Concerto em Ri Maior comemora 18 anos no Guairinha

Espetáculo da Cia dos Palhaços tem duas sessões nos dias 29 e 30 de julho

A Cia dos Palhaços, conhecida por seus espetáculos divertidos e emocionantes, está comemorando 18 anos do seu primeiro espetáculo, "Concerto em Ri Maior", no Teatro Guairinha. As apresentações acontecem nos dias 29 e 30 de julho, proporcionando ao público a oportunidade de reencontrar essa comédia musical inesquecível.

Desde sua estreia, em 2005, no teatro Antonio Carlos Kraide, "Concerto em Ri Maior" encantou plateias por todo o Brasil e Portugal, passando por mais de 90 cidades. A peça é uma mistura envolvente de dança, improvisação e palhaçaria, liderada pelo maestro carismático e palhaço russo, Wilson Chevchenco, que não fala português. Com a ajuda de seu fiel amigo e tradutor, o palhaço Sarrafo, interpretado por Felipe Ternes, o espetáculo proporciona momentos de humor, interação e muitas confusões hilárias.

Eliezer Vander Brock, talentoso palhaço e músico, assume o papel de Wilson Chevchenco na montagem, trazendo uma figura excêntrica e mal-humorada que contrasta com a energia e alegria do divertido Sarrafo. A relação única entre esses personagens é o coração do espetáculo e se une às obras musicais de forma encantadora, proporcionando ao público uma experiência de catarse musical cômica. “A relação entre o funcionário e o chefe autoritário abordada na peça também estabelece uma conexão especial com a audiência, fazendo com que o público se identifique e se divirta com as experiências desenvolvidas”, explica Felipe.

Ao longo dos anos, "Concerto em Ri Maior" evoluiu, conquistando públicos de todas as faixas etárias e classes sociais. O espetáculo teve início com cenas de improviso e foi construído em pequenas partes, levando a apresentações em diversos cenários inusitados, como um canavial para cortadores de cana, fábrica de sutiã e peças automotivas, além de circulações pelo Sesi/PR e Sesc/PR.

Uma das ocasiões foi durante o Festival de Circo de Campo Mourão, quando a plateia testemunhou uma performance emocionante com um jovem rapaz, demonstrando uma conexão genuína entre os artistas e o público. “Em uma das cenas do espetáculo pedimos para uma pessoa da plateia subir ao palco, escolhemos um anão para a nossa surpresa, e na hora de dançar com o Sarrafo, que tem quase 2 metros de altura, ele pulou no colo e dançou lindamente. A plateia foi à loucura, foi um momento que nunca mais esquecemos. É incrível ver como as pessoas se entregam de coração”, comenta Eliezer.

Outra situação inusitada que a companhia passou, foi em uma cidade do interior do Paraná, era um evento para a prefeitura realizado em um salão paroquial. “Como era um evento grande, e depois da nossa apresentação, eles iriam continuar e só tinha uma saída, que era pelo palco. Não podíamos esperar o evento terminar, iríamos pegar estrada para realizar outra apresentação, então saímos pela janela do banheiro, e começamos a passar nosso cenário, figurinos e adereços por lá. Até que a polícia para no local e nos aborda. Foi uma situação bem engraçada, os palhaços “roubando” coisas pela janela da igreja. São lembranças tão gostosas que reforçam o quanto o espetáculo tem vida e boas histórias para contar”, lembra Felipe.

Diante do sucesso e do carinho do público, "Concerto em Ri Maior" se consagrou como um clássico da Cia dos Palhaços, cativando plateias de todas as idades com sua abordagem única e divertida da música, dança e palhaçaria.

Serviço:

Concerto em Ri Maior

Dias: 29 e 30 de julho

Horário:

Sábado, às 21h. Domingo, às 19h.

Local: Guairinha (R. XV de Novembro, 971).

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Duração: 70 minutos.

Classificação: 10 anos.

Venda antecipada de ingressos no link:

https://deubalada.com/evento/79/Concerto_em_Ri_Maior_-_Especial_de_18_anos

https://deubalada.com/evento/80/Concerto_em_Ri_Maior_-_Especial_de__18_anos

Ficha técnica

Direção Musical: Eliezer Vander Brock

Elenco: Eliezer Vander Brock e Felipe Ternes de Oliveira

Sonoplastia: Eliezer Vander Brock

Iluminação: Anry Aider

Técnico de Som: Henrique Rocha

Produção: Nathalia Luiz e Juliana Takenaka

Direção Artística: Felipe Ternes

Comunicação: Com Leite Comunicação Integrada

Realização: Cia dos Palhaços

Circus Machine – Um novo mundo de descobertas

Guairinha recebe a estreia do espetáculo musical da Cia dos Palhaços com seis sessões

O espetáculo Circus Machine é a produção mais recente da Cia dos Palhaços, com seis sessões no Guairinha, nos dias 24, 25, 26 de fevereiro e 03, 04 e 05 de março. Mesclando a música e a comédia, o Circus Machine é um convite para que o público seja cúmplice de uma grande descoberta ao lado do cosmonauta W85 (Palhaço Wilson) em sua missão de busca e reconhecimento em uma ruína civilizatória que aos poucos se encanta pelo que encontra e se conecta com novas traquitanas.

O mistério da chegada do cosmonauta traz à tona a exploração de um novo mundo que carrega consigo a verdadeira essência que nos dias de hoje ainda desconhecemos. O público poderá conferir novas formas de interagir, em um trabalho desafiador que mistura elementos cômicos e tecnológicos, para criar efeitos especiais acessíveis e potencializar a linguagem do palhaço e da música.

Eliezer Vander Brock, diretor e ator do espetáculo, é apaixonado por música e tecnologia, além de todo universo clown. E, com a ajuda da tecnologia, desenvolveu traquitanas musicais interativas que possibilitaram a criação de novas criaturas e personagens excêntricos, anti-heróis, que ganharam vida a partir da interação com o palhaço e seus instrumentos inusitados.

O resultado é um espetáculo que foge do senso comum e que explora novos caminhos na palhaçaria. “Em 2005, a música tornou-se parte integrante do meu percurso artístico e até hoje continua a emocionar-me quando é trazida para o mesmo universo da palhaçaria. As possibilidades de desconstrução são infinitas - desde a pesquisa aprofundada sobre o timing cômico até as emocionantes traquitanas musicais”, revela.

Eliezer também conta sobre criar novas formas de interação que se tornam cada vez mais desafiadoras em um mundo digitalizado. “Felizmente, minha jornada também passa pela tecnologia, linguagem que venho estudando há muito tempo e que me abre todos os dias novos caminhos a explorar dentro da arte da palhaçaria, como a possibilidade de desenvolver mecanismos programados para efeitos especiais”, explica.

O diretor reflete que uma das grandes inspirações para realizar o Circus Machine foi fugir do senso comum, deixar um clima suspenso, sem que o público saiba qual será o próximo passo, e caminhar com a linguagem do improviso e do estado presente inerente ao palhaço. “Nessa história, busquei entender qual figura teria mais impacto: personagens estranhos que podem nos trazer diferentes sensações e como um ambiente construído com direção visual e fotográfica amplifica sua identidade. Nada mais inadequado do que trazer um estranho ‘ser’ do futuro, que navega em busca da vida”, diz.

Explorar novos caminhos na palhaçaria é sempre um risco. Tirar o palhaço de seu “habitat” natural que é o circo, mas desenvolver relações em novos ambientes, também pode mostrar que o palhaço não se limita a uma linguagem ou tipo de público.

Sobre o espetáculo

Circus Machine é a história de um cosmonauta eleito para desbravar, em looping, o planeta terra – ou o que restou dela. Essa é a prova viva de que a arte do palhaço desafia fronteiras. E, nesta jornada sensorial de cultura pop, seguem as tentativas fracassadas no caminho das descobertas. Em tempos de ameaça nuclear, rumores ditatoriais e tik tokers em busca da próxima trend, a maior de todas as tragédias é levar-se a sério demais.

Das ruínas civilizatórias de um futuro não muito distante, o espetáculo constrói a narrativa definitiva do caos estelar. “Trazer o futuro para a atual atmosfera apocalíptica para convergir para nossas essências e nossas relações é, em última análise, a única coisa que nos resta entre os escombros. A boa notícia é que você pode vivenciar esse novo mundo com tudo o que somos capazes de sentir e compartilhar”, comenta.

Não perca a oportunidade de experimentar esse novo mundo, onde tudo é possível e a única coisa que nos resta no meio dos escombros é a humanidade e o afeto que podemos compartilhar. E você é nosso convidado para ser cúmplice desta descoberta.

SERVIÇOS:
Espetáculo: Circus Machine
Datas: 24, 25 e 26 de fevereiro e 03, 04 e 05 de março de 2023
Horário: Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h.
Local: Guairinha (R. XV de Novembro, 971 - Centro, Curitiba - PR)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-circus-machine.aspx
Duração: 40 minutos.
Classificação: 12 anos.
Venda antecipada de ingressos no Ticket Fácil ou na bilheteria do teatro.

FICHA TÉCNICA
Direção: Eliezer Vander Brock
Colaboração dramatúrgica: Felipe Sarrafo
Atuação: Eliezer Vander Brock
Direção de arte: Luciano Wieser
Desenho de luz: Anry Aider

Consultoria musical: Gilson Fukushima
Direção musical: Gui Miudo
Produção musical, mixagem e masterização: Gui Miudo
Sonoplastia: Filipe Castro
Preparação vocal: Andrea Cechin
Efeitos especiais: Paulo Carneiro (Palhaço Abel) e Hurakan
Figurinos: Fabiana Pescara e Renata Skrobot
Visagismo: Mozart Machado
Adereços: Luciano Wieser
Ensaio fotográfico: Stefanny Ogata
Foto still: Magnö van Erven
Projeto Visual: Priscylla Nunes
Ilustração: Thiago Limón
Produção: Cia dos Palhaços (Nathalia Luiz, Juliana Takenaka e Fabrício de Angelis)
Agradecimentos especiais: Flávia Ulbrich, Valdir Vander Brock, Zélia Vander Brock e Alan
Cesar (Palhaço Pituxo)

Cia dos Palhaços nas redes sociais:
Site: www.ciadospalhacos.com.br
Instagram: www.instagram.com/ciadospalhacos/
Facebook: www.facebook.com/a.ciadospalhacos/
YouTube: www.youtube.com/user/CiadosPalhacos
E-mail: contato@ciadospalhacos.com.br