Obra sacra única no mundo, feita por artista italiano premiado, chega a Curitiba com carreata e Missa

Peça criada pelo escultor italiano Antonio Stregapede promete transformar Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e Jesus das Santas Chagas em novo ponto de peregrinação e devoção

Uma obra sacra única no mundo chega oficialmente ao Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e de Jesus das Santas Chagas, em Curitiba (PR), na próxima terça-feira (23). Trata-se da fac-símile (réplica) do esquife de São Pio de Pietrelcina, produzida na Itália pelo artista sacro Antonio Stregapede, especialista em trabalhos de arte religiosa e reconhecido por sua fidelidade aos detalhes históricos e espirituais.

O momento de acolhida — que marca o início da presença da imagem no Santuário — começa com carreata, que terá início às 11h15, com saída da Igreja Bom Jesus dos Perdões, em frente à Praça Rui Barbosa, no Centro da capital. De lá, seguirá em direção ao Santuário Nossa Senhora de Guadalupe e Jesus das Santas Chagas, com chegada prevista para às 11h30. Às 12h, será celebrada a Santa Missa em Ação de Graças pela chegada da obra, que ficará em exposição para a visitação dos fiéis.

Arte, fé e fidelidade histórica

A fac-símile é fruto de um processo de quase dois anos de trabalho artesanal no ateliê de Stregapede, em Montemilone, na região da Basilicata, na Itália. O artista mergulhou em pesquisas e diálogos com os Missionários Franciscanos de San Giovanni Rotondo, responsáveis pela custódia do esquife original de São Pio. Cada detalhe foi estudado minuciosamente: da madeira da base ao hábito de lã, das luvas às sandálias, passando pelo crucifixo com medalha de São Bento, até chegar à pintura das chagas e à reprodução do rosto idoso e sereno do santo. “Foi uma emoção inesquecível e um orgulho enorme poder realizar essa obra. Sou devoto de São Pio desde a infância e, por sua intercessão, recebi muitas graças. Trabalhar nesta fac-símile foi um processo espiritual profundo e muito delicado, sobretudo ao reproduzir o rosto do santo, que exigiu grande cuidado”, afirma Antonio Stregapede.

O processo contou ainda com etapas desafiadoras de transporte internacional. A obra, que pesa mais de 200 quilos, deixou o ateliê em maio de 2025 em um caminhão especial até o Aeroporto de Roma e seguiu de avião para São Paulo, chegando a Curitiba em 13 de agosto. Cada parte foi protegida com materiais específicos, garantindo sua integridade até o destino final.

A imagem será recebida no Santuário pelo Pároco Reitor do Santuário, Padre Reginaldo Manzotti, fundador da Associação Evangelizar É Preciso. “Tenho muita devoção e apreço a São Pio de Pietrelcina, um apóstolo das Santas Chagas. Ele viveu na carne os sofrimentos de Cristo e, após sua morte, recebeu a glória de ter seu corpo incorruptível. Essa imagem fac-símile, vinda direto da Itália, fortalece a fé, a devoção e a piedade popular, que são um caminho de encontro com Deus”, diz.

Um marco para a fé católica em Curitiba

Para a Associação Evangelizar É Preciso – que tem São Pio como intercessor desde a peregrinação de Padre Reginaldo Manzotti a San Giovanni Rotondo –, a chegada da fac-símile é um momento de profunda relevância espiritual. “A entronização da imagem é um rito de alegria, esperança e renovação da fé. Será uma oportunidade para os devotos sentirem a presença de São Pio ainda mais próxima, fortalecendo sua intercessão junto a Deus. Trata-se de um marco que une a espiritualidade da Obra Evangelizar com a tradição da Igreja e a devoção popular”, afirma a superintendente da Associação Evangelizar É Preciso, Giane Ribas.

A imagem recebeu, na Itália, o Certificado de Autenticidade como obra exclusiva no mundo, replicada fielmente em todos os detalhes do esquife original. Assim, ela estabelece uma ponte espiritual entre San Giovanni Rotondo e Curitiba, aproximando os devotos do testemunho do santo que dedicou sua vida a testemunhar Jesus Cristo, especialmente por meio de Suas Santas Chagas.

Um convite à devoção e à esperança

Além de integrar a rotina litúrgica do Santuário, a presença da fac-símile promete impulsionar novas iniciativas de peregrinação, oração e formação espiritual. Para os fiéis, será uma chance de vivenciar mais de perto a espiritualidade de São Pio, conhecido por seus dons de cura, confissão e acolhimento.

“Os fiéis podem esperar uma grande festa de fé e alegria. Esse será um marco histórico para Curitiba e para todos que confiam em São Pio de Pietrelcina como intercessor. A partir desse dia, teremos ainda mais razões para acreditar em sua proximidade espiritual e na força de sua oração junto a Deus”, reforça Giane Ribas.

A onça que virou símbolo: o legado do artista João Turin

O maior escultor animalista do Brasil retratou em quase 30 obras o felino que habita as florestas, o imaginário e a mitologia da América do Sul

João Turin - Luar do Sertão (foto Ateliê João Turin).jpgEscultura "Luar do Sertão", de João Turin, presente em espaços públicos do Rio de Janeiro e de Curitiba - Foto: Ateliê João Turin

A onça reina no imaginário do Brasil e também de toda América Latina. Este animal foi protagonista de algumas das obras mais lembradas de João Turin (1878 – 1949), considerado o maior escultor animalista do Brasil. Em quase 50 anos de carreira, imortalizou animais selvagens ou domésticos, mas a onça foi sua favorita, sendo retratadas em diversas situações (em repouso, em combate, brincando com um filhote, rugindo, entre outras), em 27 esculturas e baixos-relevos, sendo hoje um símbolo de sua carreira artística.

O maior felino das américas está presente no imaginário popular através de diversos símbolos, expressões (como “hora da onça beber água” e “amigo da onça”), músicas (de artistas que vão de Tom Jobim e Milton Nascimento até Zeca Baleiro e Barbatuques) e também em mitologias. Entre os indígenas Kaiapós brasileiros, a onça é representada como entidade caçadora no mito da criação do fogo, transcrito pelo antropólogo Claude Lévi-Strauss na série “Mitológicas” (1964). Está presente também na mitologia dos tupinambás, reconstituída no livro “Meu destino é ser onça” (2023), do escritor Alberto Mussa, que foi inspiração para o samba-enredo da escola Grande Rio, no Carnaval de 2024, no Rio de Janeiro.

“É possível observar que na cultura popular a onça muitas vezes traz uma simbologia que representa a força. Isso se reflete também em várias obras de João Turin. Um bom exemplo é a premiada escultura ‘onça esmagando a cobra’, em que este poderoso animal representa a força do povo, pisando na mediocridade”, comenta Samuel Ferrari Lago, gestor do legado artístico de João Turin. Outro bom exemplo da simbologia de força é a obra “Marumbi”, um dos trabalhos mais famosos do escultor, que representa duas onças lutando, de forma bastante realista (a silhueta da obra forma o contorno do Pico Marumbi, que Turin avistava de sua casa durante a infância, quando morava em Paranaguá, no litoral paranaense).

Observação de onças no zoológico
O biógrafo de João Turin, José Roberto Teixeira Leite, ressalta no livro “João Turin: Vida, Obra Arte” a maestria com que o artista retratava a anatomia animal. Sua grande inspiração eram as onças do Passeio Público, primeiro zoológico de Curitiba. Como dormiam a maior parte do dia, o artista as visitava à noite, quando estavam mais alertas. Assim poderia captar seus movimentos em rápidos esboços.

Muitas vezes, Turin oferecia carne aos animais para que ficassem quietos e ele pudesse desenhá-los com tranquilidade. Mais tarde, em seu ateliê, passava os croquis para realizar suas obras em argila até lhes imprimir a silhueta, a posição e o volume desejados.

Rio de Janeiro e Curitiba: esculturas de onças premiadas e em espaços públicos
Duas esculturas de onças de João Turin lhe renderam premiações no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro: medalha de prata em 1944 por “Onça esmagando a cobra” e medalha de ouro em 1947 por “Luar do Sertão”, que representa o animal rugindo de forma imponente, como se alertasse uma floresta inteira sobre sua presença.

Ambas as esculturas estão em espaços públicos da capital fluminense e se tornaram parte da paisagem da Zona Sul, para quem visita a Praça General Osório e o Zoológico da Quinta da Boa Vista, onde estão localizadas. Muitos habitantes do Rio de Janeiro, que passam por estes locais, podem não saber quem é o autor destas obras, mas elas fazem parte do imaginário da população da cidade, há décadas.

A cidade de Curitiba, onde João Turin passou a maior parte de sua vida, tem uma vasta opção de locais públicos em que suas onças (e dezenas de outras obras com diversas temáticas) podem ser apreciadas, entre elas o Memorial Paranista, localizado no Parque São Lourenço, que conta com peças de bronze em pequeno e médio porte em uma área interna, e também obras ampliadas em grandes proporções na área externa, onde está o maior jardim de esculturas público do Brasil.

O que é ser animalista
Para ser um escultor animalista, não basta esculpir animais (o que foi feito aos milhares em todas as épocas e civilizações), mas sim “representar o animal como um tema em si mesmo e não mais como símbolo, atributo, alegoria ou mero enfeite, ocupando lugar secundário nas bases ou pedestais dos monumentos”, explica o pesquisador e crítico de arte José Roberto Teixeira Leite, que realizou a mais completa pesquisa sobre o artista, publicada na biografia “João Turin, Vida, Obra, Arte”. Em seus estudos artísticos, Turin conheceu as obras do francês Antoine-Louis Barye e de outros animalistas, que serviram para confirmar ou indicar um caminho a seguir, imprimindo sua própria personalidade artística.

João Turin admirando sua obra Onça Esmagando a Cobra (foto Ateliê João Turin).jpgO artista João Turin admirando sua obra "Onça Esmagando a Cobra" - Foto: Ateliê João Turin

O artista João Turin dá nome a concurso de fotografias, que terá obras selecionadas para uma exposição na Itália

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Entre as muitas homenagens recebidas nos últimos anos, o artista João Turin (1878 – 1949) dá nome a um concurso de fotografias voltado para arquitetos e urbanistas. Com o objetivo de iniciar uma reflexão sobre o resgate do conceito de “lugar” nas manifestações das artes e da arquitetura dos diferentes povos, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Paraná (IAB/PR) e a Federação das Associações Vênetas do Paraná (FAVEP) lançaram o Concurso João Turin de Fotografia – Paisagem, Imagem e Identidade, que está com inscrições abertas até 16 de setembro, no site iabpr.org.br.

O nome de Turin ao concurso é um reconhecimento à sua influência na arquitetura, por meio de obras que deixou inspiradas no Paranismo, movimento do qual foi um dos precursores. O Paranismo enaltece a identidade paranaense através do pinheiro, do pinhão, da erva-mate e de outros elementos típicos, não só na arquitetura, mas também em outras áreas, como escultura, pintura e até na moda.

Turin deixou modelos em gesso de capitéis, ornamentos utilizados no topo de colunas ou pilastras. Seu objetivo era implantar e difundir o Paranismo usando uma série de padrões extraídos da flora local, como pinhas e pinhões. “Os nossos arquitetos e os nossos artistas nunca se deram a pena de olharem para essa deslumbrante flora, a mais rica do mundo, onde existem elementos preciosos e suficientes para uma decoração genuinamente nossa e moderna”, escreveu o artista.

Fotos premiadas em exposição na Itália
O concurso é dirigido especialmente a arquitetos e urbanistas, artistas das artes visuais e fotógrafos profissionais e amadores. “Com essa iniciativa, estamos cumprindo uma das nossas funções, que é promover a arquitetura, o urbanismo, as cidades e o exercício da profissão de arquiteto e urbanista”, ressalta o presidente do IAB/PR, Eduardo Bini.

Três fotografias serão selecionadas e expostas na “Premiazione Internazionale d’Arte Grolla d’Oro”, marcada para outubro, em Treviso, cidade da região italiana do Vêneto. “Além da homenagem no nome do concurso, esta conexão com a Itália é um orgulho para o legado de João Turin, filho de imigrantes italianos e que deu muitas contribuições para a arquitetura, especialmente por suas criações no Movimento Paranismo”, ressalta Samuel Ferrari Lago, gestor do acervo artístico de João Turin.

O concurso integra o projeto 'Turin in Veneto', idealizado pela FAVEP junto ao IAB/PR, como parte de uma série de iniciativas planejadas para o biênio 2024-2025, que visam fortalecer os laços entre o Paraná e a região italiana do Vêneto. O edital do concurso foi elaborado pelo arquiteto Jean Pierre Velo, coordenador cultural da FAVEP.

Sobre João Turin
Nascido em 1878 em Morretes, no litoral do Paraná, mudou-se ainda garoto para a capital Curitiba, iniciando seus estudos em artes, chegando a ser professor. Especializou-se em escultura em Bruxelas e em seguida morou por 10 anos em Paris. Retornou ao Brasil em 1922, trazendo comentários elogiosos da imprensa francesa. Foi premiado no Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1944 e 1947. Faleceu em 1949 e é considerado o maior escultor animalista do Brasil, precursor da arte escultórica no Paraná e um dos criadores do movimento artístico e cultural conhecido como Paranismo. Os trabalhos do artista compõem acervos de 15 museus e instituições do Brasil, além de possuir obras em locais públicos do Paraná, Rio de Janeiro e França. Em sua homenagem, foi inaugurado o Memorial Paranismo, em Curitiba, que reúne 100 obras.

João Turin - Detalhe da fachada Casa Paranista.jpgDetalhe da fachada Casa Paranista - Foto: Acervo João Turin

anexos
João_Turin_-_Detalhe_da_fachada_Casa_Paranista.jpgJoão_Turin_-_Detalhe_da_fachada_Casa_Paranista.jpg (226Kb) Casa paranista 3 - foto Pedro Ribas-SMCS.jpgCasa paranista 3 - foto Pedro Ribas-SMCS.jpg (62Kb) João_Turin_-_capitel_-_foto_Maringas_Maciel-1926.jpgJoão_Turin_-_capitel_-_foto_Maringas_Maciel-1926.jpg (233Kb) concurso_joão_turin_de_fotografias_-_flyer.jpgconcurso_joão_turin_de_fotografias_-_flyer.jpg (133Kb)
João_Turin_-_Detalhe_da_fachada_Casa_Paranista.jpgJoão_Turin_-_Detalhe_da_fachada_Casa_Paranista.jpg (226Kb) Casa paranista 3 - foto Pedro Ribas-SMCS.jpgCasa paranista 3 - foto Pedro Ribas-SMCS.jpg (62Kb) João_Turin_-_capitel_-_foto_Maringas_Maciel-1926.jpgJoão_Turin_-_capitel_-_foto_Maringas_Maciel-1926.jpg (233Kb) concurso_joão_turin_de_fotografias_-_flyer.jpg

João Turin: o maior escultor animalista no Brasil

Legado do artista tem entre seus principais destaques as esculturas de animais selvagens, em especial de onças, que podem ser apreciadas no Memorial Paranista, em Curitiba

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Na obra deixada por João Turin (1878-1949), que pode ser apreciada gratuitamente pelo público que visitar o Memorial Paranista, em Curitiba, um dos temas de maior expressão e destaque são as esculturas de animais, que o artista retratou com fidelidade, o que lhe valeu o título de maior escultor animalista do Brasil.

Em quase 50 anos de carreira ele imortalizou animais selvagens ou domésticos, em especial a onça, maior felino da América Latina e um dos símbolos da fauna brasileira. Elas foram retratadas em diversas situações (em repouso, em combate, brincando com um filhote, rugindo, etc), em peças de bronze em pequeno e médio porte na área interna do Memorial Paranista, até obras ampliadas em grandes proporções no Jardim de Esculturas.

Para ser um escultor animalista, não basta esculpir animais (o que foi feito aos milhares em todas as épocas e civilizações), mas sim “representar o animal como um tema em si mesmo e não mais como símbolo, atributo, alegoria ou mero enfeite, ocupando lugar secundário nas bases ou pedestais dos monumentos”, segundo explicação do professor e crítico de arte José Roberto Teixeira Leite, que realizou a mais completa pesquisa sobre o artista, publicada em seu livro “João Turin, Vida, Obra, Arte”.

A trajetória da escultura animalista
Segundo Teixeira Leite, foi no século XIX, na França, que surgiram os escultores animalistas, tendo a frente de todos Antoine-Louis Barye, quando em 1831 conseguiu emplacar sua escultura de um tigre devorando um gavial no conceituado Salão Parisiense, vencendo a resistência que os júris tinham em aceitar obras sobre animais. Turin também conquistou espaço nesta importante exposição, 90 anos depois de Barye. Durante o curso na Academia de Bruxelas (na Bélgica) ganhou prêmios em anatomia animal, e em 1921 expôs a escultura de um cão em tamanho natural no Salão Parisiense. Chegou a ser saudado por um anônimo articulista como "um grande escultor de animais".

Turin conheceu as obras de Barye e de outros animalistas, que serviram para confirmar ou indicar um caminho a seguir, imprimindo sua própria personalidade artística. O Brasil tem artistas que esculpiram animais (entre eles, Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho), porém, não existe qualquer outro brasileiro a quem mais seja adequado o título de escultor animalista do que João Turin, de acordo com Teixeira Leite.

Além de ser notável o senso de observação e o profundo conhecimento da anatomia animal, suas obras assumiam conotações simbólicas. “A despeito da fidelidade anatômica e das proporções corretas, não é o animal em si que importa, mas o que simboliza, tanto que para representar o Marumbi, maciço da Serra do Mar que se avista de sua cidade natal, não encontrou forma melhor que a de duas onças em furioso embate, magníficos de força e agilidade, cujos dorsos habilmente reproduzem os contornos da rocha”, explica o pesquisador. A obra em questão, “Marumbi” é o destaque principal do Jardim de Esculturas do Memorial Paranista, presente em uma ampliação em proporção heróica, com quase 3 metros de altura e 700 quilos.

Observação de onças no zoológico
A grande inspiração de João Turin para o estudo da anatomia animal eram as onças do Passeio Público, primeiro zoológico de Curitiba. Como dormiam a maior parte do dia, o artista as visitava à noite, quando estavam mais alertas. Assim poderia captar seus movimentos em rápidos esboços. Muitas vezes oferecia carne aos animais para que ficassem quietos e ele pudesse desenhá-los com tranquilidade. Mais tarde, em seu ateliê, passava os croquis para realizar suas obras em argila até lhes imprimir a silhueta, o volume e a posição desejados.

Duas esculturas de onças de João Turin lhe renderam premiações no Salão Nacional de Belas Artes: medalha de prata em 1944 por “Tigre esmagando a cobra” e medalha de ouro em 1947 por “O rugir do Tigre”, mais conhecido como “Luar do Sertão” (presente em dois espaços públicos brasileiros: Centro Cívico em Curitiba e Praça General Osório, no Rio de Janeiro).

Serviço:
Memorial Paranista João Turin: Rua Mateus Leme, 4700 (Curitiba, Paraná).
Entrada gratuita.
Agendamento de visitas guiadas no site www.curitiba.pr.gov.br/memorialparanista
Site sobre João Turin: joaoturin.com.br
Redes sociais: @escultorjoaoturin e facebook.com/escultorjoaoturin

Vídeo sobre o Memorial Paranista João Turin:
https://youtu.be/0ZevRuwdti8