Festival Tutano 2025 reuniu grandes nomes da gastronomia nacional no MON

6ª edição do evento, que acontece entre os dias 27 e 29 de setembro, consolida Curitiba como polo de inovação gastronômica no Brasil

31/07/2025 – O maior encontro gastronômico do Sul do Brasil já tem data marcada: de 27 a 29 de setembro, o Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, será palco da 6ª edição do Festival Tutano. A expectativa é receber mais de 3 mil pessoas durante o fim de semana e 400 profissionais no Fórum com uma programação intensa que une gastronomia, cultura, educação e inovação.

Criado pelo chef Beto Madalosso, o evento nasceu em 2018 como Fórum Tutano, com a proposta de conectar profissionais e apaixonados pela gastronomia através da promoção de debates, troca de experiências e valorização da cadeia alimentar. Com a curadoria da equipe Tutano, formada por Dani Volcov, Ale Vianna, Pati Papp e Fernanda Ávila, o evento evoluiu e, em 2023, ganhou o formato de festival. Hoje, consolida-se como um dos principais encontros gastronômicos do país, atraindo chefs, produtores, empreendedores, pesquisadores e amantes da boa mesa.

“O Fórum Tutano nasceu para fomentar conversas relevantes entre profissionais e fortalecer toda a cadeia que faz a gastronomia acontecer, enquanto o festival veio para ampliar esse debate e aproximar a cultura e a culinária local do grande público. Essa união transformou a Tutano em uma plataforma única de conexão, conhecimento e experiências. Em 2025, queremos ir além e surpreender ainda mais, oferecendo uma imersão completa no futuro da gastronomia brasileira”, afirma Madalosso.

Ao longo de sua história, o evento já trouxe mais de 150 participações relevantes para o setor, entre eles Bela Gil, Rodrigo Bellora, João Diamante, Carolina Oda, Néli Pereira, Marcos Livi, Facundo Guerra, Marcelo Correa Bastos, João Doria, Alberto Landgraf, Rodrigo Oliveira e Manu Buffara. Para a edição de 2025, o Festival Tutano promete expandir sua programação com palestras, painéis de debate, aulas-show, experiências sensoriais e apresentações culturais, além de uma curadoria gastronômica especial com expositores locais, produtores independentes e marcas reconhecidas nacionalmente.

Festival Tutano: sabores, experiências e uma grande celebração gastronômica

O Festival Tutano é um grande encontro da gastronomia brasileira. Com dois dias (sábado e domingo) de programação, o evento reúne feira gastronômica, ingredientes regionais, aulas-show, degustações, atrações culturais e muito mais. “É um verdadeiro parque de diversões pra quem ama comer, beber e descobrir novos sabores”, pondera Madalosso.

Entre os estabelecimentos confirmados para a feira gastronômica estão Madá, Magrela Café, Kitsune, Ragú e Lucca Cafés Especiais, além dos já consagrados espaços colaborativos, entre eles Espaço Curitidoce, com confeitarias da cidade; Espaço Chocolates Bean to Bar; Espaço Tour de Boteco, com bares e botecos curitibanos; Stand do Litoral do Paraná, reunindo produtores de Morretes, Antonina e Pontal; Espaço Pães, com curadoria do mestre-padeiro René Seifert; Espaço Coquetelaria, com curadoria de Gabriel Bueno; e o tradicional Espaço Café, que neste ano amplia a participação de marcas e experiências.

Na aguardada programação de aulas-show, o público contará com 28 apresentações de grandes nomes da cena gastronômica. Entre os destaques estão Lênin Palhano, à frente dos restaurantes feer e Trama; Anna Cury, do Grupo Accuro; Danilo Parah, chef carioca com passagens pelo Maska, Rudä e Roxy Dinner Show — presente no Guia Michelin 2024 e 2025; Karla Manfredini, que apresentará uma receita com cambira, peixe defumado típico do litoral paranaense; André Pionteke, ex-MasterChef e idealizador do Kitsune; e muitos outros.

Fórum Tutano: inovação, tendências e o futuro da gastronomia no Brasil

O terceiro dia do evento (segunda-feira) será dedicado ao Fórum Tutano, voltado para profissionais da gastronomia. O espaço reunirá chefs, produtores, empreendedores, consultores e especialistas do setor de alimentos e bebidas para palestras, painéis, mentorias, rodas de conversa e networking, sempre com foco em inovação, tendências e boas práticas.

Entre os temas confirmados para 2025 estão “Arquitetura à Mesa”, que discutirá e o impacto de arquitetura, design e decoração na conceituação, posicionamento e operação de negócios gastronômicos”; “A Dor do Crescimento”, painel já tradicional do Fórum que discute os desafios e aprendizados de negócios em expansão; a “Uberização da mão de obra e os novos dilemas da gestão de pessoas”, uma conversa urgente sobre relações de trabalho no setor, motivação, precarização e cultura organizacional; “Tecnologia e Inteligência Artificial nos negócios de A&B”, apresentando como as novas ferramentas estão transformando a gestão, a operação e o atendimento nos estabelecimentos”, além de mentorias com o SEBRAE e espaços de relacionamento e networking.

O Festival Tutano vai acontecer nos dias 27 e 28 de setembro, das 11h às 19h, enquanto o Fórum Tutano será realizado no dia 29 de setembro, das 8h30 às 19h, ambos no Museu Oscar Niemeyer (MON). A programação oficial do evento será divulgada em breve. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 05 de agosto, na plataforma Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/festival-tutano-gastronomia/3053629. Para mais informações, acesse o perfil oficial da Tutano Gastronomia no Instagram: @tutanogastronomia ou o site: http://www.tutanogastronomia.com.br/.

Após reunir 1.700 pessoas no MON, Festival Tutano confirma 5ª edição em 2024

O evento, criado pelo chef Beto Madalosso, trouxe palestras, música ao vivo e muita gastronomia para um dos cartões postais mais famosos da capital paranaense

26/10/2023 – No último final de semana, dias 21 e 22 de outubro, a capital paranaense recebeu a 4ª edição do Fórum Tutano, que neste ano ganhou formato de festival e contou, pela primeira, com feira gastronômica, aulas show, música ao vivo e oficinas kids, além das já tradicionais palestras e debates que tem o intuito de movimentar o mercado da gastronomia. O evento recebeu mais de 1.700 pessoas e contou com 53 palestrantes, 42 expositores, 5 bandas e 2 DJs.

Realizado pela primeira vez no ano de 2018, o evento já trouxe 188 participações relevantes para o setor, entre eles Alberto Landgraf, Rodrigo Bellora, Manu Buffara, Rodrigo Oliveira e Carolina Ôda, nas edições anteriores, e Bela Gil, Carlos Alberto Dória, Ieda de Matos e Néli Pereira em 2023. “Ficamos muito felizes em poder debater questões ligadas ao setor da gastronomia, como gestão, sustentabilidade, mercado, marketing e mão de obra, e contar com a receptividade de tantas pessoas”, comenta Beto Madalosso.

Edição 2024

Após o sucesso do novo formato, a organização do Festival Tutano garantiu que o evento volta em 2024. “Já estamos nos preparando para a próxima edição, que será realizada em 2024, para trazer discussões ainda mais pertinentes e expositores cada vez mais engajados para agregar no mercado da gastronomia local e, por que não, também nacional”, destaca Madalosso.

Para acompanhar todos os detalhes do que aconteceu no Festival Tutano e receber atualizações sobre o evento, siga o perfil oficial no Instagram: @tutanogastronomia.

“Anti-restaurante”, Madá vira grande fenômeno da gastronomia de Curitiba e recebe mais de 3 mil clientes por mês

Com conceito rústico, a pizzaria que nasceu em espaço duvidoso é hoje considerada a melhor da cidade, com receitas idênticas às encontradas na Itália

CURITIBA, 18/08/2023 – Longe das ruas com grande aglomeração, o Centro de Curitiba guarda uma saborosa surpresa nos fundos de uma charmosa galeria escondida. Sem placa de sinalização ou qualquer indicativo de que há um restaurante no local, o Madá Pizza & Vinho, pizzaria napolitana criada pelo badalado chef Beto Madalosso e seu sócio Renan Vargas, funciona todas as noites em um espaço logo atrás de uma loja de roupas.

Apesar da localização curiosa e até então pouco viável para um empreendimento de sucesso, o Madá conquistou os curitibanos com seu conceito “anti-restaurante”, também chamado de restaurante secreto. O espaço oferece um ambiente intimista e aconchegante, totalmente remodelado nos moldes "faça você mesmo”, com luz baixa e paredes de tijolo à vista. O sucesso é tanto que a casa atende, mensalmente, mais de 3 mil clientes, mesmo com espaço reduzido de mesas e cadeiras.

“O Madá nasceu como uma trattoria no estilo economia colaborativa: com mobiliário usado e espaço dividido com outras lojas. Um novo conceito de empreendimento, focado 100% na experiência e na gastronomia de qualidade”, explica o chef Beto Madalosso. “E quando o tempo permite, o ambiente externo oferece uma opção extra para curtir a noite, com lareira, muros com plantas e parreiras, além da música de estilo alternativa e dos aviões que ficam na rota”, conta.

Hoje, três anos após sua abertura, o ambiente charmoso não é mais o único diferencial da casa. As pizzas do Madá são consideradas as melhores da capital paranaense, com massa de fermentação natural e receita idêntica às encontradas na Itália. Além disso, todos os ingredientes secos e não perecíveis utilizados na cozinha são importados do “país da bota”, entre eles a farinha da marca Petra: mais proteica, com mais fibras e de coloração acinzentada.

“Todas as nossas pizzas são produzidas artesanalmente. Elas passam 48h fermentando de forma natural, em seguida são abertas manualmente e delicadamente recheadas, para então serem levadas ao forno, também importado da Itália, à uma temperatura de 400ºC. Quando a borda começa a chamuscar, significa que está pronta”, comenta.

Entre os destaques do cardápio do Madá está a Margherita DOP. A sigla, que significa Denominação de Origem Protegida, refere-se a uma certificação da União Europeia que garante a origem e a tradição dos ingredientes. Cada ingrediente vem de uma região específica, escolhida a dedo por conta de seu terroir. O tomate, por exemplo, é importado da região de San Marzano, na Itália. Produzido em solo vulcânico, o resultado é uma variedade menos aquosa, mais doce e suculenta. Os tomates são safrados, chegam em latas numeradas e, na pizza, vira um molho crudívoro saboroso, batido apenas com sal. Já a muçarela é do tipo fior di latte, produzida pela Mozzarellart, principal casa de queijos legítimos italianos de Curitiba. Seu trunfo está na cremosidade, no forte sabor de leite e no frescor do produto artesanal.

Diferentemente da pizza tradicional da casa, que leva ainda grana padano, a DOP recebe um parmigiano-reggiano, que é um parmesão tradicionalíssimo, importado com 24 meses de cura. Para finalizar, azeite de oliva da Úmbria, que é uma das principais regiões produtoras de azeite da Itália. De sabor potente e levemente picante, ele é acrescentado apenas depois que a pizza sai do forno, para que não sofra com as altas temperaturas.

Outros destaques do menu são as pizzas Caprese, preparada com molho de tomates, muçarela, azeitonas pretas, pesto de manjericão, tomates frescos e manjericão fresco; e a Portogallo, uma releitura da famosa Portuguesa, que leva molho de tomates, muçarela, ovo com gema mole, presunto cru, cebola roxa, azeitonas pretas e orégano.

Para quem aprecia boas massas, a casa oferece ainda diversos preparos como manda a tradição italiana, entre eles o Fettuccine Genovese, com carne cozida em baixa temperatura, por volta de 6 horas de cocção, e massa fresca; e o Spathetti Alla Carbonara, com creme de gemas, queijo pecorino, pancetta e pimenta preta.

O Madá Pizza & Vinho funciona na Rua Saldanha Marinho (n° 1230), no Centro de Curitiba (PR), de segunda a segunda, das 18h30 às 23h. Para mais informações, acesse o perfil oficial da pizzaria no Instagram (@madapizzavinho).

Conheça os segredos do chef inquieto que não para de empreender na gastronomia

Experiência nos negócios da família o incentivou a empreender com o Carlo e o Madá Pizza & Vinho e seguir investindo em seus projetos, como os recém-inaugurados Sambiquira e Trolha

26/04/2023 – Herdeiro da família que conduz um dos maiores restaurante da América Latina, o Madalosso, no tradicional bairro de Santa Felicidade, em Curitiba (PR), o empresário Beto Madalosso, de 44 anos, construiu a sua carreira em empreendimentos de gastronomia na capital paranaense. Formado em Administração e pós-graduado em Economia, Madalosso também é chef de cozinha. Foi na junção entre a cozinha e a gestão que ele se encontrou.

Com quinze anos de experiência na área, Madalosso está envolvido atualmente na criação de dois novos empreendimentos na cidade: um estabelecimento que foge da influência italiana, o Sambiquira, e em outro sem salão, no formato de entrega, o Trolha. Ambos são reflexos de sua experiência de vida e formações, seguindo um caminho natural pelo ato de empreender.

“Eu fui forjado um empreendedor. Se formos pensar, uma pessoa que é filho de músicos e cresce em um ambiente musical, tem uma tendência elevada de seguir a mesma carreira. Trabalhar em restaurante não demanda uma especialidade inicial, como seria com um filho de médicos. Quando menos se vê, você está trabalhando no empreendimento, servindo mesas, atendendo a porta”, conta Madalosso a respeito de sua experiência no restaurante da família.

No entanto, chegou o momento em que sentia o desejo de que o seu restaurante tivesse a sua “pequena história de vida, refletisse minha idade e meu jeito de ser”. “Tocar o negócio da família é uma experiência prazerosa, mas chega um momento no qual se quer trabalhar do seu jeito”, conta.

Negócios traduzem um momento de vida

Sua primeira empreitada solo foi com a Forneria Copacabana, que se transformou em Carlo, restaurante voltado à cozinha afetiva de origem italiana. Atualmente, ele também administra duas unidades do Madá Pizza & Vinho, que vende mais de 3 mil pizzas ao mês. Agora, o empreendedor envereda pela gastronomia brasileira com as comidas de boteco do Sambiquira e se envolve nos detalhes finais do Trolha, previsto para inaugurar até o fim de março.

Madalosso compara a criação de um restaurante a um processo artístico. “Empreender é uma materialização de nós mesmos e da nossa identidade momentânea. É a tradução de um sentimento, um sonho que é dividido com as pessoas”, diz. “Cada negócio traduz um momento de vida, um comportamento, um cenário econômico e político, uma inspiração que surgiu em uma viagem”, ressalta.

É comum que se queira compartilhar este sonho com mais pessoas e de outras localidades. “O Madá é muito elogiado por turistas e pessoas de fora, incluindo de São Paulo. Já estudamos bastante para levar o negócio para fora de Curitiba. Sabemos que temos uma oportunidade muito interessante, pois o produto se destaca”, afirma.

Novas ideias saindo do papel

Este processo de criação mescla o instinto das experiências prévias e os conhecimentos adquiridos ao longo da vida. “É um processo muito intuitivo. Claro que, por trás disso, existe muita pesquisa e muitas informações colhidas ao longo do tempo”, opina. No caso do Sambiquira, a ideia de um espaço voltado à comida de boteco acompanha um maior interesse pela cultura brasileira, algo que cresceu muito nos últimos anos de sua vida.

Inicialmente, a ideia seria fazer algo limitado a cortes de frango, mas o conceito mudou. “Pensamos em algo que sirva bolinho de carne, cachaça e toque música brasileira. O foco está em construir uma experiência completa, pensando em cada detalhe, o que vai muito além de só o cardápio e a localização. Nós avaliamos até mesmo o tamanho da mesa e dos copos dentro do contexto de um boteco e que um restaurante não permitiria”, explica.

O Trolha, inaugurado recentemente, no dia 17 de abril, oferece uma experiência completamente digital, seguindo a conjuntura de entrega e delivery. As trolhas são um salgado feito com massa de fermentação natural enrolada, semelhante a um rocambole. “A ideia da trolha é ser um alimento bomba, capaz de matar a ressaca do dia anterior. Até as bebidas de acompanhamento serão muito calóricas para acompanhar este conceito”, diz.

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A importância dos queijos italianos para a pizza napolitana perfeita

Entre os ingredientes frescos previstos pela Associazione Verace Pizza Napoletana estão três tipo de queijos: fior di latte, mozzarella de búfala e mozzarella STG

CURITIBA, 22/02/2023 – Símbolo da gastronomia italiana, o estilo napolitano de fazer pizza surgiu no século XVIII, em Nápoles, e se tornou um Patrimônio Imaterial da humanidade em 2017, pela Unesco. Desde então, para uma pizza ser considerada verdadeiraente napolitana, é preciso seguir regras rígidas e usar exclusivamente os produtos previstos pela Associazione Verace Pizza Napoletana.

Entre os ingredientes frescos permitidos estão três tipo de queijos: fior di latte, mozzarella de búfala e mozzarella STG. “No Brasil, vemos muitos estabelecimentos utilizando a mozzarella industrializada, produzida com aditivos químicos, para aumentar a validade e reduzir custos. Contudo, o uso da mozzarella fresca vem tomando proporções globais devidos às suas diversas vantagens, entre elas o sabor incomparável, digno de uma vera napolitana”, aponta Angelo Martiriggiano, especialista em queijos e sócio proprietário da Mozzarellart, principal casa de queijos autenticamente italianos no Sul do Brasil.

Nascido na Itália, o especialista explica que, para seguir à risca as técnicas italianas, os queijos devem ser produzidos manualmente, sem qualquer tipo de conservantes ou estabilizantes. Além disso, o tipo de leite escolhido pode variar de acordo com a região da Itália. “A mozzarella fior di latte é feita com leite de vaca holandesa, que tem de 3,4 a 4% de gordura, enquanto a mozzarella de búfala é feita com leite de búfala asiática, que pode ter mais de 8% de gordura”, diz. “O fato de utilizarmos o leite de vaca vem da origem do nosso estilo de queijaria, tradicional da região da Puglia e famoso em toda a Itália, enquanto o leite de búfala é mais utilizado na região da Campania”, complementa.

Para o chef Beto Madalosso, que comanda o Madá, principal pizzaria napolitana de Curitiba (PR), a mozzarella fior di latte oferece o ponto ideal ao preparo. “Seu trunfo está na cremosidade, no forte sabor de leite e no frescor do produto artesanal”, afirma. “Nós a utilizamos como base nas pizzas da casa, em especial a Margherita DOP, que recebe a sigla de Denominação de Origem Protegida, uma certificação da União Europeia que garante a origem e a tradição dos ingredientes”, conta.

Mas não é só na pizza que os queijos frescos fazem sucesso. No cardápio do Madá eles estão presentes desde as entradas até as sobremesas. “Como tudo na gastronomia italiana, ingredientes de qualidade e tradição devem sempre estar lado a lado. A burrata com pesto, focaccia e tomatinhos é uma das opções mais elogiadas pelos clientes. Além disso, a ricotta fresca é a estrela da sobremesa cannolo, que combinada com chocolate 70% e pistache oferece um sabor incrível”, finaliza o chef.

Tendência no Brasil, conheça os critérios para uma verdadeira pizza napolitana

De acordo com a Associação Verdadeira Pizza Napolitana (AVPN), a receita tradicional tem massa mais leve, bordas altas, discos abertos a mão e tamanho individual

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Margherita DOP [Madá Pizza & Vinho]
03/02/2023 -- Símbolo da gastronomia italiana, o estilo napolitano de fazer pizza surgiu no século XVIII, em Nápoles, e se espalhou pelos cinco continentes rapidamente, ganhando popularidade mundial. Para proteger a receita tradicional e não deixar o estilo napolitano se perder com o tempo, foi criada em 1984 a Associação Verdadeira Pizza Napolitana (AVPN), que confere um selo às pizzarias cujos ingredientes, receitas e método de preparo condizem com os padrões originais.

“Uma verdadeira pizza napolitana deve ter um disco de no máximo 35cm de diâmetro, com borda muito generosa e aerada, feita com farinha especial e fermentação de 8 a 24 horas. Além disso, a massa deve ser aberta com a ponta dos dedos e a cereja do bolo é o forno a lenha tinindo, para uma leve chamuscada nas bordas, porém com interior macio”, conta o chef Beto Madalosso, que comanda o Madá Pizza & Vinho, principal pizzaria napolitana de Curitiba (PR).

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O manuseio dos ingredientes também requer atenção especial. “O tomate pelado, por exemplo, deve ser homogeneizado com as mãos, para que não fique denso, enquanto o tomate fresco deve ser cortado em fatias”, explica. Neste quesito, existe ainda a certificação de Denominação de Origem Protegida (DOP), que garante a origem e a tradição dos ingredientes.

Além disso, apenas dois tipos de coberturas (ou recheios) podem dar vida e sabor à pizza napolitana: Marinara e Margherita. “A pizza Marinara leva tomate, azeite de oliva extra virgem, orégano e alho. Já a Margherita é composta por tomate, azeite de oliva extra virgem, manjericão e queijo mozzarella”, diz.

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Contudo, não podemos esquecer que um dos aspectos da pizza napolitana é ser um produto artesanal, ou seja, podem haver pequenas diferenças entre as pizzas certificadas, contanto que sigam os principais critérios. “Depois de assada por 60 a 90 segundos à uma temperatura de 400ºC, a verdadeira napolitana deve dobrar-se com facilidade, para facilitar o consumo com as mãos, como manda a tradição italiana”, complementa o chef Beto Madalosso.

Conheça a pizzaria mais charmosa de Curitiba com receitas idênticas às italianas

Com conceito rústico e ingredientes importados, as pizzas do Madá são consideradas as melhores da cidade

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16/12/2022 -- Longe das ruas com grande aglomeração, o Centro de Curitiba guarda uma saborosa surpresa nos fundos de uma charmosa galeria escondida. Sem placa de sinalização ou qualquer indicativo de que há um restaurante no local, o Madá Pizza & Vinho, pizzaria napolitana criada pelo badalado chef Beto Madalosso e seu sócio Renan Vargas, funciona todas as noites em um espaço logo atrás de uma loja de roupas.

Apesar da localização curiosa e até então pouco viável para um empreendimento de sucesso, o Madá conquistou os curitibanos com seu conceito “anti-restaurante”, também chamado de restaurante secreto. O espaço oferece um ambiente intimista e aconchegante, totalmente remodelado nos moldes "faça você mesmo”, com luz baixa e paredes de tijolo à vista. O sucesso é tanto que a casa atende, mensalmente, mais de 3 mil clientes, mesmo com espaço reduzido de mesas e cadeiras.

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“O Madá nasceu como uma trattoria no estilo economia colaborativa: com mobiliário usado e espaço dividido com outras lojas. Um novo conceito de empreendimento, focado 100% na experiência e na gastronomia de qualidade”, explica o chef Beto Madalosso. “E quando o tempo permite, o ambiente externo oferece uma opção extra para curtir a noite, com lareira, muros com plantas e parreiras, além da música de estilo alternativa e dos aviões que ficam na rota”, conta.

Mas o ambiente charmoso não é mais o único diferencial da casa. As pizzas do Madá são consideradas as melhores da capital paranaense, com massa de fermentação natural e receita idêntica às encontradas na Itália. Além disso, todos os ingredientes secos e não perecíveis utilizados na cozinha são importados do “país da bota”, entre eles a farinha da marca Petra: mais proteica, com mais fibras e de coloração acinzentada.

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“Todas as nossas pizzas são produzidas artesanalmente. Elas passam 48h fermentando de forma natural, em seguida são abertas manualmente e delicadamente recheadas, para então serem levadas ao forno, também importado da Itália, à uma temperatura de 400ºC. Quando a borda começa a chamuscar, significa que está pronta”, comenta.

Entre os destaques do cardápio do Madá está a Margherita DOP. A sigla, que significa Denominação de Origem Protegida, refere-se a uma certificação da União Europeia que garante a origem e a tradição dos ingredientes. Cada ingrediente vem de uma região específica, escolhida a dedo por conta de seu terroir. O tomate, por exemplo, é importado da região de San Marzano, na Itália. Produzido em solo vulcânico, o resultado é uma variedade menos aquosa, mais doce e suculenta. Os tomates são safrados, chegam em latas numeradas e, na pizza, vira um molho crudívoro saboroso, batido apenas com sal. Já a muçarela é do tipo fior di latte, produzida pela Mozzarellart, principal casa de queijos legítimos italianos de Curitiba. Seu trunfo está na cremosidade, no forte sabor de leite e no frescor do produto artesanal.

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Diferentemente da pizza tradicional da casa, que leva ainda grana padano, a DOP recebe um parmigiano-reggiano, que é um parmesão tradicionalíssimo, importado com 24 meses de cura. Para finalizar, azeite de oliva da Úmbria, que é uma das principais regiões produtoras de azeite da Itália. De sabor potente e levemente picante, ele é acrescentado apenas depois que a pizza sai do forno, para que não sofra com as altas temperaturas.

Outros destaques do menu são as pizzas Caprese, preparada com molho de tomates, muçarela, azeitonas pretas, pesto de manjericão, tomates frescos e manjericão fresco; e a Portogallo, uma releitura da famosa Portuguesa, que leva molho de tomates, muçarela, ovo com gema mole, presunto cru, cebola roxa, azeitonas pretas e orégano.

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Para quem aprecia boas massas, a casa oferece ainda diversos preparos como manda a tradição italiana, entre eles o Fettuccine Genovese, com carne cozida em baixa temperatura, por volta de 6 horas de cocção, e massa fresca; e o Spathetti Alla Carbonara, com creme de gemas, queijo pecorino, pancetta e pimenta preta.

O Madá Pizza & Vinho funciona na Rua Saldanha Marinho, 1230, no Centro de Curitiba (PR), de segunda a segunda, das 18h30 às 23h. Para mais informações, acesse o perfil oficial da pizzaria no Instagram (@madapizzavinho).