Exame ajuda a identificar artrose e lesões crônicas nas articulações

O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença, prevenção da incapacidade funcional e lesão articular e o retorno ao estilo de vida normal

Curitiba, agosto 2022 – Dor, inchaço, calor e vermelhidão nas articulações. Os membros mais comumente atingidos são as das mãos, pés, punhos, cotovelos, ombros, joelhos e tornozelos. Esses são sinais de artrose, uma doença que afeta mais de 15 milhões de brasileiros, com mais de 6 anos. Segundo o médico Dr. Adilson Girotto Narciso de Oliveira, diretor técnico do CEDIP – Medicina Diagnóstica, uma das instituições mais tradicionais da capital paranaense, que atua de forma integrada com o Pilar Hospital em Curitiba (PR).
Segundo o médico, as articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para a realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional.
O diagnóstico precoce e o início do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença, prevenção da incapacidade funcional e lesão articular e o retorno ao estilo de vida normal o mais rapidamente possível. Diante disso, um exame é importante para ajudar no entendimento completo do estágio da doença e o estabelecimento de um tratamento caso a caso. “O exame é a Ressonância Magnética para estudar as articulações como ombro, punho, quadril e joelho. É utilizado principalmente para identificar lesões de cartilagem, tendões e ligamentos”, explica.
Lesões de esforço repetitivo e crônicas
Muitos trabalhadores e esportistas também sofrem com as lesões por esforços e movimentos repetitivos. Quadril, ombro, joelhos, punhos são alguns dos membros que mais sofrem o impacto. “Para fazer o diagnóstico o médico deve realizar um exame físico detalhado com algumas manobras específicas nos membros, que podem alertar para a patologia, porém, esse exame de imagem ressonância magnética é importante para se estudar o tipo de lesão e programar o tratamento”, completa.

Hard Rock planeja 6 hotéis para crescer no Brasil na pandemia

Empreendimentos da marca americana, em parceria com a desenvolvedora VCI, pretendem atrair investidores com novo modelo multipropriedade
A relação do Brasil com as grandes redes internacionais do setor de serviços, como restaurantes e hotéis, é marcada por idas e vindas. Razões não faltam: custos elevados de operação, burocracia e baixo crescimento são alguns dos motivos que explicam saídas temporárias do país, como aconteceu com a Dunkin’ Donuts alguns anos atrás e chegou a se colocar em planejamento com os australianos do Outback antes da pandemia.

Por outro lado, o tamanho do mercado doméstico e o sucesso conquistado por redes como McDonald’s e Starbucks servem como argumentos para quem aposta no país. O mais novo representante desse movimento é o famoso Hard Rock, marca americana de lifestyle, hotéis e restaurantes que planeja a abertura de seis hoteis nos próximos anos. O aumento da presença no país vai se dar por meio de uma parceira, a VCI, uma incorporadora e desenvolvedora de projetos multipropriedade no segmento de alto padrão.

Os projetos mais avançados são o Hard Rock Hotel Fortaleza, na praia de Lagoinha, no Ceará, e o Hard Rock Ilha do Sol, em Sertaneja, na região de represas ao norte de Londrina, no Paraná, quase na divisa com o estado de São Paulo. Ambas as unidades haviam alcançado mais de 760 milhões de reais em vendas em novembro (dado mais recente divulgado). Os dois empreendimentos têm VGV (valor geral de vendas) projetado de 1,5 bilhão de reais.

A VCI contratou no ano passado a BN Engenharia, construtora do Grupo Bueno Netto, para acelerar a execução das obras do Hard Rock Hotel Fortaleza, em um contrato de 85 milhões de reais. É a unidade cujas obras estão em estágio mais avançado. O Hard Rock Hotel de Fortaleza tem previsão de entrega no fim deste ano, e o da Ilha do Sol, em 2022.

Haverá uma unidade também em São Paulo, o Hard Rock Hotel São Paulo (nome provisório), localizado na avenida Paulista, no prédio do grupo japonês Sumitomo.

As demais unidades em desenvolvimento são em Foz do Iguaçu (Paraná), Natal (Rio Grande do Norte) e Recife (Pernambuco). Quando entregues, os hoteis terão a operação a cargo da própria Hard Rock.

Quitação de debêntures e fundo de Cingapura

As receitas com as vendas para Fortaleza e Ilha do Sol permitiram que a VCI, por sua vez, quitasse integralmente suas debêntures antes do período de carência, com 22 meses de antecedência, e retirasse todos seus papéis de circulação na B3. No fim do ano passado, a empresa obteve um empréstimo de 400 milhões de reais com um fundo de Cingapura, com parte conversível em ações, avaliando a VCI em mais de 2 bilhões de reais.

Além da expansão por meio de hoteis, a Hard Rock tem quatro restaurantes no país, em Gramado (Rio Grande do Sul), Curitiba (Paraná), Ribeirão Preto (interior de São Paulo) e Fortaleza, que são administrados diretamente pela marca.

Modelo multipropriedade

A VCI comercializa cotas individuais dos apartamentos dos hotéis no Ceará e no Paraná, a um preço de entrada que na unidade de Fortaleza gira em torno de 60.000 reais. Ele dá direito ao registro de propriedade e a duas semanas de hospedagem por ano, uma vez que são negociadas 25 cotas por apartamento. Caberá ao proprietário usufruir do imóvel no período determinado ou rentabilizar por meio de um pool gerenciado pela VCI para aluguel.

Nos meses de crise mais aguda por causa das medidas de distanciamento social, a VCI lançou a startup 2Share, uma plataforma com um novo modelo de vendas online e franquias para empreendedores imobiliários. É um projeto que estava em desenvolvimento havia um ano e meio com a consultoria de negócios Cherto, do experiente Marcelo Cherto.

O modelo lançado em 2020 funciona com dois tipos de franquia. A primeira é uma microfranquia online para corretores individuais, pensada para gerar renda para microempreendedores durante a pandemia. Já o segundo modelo projeta uma loja física, com atendimento presencial tanto em pontos de rua como em shoppings.

O lançamento da startup praticamente fez dobrar as vendas online das frações da bandeira Hard Rock no Brasil - os números totais de 2019 foram superados em agosto do ano passado - e isso valorizou as cotas em 44%.

Conteúdo via Exame.com