Dindi reinventa o pijama e inaugura um novo luxo para vestir dentro e fora de casa

Marca curitibana nasce com DNA de moda, design arquitetônico e materiais tecnológicos para propor um novo capítulo do sleepwear premium

Curitiba, dezembro de 2025 I A moda vive de ciclos, rupturas e renascimentos. E em um cenário em que as fronteiras entre casa e rua se tornaram cada vez mais fluídas, surge a Dindi, uma new brand de pijamas premium que desestabiliza a lógica tradicional do “roupão só de portas para dentro”. Um projeto que nasce da sensibilidade e do olhar contemporâneo dos sócios-fundadores Carolina Ritzmann e Fabio Dallazem Filho, que transformaram em marca um sonho antigo — e também uma memória afetiva: a antiga confecção de pijamas da avó de Fabio, que agora ressurge em linguagem atualizada, urbana e sofisticada. A direção criativa é da arquiteta Mariah Salomão Viana, do Novo Louvre, o que - somada à vivência familiar de Carolina e experiência profissional de Fabio - contribuiu para a linguagem arquitetônica que dá forma à identidade da Dindi.

“Eu sempre gostei de moda, mas até então não a enxergava como profissão ou negócio. Quando Fabio idealizou recuperar a confecção de pijamas, como uma homenagem à avó, percebi uma dor no mercado que também era a minha: o pijama ainda carregava muitas limitações e estereótipos. Me tornei sócia desta ideia e decidimos repensar tudo e criar uma marca que conversasse com essa atual realidade. Queríamos peças que fossem bonitas e inteligentes e que não pedissem desculpas por ser pijama. É um sonho antigo dele, mais recente meu, que agora ganha forma”, conta Carolina.

Mais do que peças para dormir, a Dindi inaugura um novo tipo de luxo, aquele que se apoia no design inteligente, na matéria-prima inovadora e em acabamentos que dialogam com o rigor da alta-costura e com a funcionalidade da vida real. É moda, mas é pijama. É pijama, mas é moda.

No dia 17 de dezembro, essa visão se estrutura: a Dindi apresenta para convidados as primeiras peças da coleção verão, em um lançamento no Rause Café.

O pijama, finalmente, atravessa a porta
Embora o loungewear flerte com a moda desde os tempos de Chanel, a Dindi subverte a lógica: em vez de trazer elementos do pijama para o vestuário cotidiano, traz o vestuário cotidiano - sua estrutura, seus volumes e suas soluções técnicas - para o pijama. A pergunta central da marca é simples e provocadora: Que outras possibilidades um pijama pode oferecer hoje?

Para responder, a criação abandona estereótipos: nada de calças frouxas com cadarço, camisões de botão ou camisolas infantilizadas. A Dindi parte das necessidades reais de quem vive com roupa confortável dentro e fora de casa: descer para buscar uma encomenda, passear com o pet, buscar o filho numa festa, caminhar pelo condomínio e claro, dormir com conforto térmico.

Engenharia do conforto
Em busca de performance e conforto real, a marca foi até o setor mais avançado da indústria: o mercado fitness, onde a pesquisa têxtil é levada ao limite. O resultado são peças confeccionadas com poliamidas e fios tecnológicos que regulam a temperatura, proporcionam toque ultra macio e oferecem uma experiência sensorial superior ao algodão tradicional e até mesmo à seda, deslocando o pijama para o território da inovação.

Um dos pilares da marca está na obsessão pelo conforto absoluto. Isso significa reduzir ao mínimo a presença de aviamentos, eliminar relevos e garantir que nada — absolutamente nada — interfira no contato do tecido com a pele. Etiquetas seguem o mesmo princípio: são decalcadas para não incomodar. Essa engenharia do conforto reforça o compromisso da marca com um luxo que se sente mais do que se vê.

Assinatura arquitetônica
A direção criativa de Mariah Salomão Viana, há quase 20 anos à frente do Novo Louvre, traz a identidade inconfundível de sua estética, que conversa com a realidade e vivência dos sócios criadores (Carolina é filha de arquiteta; Fabio trabalha há anos no mercado imobiliário): shapes arquitetônicos, sobreposições inteligentes, pontos de apoio estruturais, pences e pregas como desenho e função e volumes que equilibram elegância e mobilidade. “Os modelos transitam com fluidez entre o espaço privado, semipúblico e público, reafirmando uma nova tipologia do vestir contemporâneo”, afirma Mariah.

A construção de marca, a partir do branding desenvolvido pela Ésse Brands, da Scheila Schuchovski, é dirigida pela agência O Novo, também capitaneada pela arquiteta, traduz a combinação entre vida urbana - inspirada no Centro de Curitiba, onde a agência está situada - e a nostalgia clean dos anos 1990. Essa mistura cria um universo visual que é afetivo, moderno e perfeitamente alinhado à proposta de redefinir o pijama como objeto de desejo.

SERVIÇO
Lançamento Dindi – Drop Verão 2026
17 de dezembro
Rause Café – Curitiba (PR)
Instagram: @dindipijamas

Criação e Branding
Dindi — Created by Ésse Brands e O Novo

Direção Criativa
Mariah Salomão Viana
@novolouvre

Fotografia: Eika NY
@ephotos.studio
Styling e Produção Executiva: Kero Avi
@keroavi
Beleza: Pamela Frankiv
@pamelafrankiv
Modelos
Take Agency @take_agency
Ana Clara @anachromiiec
Luany Panzenhagen @luany.panzenhagen
Maria Eugênia Ehlke @mariaeugenia.ehlke

Assistência de produção
Anna Flávia @annafrbonfim
Isabela Rosa @isarosa.l

Acessórios
Bolsas: Elyane Fiuza @elyanefiuza_oficial
Sapatos: NovoLouvre @novolouvre

Assessoria de Imprensa

Couro de peixe vira moda nas mãos de estilista paranaense

Iguaria é produzida no Litoral do Paraná e possui qualidade igual ao do couro bovino

Em busca de materiais inovadores para produzir novas bolsas, a estilista Elyane Fiuza, natural de Paranavaí mas radicada em Curitiba, conheceu o couro de peixe: tanto o produzido em Pontal do Paraná como também o vindo do Mato Grosso. Esta novidade gerou uma coleção inteira de bolsas com a iguaria.

“Eu queria algo diferente. Quando descobri que estas peças iam empoderar mulheres de Pontal do Paraná, não tive dúvidas”, explica a estilista. A venda dos couros contribui para o rendimento de dezenas de famílias da região. No entanto, poucos produtores descobriram a qualidade, variedade e sustentabilidade que o produto oferece.

A usabilidade do couro de peixe foi descoberta por meio de pesquisas da Universidade Estadual do Paraná – Unespar. A professora doutora em zootecnia Katia Kalco explica que a qualidade deste produto equivale ao do couro bovino, de acordo com cada espessura e do curtume. Ela conta que uma das principais dúvidas acerca do couro é a respeito de seu cheiro: ele é inodoro.

Elyane utilizou couros de linguado e robalo (PR) e pirarucú (MG) para a confecção das bolsas. De acordo com a Dra. Katia, o robalo tem tamanha qualidade que também pode ser usado em bancos de automóveis e na produção de móveis.

Sustentabilidade. O couro que agora é usado para fazer bolsas seria jogado fora, como descarte da sobra do peixe. O processo é simples, mas trabalhoso. Antes de iniciar o curtume em si (no Curtume Comunitário de Couros de Peixe de Pontal do Paraná), as peças são limpas manualmente para a retirada de resíduos de carne. O processo todo leva dois dias e meio, enquanto que o curtume da pele bovina pode durar até 15 dias.

Mais informações: @elyanefiuza_oficial