contatos do Grupo Baquetá: (41) 9 9626-4930 ou contato@grupobaqueta.com.br

Ficha técnica:

Realização – Grupo Baquetá; Dramaturgia – Kamylla dos Santos e André Daniel; Elenco – André Daniel, Kamylla dos Santos e Maycon Souza; Direção cênica – Marcel Malê; Direção de movimento – Kunta Leonardo da Cruz; Direção musical – Nelson Sebastião; Cenografia – Ayala Prazeres; Máscaras - Eduardo Santos; Figurinos – Carla Torres – Africanize; Visagismo - Kenia Coqueiro; Desenho de luz – Nathan Gabriel; Produção musical/ sonoplastia – Preto Martins; Fotos e vídeos: Stay Flow; Design gráfico - Keyla Lima; Ilustrações: Cleyton Telles; Composição musical – Grupo Baquetá; Mediação Cultural - Isabel Oliveira; Direção de produção – Kamylla dos Santos; Produção executiva – Maikon Gueiros; Assistente de Produção - Rapha Natel; Intérprete de Libras - Nathan Sales; Assessoria de imprensa - Flamma Comunicação.

O Grupo Baquetá é uma produtora especializada em espetáculos e oficinas teatrais, musicais e de dança, com base nos saberes africanos, afro-brasileiros e dos povos originários do Brasil. Idealizado por Kamylla dos Santos, o Grupo Baquetá foi fundado na cidade de Curitiba (PR), em 2009, visando preencher uma importante lacuna: divulgar a cultura brasileira ancestral.

Desde então, seu compromisso é construir coletivamente contextos que instiguem reflexões e entendimentos que promovam o respeito à diversidade, sobretudo étnico-raciais, por meio de práticas de teatro, dança, música, artes visuais e literatura.

Na prática, os artistas profissionais do grupo desenvolvem espetáculos autorais e oficinas, que são fruto da pesquisa da musicalidade, oralidade e o conhecimento destes povos, nem sempre valorizados na cultura brasileira. Por meio da arte, o Grupo Baquetá pretende plantar sementes que contribuem para o enriquecimento do repertório pessoal de crianças, jovens, adultos e professores.

O Grupo foi contemplado com o Prêmio Arte Paraná, organizando a turnê por oito cidades do Paraná com o espetáculo “Baquetinhá: brincadeiras musicais”, em novembro de 2016. Já abriu o show da “Palavra Cantada” no Teatro Positivo e participou da Roda de Conversa com Sandra de Sá, em 2014, ambos com o espetáculo “Baquetinhá”.