Com pista de dança e drinks autorais, Bar do Meio conquista o público curitibano

A nova casa noturna, que faz parte do Grupo Cross, acaba de inaugurar na capital paranaense apostando em um conceito que deve ser a tendência do mercado do entretenimento em 2026

Curitiba, outubro de 2025 - “O Bar do Meio é um mini-club e bar de curadoria sonora que cruza rock e eletrônico, com atmosfera tech-vintage e linguagem direta, misteriosa e intensa. Não somos só mais um bar, nem só mais uma pista. Somos o meio, o lugar onde tudo acontece”. Com esse manifesto, chegou ao mercado curitibano, na última semana de setembro, o Bar do Meio, empreendimento que está conquistando os curitibanos com muita autenticidade e repertório, se transformando em um verdadeiro “oásis” para aqueles que buscam um local para dançar e curtir a noite na pista, rodeados por uma infraestrutura completa e atendidos por serviços de excelência.

O Bar do Meio funciona na Avenida Iguaçu (nº 2304), no bairro Água Verde, entre os tradicionais Crossroads e We Are Bastards. E é lógico que a escolha do endereço e do nome não foram uma simples coincidência. O Bar do Meio é mais um projeto que conta com toda expertise do Grupo Cross, um dos mais importantes do entretenimento paranaense, detentor de marcas como Crossroads, We Are Bastards, Bar da Fábrica Bastards e Festival Crossroads. “O Bar do Meio funciona entre o Crossroads e o We Are Bastards, dois grandes sucessos do Grupo Cross. O nome da casa e o conceito surgiram dessa escolha do endereço, que recebeu um projeto novo, diferente de tudo aquilo que já fizemos”, destaca Alessandro Reis, fundador do Grupo Cross.

Inicialmente, a casa funciona de quinta a sábado, a partir das 20h. Na pista, DJs locais e nacionais comandam uma viagem sonora de vai do rock ao eletrônico, com curadoria artística de João Anzolin, profissional com vasta bagagem no mercado da música eletrônica e do entretenimento. “Estamos trabalhando com uma programação que alia novos talentos a nomes com muita experiência. A ideia é explorar ao máximo a diversidade da música eletrônica e suas intersecções, com noites à altura do histórico de Curitiba - que sempre foi uma cidade com artistas e pistas excelentes”, explica Anzolin.

Com um ambiente autêntico, com capacidade para até 180 pessoas, que foge da superficialidade e de modelos “enlatados” que tomaram conta da noite no pós-pandemia, o Bar do Meio foca em um público conectado à cultura, que transita entre bares, clubs e festivais, promovendo conexões reais. “O Bar do Meio surge para reconectar as pessoas com a noite. Queremos que o nosso público saia daqui com a sensação de ter vivenciado uma experiência única e intensa. Queremos criar memórias que continuem ecoando depois do fim da noite”, reforça Reis.

Muito além da música

Além dos diferenciais artísticos, o Bar do Meio conta com cardápios especiais para quem quiser potencializar a noite com ótimas opções gastronômicas. Na parte das comidas, destaque para o “Pork N´Chips”, uma deliciosa porção de tiras de lombo suíno marinadas e fritas, servidas com batatas rústicas e maionese de bacon. Já na carta de bebidas, uma grande quantidade de drinks autorais, entre eles o “Burn The Bridge”, feito com Scotch Whisky Black Label lavado na manteiga de cacau, vermouth Carpano, Averna Bitter e Angostura; cervejas comerciais e artesanais; e shots especiais.

O Bar do Meio funciona na Avenida Iguaçu (nº 2304), no Bairro Água Verde, de quinta a sábado, a partir das 20h. Para mais informações, acesse o site www.obardomeio.com.br ou perfil oficial da casa no Instagram: @obardomeio.

BATICUM – FESTIVAL DE MÚSICA CORPORAL DE CURITIBA OFERECE PROGRAMAÇÃO ESPECIAL PARA AS CRIANÇAS

O primeiro show desta 2ª edição do evento será nesta sexta (10), às 20h, com o Duo Badulaque (SP). No sábado (11), às 17h, quem se apresenta são os grupos Baticum e MusicaR. Ambos serão no Teatro Cleon Jacques, com entrada gratuita

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Baticum, grupo anfitrião do festival, se apresenta neste sábado (11), às 17h,
no Teatro Cleon Jacques. Entrada gratuita. Foto: Lidia Ueta

A programação da 2ª edição do Baticum - Festival de Música Corporal de Curitiba, desta semana em que se comemora o Dia das Crianças, está voltada para o público infantil e para as famílias. O primeiro show do evento “Invento” será nesta sexta (10), às 20h, com o Duo Badulaque de São Paulo, no Teatro Cleon Jacques, com entrada gratuita. No sábado (11), às 17h, no mesmo espaço, também com ingresso gratuito, os grupos Baticum e MusicaR sobem ao palco com o show “Deu no pé e no peito! Baticum convida Musicar”.

O evento, que vai até o dia 19 de outubro, conta com atrações nacionais e internacionais de renome. Em 15 dias de programação irá trazer seis shows, cinco oficinas, dois bate-papos e o Baticum Session, uma vivência de música corporal. As atividades acontecem em quatro espaços: Teatro Cleon Jacques, Teatro Regina Vogue, Casa Hoffmann e Villa Brincante.

Sobre o Duo Badulaque

O Duo Badulaque, formado por Daniel Ayres e Julia Pittier, compõe, produz, toca e canta músicas infantis desde 2016. A dupla já lançou mais de 100 canções autorais no DVD “Badulaque” (2016), no CD “O Dinossauro e o Dragão” (2018), na série “Decolar” do YouTube (2019) e na série “Vai ter Show do Badulaque” (2021) que estreou na TV Rá Tim Bum! em junho. Como membros da Banda Palavra Cantada, percorreram o Brasil fazendo shows e ministrando oficinas para professores da rede pública desde 2005.

Outras atrações confirmadas são: Kumbá (Chile), Subversos (RJ) e Carmem Romero Dança Flamenca (PR). Todos os shows são gratuitos e contarão com intérprete de Libras.

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Grupo Kumbá do Chile será a atração internacional da 2ª edição do Baticum -
Festival de Música Corporal de Curitiba que acontece de 04 a 19 de outubro.
(Foto: Mario Mutis Pinto)

“Estamos muito felizes com esta segunda edição do Baticum que chega em versão ampliada trazendo mais uma vez artistas de renome. Nossa intenção é tornar a linguagem da música corporal cada vez mais acessível e realizar anualmente o evento como parte do calendário cultural da cidade”, declara Andrezza Prodóssimo, percussionista corporal, cantora, pianista e idealizadora do festival.

As oficinas abertas ao público serão ministradas por nomes como:
· Charles Raszl (SP/Itália) Ex-integrante do grupo Barbatuques e diretor artístico do Festival CorpInFesta e do Colletivo Rosario) que irá abordar o tema ‘Música Corporal na Gestualidade das Danças Brasileiras’;
· Nayana Torres (RJ) Regente dos grupos Coro de Corpo, Pedra da Urca, Coral da Tarde e diretora do grupo vocal Subversos, grupo carioca dedicado à pesquisa da percussão corporal e voz. Oficina: ‘Canto-coral e Percussão Corporal’;
· Marina Mutis Parra (Chile) Atriz, diretora criativa e cofundadora do Grupo Kumbá, criou e implementou oficinas, espetáculos e workshops que fundem teatro, ritmo e movimento, apresentando-se em palcos e festivais no Chile, México e França. Com trajetória internacional e residências na França, Austrália e Espanha. Oficina: ‘Toques de Alegria’;
· Pedro Consorte (SP) Ex-integrante do grupo Stomp, comunicador, educador musical e facilitador com atuação em mais de 15 países. É cofundador do Instituto Música do Círculo, que utiliza a música como ferramenta de conexão. Oficina: ‘Música do Círculo’;
· Andrezza Prodóssimo (PR) Idealizadora do projeto, integrante do Núcleo Baticum, professora, musicista, cofundadora e coordenadora pedagógica do Centro Cultural Villa Brincante. Membra do grupo de pesquisa Educamovimento/NEPIE-UFPR, que pesquisa e estuda corpo, gestos e movimentos da criança pequena em contextos de educação. Oficina: ‘Onde Que Tá o Tum? – Música Corporal em família’.
Para participar das oficinas não é necessário ter nenhum tipo de experiência prévia; as inscrições estão disponíveis pelo Sympla.

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Charles Raszl (SP/Itália) Ex-integrante do grupo Barbatuques irá ministrar oficina
‘Música Corporal na Gestualidade das Danças Brasileiras’ dia 18 de outubro.
Foto: Alberto Marchesi
Como contrapartida social, o projeto também oferece oficinas do grupo anfitrião Baticum para professores e alunos do projeto MusicaR, mantido pela Prefeitura de Curitiba.

‘Onde Que Tá O Tum? A música do corpo em família’ é uma das oficinas de destaque do evento. As aulas serão ministradas nos dias 08, 11 e 12 com possibilidade de participação integral ou parcial. A prática explora jogos rítmicos/melódicos e de improvisação e arranjos percussivos utilizando a voz e o corpo. A ideia é ampliar a capacidade de escuta, a criatividade e a habilidade relacional.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivo: Ebanx e Positivo

Serviço
2ª Edição Baticum – Festival de Música Corporal de Curitiba
Locais: Teatro Cleon Jacques, Teatro Regina Vogue, Casa Hoffmann e Villa Brincante
Data: de 4 a 19 de outubro de 2025
Atividades: Shows e bate-papos gratuitos; oficinas de R$ 75 a R$ 150 (mais taxas)
Inscrições e ingressos para oficinas: Sympla
Confira os descontos especiais conforme a oficina.
Classificação indicativa: varia conforme a atividade, consulte a programação completa AQUI.

Programação da 2ª edição Baticum – Festival de Música Corporal

Dia 08/10 (quarta-feira)
OFICINA – ‘Onde Que Tá O Tum? A música do corpo em família’
Esta oficina tem como fundamento a descoberta do corpo sonoro no fazer musical em família, trazendo na prática o corpo como local do processo, o corpo agente, participativo e criativo do fazer musical e o corpo sonoro em comunidade.

Classificação: crianças a partir dos 6 anos e familiares
Ministrante: Andrezza Prodóssimo (PR)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 18h30 às 20h
Ingresso: R$60 (para 2 pessoas criança + adulto) R$90 (para 3 pessoas, sendo 1 delas obrigatoriamente criança); R$120 (para 4 pessoas, sendo 1 delas obrigatoriamente criança).

Dia 10/10 (sexta-feira)
SHOW – ‘Invento’
Grupo: Duo Badulaque (SP)
Local: Teatro Cleon Jacques (Rua Prof. Nilo Brandão, 710 - São Lourenço)
Horário: 20h
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

Dia 11/10 (sábado)
OFICINA – ‘Onde Que Tá O Tum? A música do corpo em família’
Esta oficina tem como fundamento a descoberta do corpo sonoro no fazer musical em família, trazendo na prática o corpo como local do processo, o corpo agente, participativo e criativo do fazer musical e o corpo sonoro em comunidade.

Público alvo: Crianças a partir dos 6 anos e familiares
Ministrante: Andrezza Prodóssimo (PR)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 9h30 às 11h
Ingresso: R$60 (para 2 pessoas criança + adulto) R$90 (para 3 pessoas, sendo 1 delas obrigatoriamente criança); R$120 (para 4 pessoas, sendo 1 delas obrigatoriamente criança).

SHOW – ‘Deu no pé e no peito! Baticum convida Musicar’
Grupos: Baticum (PR) e Projeto MusicaR (PR)
Local: Teatro Cleon Jacques (Rua Prof. Nilo Brandão, 710 - São Lourenço)
Horário: 17h
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

Dia 12/10 (Domingo)
OFICINA – ‘Onde Que Tá O Tum? A música do corpo em família’
Esta oficina tem como fundamento a descoberta do corpo sonoro no fazer musical em família, trazendo na prática o corpo como local do processo, o corpo agente, participativo e criativo do fazer musical e o corpo sonoro em comunidade.

Público alvo: Crianças a partir dos 6 anos e familiares
Ministrante: Andrezza Prodóssimo (PR)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 9h30 às 11h
Ingresso: R$60 (para 2 pessoas criança + adulto) R$90 (para 3 pessoas, sendo 1 delas obrigatoriamente criança); R$120 (para 4 pessoas, sendo 1 delas obrigatoriamente criança).

SHOW – ‘Sonido Flamenco’
Grupo: Carmem Romero Dança Flamenca
Local: Teatro Cleon Jacques (Rua Prof. Nilo Brandão, 710 - São Lourenço)
Horário: 18h
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

Dias 13/10 (Segunda-feira) e 14/10 (Terça-feira)
OFICINA – ‘Música do Círculo’
Prática musical que tem o objetivo de desenvolver a musicalidade dos participantes de uma forma fluida e fortalecer a sensação de comunidade, trabalhando a partir de oito elementos: música corporal, contato, círculo, jogo, improvisação, movimento, comunicação não-verbal e fluxo.

Ministrante: Pedro Consorte (SP)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 19h às 22h
Ingresso: Oficina somente no dia 13 - R$75(1º lote) R$90 (2º lote)
Oficina completa (dias 13 e 14) R$120 (1º lote) / R$150 (2º lote)

Dia 15/10 (Quarta-feira)
OFICINA – ‘Toques de Alegria’
Visa explorar a consciência corporal através da percussão corporal e do canto através de jogos e dos ritmos latino-americanos, especialmente chilenos.

Ministrante: Marina Mutis Parra (Chile)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 10h às 13h / 14h30 às 17h30
Ingresso: R$120 (1º lote) / R$150 (2º lote)

Dias 16/10 (Quinta-feira) e 17/10 (Sexta-feira)
OFICINA – ‘Coro de Corpo - coral e música corporal’
Por meio de improvisos, pesquisas de timbres, exercícios criativos e arranjos de música brasileira, esta oficina pretende unir de forma estratégica e lúdica o universo da música corporal ao universo do canto coral.

Ministrante: Nayana Torres (RJ)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 10h às 13h
Ingresso: Oficina somente no dia 16 - R$75(1º lote) R$90 (2º lote)
Oficina completa (dias 16 e 17) R$120 (1º lote) / R$150 (2º lote)

SHOW – ‘Algarabia’
Grupo: Kumbá (Chile)
Local: Teatro Regina Vogue (Shopping Estação - Av. Sete de Setembro, 2775 – Rebouças)
Horário: 20h
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

Dia 17/10 (Sexta-feira)
OFICINA – ‘Coro de Corpo - coral e música corporal’
Ministrante: Nayana Torres (RJ)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 10h às 13h
Ingresso: R$75 (1º lote) / R$90 (2º lote)

SHOW – ‘Show dos Professores’
Participantes: Andrezza Prodóssimo (PR), Charles Raszl (SP/Itália), Nayana Torres (RJ), Marina Mutis Parra (Chile) e Pedro Consorte (SP)
Local: Teatro Regina Vogue (Shopping Estação - Av. Sete de Setembro, 2775 – Rebouças)
Horário: 20h
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

Dia 18/10 (Sábado)
OFICINA – ‘Música Corporal na Gestualidade das Danças Brasileiras’
A proposta dessa vivência é promover o encontro entre a voz cantada, a percussão corporal e a movimentação inspirada nas danças brasileiras.
Ministrante: Charles Raszl (SP/Itália)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: das 10h às 13h / 14h30 às 17h30
Ingresso: R$120 (1º lote) / R$150 (2º lote)

BATE PAPO – ‘Música Corporal e seus desdobramentos no universo artístico, pedagógico e terapêutico’
Participantes - Andrezza Prodóssimo (PR), Charles Raszl (SP/Itália), Nayana Torres (RJ), Marina Mutis Parra (Chile) e Pedro Consorte (SP)
Local: Villa Brincante (Rua Celestino Júnior, 189 – São Francisco)
Horário: 18h
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

Dia 19/10 (Domingo)
SHOW – ‘Baticum Session’
Grupo: Artistas, grupos e professores participantes do Festival
Local: Casa Hoffmann (R. Dr. Claudino dos Santos, 58 - São Francisco)
Horário: 10h30
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

SHOW – ‘Subversos’
Grupo: Subversos (RJ)
Local: Teatro Regina Vogue (Shopping Estação - Av. Sete de Setembro, 2775 – Rebouças)
Horário: 19h
Ingresso: Gratuito
Classificação: Livre

Depois da Espanha, LAS VIVAS chega a Curitiba para celebrar a dança com artistas sul-brasileiros e espanhóis

Depois da Espanha, LAS VIVAS chega a Curitiba para celebrar a dança com artistas sul-brasileiros e espanhóis
De 21 de julho a 11 de agosto a dança será apresentada com estreias e espetáculos inéditos e já consagrados em variados formatos durante a mostra ibero americana que vai ocupar o palco da Casa Hoffman

Foto de Mimosa, de Moira A., trabalho integrante de Las Vivas.
(Mais fotos e download em alta resolução em:
https://drive.google.com/drive/folders/1fBIFIZjCLxM3mNYSaNJsXWowPAdK3FLL?usp=sharing)

Cinco anos após sua concepção, a LAS VIVAS - Plataforma IberoAmericana de Dança realiza sua primeira edição presencial no Brasil, escolhendo o palco da Casa Hoffman em Curitiba para a celebração da arte e da conexão cultural. A mostra, que acontece de 21 de julho até 11 de agosto, se configura como um verdadeiro ato político, buscando fortalecer a difusão da dança contemporânea, ao destacar artistas locais, do sul do país e internacionais, e identidades que transitam por diversos territórios e continuamente ultrapassam as linhas geográficas. “A proposta é criar um ambiente plural que explore as tensões entre semelhanças e distinções em pesquisas, corpos, estéticas e procedimentos criativos, resultando em olhares alinhados com os dias atuais”, conta Igor Augustho, diretor da Pomeiro Gestão Cultural, responsável pela realização do projeto.

A plataforma, idealizada e coordenada pelos produtores e artistas Igor Augustho (Brasil) e Mari Paula (Espanha), com co-curadoria da convidada Mariana Pimentel, articula sua programação em dois eixos centrais, onde a dança de resistência e novas perspectivas se destacam para movimentar a cena cultural da cidade.

Realizado com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Curitiba, com incentivo do Instituto Joanir Zonta, o primeiro eixo da programação dá enfoque a uma mostra de espetáculos do sul do Brasil. A proposta é evidenciar trabalhos que, através do movimento, geram discussões políticas, de resistência e oposição à imagem muitas vezes conservadora atribuída aos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “É um convite a olhar para a produção artística local com uma lente crítica e apreciar a potência de seus criadores”, comenta Mari Paula.

A programação se inicia com a participação das artistas internacionais: Luz Arcas e Poliana Lima, que vão conduzir oficinas voltadas à população curitibana. Enquanto Arcas trabalha com pessoas acima de 60 anos para criar a versão curitibana de sua premiada peça “La Buena Obra”, Poliana volta ao Brasil após mais de uma década para investigar o carnaval e o terror a partir do movimento. As duas imersões vão resultar em apresentações públicas no encerramento e na abertura da plataforma. “Ambas as criadoras têm trajetórias consolidadas e reconhecidas na Espanha, e estamos muito felizes em poder mostrar seus trabalhos para a cidade de Curitiba”, diz Mari Paula.

Além disso, a programação de LAS VIVAS reúne 4 espetáculos de dança criados no sul do Brasil: de Curitiba, “Sobrou Só o Corpo”, em que Princesa Ricardo Marinelli reivindica o corpo como protagonista da dança. Ao seu lado, também representando a capital paranaense, “Mimosa”, de Moira A., leva à cena um olhar sobre a animalização do corpo feminino, a partir da percepção de que o termo vaca, quando direcionado a uma mulher, torna-se pejorativo. De Santa Catarina, o artista Vitor Hamamoto realiza a estreia nacional de sua criação “Missing Names”, enquanto o coletivo gaúcho Quarta Parede, de Caxias do Sul, marca presença com “COMPLÔ Com Gente”. Para completar a programação, Poliana Lima apresenta o espetáculo “Extração”, um solo com música ao vivo, em que ela explora o corpo como espaço de memória e transformação. A partir da metáfora da escavação, a bailarina revela camadas do feminino, do erótico e do popular, em uma jornada sensível por identidades e heranças culturais.

Para Mari Paula “a presença dessa gama de artistas transcende uma perspectiva hegemônica ou puramente pedagógica; ao contrário, ela efetiva novos modos de a dança curitibana se ver de/por fora, movida por outras óticas e perspectivas, mas, ainda assim, reconhecendo a autenticidade da dança produzida aqui”. Todas as atividades vão acontecer na Casa Hoffmann, localizada no Largo da Ordem, em Curitiba, espaço que é referência internacional na investigação em corpo, dança e movimento.

O QUE É LAS VIVAS
Las Vivas - Plataforma IberoAmericana de Dança é uma plataforma idealizada e coordenada por Mari Paula e Igor Augustho que articula ações relacionadas à criações em dança no contexto IberoAmericano. Dentre os movimentos desenvolvidos pela plataforma, estão a difusão de espetáculos, a realização de intercâmbios entre artistas, promoção de rodas de conversa com fins de articulação de contextos e preservação da memória da dança, entre outros. Las Vivas, conta com a participação de mais de 40 gestores e artistas de toda a IberoAmerica, já teve edições online e presenciais (na Espanha) e, pela primeira vez, entre os meses de julho e agosto de 2025, promoverá seu primeiro encontro presencial, desta vez no Brasil, na cidade de Curitiba. Você pode saber mais sobre a plataforma em lasvivas.org.

SERVIÇO
LAS VIVAS - PLATAFORMA IBEROAMERICANA DA DANÇA - EDIÇÃO CURITIBA - 2025
Data: 21 de julho a 10 de agosto
Horário: verificar programação
Local: Casa Hoffman (Rua Dr. Cláudio dos Santos, 58 - São Francisco)
Ingressos: Gratuitos - retirar uma hora antes na bilheteria
Informações: @plataformalasvivas | @pomeiro_

FICHA TÉCNICA LAS VIVAS
Idealização, Coordenação e Curadoria: Igor Augustho e Mari Paula | Curadora Convidada: Mariana Pimentel | Direção de Produção Pomeiro: Igor Augustho | Produção Executiva: Bruna Bazzo e Rebeca Forbeck | Assistentes de Produção: Hanon Arthur e Pedro Oliveira | Estagiária de Produção: Vanessa Vieira | Coordenação Logística: Juliani Carla Ribeiro | Coordenação Técnica: Wagner Corrêa | Cenotécnica: Fabiano Hoffmann | Design Gráfico: Pablito Kucarz | Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Bruna Bazzo | Estratégia de Marketing Digital e Videocreator: Gabriela Berbert | Gerenciamento de Tráfego Pago: Thays Cristine | Realização e Produção: Mari Paula e Pomeiro Gestão Cultural
Assessoria de Imprensa
BB Comunica - @comunicabb
Bruna Bazzo
(41) 998088009
bbcomunica@gmail.com

PROGRAMAÇÃO LAS VIVAS

EXTRAÇÃO
Poliana Lima | Espanha-Brasil | 18 anos | 50 Min.
Datas: 31 de julho às 19h30

Sinopse: Extração é um solo de dança contemporânea com música ao vivo que investiga o corpo como território de memória e transformação. Inspirada em Oro Negro (2022), a peça utiliza a metáfora da escavação para revelar camadas invisíveis, fantásticas e oníricas do corpo – explorando o feminino, o erótico e o popular a partir do olhar de uma mulher. O espetáculo propõe uma jornada sensível por identidades, heranças culturais e experiências intergeracionais, mostrando o corpo como um espaço instável, múltiplo e vivo.
Foto: divulgação

PRELÚDIOS PARA UM CARNAVAL
Poliana Lima I Brasil-Espanha I 18 Anos | 60 Min.
Datas: 1/agosto 19h30 | 2/agosto às 16h e 19h30 I 3/agosto às 20h15

Sinopse: Em sua residência artística em Curitiba, Poliana Lima, artista brasileira radicada na Espanha, inicia investigações para um novo trabalho, explorando o carnaval como um lugar mítico de confluência de personagens e a criação de uma comunidade efêmera-festiva. A obra celebra a potência transgressora do corpo e da carne.
Sobre a Artista: Poliana Lima é coreógrafa, bailarina e professora, com temas como identidade e memória recorrentes em suas criações. Com 8 obras completas e 6 curtas, Poliana foi artista associada do Conde Duque-Madrid e recebeu o prêmio Revista Godot Espanha como melhor intérprete de dança.
Foto: divulgação

SOBROU SÓ O CORPO
Princesa Ricardo Marinelli e Selvática Ações Artísticas I Curitiba - PR I 18 Anos I 40 Min.
Datas: 3 de agosto às 19h | 4 de agosto às 19h30

Sinopse: A performance questiona as possibilidades de performatividade quando "sobra só o corpo", explorando o desnudamento e as ficções que o corpo-materialidade-ancestral-futurística pode gerar.
Sobre a Artista: Princesa Ricardo Marinelli é artista do corpo, gestora cultural e educadora, com doutorado em Performances Culturais e mestrado em Educação. Gerencia a plataforma criativa "Sim, somos bizarras!" e integra a Selvática Ações Artísticas.
Foto: divulgação

COMPLÔ com gente
Quarta Parede I Caxias do Sul - RS I 18 Anos I 40 Min.
Datas: 5 e 6 de agosto às 19h30

Sinopse: A obra celebra a coletividade como espaço de vida, (re)existência e festa. Misturando o terror e o festivo, a performance explora a potência máxima dos corpos em movimento, unindo gerações e tempos distintos de artistas.
Sobre a Coletiva: O Quarta Parede, grupo de pesquisa continuada em dança dirigido por Gislaine Sacchet, celebra 24 anos de existência. O grupo busca constantemente novos territórios investigativos e linguagens, priorizando a relação e comunicação com o público.
Foto: Maurício Concatto

MISSING NAMES
Vitor Hamamoto I Florianópolis - SC I 18 Anos I 40 Min. I Estreia Nacional
Datas: 7 de agosto às 20h | 8 de agosto às 19h30

Sinopse: A performance se entrega ao fluxo do movimento, buscando significado no vazio e no caos. Explora a improvisação, a respiração como força motora e a não-pressa em atos de sacrifício, transformando o movimento em uma narrativa que dá sentido à vida.
Sobre o Artista: Vitor Hamamoto iniciou sua carreira como bailarino em 2009. Prioriza a improvisação e a respiração em sua linguagem. Foi premiado com o primeiro lugar no Internationales Solo Tanz Theater Festival com o solo autoral "Missing Names" em 2024 e é membro do Grupo Cena 11 Cia de Dança.
Foto: Hubert Lankes

MIMOSA
Moira A. I Curitiba - PR I 18 Anos I 20 Min.
Datas: 7 de agosto às 19h30 | 8 de agosto às 20h30

Sinopse: A performance explora o termo "mimosa", carinhosamente associado à vaca, e sua conotação pejorativa quando direcionado a uma mulher. Moira A. intensifica e desdobra o que o termo evoca, convergindo na figura da mulher-vaca ou vaca-mulher.
Sobre a Artista: Moira Albuquerque é artista e diretora de produção, atuante desde 2006. Integrante da Minha Nossa Cia de Teatro e da Cia Girolê, desenvolve criações autorais em performance e dança, investigando as animalidades no corpo feminino.
Foto: Lídia Ueta

LA BUENA OBRA
Luz Arcas I Espanha I 18 anos | 60 Min.
Datas: 9 e 10 de agosto às 19h30

Sinopse: Inspirada na obsolescência dos corpos e da memória, a performance aborda o esquecimento como processo biológico, histórico e cultural. A criação é protagonizada por pessoas curitibanas com mais de 60 anos, desafiando a noção de produtividade e margem na engrenagem cultural.
Sobre a Artista: Luz Arcas é bailarina, coreógrafa e diretora de palco, fundadora da companhia La Phármaco. Vencedora do Prêmio Nacional de Dança 2024 e reconhecida por diversas outras premiações, Arcas é também autora do livro "Pensei que dançar me salvaria".
Foto: divulgação

Poloneses, italianos e ucranianos encerram a 63ª edição do Festival Folclórico e de Etnias do Paraná

Espetáculos acontecem no grande auditório do Teatro Guaíra até a próxima quinta-feira (10/07)

Em seus últimos dias de apresentação, a 63ª edição do Festival Folclórico e de Etnias do Paraná ainda reserva espetáculos inéditos dos grupos folclóricos Wisla (Polônia), Santa Felicidade (Itália), Poltava e Barvinok (Ucrânia). Com o tema “Viva o Folclore”, o mais longevo festival folclórico do Brasil, já recebeu este ano mais de dez mil pessoas no grande auditório do Teatro Guaíra para 13 apresentações. Os ingressos estão disponíveis em https://festivalfolclorico.com.br/ .

*Trajetória* — Idealizado e organizado por grupos folclóricos locais, o Festival Folclórico e de Etnias do Paraná acontece desde 1959. Em 1974, esses grupos formaram a Associação Interétnica do Paraná (Aintepar), entidade responsável por manter o evento ativo desde então, além de fomentar o trabalho dos grupos étnicos no estado. O evento fez parte do roteiro de reinauguração do Teatro Guaíra, depois do incêndio de 1970. Pela importante contribuição à cultura local, na década de 1980, o Governo do Paraná inseriu o Festival no calendário oficial do Estado.

*Sobre a Aintepar* — A Associação Interétnica do Paraná tem compromisso com a autenticidade e a essência do folclore, preservando as tradições que ajudaram a moldar a cultura e a identidade paranaenses. Atualmente, é composta por 16 grupos, que representam 12 etnias, povos de todo o mundo que se estabeleceram aqui no decorrer dos séculos XIX e XX e influenciaram diretamente o desenvolvimento do Estado, mas não deixaram de transmitir à sua descendência o amor pela terra de origem.

Apoios, Incentivo e Patrocínio - A 63ª edição do Festival Folclórico de Etnias do Paraná é realizada com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba. A produção é da Unicultura e da Trento Comunicação com apoio da Fecomércio PR, SESC PR, Teatro Guaíra, Viaje Paraná e Bodebrown e patrocínio da Unimed Curitiba, Instituto Unimed e Laboratório Unimed.

SERVIÇO:
63ª edição do Festival Folclórico de Etnias do Paraná
Data: até 10 de julho
Local: Teatro Guaíra - Auditório Bento Munhoz da Rocha (Guairão)
Endereço: Praça Santos Andrade, s/n
Ingressos: Inteira: R$ 70 (setenta reais) meia-entrada R$ 35.
Vendas pela bilheteria ou pelo site https://www.ingressonacional.com.br/evento/31185/63-festival-folclorico-e-de-etnias-do-parana
Classificação etária: Livre
Mais informações em: https://festivalfolclorico.com.br/
Acompanhe o Instagram: @festivalfolcloricodoparana

*PROGRAMAÇÃO*
Tempo de duração do espetáculo: aproximadamente 2h

07 de julho de 2025 - 20h - Wisła - Grupo Folclórico Polonês do Paraná;

08 de julho de 2025 - 20h - Grupo Folclórico Ítalo-Brasileiro Santa Felicidade;

09 de julho de 2025 - 20h - Grupo Folclórico Ucraniano Poltava;

10 de julho de 2025 - 20h - Folclore Ucraniano Barvinok

Coletivo “Negro Não Nego”, que dá a voz aos artistas pretos da cidade, realiza espetáculo gratuito em Curitiba

Peça tem objetivo de gerar reflexões sobre questões raciais e políticas sociais por meio do teatro e da dança

O coletivo “Negro Não Nego”, que há sete anos utiliza a linguagem cênica como ferramenta de ensino e debate sobre temas como racismo estrutural, colorismo e necropolítica apresenta o espetáculo "Negro Não Nego". A peça faz referência às construções a partir das próprias vivências.

Após se apresentar em outras cidades, como Mogi Mirim (SP) durante o Quintal Cultural - Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente (ICA), em São Paulo no Julho das Pretas da Nave Coletiva e em Foz do Iguaçu (PR), na Jornada dos direitos humanos (CRP) o coletivo retorna aos palcos curitibamos para curta temporada, com apresentações nos dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de março, no Teatro José Maria Santos.

O grupo busca empoderar, conscientizar e resistir através da arte, utilizando o espaço cênico para denunciar o racismo e propor experiências sensoriais ao público. Dessa forma, o espetáculo “Negro Não Nego” é como uma sinfonia rítmica em movimento. A peça utiliza ferramentas do canto, da dança e do Gumboot (dança sul-africana) para criar uma experiência única ao público.

Segundo Glayson Cintra, diretor e fundador do Coletivo, o objetivo do “Negro Não Nego” é fomentar a arte e a cultura preta em Curitiba. “Buscamos redimensionar o lugar da arte como fonte de encontros e bens sociais em diálogo com a cidade”, explica.

"Nosso objetivo é fomentar a arte preta e incentivar a criação de dramaturgias e narrativas de corpos pretos e LGBTQIAPN+. Queremos estabelecer o teatro como ponto de convergência do pensamento e do encontro de públicos diversificados", afirma Loara Gonçalves, atriz, diretora e co-fundadora do coletivo.

Em sua trajetória, ao longo dos anos, “Negro Não Nego” também recebeu prêmios e menções honrosas, em sessões solenes na Câmara Municipal de Curitiba, da vereadora Giorgia Prates e da agora deputada federal, Carol Dartora.

Como forma de inclusão, das seis apresentações, duas são com tradução em Libras e duas com bate-papo com o elenco ao final da peça. Além disso, haverá uma oficina gratuita de dramaturgia e composições negras, ministrada pelo diretor Glayson Cintra, no dia 14 de março, das 13:30 às 18:30.

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba, da Prefeitura Municipal de Curitiba. Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Serviço

Espetáculo: "Negro Não Nego”

Datas: 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de março de 2025.

Horário: Sex e Sáb às 20h / Dom às 19h - Com Libras (símbolo de libras ao lado).

Local: Teatro José Maria Santos (Rua: Treze de Maio, 655).

Entrada Gratuita: ingressos distribuídos uma hora antes do espetáculo.

Faixa etária: a partir de 12 anos.

Ficha Técnica

Direção: Glayson Cintra e Loara Gonçalves @glaysoncintra e @loaraa

Produção: Dânatha Siqueira @sdanatha

Elenco: Everson Silva, Loara Gonçalves, Lucas dos Santos, Majo Farias, Silvester Neto, Vane Marques.

(@eversilvaoficial, @lucasbeggar, @majorfarias, @silvester_neto, @vanemrqs)

Figurino: Vane Marques

Preparador corporal: Silvester Neto

Iluminação: Everson Silva e Nathan Gabriel

Operação de luz: Nathan Gabriel @nathanbalaguer

Operação de som: Glayson Cintra

Design gráfico: vândala @vandalafoto

Intérprete de Libras: Nathan Sales @librascomnathansales

Colaboração de áudio: Vitinho Amaral @vitinho.amaral

Registro foto e vídeo: Orestes Jorge @orestesjorge (@suricattaproducoes)

Espetáculo “GAG” do G2 Cia de Dança Teatro Guaíra está de volta ao palco do Guairinha

A apresentação é uma oportunidade única para o público conferir o espetáculo do G2 Cia de Dança Teatro Guaíra. Os ingressos já estão à venda.
Para os apaixonados pelo universo das artes, uma oportunidade de rara beleza promete iluminar o palco do Guairinha: a nova temporada do espetáculo "GAG", do G2 Cia de Dança, que estreia neste sábado, 19 de outubro, no auditório Salvador de Ferrante. As apresentações seguem até 27 de outubro, de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 19h. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do Teatro Guaíra e pela plataforma DeuBalada, ao preço de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).
Assim como um cometa que encanta pela sua magnitude, os bailarinos do GAG prometem hipnotizar o público com uma apresentação inovadora e cheia de brilho. O espetáculo "GAG - Uma Livre Adaptação de Heinrich von Kleist sobre o Teatro de Marionetes" é uma colaboração com o renomado diretor Gabriel Villela e o diretor-adjunto Ivan Andrade.
"Este é um espetáculo muito bem-sucedido, com apresentações que já foram um grande sucesso. GAG tem um enorme poder de comunicação, é de fácil compreensão e encanta pela beleza. Como a temporada será curta, é uma oportunidade única para o público: quem já assistiu pode rever, e quem ainda não viu, pode vir ao Guairinha conferir", comenta Ivan.
O espetáculo foi concebido a partir de uma livre adaptação da obra Sobre o Teatro de Marionetes, do escritor alemão Heinrich von Kleist, e faz referência às gags, um tipo de performance humorística popular no universo circense, inspirada nos mambembes da peça Os Gigantes da Montanha, de Luigi Pirandello. A trama explora o universo mágico e intrigante do teatro de marionetes para abordar questões existenciais da condição humana. Em diversos momentos, os bailarinos são postos em cena como marionetes, tema recorrente na obra de Kleist.
Outro detalhe curioso do espetáculo GAG é o figurino, todo feito à mão em teares e tingido com corantes naturais, em Minas Gerais. "O figurino é extremamente artesanal e de uma beleza impressionante. Cada cena tem uma paleta de cores cuidadosamente pensada", afirma Áldice Lopes, diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra.
Expectativas:
O espetáculo, que estreou em 2022, retorna ao auditório Salvador de Ferrante com a presença de dois novos integrantes: os bailarinos Cintia Andrade e Neury Gaio, ambos veteranos no mundo da dança.
Neury, que retorna aos palcos após 25 anos, descreve o momento como uma reestreia significativa: “Estou muito feliz e ansioso por essa volta, aguardando com grande expectativa”. Ele já havia dançado anteriormente com o Balé Teatro Guaíra e agora retoma sua trajetória no G2, com um sentimento de renovação.
Cintia também compartilha sua emoção em fazer parte do grupo, após anos como instrutora da Escola de Dança do Teatro Guaíra. Ela estreou com o grupo em setembro, durante o Festival de Teatro EnCena, em Jacarezinho, e agora fará sua estreia com o G2 no palco do Guairinha, junto com Neury. "Ser convidada para integrar o G2 foi muito especial. Eu já tinha visto o grupo em ação, mas fazer parte é algo completamente diferente. Sinto que minha alma está aqui", comenta a bailarina.

SERVIÇO
"GAG"
Apresentações: 19 e 20 de outubro e de 24 a 27 de outubro
Horários: Quinta a sábado, às 20h, e domingos, às 19h
Local: Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha)
Duração do espetáculo: 1h
Classificação etária: Livre
Especificações: Dança
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia-entrada)
Venda de ingressos: DeuBalada

DESMUNDO peça da desCompanhia de dança reflete sobre a humanidade e suas contradições

A partir do dia 29 de agosto, a desCompanhia de dança ocupa o Miniauditório do Teatro Guaíra com sua nova criação em dança: Desmundo. A peça fica em cartaz até 15 de setembro - de quinta a sábado, 20h e domingos, 19h - com entrada gratuita.

Dividida em dois atos, a peça é fundada na experimentação de estados corporais e tônus dos bailarinos que mergulham em universos distintos - entre o mundo real e o mundo ideal, experimentam na cena um trajeto que parte das adversidades de estar vivo até a celebração da vida em liberdade, amor e alegria. No palco, os artistas Eraldo Alves, Juliana Adur e Sylviane Guilherme.

O prefixo DES revela tanto um significado de negação quanto de reversão. E é por essas duas vias que Desmundo age. No primeiro ato - intitulado A Torre - os bailarinos ativam percursos que partem do desassossego, dos desafetos que ferozmente nos afetam. É sobre o encarceramento das nossas subjetividades. No segundo ato - o Sol - os artistas dançam a utopia de um mundo livre, empático, revelam sonhos que reverberam e contagiam alegrias. É sobre esperança. Sobre cantar, dançar, sonhar, comer e plantar.

Cintia Napoli, diretora da obra, fala sobre a criação: "Desmundo é a possibilidade de encontrar-se com o mundo real e com o ideal. Um corpo que contrai imerso no mundo real e que descontrai expandindo esperança e sonhando com a floração de mundo possível. É sobre a alegria de pensar num modo de vida que haja liberdade, que possamos ser o que queremos ser"

Para a construção da peça, a desCompanhia contou com a colaboração de um grupo formado por 8 crianças, o GEAD - grupo de especialistas para assuntos diversos. Esse coletivo acompanhou e inspirou o processo de criação, dando pistas do que os artistas deviam negar e o que gostariam de reinventar.
Este projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivador: UNINTER.

Sobre a desCompanhia de dança

Criada em 2000, a desCompanhia vem consolidando sua trajetória no cenário artístico contemporâneo sempre acreditando e investindo no trabalho de investigação do corpo, na pesquisa continuada, na busca por uma estética particular e no processo colaborativo como método de criação.

Como resultado desses 24 anos de trabalho, a desCompanhia já tem em seu repertório 21 obras de formatos variados e vem marcando presença no cenário nacional e internacional da dança por meio de editais, festivais e prêmios. Atualmente soma em seu currículo a participação em eventos como Internationales Tanz Festival (DE), Programa Observatório (MG), 3ª Mostra Lugar Nômade Dança (SP), Festival Tápias (RJ), participação no Espaço Experimental (PT) e participação como Cia convidada do programa "Destino Brasil Dança" do Canal Brasil, para representar o Paraná e partilhar nossa experiência de Cia.

FICHA TÉCNICA

Concepção e dramaturgia: desCompanhia de dança
Direção e criação: Cintia Napoli
Criação e performance: Eraldo Alves, Juliana Adur e Sylviane Guilherme
Mediação GEAD: Elisa Cordeiro
GEAD - grupo de especialistas para assuntos diversos: Eduardo Gabriel de Souza, Eloísa Adur Torrilhas, Isadora Lour Martins Pio, Liah Vitória Alves de Oliveira, Manuela Lour Martins Pio, Maria Flor de Brito Gil, Sara Cecília Brito de lara e Valentim de Oliveira
Trilha sonora original: Álvaro Antonio
Figurino: Ricardo Garanhani
Costura: Rose Mathias
Desenho de Luz e Operação de luz: Lucas Amado
Operação de luz: Semy Monastier
Foto: Elenize Dezgeniski e Eli Firmeza
Vídeo: Lídia Ueta
Design gráfico: Pablito Kucarz
Assessoria de imprensa: Fernando de Proença
Estratégia de mídias digitais: Gabi Berbert
Produção: Cindy Napoli e Diego Marchioro | Rumo de Cultura
Realização: desCompanhia de dança
Produção: Rumo de Cultura
Incentivo: Uninter

SERVIÇO

DESMUNDO

Miniauditório Teatro Guaíra
(R. Amintas de Barros, s/n - Centro)
De 29.ago a 15.set.24
qui a sáb às 20h, dom às 19h

Entrada franca
Retirada de ingressos na bilheteria a partir de 1h antes.

Balé Teatro Guaíra abre o mês de agosto com Contraponto no Guairão

Apresentações serão realizadas nos dias 1, 2 e 3 de agosto. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do teatro e na plataforma Deu Balada
O Teatro Guaíra abre as cortinas do seu maior auditório para o espetáculo Contraponto. Sucesso do Balé Teatro Guaíra em 2023, a temporada deste ano estreou no Rio de Janeiro, volta para casa e, na sequência, tem paradas por diferentes regiões do Paraná. A companhia viaja ainda para a Dinamarca. No auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, o Guairão, serão três oportunidades para o público prestigiar a companhia: dias 1, 2 e 3 de agosto, às 20h30. Os ingressos custam R$10 e R$20 e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro e na plataforma Deu Balada (https://deubalada.com/lista.php?busca=S&txt_busca=Contraponto).
O espetáculo é composto por dois trabalhos com grande potência estética e de reflexão: “Anima - imensidão adentro”, de Alan Keller, e “Castelo”, de Alessandro Sousa Pereira, dois talentos da dança. “O título ‘Contraponto’ é porque temos realmente dois trabalhos muito distintos que, de alguma forma, dialogam e mergulham em questões a respeito do sujeito. Será que eu atuo na vida a partir de mim mesmo ou existem outras forças que me conformam? O que será que me dá vida? De onde vem meus desejos?”, comenta o diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni.
Resistência, força, potência, cansaço, coragem e medo são os ingredientes vitais para esta peça e para pensar a vida. A primeira coreografia, “Anima”, chama a atenção para as considerações sobre o "eu" e sobre esse elemento, muitas vezes irreconhecível, que o anima. Um mergulho com o elenco em um vertiginoso mundo fantástico de imagens e sensações. Depois de um breve intervalo temos “Castelo”, um trabalho que compartilha sensações e possíveis estratégias de como elaborar defesas para se viver nos tempos atuais.
No ano passado, o público foi impactado com o trabalho intimista apresentado no Guairinha. Para o Guairão, Bongiovanni convida tanto o público fiel como incentiva novas plateias. “Para quem não está muito habituado, a dança contemporânea às vezes pode parecer um cenário árido. Mas, ao contrário, esse é um programa amigo do público. O trabalho é muito encantador visualmente e do ponto de vista das sensações. É para todo mundo, seja você um conhecedor da dança, seja alguém que ama a dança ou um interessado”, destaca.
Logo após a temporada no palco do Guairão, a coreografia “Castelo” segue para apresentações na Dinamarca de 9 a 16 de agosto. “Vamos representar o Paraná em um festival na Dinamarca, com sete apresentações por lá. Então, a gente percebe que é um trabalho muito potente, muito forte, e eu tenho certeza que quem vier vai gostar muito”, comemora Bongiovanni.
As apresentações de Contraponto em Curitiba são viabilizadas pela Lei de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Sanepar e Compagas, com realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, PalcoParaná, Centro Cultural Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal: Brasil, união e reconstrução.
As apresentações de Contraponto vão circular ainda pelo Estado, entre o fim de agosto e o mês de setembro. Serão quatro cidades: Cascavel, Assis Chateaubriand, Apucarana e Maringá. As datas, horários e locais serão anunciados em breve, em parceria com as secretarias municipais.

Balé Teatro Guaíra – O Balé Teatro Guaíra é a terceira companhia de dança mais antiga do Brasil, foi criado em 1969 pelo Governo do Paraná. Ao longo de 55 anos de sua trajetória, apresentou mais de 150 coreografias, incluindo grandes sucessos de público e crítica como “O Grande Circo Místico”, “Lendas do Iguaçu”, “O Segundo Sopro” e “O Lago dos Cisnes”. Entre seus diretores constam renomados nomes: Ceme Jambay, Yurek Shabelewski, Hugo Delavalle, Eric Valdo, Carlos Trincheiras, Isabel Santa Rosa, Jair Moraes, Marta Nejm, Cristina Purri. Suzana Braga, Carla Reinecke, Andreia Sério, Cintia Napoli, Pedro Pires e, atualmente, Luiz Fernando Bongiovanni. O Balé Teatro Guaíra tem realizado ao longo desses anos de existência uma contribuição expressiva para o desenvolvimento da dança no Paraná e no país. É um organismo vivo que, em constante transformação, constrói sua história a partir de produções que retratam diferentes modos de pensar a arte e a própria vida. Um breve olhar para a produção da companhia ao longo de todos esses anos nos permite dizer que a companhia tem realizado – com excelência – sua função principal: produzir e levar a arte da dança para o estado do Paraná e para o Brasil.

Serviço:
O que: Espetáculo de dança “Contraponto”
Onde: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto - Guairão
Data: 1,2 e 3 de agosto às 20h30
Ingressos: https://deubalada.com/lista.php?busca=S&txt_busca=Contraponto
Classificação indicativa: livre

RAIZ, nova criação da artista Greice Barros, estreia com entrada gratuita

RAIZ, nova criação da artista Greice Barros, abre curta temporada no dia 18 de julho de 2024 no Espaço Obragem. A peça fica em cartaz até dia 28 de julho, de quinta a domingo, 20h e sábados com sessão dupla, às 18h e 20h. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes.

Em maio de 2024, a peça foi apresentada no Mosteiro Monte Carmelo, no Sitio Cercado - instituição que atende mulheres em situações de vulnerabilidade, cumprindo ainda com outras sessões em espaços alternativos da cidade e também em Pindamonhangaba, em São Paulo.
RAIZ é uma obra que age no trânsito entre dança, teatro e performance. Ancorada na imagem e no movimento da raiz, a peça se cria na relação entre estudos da biologia e da anatomia dos corpos vivos, do corpo-voz enquanto produção de sentidos e das experiências poéticas e da ancestralidade das nossas raízes.
O processo de pesquisa de RAIZ teve início em 2020, no Projeto de Residência em dança IMP. Desde lá, Greice experimentou vários formatos em diferentes contextos até chegar no Espaço Obragem, em sua primeira temporada. Nesta etapa, de compartilhamento com o público, a artista contou com interlocuções e processos imersivos de criação com Elza Fernandes, participantes do Movimento Xondaria Kuery Jera Rete (Antonina), Maíra Leme (RJ) e Mônica Montenegro (SP). Inaugurando um processo de criação continuado de seis meses, junto aos co-criadores, o projeto foi se articulando com Lígia Souza, na pesquisa dramatúrgica, Faetusa Tirzah, na visualidade e as elaborações ritualísticas e Lu Faccini, na criação sonora, além de inúmeras colaborações e atravessamentos artísticos decorrentes deste percurso.
A imagem de ramificação, de rede, de plataforma de criação, de movimento contínuo e lento, se associa com o processo de pesquisa e criação e também com a cena em si. RAIZ é um acontecimento em experiência. Promove encontros com as pessoas para que, através da ativação de sensações relacionadas às raízes, possam emergir percepções - subjetivas, políticas e ancestrais - a partir da conexão entre modos de vida a fim de pensar, coletivamente, em futuros possíveis.
Greice Barros, com sua criação, busca criar uma dança ancestral e futurista que nasce do silêncio - sobretudo do silenciamento das mulheres. A peça convida a um rito coletivo que testemunha, afirma e celebra, na união dos corpos, a vida.
Este projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivadores: Kirsten Painéis Elétricos, BRT Consolidadora | Operadora de Turismo, Sigma Telecom, Softmarketing e PESA.
SOBRE A ARTISTA
Greice Barros é intérprete, articuladora cultural e criativa, pesquisadora dos estados de presença artística no corpo/voz, produtora e gestora cultural, atuando principalmente em ações de continuidade em perspectivas de rede e práticas horizontalizadas de criação artística e produção cultural. Formada em Artes Cênicas pela FAP/UNESPAR, especialista em Políticas Culturais de Base Comunitária pela Flacso – Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (AR) / Programa IberCultura Viva e participante de inúmeras oficinas, residências e formações ligadas ao corpo, a dança, performance e teatro em Curitiba, São Paulo, Paraty e Rio de Janeiro, Brasília e Lisboa. Integra a CiaSenhas de Teatro desde 2002, como atriz e por dez anos na gestão de sua sede. Sócia fundadora da Núcleo Produções Cultura e Desenvolvimento, produtora por onde idealiza e produz a maioria de seus projetos e parcerias com instituições e artistas. Atuante nos processos de produção, aplicação e pesquisa das políticas culturais voltada às linguagens artísticas e as culturas dos povos originários.

EQUIPE DE CRIAÇÃO

Criação, Pesquisa e Performance - Greice Barros
Interlocutoras de Criação/Imersões - Elza Fernandes, Maíra Leme e Mônica Montenegro
Dramaturgia - Lígia Souza
Visualidades e Elaborações Ritualísticas - Faetusa Tirzah
Criação Sonora - Lu Faccini
Colaboradoras de Criação - Katiane Negrão, Luah Guimarãez e Maíra Lour.
Produção - Cindy Napoli e Gilmar Kaminski
Desenho de Luz - Wagner Corrêa
Colaboração Técnica no Desenho de Som - Ary Giordani
Trilha Mesa Raiz - Ary Giordani, Bruna Buschle, Greice Barros e Roseane Santos
Assistente de Criação e Desenhos - Mainu
Assistente Técnica - Iyamí
Assistente de Produção - Dânatha Siqueira
Designer Gráfica - Adriana Alegria
Assessoria de Imprensa - Fernando de Proença
Redes Sociais - Tayná Miessa
Site - Gabriel Machado
Registro (foto/vídeo) - Lidia Ueta
Captação de recursos - Meire Abe
Realização - Núcleo Produções Cultura e Desenvolvimento

SERVIÇO
RAIZ

18 a 28 de julho de 2024
Quinta, sextas e domingos 20h
Sábados 18h e 20h

Espaço Obragem
(Al. Júlia da Costa, 204 - São Francisco, Curitiba/PR)

Entrada gratuita - ingressos distribuídos uma hora antes
Classificação indicativa: 14 anos

Sesc da Esquina recebe terceira edição de festival de dança

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

De 21 a 25 de maio a dança será a atração principal da terceira edição do Sesc Comove, um festival que levará ao palco do Teatro Sesc da Esquina, gratuitamente, quatro oficinas de dança do Ventre, Flamenca, Stiletto e de Tango. As inscrições são limitadas e podem ser realizadas no site do Sesc PR. Todas as oficinas serão realizadas no Sesc da Esquina e o público-alvo é para pessoas a partir de 16 anos.

Também serão promovidos quatro espetáculos de dança urbana e contemporânea, experimental, lúdico-romântica e infantil, que terão ingressos solidários – cada quilo de alimento doado dá direito a um ingresso.

Toda a programação do Sesc Comove tem como objetivo fortalecer a difusão artística, ofertar diversidade formativa sobre os processos de criação em dança, incentivar e acolher artistas locais e promover o diálogo com diferentes públicos a respeito da linguagem da dança.

A T. F. Cia de Dança, de São Paulo, abre o festival deste ano com o espetáculo de ELO, na quarta-feira (22), às 20h. O grupo trabalha com uma abordagem contemporânea do hip-hop que, sob direção de Igor Gasparini, busca descobrir novas possibilidades corporais a partir de técnicas de diferentes danças urbanas. Em 2019, a companhia recebeu o Prêmio APCA de Melhor Estreia daquele ano, com ELO e, em 2022, o Prêmio Denilto Gomes de Melhor Elenco para Zona Cinzenta. A classificação é livre.

Na quinta-feira (23), também às 20h, sobe ao palco Karma Coletivo, de Santa Catarina, para a apresentação de Dentre, um espetáculo de dança contemporânea experimental, que pretende aproximar corpos, adentrar arquiteturas. O coletivo é formado pelos artistas Leandro Cardoso, Lídia Abreu e Mauro Filho e estabelece relações entre a dança, o teatro e a performance. A classificação é 14 anos.

O espetáculo Desapego, da Cia Lápis de Seda, de Santa Catarina, será apresentado ao público na sexta-feira (24), às 20h, e aborda o ato de se desapegar daquilo que apaga, limita e incomoda o ser humano. A companhia tem como principal objetivo a inclusão, formação e profissionalização de pessoas com deficiência, que compõem 60% do elenco principal. A classificação também é livre.

O público infantil não vai ficar de fora do Sesc Comove. No sábado (25), às 16h, sobre ao palco o Ateliê do Gesto, de Goiás, com o espetáculo de dança contemporânea Fica Comigo. Trazendo pitadas de ludicidade, amor e bom-humor, o espetáculo é um convite para construção de afetos e para provocar emoções.

Os ingressos para os espetáculos podem ser trocados por alimentos na Central de Relacionamento com o Cliente, no Sesc da Esquina. Todos os alimentos recebidos serão destinados ao Sesc Mesa Brasil.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3259-1350. O Teatro Sesc da Esquina fica na Visconde do Rio Branco, 969.

Confira a programação das oficinas:

21/5/24 - Terça-feira | 18h às 22h: Oficina de Dança do Ventre

Ementa: Introdução à dança do ventre; exercícios de postura e de consciência corporal; passos básicos do estilo, movimentos ondulatórios e posições de braços durante a dança; musicalidade para dança do ventre; sequência coreográfica e uso de acessórios.

25/05/24 - Sábado | 9h às 13h: Oficina de Dança Flamenca

Ementa: História e prática dos principais elementos da dança flamenca; introdução ao canto flamenco e ao ritmo, conhecimento básico do instrumento guitarra e baile flamenco.

25/05/24 - Sábado | das 14h às 18h: Oficina de Dança Stiletto

Ementa: Introdução ao uso do salto alto na dança; técnicas para andar e parar utilizando o salto alto; técnicas de dança com salto alto e execução coreográfica.

25/05/24 - Sábado | das 14h às 18h: Oficina de Dança Tango

Ementa: Iniciação aos movimentos básicos do tango; história e evolução do ritmo; regras, sinais e postura corporal; acompanhamento rítmico; condução, variações e técnicas para homem e mulher; habilidades motoras; ligação, memorização e adaptação de movimentos de deslocamento pelo salão; exercícios para criatividade de figuras e condução para sacadas.

Confira a programação dos espetáculos:

22/05/24 - Quarta-feira | 20h: Espetáculo ELO, da T.F. Cia de Dança (SP)

Classificação: Livre

23/05/24 - Quinta-feira | 20h: Espetáculo: Dentre, da Karma Coletivo (SC)

Classificação: 14 anos

24/05/24 - Sexta-feira | 20h: Espetáculo: Desapego, da Cia Lápis de Seda (SC)

Classificação: Livre

25/05/24 - Sábado | 16h: Espetáculo: Fica Comigo, do Ateliê do Gesto (GO) - INFANTIL

Classificação: Livre

Guaíra para todos

Três eventos entre amanhã (15) e quinta (16) promovidos pela iniciativa "Guaíra para todos", que leva os corpos artísticos da casa para outros municípios, para escolas e outros locais onde possa encontrar novos públicos:

Orquestra Sinfônica do Paraná em Rio Branco do Sul:
A Orquestra Sinfônica do Paraná leva seu talento para o município de Rio Branco do Sul, com duas apresentações e repertórios que vão do clássico, como Mozart, ao contemporâneo, como o tema de Harry Potter e o brasileiríssimo “Tico-tico no Fubá”.
15 (quarta), às 10h, para as crianças da rede municipal de ensino (expectativa: 500 alunos)
16 (quinta), às 20h, para o público adulto - Entrada franca. Retirar senha uma hora antes do espetáculo no mesmo local.
Local: ASEM - Associação dos Servidores Municipais

Escola de Dança Teatro Guaíra:
Os alunos do Colégio Estadual Colégio Estadual João Bettega, em Curitiba, receberão a Escola de Dança Teatro Guaíra, que transforma o pátio em um palco. A dança descentralizada é uma parceria das secretarias estaduais da Cultura e Educação. As apresentações vão acontecer mensalmente em diferentes escolas da rede estadual de Curitiba e Região Metropolitana até o fim do ano.
15 (quarta), às 16h
Local: R. Visc. do Serro Frio - Novo Mundo, Curitiba - PR

Medianeira recebe apresentação de danças típicas espanholas

Espetáculo “Fiestas de Pilar com o grupo folclórico Raza Aragonesa” faz parte das comemorações da emancipação do município

Em comemoração aos 64 anos da emancipação do município de Medianeira, a Lar Cooperativa Agroindustrial, em parceria com o Governo da comunidade autônoma espanhola de Aragón e Prefeitura Municipal de Medianeira, apresenta o espetáculo “Fiestas de Pilar com o grupo folclórico Raza Aragonesa”. A apresentação de danças típicas espanholas acontecerá dia 04 de maio, às 20h, no CPC Arandurá. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na plataforma https://www.sympla.com.br/ .

A celebração também contará com apresentações do Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná com danças típicas da Galícia e Andaluzia. A imigração espanhola chegou ao Paraná em três ondas migratórias. Mas foi na década de 1950 que um número significativo de espanhóis desembarcou aqui para escrever sua história. Já nessa época o que viria a ser o Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná dava seus primeiros passos, ainda que na informalidade.

Em 1979, surgiu o primeiro grupo folclórico oficial, o "Aires Gallegos". Ao som das gaitas galegas, um instrumento de sopro de origem celta, os imigrantes e seus filhos representavam as muñeiras, danças e estilo musical da região da Galícia.

Em 1982, foi a vez da região de Aragón ganhar espaço com o grupo "Raza Aragonesa". Retratando passagens históricas e fatos do cotidiano do campo e da cidade, a Jota Aragonesa veio para mostrar uma outra faceta do folclore espanhol.

As conhecidas e vibrantes danças da Região de Andaluzia sempre povoaram as festas do Centro Espanhol do Paraná, mas apenas em 1992, é que elas foram incorporadas oficialmente ao Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná e a magia da dança flamenca ganhou ainda mais brilho com a participação dos integrantes da “Cia. Luna de Sevilla”.

Todos esses pequenos grupos, cada um representando o folclore de sua região e tendo o apoio oficial de seu governo, formam o Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná e têm um objetivo em comum: aperfeiçoar a cada ano seu trabalho, sem nunca deixar de levar ao público o que há de mais belo e original na cultura espanhola.

Patrocínios, apoios e realização - Viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet, o espetáculo “Fiestas de Pilar com o grupo folclórico Raza Aragonesa” é patrocinado pela Lar Cooperativa Agroindustrial, Fersa Bearings, Sanepar e Copel. A produção é da Unicultura com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Medianeira, Publicar Painéis, Rádio Independência 97.2 FM e Governo de Aragón. A realização fica a cargo do Grupo Raza Aragonesa, Associação dos Amigos de Aragón de Curitiba, Centro Espanhol do Paraná e do Ministério da Cultura - Governo Federal.

SERVIÇO:
“Fiestas de Pilar com o grupo folclórico Raza Aragonesa”
Data: sábado, 04 de maio de 2024
Horário: 20h
Local: CPC Arandurá
Endereço: Av. Brasil, 899 -1029 – Centro
Capacidade: 400 pessoas
Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/raza-aragonesa-fiestas-del-pilar-uma-viagem-pela-espanha/2401865

CRÉDITO DAS FOTOS: Brunno Covello

Referência em dança contemporânea, Corpo de Dança do Amazonas chega à Caixa Cultural Curitiba com dois espetáculos gratuitos

Projeto Circulação Amazônia tem apresentações gratuitas e os ingressos devem ser retirados uma hora antes de cada sessão

Espetáculo Rios Voadores tem apresentações gratuitas - Cred Michael Dantas
De 29 de fevereiro a 3 de março, a CAIXA Cultural Curitiba recebe o projeto Circulação Amazônia, reunindo dois espetáculos distintos realizados pelo Corpo de Dança do Amazonas, referência em dança contemporânea no Norte do Brasil e com 25 anos de trajetória, sendo “Rios Voadores” e “Caput – Art 5º”, dirigidos por Mário Nascimento.

Trazendo à cena a importância da preservação do meio ambiente como ponto crucial para o equilíbrio do planeta, o espetáculo “Rios Voadores”, de Rosa Antuña, faz referência ao fenômeno em que uma volumosa massa de vapor de água vinda do oceano é somada à transpiração da floresta, contribuindo para a ocorrência de chuva em outras regiões do Brasil. As apresentações são gratuitas e ocorrem de 29 de fevereiro a 1º de março, às 20h. A distribuição de ingressos ocorre uma hora antes de cada apresentação.

Já “Caput – Art 5º”, de Jorge Garcia, traz uma reflexão por meio da dança, em que os bailarinos conduzem a peça e instigam o público, sobre o importante artigo da Constituição Brasileira, que assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, remetendo a uma sociedade utópica e ideal - embora a sua aplicação não ocorra de forma espontânea e com tanta facilidade na vida real. As apresentações são gratuitas e ocorrem nos dias 2 e 3 de março, às 20h e às 19h, respectivamente. Uma hora antes de cada sessão inicia a distribuição de ingressos.

O projeto Circulação Amazônia é apresentado pela CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280) em continuidade ao Programa de Ocupação dos Espaços Culturais do banco, lançado em setembro de 2023.

Projeto Circulação Amazônia na CAIXA Cultural Curitiba - Cred Michael Dantas
Sobre Corpo de Dança do Amazonas

A companhia foi criada em 1998 pelo Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Cultura, para compor os corpos artísticos do Teatro Amazonas. É referência em dança contemporânea no estado e na região Norte do país, mantendo uma programação artística com repertório diverso. Ao longo desses 25 anos, o Corpo de Dança do Amazonas vem construindo um patrimônio material reconhecido nacionalmente, com mais de 60 obras realizadas com a colaboração de artistas brasileiros e estrangeiros, que mostram a cultural local por meio da dança contemporânea, ressaltando a diversidade existente na Amazônia.

Incentivo à cultura

A última edição do Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural ocorreu em 2018. Retomando o apoio do banco à produção artística e cultural brasileira, a CAIXA investirá o total de R$ 30 milhões para a ocupação das unidades, no período de setembro de 2023 a março de 2024. Por meio desse investimento, além de estimular a democratização da cultura, levando ao público uma programação diversa com preços acessíveis, o banco ajuda a aquecer o mercado cultural e a economia, gerando emprego e renda
A CAIXA Cultural desenvolve, há 42 anos, ações voltadas à difusão da cultura brasileira: de oficinas de arte-educação à promoção de espetáculos de música, dança e teatro, além de exposições de obras de arte e do Acervo CAIXA nas galerias. Além da programação presencial nas unidades, a instituição promove atividades on-line, como mediações e cursos de formação.

SERVIÇO:
Circulação Amazônia: Corpo de Dança do Amazonas 25 anos
Endereço: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: 29 de fevereiro a 3 de março de 2024
Horário: sexta e sábado, 20h; domingo, 19h
Ingressos: distribuição gratuita de ingressos 1h antes do espetáculo
Classificação indicativa: livre
Acesso para PCD
Informações: (41) 4501-8722 | www.caixacultural.gov.br

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Nos bailes da vida

A “Dança Livre a Dois”, marca registrada do multiartista curitibano Ravi Brasileiro, faz sucesso junto aos alunos de todas as idades. Neste final de semana, de 23 a 25 de junho, acontecerá uma imersão nessa modalidade nova da dança de salão contemporânea.

É natural de Curitiba uma modalidade nova e integrante do movimento da dança de salão contemporânea, que tem levado para os salões, teatros, empresas, escolas e espaços públicos, como praças e ruas, um número maior de pessoas, interessadas na liberdade de movimentos do corpo, na leveza da mente e no cultivo de relações de afeto pautadas no respeito e na parceria. O que a sociedade grita como condições de sobrevivência, de relacionamentos saudáveis, de percepção da diversidade, como necessidade evolutiva e para a superação das desigualdades e do individualismo, é também expresso nesse método novo, que nasceu em 2014 na capital paranaense e que tem se tornado cada vez mais conhecido em todo o país e até lá fora.

Na “Dança Livre a Dois: o movimento que toca a alma”, projeto desenvolvido e patenteado pelo multiartista (músico e dançarino) curitibano Ravi Brasileiro, a pessoa não precisa ter um palco ou piso específicos para dançar, um tipo de calçado único, larga experiência, nem um parceiro fixo ou um formato de corpo estereotipado para movimentar-se no ritmo de qualquer estilo musical. A dança flui das vontades e sentimentos compartilhados, estimulada pelas consignas, técnicas, exercícios e orientações, sim, repassados nas aulas e imersões pelo seu professor e vem desassociada daquele mero jogo de conquista e sedução.

O lado terapêutico e motivacional do desprendimento proposto pela Dança Livre a Dois também é outro fator complementar que leva para as aulas, inclusive, pessoas com severas dificuldades motoras, dores físicas ou buscando na dança amenizar, superar e conviver com feridas emocionais, problemas familiares, sentimento de perda e sofrimentos por ausências diversas. A proposta do métoco da Dança Livre a Dois é um convite para as pessoas elevarem a confiança e a autoestima, para a recuperação da saúde física e emocional, para a melhoria das relações pessoais, para elas se conhecerem profundamente e, por consequência, esse conjunto de habilidades deixa a vida mais leve. O trabalho durante anos como personal dancer em clubes e festas também possibilitou que Ravi Brasileiro conhecesse de perto os desafios e os esforços que pessoas com diversas realidades e histórias levam para o centro das pistas de dança.

Ao longo de quase uma década, Ravi desenvolveu, incorporou e adaptou mais de 180 dinâmicas, catalogadas e estruturadas de forma que ele consiga saber o que cada aluno fez em cada aula e o que é preciso ainda complementar com novos jeitos de revisitar cada proposta, a fim de tornar os encontros sempre especiais e únicos. “Sou inquieto e criativo, vou buscando sempre formas diferentes de ministrar e não tenho uma aula igual a outra. Sempre vou trazer um exercício ou um outro complemento para que esse momento fique interessante, criativo, desafiador e, caso venha a perceber que a aula pede outro rumo, por conta do desafio de algum aluno, adapto e aprimoro na hora a programação”, comenta o professor. “Trago desafios que instiguem as pessoas a se descobrirem, a respeitarem a vontade do seu par na dança e a entenderem outras possibilidades de deixar o corpo se expressar e de brilharem”, diz.

Além das aulas ministradas, a Dança Livre a Dois é praticada nas oficinas culturais, em dinâmicas para a formação de educadores, nas semanas laborais, de motivação e nos programas de soft skills das empresas, bem como nas imersões que duas vezes por ano Ravi proporciona à comunidade. Para divulgar seu trabalho, ele realiza mensalmente bailes e aulas abertas a quem queira participar e se interesse por continuar frequentando as turmas e atividades regulares ao longo do ano.

Uma dessas imersões acontecerá neste final de semana. Inicia amanhã (23) à noite, com uma breve aula de apresentação dos fundamentos da Dança Livre a Dois, que precede à realização de um baile para quebrar o gelo. O baile da abertura será uma festa comandada pelo DJ Fredy Kowertz, em comemoração ao aniversário do professor Ravi. A imersão continua no sábado e domingo com as práticas propriamente do curso. O encerramento está previsto para acontecer às 13h de domingo, dia 25. Toda a programação acontecerá no Espaço Maydê – Eventos Inspiradores e Ecopousada -, que fica na Rua Virgílio Arcie, 98 – no Capivari, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.

Grandes conquistas e superações

“Pra mente despir, pro ego dançar, pro corpo sorrir e a alma voar”. A frase é do próprio Ravi e pontua com precisão os propósitos dessa sua nova trajetória profissional. Ele destaca duas lembranças e experiências que marcaram muito sua vida desde que deixou de lado os formatos convencionais e tradicionais da dança de salão para se entregar às aulas e apresentações da Dança Livre a Dois. “Sempre que um aluno ou uma aluna nova chega, eu converso e busco entender os motivos que fizeram ela ir atrás da aula de dança. Uma vez, me surpreendi com a resposta de uma senhora de pouco mais de 70 anos, que me disse: - Para sobreviver!”. “Viúva, em luto há poucos meses pela perda do seu parceiro de vida e saindo de um tratamento de câncer, ela reencontrou na dança seu brilho no olhar e lindos motivos para celebrar a vida, continuar a sonhar e realizar grandes conquistas”, assinala o professor.

Um outro momento inspirador, exemplo de superação e que arrancou lágrimas emocionadas do professor, conta Ravi, foi com uma aluna nova, que tinha severas dificuldades de mobilidade, causadas pela fibromialgia, esclerose e outras doenças crônicas. Ao final da aula, é costume fazer uma sessão de relaxamento. Nas duas primeiras vezes, ela fez o relaxamento sentada e sempre contava com ajuda externa. Na terceira semana, pediu para se deitar, ainda com auxílio do professor. Na quarta vez, na hora de se levantar, perguntou a ele: “- Eu posso tentar sozinha?”. Ela se levantou e chorou bastante, revelando que não fazia aquilo há 10 anos! Contou também que, em uma tentativa frustrada em casa, ela havia caído da cama e ficou cerca de duas horas no quarto, esperando seu filho chegar em casa para ajudá-la a sair do chão.

“Eu enxerguei, a partir da transformação feita na vida das pessoas, o potencial terapêutico da Dança Livre a Dois. Entendi que isso é muito mais forte do que se imaginava”, acrescenta Ravi. “É o que me fez e me faz continuar com o desafio de empreender com arte, continuar colocando toda a energia no que gosto de fazer e para contribuir na melhoria da nossa vida em sociedade”, explica Ravi. “Busco sempre adquirir mais conhecimentos e informações, para além do afeto e do acolhimento que esses momentos proporcionam, por meio de parcerias com profissionais de áreas técnicas específicas ou capacitações em psicologia corporal, entre outros”, completa.

Serviço:

Imersão na Dança Livre a Dois – Ravi Brasileiro

De 23 a 25 de junho de 2023 (de sexta à noite ao domingo pela manhã)

No Espaço Maydê – Eventos Inspiradores e Ecopousada

R. Virgínio Arcie, 98 – Capivari, Colombo, PR

Mais informações e contatos: https://dancalivreadois.com/

OBS: Também podem ser entrevistados personagens entre alunos e contratantes das práticas da Dança Livre a Dois aplicadas ao ambiente corporativo e formação de educadores;

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Às 20h deste sábado (24), o Teatro do Sesc da Esquina recebe o espetáculo Dança Boba, com o grupo goiano Ateliê do Gesto.

Dança Boba tem como bailarinos João Paulo Gross e Gleysson Costa Moreira, com coreografia e luz de Daniel Calvet. O espetáculo se propõe a construir danças a partir de jogos de improviso. A entrega dos intérpretes proporciona momentos que vão transitar entre memórias, nostalgias, leveza, dramaticidade e ludicidade.

O Ateliê do Gesto foi formado em 2015 e, desde então, tem conquistado prêmios e circulado por todo o Brasil, além de ter realizado apresentações na República Tcheca, Chile, Costa Rica, França, Peru, Equador e Singapura.

Os ingressos estão à venda na Central de Relacionamento com o Cliente. Na categoria Público em Geral, quem doar duas peças para a Campanha do Agasalho paga meia entrada.

SERVIÇO

Espetáculo Dança Boba, com Ateliê do Gesto

Data: 24 de junho de 2023 - sábado

Horário: 20h

Duração: 50 minutos

Classificação: Livre

Local: Teatro Sesc da Esquina - Rua Visconde do Rio Branco, 969 - Centro

Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia) e R$ 10 (trabalhador do comércio)

Mais de 50 bailarinos encenam Dom Quixote neste final de semana, em Curitiba

Espetáculo da Curitiba Cia. De Dança conta com Ana Botafogo como ensaiadora e com solistas do Rio de Janeiro

Nos dias 14 e 16 de maio a Curitiba Cia de Dança apresenta a sua montagem do balé Dom Quixote, espetáculo alusivo aos 330 anos da capital paranaense. Com Ana Botafogo como coordenadora de cena e ensaiadora convidada, o balé tem direção de Nicole Vanoni.

Coreografado originalmente em 1869 por Marius Petipá e Alexander Gorsky com música de Ludwig Minkus, no Teatro Bolshoi pelo Ballet Imperial, o conto de heroísmo, romance e ilusão da literatura de Miguel de Cervantes traz traços hispânicos, cavaleiros e senhoritas animados para contar a saga de Dom Quixote em busca de sua Dulcineia, a mulher que viu em sonhos, acompanhado de seu fiel escudeiro Sancho Pança.

Ao contrário do último balé encenado pela Curitiba Cia. De Dança (O Quebra Nozes), na programação de Natal da cidade, desta vez em cena só haverá balé clássico. “Esta montagem tem todos os recursos técnicos de hoje para contar a história de Dom Quixote, tanto as músicas como a história”, adianta Nicole Vanoni, diretora geral e artística da Cia. O público pode esperar projeções mapeadas em 3D e um cenário com cortinas imensas plotadas de castelo e muito mais.

São 55 bailarinos em cena, contando com os convidados, bailarinos de cena, solistas e os profissionais contratados da Curitiba Cia. De Dança, além da equipe técnica. Todo esse elenco dança um espetáculo de uma hora e meia. “Conseguimos fazer uma grande redução dos balés de repertório, como o Dom Quixote, que normalmente tem 2 horas ou dias horas e meia. O nosso tem 1,5 horas”, conta Nicole.

Além das duas apresentações para o público, a Curitiba Cia. De Dança também fará duas apresentações fechadas para escolas do município.

Serviço:

Curitiba Cia de Dança apresenta “Dom Quixote nos 330 Anos de Curitiba”

Datas e horários:

14/05 - 20h00

16/05 – 20h00

Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto- Teatro Guaíra
Ingressos a R$ 50 e R$ 25 (meia-entrada) – à venda pelo Ticket Fácil ou na bilheteria do Teatro

*MEIAS ENTRADAS: Ingressos Meia Entrada é necessário apresentar documento que comprove o direito ao benefício na entrada do evento.

Informações: (41) 3304-7900

Ficha técnica:

Direção Geral e Artística- Nicole Vanoni

Coordenação de cena e ensinadora convidada - Ana Botafogo

Assistente de Direção - Hamilton Felix

Remontagem e Ensaio - Claudio Fontan, Hamilton Felix, Nathalia Tedeschi e Viviane Ceconello.

Professores - Cíntia Napoli, Claudio Fontan, Nathalia Tedeschi e Viviane Ceconello.

Fisioterapeutas - Marcela Pinho e Taline Algauer

Produção - Augusto Ribeiro, Emirena Telles

Bailarinos convidados - Solistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Cícero Gomes (Basílio)

Márcia Jaqueline (Kitri)

Curitiba Cia de Dança

A Curitiba Cia de Dança foi criada em 2013 por Nicole Vanoni baseada na ideia de experimentação, pesquisa e criação em dança contemporânea, além da busca pela diversidade de experiências com coreógrafos diferentes. A primeira obra coreografia da Cia, “A Lenda das Cataratas”, com concepção geral de Nicole Vanoni e coreografia de Rafael Zago, surgiu em 2014 e participou de festivais no Brasil e no exterior. A segunda coreografia, denominada “Quando se Calam os Anjos” tem coreografia de Airton Rodrigues e transporta para o palco questões cênicas e dramatúrgicas que realçam um universo pós-moderno virtual onde vários encontros são marcados pelo descaso do outro ou até mesmo pela falência do ser humano. Realizando mais de 100 apresentações pelo país, “Quando se Calam os Anjos” é o espetáculo de maior êxito da Curitiba Cia de Dança, sendo agraciado por público e crítica.

Em 2017, a apresentação “Memória de Brinquedo”, uma vitoriosa parceria entre a Cia e o renomado coreógrafo brasileiro Luiz Fernando Bongiovanni, surgiu para retratar as preocupações e provocar o espectador em relação ao mundo moderno e tecnológico. No segundo semestre de 2018, o grupo estreou o espetáculo “Cirandas”, da coreógrafa Simone Camargo, baseado nas cirandas e cirandinhas de Villa-Lobos. Esse espetáculo é uma criação conjunta da Curitiba Cia de Dança e da Orquestra de Câmara do Oeste do Paraná. Finalizando o ano, a Curitiba Cia de Dança junto a AADC (Amigos e Apoiadores da Dança de Curitiba) estreiam o espetáculo “Relações”, do coreógrafo Carlos Laerte. Como o próprio nome diz, o espetáculo percorre pelas relações contemporâneas, sejam elas fraternas, amorosas ou destrutivas. No primeiro semestre de 2019, a Companhia circulou por 12 cidades do Paraná com o espetáculo “Lenda das Cataratas”, além de integrar a grade da programação do SESI Viagem Teatral 2019 SP e de participar como Companhia convidada no Festival de Dança de Londrina e na Bienal de Dança do Ceará.

Em 2019 a Cia lança uma parceria com o Natal Luz dos Pinhais da cidade de Curitiba com o patrocínio do Banco do Brasil onde apresenta o clássico “O Quebra Nozes” nas Ruínas de São Francisco, que virou uma tradição da Curitiba Cia de Dança, 2020 além da pandemia a Cia não deixou de se apresentar, lançou em sistema Drive-in, sendo a única cia da América Latina em dançar o Clássico “O Quebra Nozes” para carros, 6 sessões lotadas na Pedreira Paulo Leminski, 2021 ainda na pandemia, a Cia volta as Ruínas de São Francisco, e circula em municípios paranaenses com a obra “O Quebra Nozes”. O ano de 2022 começou propício ao sucesso, com uma nova releitura do projeto Cirandas de 2018, agora com coreografias de Rosa Antuña, o balé passa a se chamar “Dançando Villa“. Em 2023 a Curitiba Cia de Dança apresenta “Dom Quixote”, dentro da programação dos 330 anos de Curitiba.