Campanha Dias das Mães do Ventura Shopping entrega Kit de O Boticário para consumidores

Ação será lançada nesta sexta-feira (28/04)
O Ventura Shopping lança nesta sexta-feira (28/04) a campanha para o Dia das Mães 2023, uma das datas mais queridas das famílias brasileiras. Além das inúmeras variedades de itens oferecidos pelas lojas, o shopping está com uma promoção que oferece um ‘Kit Mini Lily Lumiére: Eau De Parfum 10ml que acompanha um Creme Hidratante’ da marca O Boticário.
Para garantir o brinde, é só o cliente apresentar notas fiscais no valor global de R$ 300, em compras realizadas em lojas participantes da promoção no período de 28 de abril a 14 de maio. A ação é válida até quando durar o estoque e será entregue um kit por CPF.
Os kits estarão disponíveis no Posto de Trocas Setor Azul - ao lado da Praça de Alimentação do shopping. Clientes também podem adiantar o cadastro das notas fiscais pelo app Podi, porém é necessário fazer a retirada do mesmo diretamente no posto.
Mais opções de presentes
E, entre os dias 6 e 14 de maio, o shopping recebe mais uma edição da ‘Feira de Artesanato’ com exposição de pequenos empreendedores da comunidade local. Muitos dos expositores trarão para o público opções de produtos voltados às comemorações do Dia das Mães, além de variedades de decoração em madeira (MDF), crochê, tricô, doces, produtos geeks, plantas, pedras e cristais.
Feriado do Dia do Trabalho
Neste dia primeiro de maio, feriado do Trabalhador, o Ventura estará com sua praça de alimentação aberta das 10h às 22h. As demais operações estarão fechadas.
Serviço:
Dia das Mães 2023 Ventura Shopping
De 28 de abril a 14 de maio
Compras no valor de R$ 300 em lojas participantes da promoção vale um Kit Mini Lily Lumiére: Eau De Parfum 10ml que acompanha um Creme Hidratante da marca O Boticário. Um por CPF e enquanto durar o estoque.
Feira de artesanato – de 6 de abril a 14 de maio.

1º de março – Dia Nacional do Turismo Ecológico

Ações voltadas ao ecoturismo ressaltam a importância da conservação a partir da visitação
Estar em contato com a natureza é uma das melhores estratégias para conscientizar a sociedade sobre a importância de cuidar do patrimônio natural. O turismo ecológico ou ecoturismo é um desses caminhos
Comemorado em 1º de março, o Dia Nacional do Turismo Ecológico é uma oportunidade para estimular as pessoas a planejar os próximos feriados e férias para conhecer lugares diferentes e estarem mais em contato com a natureza. Buscar programas e ações voltadas ao turismo ecológico e comunitário é um caminho para aumentar a conscientização ambiental em crianças e adultos. Opções não faltam.

A seguir, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza traz diversas iniciativas de turismo ecológico distribuídas por todo o Brasil, apoiadas pela instituição. São ações que atuam pela conservação a partir de um turismo responsável e das áreas visitadas, envolvendo desde a observação da natureza local até o fomento da cultura e o fortalecimento das comunidades locais.

“Buscamos apoiar negócios e projetos com potencial de contribuir com o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo que promovem a conservação do meio ambiente e da biodiversidade. O fomento a essas iniciativas não se dá apenas com recursos financeiros, mas também com espaço para capacitações, mentorias e aceleração. É uma área com muitas oportunidades e que precisa de incentivo e de ideias inovadoras, escalonáveis e financeiramente sustentáveis.”, avalia a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.

Conheça a atuação de algumas dessas iniciativas:

Oceano

O projeto Coalizão pelos Corais desenvolve um programa de turismo científico para integrar a comunidade local de Porto de Galinhas (PE) na resolução de questões ligadas à degradação dos recifes de corais e à demanda por novos passeios turísticos na região. Realizado pela Biofábrica de Corais, visa a restauração de recifes por meio da transplantação de corais, monitoramento e promoção de experiências turísticas.

Já o projeto Aves de Noronha, do Instituto Espaço Silvestre, busca a convergência entre atividades de turismo e o fomento de ações de conservação no Arquipélago de Fernando de Noronha (PE). A iniciativa tem a intenção de preservar a maior diversidade de espécies de aves marinhas do Brasil, além de estimular a economia local, a ciência, a comunicação e o engajamento social.

De João Pessoa (PB), o projeto Coral eu cuido é modelo de gestão integrada e participativa para ajudar na preservação dos recifes costeiros da Paraíba, usando tecnologia interativa digital e campanhas de sensibilização ambiental. O objetivo da solução, executada pela Associação para o Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia (Scientec), é promover um turismo responsável e sustentável, com ênfase no monitoramento da saúde do ecossistema e engajamento permanente dos usuários em medidas de conservação.

No Ceará, o projeto Conhecer para Conservar, iniciativa da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), visa o desenvolvimento de um Plano de Turismo Participativo para promover o turismo comunitário no município de Icapuí. O projeto fornece apoio técnico e legal para cinco comunidades-chave do município, estimulando o fortalecimento de atividades turísticas para a conservação do peixe-boi-marinho e de aves migratórias, espécies ameaçadas de extinção e seus habitats naturais.

O projeto Conhecendo o oceano no rastro das tartarugas marinhas, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Península de Maraú (BA), integra um conjunto de ações locais para conectar o trade turístico, moradores, visitantes e o poder público, com o objetivo de diminuir os impactos sobre os recursos naturais, oriundos da pressão desordenada na região. A iniciativa atua a partir da disseminação de cultura oceânica por meio de circuitos turísticos educativos e de um aplicativo digital que conecta pessoas e negócios com a conservação do oceano e a preservação das tartarugas.

Elaborada pelo Projeto Conservação Recifal, a solução Fomentando o Ecoturismo na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais estimula o turismo participativo no monitoramento dos recifes de corais da maior unidade de conservação costeiro-marinha do Brasil. O processo inclui treinar turistas e capacitá-los para coletar dados durante passeios de snorkel. Uma equipe de pesquisadores realiza expedições trimestrais com a intenção de comparar e validar os dados coletados pelos turistas.

Na região Sul do país, o projeto Botos da Barra busca potencializar o turismo de base comunitária atrelado à conservação da natureza na Barra do Rio Tramandaí (RS). Sua atividade se dá pela capacitação e conscientização dos atores locais, da valorização dos serviços e da paisagem de beleza cênica. O projeto da ONG Kaosa pretende ser catalisador da sustentabilidade de comunidades pesqueiras e litorâneas.

Promovido pela Fundação Educacional da Região de Joinville, o projeto Caminhos do Mar – Turismo de Natureza para a Conservação da Baía da Babitonga, em Santa Catarina, tem a intenção de promover o turismo embarcado de observação da natureza, como as toninhas (o menor golfinho do mundo; ameaçado de extinção). O projeto está coletando e mapeando informações para desenvolver atividades turísticas para a rede de parceiros locais, incluindo jovens que fazem curso técnico em turismo.

Já no Sudeste, o projeto Mergulhando com o Mero, da Associação Ambientalista Terra Viva, busca desenvolver tecnologia para produção em cativeiro do peixe mero - espécie classificada como vulnerável -, criando protocolos para seu manejo, mapeando áreas que favorecem a criação, o repovoamento e o turismo de observação. O mero pode chegar a três metros de comprimento e mais de 400 quilos. O projeto fornece treinamento para comunidades tradicionais, fomentando a cultura oceânica e o fortalecimento das comunidades do entorno.

Terra firme

Voltado para apps e plataformas que auxiliam no turismo ecológico responsável, o e-Natureza, executado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, tem por objetivo oferecer um conjunto de experiências para promover a saúde e o bem-estar de quem visita áreas naturais e comunidades vizinhas. As ações incluem a criação de um manual de boas práticas, cursos de formação on-line para gestores de unidades de conservação e profissionais da área de saúde. Além disso, promove pesquisa em campo, com a observação de aves, a contemplação da natureza, banhos de floresta e a interpretação ambiental.

O eTrilhas é uma plataforma digital que permite a integração dos visitantes com as unidades de conservação, suas trilhas ecológicas e a cadeia produtiva do entorno, potencializando uma relação de consumo sustentável entre eles. A ferramenta pode ser customizada para diferentes áreas geográficas e unidades de conservação e seu gerenciamento é realizado de maneira descentralizada, garantindo escalabilidade global à solução.

A Vivalá promove, desde 2017, expedições turísticas para unidades de conservação, com foco na interação com a natureza e com as comunidades locais. A empresa atua com o volunturismo e o turismo de base comunitária, modalidades de visitação responsável em que os viajantes podem contribuir positivamente com as pessoas e as regiões que estão sendo visitadas. Além de atuar como operadora turística, a Vivalá também capacita micro e pequenos empreendedores locais. O objetivo é que os serviços contratados durante as expedições sejam oferecidos pelas próprias comunidades das UCs e entorno, garantindo emprego e renda por meio da atividade turística sustentável.

Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 32 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. Sites: www.fundacaogrupoboticario.org.br | www.grupoboticario.com.br | Redes sociais: @fundacaogrupoboticario

Férias: áreas naturais recebem turistas o ano todo

Relatório publicado pela Fundação Grupo Boticário mostra que, nos últimos 13 anos, o turismo em áreas protegidas aumentou mais de 300%

Reserva Natural Salto Morato (PR), é uma das reservas particulares que pertencem à Fundação Grupo Boticário. Foto: acervo Fundação Grupo Boticário.
Embora muitos turistas não saibam, alguns dos destinos mais desejados do Brasil estão em unidades de conservação, áreas naturais protegidas por lei. São destinos perfeitos para viajantes que buscam contato com a natureza. O Brasil conta hoje com cerca de 2 mil unidades de conservação (UCs). Considerando apenas as 334 unidades federais, menos de um terço está aberta ao público.

Um relatório publicado recentemente pela Fundação Grupo Boticário indica que, nos últimos 13 anos, o turismo em áreas protegidas aumentou mais de 300%, chegando a 15 milhões de visitantes nas UCs em 2019, último ano antes da pandemia. Levantamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), as UCs brasileiras receberam 8,4 milhões de visitas em 2020, mesmo com cerca de seis meses de severas restrições por causa da pandemia.

"Visivelmente, existe um aumento do interesse das pessoas em conhecer a natureza brasileira, especialmente com a questão da preservação ambiental em foco em diversas discussões no mundo", diz Emerson Oliveira, gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário.

Para o professor do Instituto de Biociências da UniRio e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), Carlos Augusto Figueiredo, a busca por contato com a natureza e a visitação de espaços naturais sempre foi de grande importância. “A indústria do turismo busca se apropriar do desejo humano de contato com paisagens extraordinárias e, em última análise, com a natureza, como motor econômico. A forma que essa exploração econômica se dá é determinante para a sustentabilidade das próprias paisagens e atributos naturais”, afirma.

Entre os principais atrativos das unidades de conservação estão rios, cachoeiras, chapadas e serras. Oliveira ressalta que o turismo praticado nessas áreas não é o de massa, mas aquele voltado "à educação ambiental, à pesquisa científica e à consciência da importância da conservação da fauna e da flora. Esse é um turismo que precisa ser mais especializado. Deve ser feito com cuidado para que essas áreas sensíveis não sofram impacto ambiental e degradação", explica.

Os brasileiros têm hoje diversas opções de parques e áreas naturais abertas para a visitação. Cada espaço possui regras de visitação específicas que precisam ser conhecidas antecipadamente pelo visitante. Conheça alguns desses locais que podem ser visitados:

Parque Nacional Chapada Diamantina (BA): o parque possui dezenas de trilhas, grutas e cachoeiras para a visitação. Um dos destaques é o Morro do Pai Inácio, monumento natural de onde os visitantes podem observar toda a região. Com 1.120 metros de altura, está numa área que conta com mais de 100 tipos de orquídeas, além de bromélias, cactos, begônias, trepadeiras e sempre-vivas. Entre os animais, destaque para o beija-flor-gravatinha-vermelha, que só pode ser encontrado na região.

Parque Nacional da Serra da Canastra (MG): o parque contribui com a proteção de um dos biomas mais ameaçados no país: o Cerrado. O local dá acesso à nascente do Rio São Francisco e é conhecido por ser o habitat natural de animais como tatu-canastra, lobo-guará e tamanduá-bandeira. Para conhecer a região com mais segurança, é recomendada a contratação de um guia local.

Reserva Natural Salto Morato (PR): localizada em Guaraqueçaba (PR), no coração da Grande Reserva da Mata Atlântica, a reserva possui rica biodiversidade que atrai pesquisadores, observadores de aves e turistas de diversos estados e países. Os principais atrativos turísticos são a queda d'água de cerca de 100 metros de altura, um aquário natural e uma figueira centenária que forma uma ponte-viva sobre o Rio do Engenho, além de diferentes experiências na natureza ao longo do ano.

Parque Nacional da Serra da Capivara (PI): criado em 1979 para preservar vestígios arqueológicos da presença humana na região, o parque possui cerca de 130 mil hectares que abrigam cerca de 400 sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres. O parque conta com serras, vales, planície e um circuito de trilhas para acessar locais de interesse e conhecer as belezas da Caatinga. É obrigatório o acompanhamento de guia credenciado para visitar o parque.

Chapada dos Veadeiros e Emas (GO): os parques nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas formam uma área que integra a lista de Patrimônios da Humanidade desde 2001. Juntos, protegem 381 mil hectares do Cerrado. “Durante milênios, esses locais serviram de refúgio para diversas espécies durante períodos de mudanças climáticas e serão vitais na manutenção da biodiversidade do Cerrado durante futuras flutuações climáticas”, alerta a Unesco. Além das trilhas e cachoeiras, a biodiversidade é a grande atração dos parques, onde é possível observar animais como tamanduá-bandeira, cachorro-do-mato, ema, anta, onça-pintada, tatu-canastra e lobo-guará.

Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (SP): também conhecido como PETAR, o parque fica no extremo sul do estado de São Paulo. Criado em 1958, o local possui mais de 35 mil hectares de Mata Atlântica. Além de inúmeras trilhas pela floresta, é possível explorar mais de 10 cavernas abertas para visitação, mergulhar em rios e cachoeiras e ainda conhecer uma comunidade quilombola.
Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

Sobre a Rede de Especialistas em Conservação da Natureza
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br

Férias: destino na natureza melhora a saúde e bem-estar

Contato com a natureza favorece hábitos saudáveis, reduz o estresse e alia descanso e entretenimento. Turismo de bem-estar deve representar 18% do turismo global até 2022
Foto: Gustavo Gatti
Fonte: Pixabay
A relação entre saúde, bem-estar e natureza é objeto de estudo em diferentes áreas do conhecimento. De maneira geral, há evidências científicas de que a maior conexão com a natureza pode oferecer inúmeros benefícios tanto para a dimensão física quanto para a saúde mental dos indivíduos. Tais experiências favorecem a realização de atividades físicas que ajudam a reduzir a pressão e o estresse; além de trazer tranquilidade, elevar as emoções positivas e aliar descanso e entretenimento.

“A natureza faz parte da nossa essência e, portanto, o contato com áreas verdes é fundamental para nossa saúde e bem-estar. É comprovado que esse tipo de experiência reduz níveis de estresse e depressão, melhora a imunidade, a qualidade do sono e estimula a criatividade”, afirma a gerente de Conservação da Natureza da Fundação Grupo Boticário e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), Leide Takahashi.

O turismo de bem-estar é definido pelo Global Wellness Institute (GWI) como "viagens associadas à busca por manter ou melhorar o bem-estar pessoal". A previsão é de que até 2022 o faturamento desse mercado chegue a US$ 919 bilhões, o que significa 18% de todo o turismo global. Serão mais de um bilhão de viagens individuais em todo o mundo.

Trilhas com crianças: Dicas de lugares na natureza

O contato com a natureza e o livre brincar são essenciais para o pleno desenvolvimento da infância saudável. O aumento da ansiedade e do déficit de atenção na infância são alguns dos impactos da vida nos grandes centros urbanos em crianças e adolescentes.

“A natureza é reconhecida e recomendada pelos pediatras e profissionais da área da saúde como forma de incentivar a adoção de hábitos salutares no cotidiano das famílias, como forma de contribuir para o desenvolvimento sadio e integral das múltiplas infâncias”, declara Laís Fleury, que também é membro da RECN. A infância, mesmo antes da pandemia, já sofria um certo confinamento, trazendo impactos negativos na saúde. É importante trazer luz a este tema e mostrar que as crianças e adolescentes precisam da natureza tanto quanto a natureza precisa deles para permanecer viva”.

Nem toda viagem de verão precisa seguir o tradicional roteiro sentido beira-mar. Para quem deseja fugir do trânsito intenso e da multidão de turistas, existem inúmeros roteiros distantes da folia.

Veja algumas opções de trilhas que podem ser feitas por crianças em diferentes partes do Brasil:

Trilha do Bauzinho, São Bento do Sapucaí (SP)
A trilha de mais ou menos 400 metros conduz a uma vista da cidade de São Bento do Sapucaí e de parte da Pedra do Baú. O local é ideal para contemplação e relaxamento. Durante a caminhada é possível avistar pequenos animais.

Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
Com quase 100 trilhas ecológicas, o parque nacional contempla trilhas, cachoeiras, passeios e montanhas. O nível de dificuldade é baixo para as crianças tirarem de letra.

Reserva Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR)
A Reserva Natural Salto Morato é opção de tranquilidade em meio ao tumulto das férias de verão. Criada e mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, é uma opção que oferece tranquilidade e contato com a natureza. O conceito da Trilha Infantil é propiciar uma experiência ao ar livre para ativar corpo e mente. Com um total de 600 metros, a ideia é que a criança, sempre acompanhada dos pais, crie a sua própria estratégia e consiga trabalhar sentidos, percepção, estratégia, força, equilíbrio, uso de braço e perna e noção de diferentes tipos de relevo. A trilha termina com um caminho sensorial para fazer descalço. O uso de máscara é obrigatório.

Dicas
Indica-se levar alimentos leves, de preferência com embalagens resistentes à água (barra de cereal, frutas e garrafa d’água), repelente, chapéu, blusa fina de manga comprida e calça leve para proteger dos mosquitos e do sol e roupa de banho de secagem rápida. O ideal é usar mochilas leves, que evitem o desgaste físico e permitam que as mãos estejam sempre livres. Botas fechadas de cano alto ou sapatilhas de polímero antiderrapante também são uma boa opção. É fundamental pesquisar sobre a trilha que pretende fazer e conferir horários e regras de funcionamento de cada local.

Confira alguns benefícios que o contato com a natureza traz à saúde das crianças:
- reduz sintomas de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e do estresse;
- melhora a nutrição: crianças que plantam seus próprios alimentos são mais propensas a comer frutas e vegetais, têm um conhecimento maior sobre nutrição e mais chances de manter hábitos alimentares saudáveis por toda a vida;
- estimula a atividade física: brincar em diferentes ambientes naturais as torna mais ativas fisicamente e mais cuidadosas com o outro;
- inspira momentos de concentração: proporciona a experiência do belo, aumenta o equilíbrio e a autorregulação em jovens que vivem na cidade;
- estimula os sentidos e a criatividade.
(fonte: projeto Criança e Natureza)
Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

Sobre a Rede de Especialistas em Conservação da Natureza
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br