Referência em dança contemporânea, Corpo de Dança do Amazonas chega à Caixa Cultural Curitiba com dois espetáculos gratuitos

Projeto Circulação Amazônia tem apresentações gratuitas e os ingressos devem ser retirados uma hora antes de cada sessão

Espetáculo Rios Voadores tem apresentações gratuitas - Cred Michael Dantas
De 29 de fevereiro a 3 de março, a CAIXA Cultural Curitiba recebe o projeto Circulação Amazônia, reunindo dois espetáculos distintos realizados pelo Corpo de Dança do Amazonas, referência em dança contemporânea no Norte do Brasil e com 25 anos de trajetória, sendo “Rios Voadores” e “Caput – Art 5º”, dirigidos por Mário Nascimento.

Trazendo à cena a importância da preservação do meio ambiente como ponto crucial para o equilíbrio do planeta, o espetáculo “Rios Voadores”, de Rosa Antuña, faz referência ao fenômeno em que uma volumosa massa de vapor de água vinda do oceano é somada à transpiração da floresta, contribuindo para a ocorrência de chuva em outras regiões do Brasil. As apresentações são gratuitas e ocorrem de 29 de fevereiro a 1º de março, às 20h. A distribuição de ingressos ocorre uma hora antes de cada apresentação.

Já “Caput – Art 5º”, de Jorge Garcia, traz uma reflexão por meio da dança, em que os bailarinos conduzem a peça e instigam o público, sobre o importante artigo da Constituição Brasileira, que assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, remetendo a uma sociedade utópica e ideal - embora a sua aplicação não ocorra de forma espontânea e com tanta facilidade na vida real. As apresentações são gratuitas e ocorrem nos dias 2 e 3 de março, às 20h e às 19h, respectivamente. Uma hora antes de cada sessão inicia a distribuição de ingressos.

O projeto Circulação Amazônia é apresentado pela CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280) em continuidade ao Programa de Ocupação dos Espaços Culturais do banco, lançado em setembro de 2023.

Projeto Circulação Amazônia na CAIXA Cultural Curitiba - Cred Michael Dantas
Sobre Corpo de Dança do Amazonas

A companhia foi criada em 1998 pelo Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Cultura, para compor os corpos artísticos do Teatro Amazonas. É referência em dança contemporânea no estado e na região Norte do país, mantendo uma programação artística com repertório diverso. Ao longo desses 25 anos, o Corpo de Dança do Amazonas vem construindo um patrimônio material reconhecido nacionalmente, com mais de 60 obras realizadas com a colaboração de artistas brasileiros e estrangeiros, que mostram a cultural local por meio da dança contemporânea, ressaltando a diversidade existente na Amazônia.

Incentivo à cultura

A última edição do Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural ocorreu em 2018. Retomando o apoio do banco à produção artística e cultural brasileira, a CAIXA investirá o total de R$ 30 milhões para a ocupação das unidades, no período de setembro de 2023 a março de 2024. Por meio desse investimento, além de estimular a democratização da cultura, levando ao público uma programação diversa com preços acessíveis, o banco ajuda a aquecer o mercado cultural e a economia, gerando emprego e renda
A CAIXA Cultural desenvolve, há 42 anos, ações voltadas à difusão da cultura brasileira: de oficinas de arte-educação à promoção de espetáculos de música, dança e teatro, além de exposições de obras de arte e do Acervo CAIXA nas galerias. Além da programação presencial nas unidades, a instituição promove atividades on-line, como mediações e cursos de formação.

SERVIÇO:
Circulação Amazônia: Corpo de Dança do Amazonas 25 anos
Endereço: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: 29 de fevereiro a 3 de março de 2024
Horário: sexta e sábado, 20h; domingo, 19h
Ingressos: distribuição gratuita de ingressos 1h antes do espetáculo
Classificação indicativa: livre
Acesso para PCD
Informações: (41) 4501-8722 | www.caixacultural.gov.br

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Um novo olhar sobre o alcance e a aplicação da diplomacia brasileira

Um novo olhar sobre o alcance e a
aplicação da diplomacia brasileira

Diplomata João Ernesto Christófolo se debruçou sobre o Art. 4º da Constituição Brasileira para entender como o Brasil se comporta e é visto quando o assunto é a relação com outros países

O jurista e diplomata João Ernesto Christófolo lança nesta sexta-feira, dia 30 de novembro, às 18h30, na Livraria da Vila, no Pátio Batel, em Curitiba, o livro Princípios Constitucionais de Relações Internacionais: significado, alcance e aplicação. Este é o segundo livro do autor.
Lançado em Brasília e em São Paulo, o livro recebeu muitos elogios pelo tema e da forma como o conteúdo foi aprofundado, e já é considerado um marco inovador na diplomacia brasileira.
O ponto de análise do autor é o artigo 4o da Constituição Federal*, no qual estão os princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais.
“E este processo não poderia deixar de ter desdobramentos importantes no Direito. Em meio ao crescente número de análises sobre questões da realidade internacional e da ação diplomática brasileira, são cada vez mais comuns as referências ao artigo 4o da Constituição Federal”, disse.
Nos 14 capítulos que compõem o livro, Christófolo examina os princípios constitucionais das relações internacionais, incluindo conceitualização, materialidade, a presença no direito comparado, a cooperação internacional e o asilo político. O prefácio é assinado pelo Prof. Antônio Augusto Cançado Trindade, orientador de Christófolo no mestrado em Diplomacia no Instituto Rio Branco.
“A progressiva internacionalização de indivíduos e empresas, e a revolução promovida pelas novas tecnologias, que a um só tempo permitiram acesso a um volume muito maior de informações e uniram atores antes separados pela distância, língua e classes sociais, ensejaram o aprofundamento das relações da sociedade brasileira com outros povos ao redor do globo sem a intermediação do Estado”, afirma Christófolo.
Segundo ele, como resultado (e isto consta na introdução do livro), a política externa ingressou na pauta do Congresso Nacional e dos meios de comunicação, deixando de restringir-se a círculos governamentais e acadêmicos para ser objeto de acompanhamento contínuo da opinião pública, sob a lógica do fortalecimento da democracia no País.
Ele cita que, para além das características e limitações próprias do debate político no Brasil, no qual paixões e interesses momentâneos nem sempre cuidam de resguardar a devida atenção à defesa dos interesses nacionais em perspectiva temporal ampla, concorre para este quadro geral de confusão e imprecisão a falta de estudos nas Ciências Jurídicas sobre as particularidades dos princípios que regem o Brasil em suas relações exteriores.
“São praticamente inexistentes estudos especializados sobre o sentido e o significado dos princípios que regem o Brasil nas relações internacionais. Merecem menções os estudos de Celso Lafer, Pedro Dallari e Albuquerque Mello, este último no contexto mais amplo das normas do direito constitucional internacional, além de alguns poucos artigos e teses universitários preparados por autores com interesse pelo tema”.
O estudo está organizado em duas partes. A primeira, essencialmente geral e abstrata, na qual se buscam definição e proposta hermenêutica para os princípios constitucionais de relações internacionais. A segunda parte está voltada à análise da materialidade dos princípios constitucionais do art. 4º.

Autor - João Ernesto Christófolo é jurista de formação, graduado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo. Fez mestrado em Diplomacia, no Instituto Rio Branco, e doutorado em Direito Internacional, na Universidade de Genebra.
Como diplomata de carreira, serviu na Missão Permanente do Brasil em Genebra e nas embaixadas brasileiras em Bogotá (Colômbia) e Hanói (Vietnã). A partir de janeiro de 2019 terá como posto de trabalho Tóquio (Japão).
É professor assistente do Curso de Formação de Diplomatas do IRBr. Em 2016, publicou a obra Solving Antinomies Between Peremptory Norms in Public International Law, na Collection Genevoise, da Editora Schulthess, de Zurique.

 *Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
        I -  independência nacional;
        II -  prevalência dos direitos humanos;
        III -  autodeterminação dos povos;
        IV -  não intervenção;
        V -  igualdade entre os Estados;
        VI -  defesa da paz;
        VII -  solução pacífica dos conflitos;
        VIII -  repúdio ao terrorismo e ao racismo;
        IX -  cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
        X -  concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
Lançamento e noite de autógrafos do livro Princípios Constitucionais de Relações Internacionais: significado, alcance e aplicação
Dia 30 de novembro das 18h30 às 21h30
Livraria da Vila, Pátio Batel
Av. do Batel, 1868, Curitiba / PR