Caixa Cultural Curitiba realiza visita mediada gratuita na Exposição World Press Photo

Na atividade, a gerente de conteúdo da mostra, Joana Klaus, conta curiosidades e bastidores das melhores fotos jornalísticas do mundo

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, no sábado (22), a gerente de conteúdo da exposição World Press Photo 2025, Joana Klaus, para uma visita mediada. Em uma ação única e gratuita, Joana vai falar sobre bastidores e curiosidades da mostra que reúne as fotos vencedoras do maior concurso de fotojornalismo do mundo.

Em cartaz até o dia 30 de novembro, a exposição está em sua 68ª edição e retorna à capital paranaense após 20 anos, com 42 projetos premiados que ampliam o olhar para os principais acontecimentos globais. As imagens foram capturadas pelas lentes de fotógrafos de 31 países sob perspectivas sociais, políticas e climáticas.

Em 2025, as imagens trazem à luz temas relevantes como crise climática, conflitos armados, migração, gênero e diversidade, com fotografias que provocam reflexão e ampliam o debate sobre os desafios mundiais da atualidade. A imagem eleita como vencedora do ano foi feita pela palestina Samar Abu Elouf e retrata o menino Mahmoud Ajjour, de 9 anos, ferido durante um ataque israelense à Gaza, em março de 2024. O registro sintetiza o poder da fotografia como ferramenta de denúncia e memória.

Durante o período de exibição, a mostra se une à campanha nacional Feminicídio Zero, conectando o público a narrativas visuais que abordam a violência contra mulheres em diferentes contextos ao redor do mundo, como forma de reforçar o papel da arte na conscientização social para enfrentamento do feminicídio, promoção dos direitos das mulheres e diminuição da violência de gênero.

68º Concurso Anual de Fotojornalismo World Press Photo Criado em 1955, o Concurso Anual World Press Photo tem como propósito reconhecer o melhor do fotojornalismo e da fotografia documental produzidos a cada ano. Por meio de uma estrutura regional de avaliação que busca garantir diversidade e representatividade, o concurso é dividido em seis regiões globais e três categorias por formato: Fotografia Individual, Reportagem e Projetos de Longo Prazo. As imagens são julgadas e premiadas de acordo com a região onde foram produzidas e não pela nacionalidade do fotógrafo.

Entre os vencedores da América do Sul, nas categorias Individual e Reportagem, destacam-se três fotógrafos brasileiros: Anselmo Cunha, André Coelho e Amanda Perobelli, com registros que documentaram desde as enchentes históricas no Rio Grande do Sul até a celebração esportiva da torcida do Botafogo, após conquista inédita em 2024. A novidade deste ano é a ampliação do número de premiados por região, fortalecendo o olhar plural sobre os acontecimentos que moldam o mundo.

O Brasil também se destaca em projetos internacionais, à exemplo da série sobre a seca na Amazônia, do mexicano Musuk Nolte, e a imagem do surfista Gabriel Medina, captada pelo francês Jerome Brouillet, após a manobra que rendeu a conquista de medalha olímpica em Paris.

Na edição de 2025, a premiação celebra as quase sete décadas de existência com números marcantes: 42 projetos vencedores, selecionados entre mais de 59 mil imagens inscritas por 3.778 fotógrafos de 141 países.

SERVIÇO
[Exposição] Visita mediada na Exposição World Press Photo 2025
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: sábado 22 de novembro de 2025
Horário: 11h
Inscrições pelo link: https://forms.gle/pcpqkANrbDpfGkzD6
Exposição segue até 30 de novembro de 2025
Horário de visitação: terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados das 10h às 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: 12 anos
Acessibilidade: As visitas mediadas têm transcrição em Libras e todas as imagens contém audiodescrição
Mais informações e programação completa: Curitiba | CAIXA Cultural | @caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

Clarissa Bruns encerra temporada 2025 do Samba de Bamba

A CAIXA Cultural apresenta a cantora e compositora Clarissa Bruns como última atração da temporada 2025 do projeto Samba de Bamba. Prata da casa, a curitibana preparou um show inédito, “Enredo do meu Samba”, que vai apresentar no dia 11 de novembro, terça-feira, às 20 horas, no teatro da CAIXA Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280 – Centro). No palco a artista vai interpretar um repertório autoral acompanhada pelos músicos Joel Müller (violão), Vinícius Chamorro (7 cordas) e Luís Rolim (percuteria).
Clarissa Bruns explica que o show “Enredo do meu Samba” é dedicado aos sambas autorais de sua trajetória e reúne canções de seus discos e quatro sambas inéditos compostos recentemente. “O repertório reflete a jornada da mulher que vive, sente, se descobre e transforma a sua própria existência. As músicas falam do amor como a escolha de viver com coragem de arriscar, de recomeçar, de buscar a paz e um sentido, em meio ao movimento incessante da vida. Esse espetáculo celebra o samba como território de criação e verdade, um samba e um canto que nasce do viver, do sentir, de ser”, conta.
Samba de Bamba
O curador e coordenador geral do projeto Samba de Bamba, Rodrigo Browne, comemora a temporada 2025 do projeto em Curitiba. “A exemplo do ano passado tivemos todas as apresentações com ingressos esgotados. Isso mostra o interesse do público em conhecer artistas que fazem parte de uma nova geração do samba que renovam o gênero com muita qualidade. Além disso, com esse projeto a Caixa Cultural promove uma importante democratização da nossa cultura”, considera.
Browne lembra que durante 2025 todos os convidados do projeto, com a maioria de sambistas mulheres, mostraram na Caixa Cultural o autêntico samba brasileiro com seus vários sotaques. “O samba é o gênero brasileiro que agrega intérpretes e compositores maravilhosos em cada canto do país. Ao longo do ano apresentamos as várias vertentes do samba com representantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais. Mato Grosso, Brasília, Paraná e Rio Grande do Sul... e todos com o compromisso de apresentar no repertório composições que respeitam o nosso passado cultural e que, ao mesmo tempo, mostram que é possível renovar com qualidade”.
Clarissa Bruns
A cantora e compositora Clarissa Bruns tem grande experiência e atuação no universo da música nacional. Em 2008, lançou seu primeiro trabalho autoral em CD homônimo. Em 2014, lança seu segundo trabalho autoral, o DVD e CD ao vivo Riso Fácil, gravado no Canal da Música em Curitiba, com participação especial do saudoso Jair Rodrigues. Em 2017, a artista lançou seu terceiro trabalho autoral, ENTRE, com a presença de grandes músicos brasileiros como Marcos Suzano e Carlos Malta. Dois anos depois, em 2019, gravou um novo trabalho autoral, o EP A Praça do Relógio. Em 2022, a artista lançou 3 singles e o disco autoral, Tua Pele.
Clarissa foi também finalista em concursos de samba enredo da capital paulista, com sambas de sua autoria, estilo musical que a acompanha frequentemente em suas composições e produções. Com quatro álbuns autorais, Clarissa constrói uma trajetória marcada pela sensibilidade, pela força interpretativa e pela paixão à canção brasileira, um caminho em que o samba se torna expressão de liberdade, escuta, humanidade, comunhão, alegria e prazer.

Serviço:
Samba de Bamba – Clarissa Bruns
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Data: 11 de novembro
Horário: terça-feira, às 20h.
Ingressos: Esgotados
Duração: 80 minutos
Classificação: livre para todos os públicos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes).
Confira a programação completa: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 4501-8722

Mais informações e entrevistas:
RB – Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne – 9 9145-7027

FOTOS CLARISSA BRUNS: crédito fotográfico Isabella Mariana/divulgação

POÉTICAS SOBRE O MUNDO CONTEMPORÂNEO, ARTE E RESISTÊNCIA

Espetáculo homenageia trajetória e legado do premiado escritor chileno Roberto Bolaño

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, a partir de 30 de outubro, o espetáculo DESERTO – primeira criação teatral brasileira inspirada na obra e nas memórias do escritor chileno Roberto Bolaño. A montagem, idealizada e produzida pela Polifônica, propõe ao público uma investigação sobre o papel da poesia e da arte diante das violências do mundo contemporâneo. Ao todo, serão 08 apresentações, com duração aproximada de 85 minutos. A temporada curitibana encerra em 09 de outubro e a classificação indicativa é a partir de 16 anos.

Com direção de Luiz Felipe Reis e atuação de Renato Livera, o monólogo articula teatro, literatura, poesia, música e instalações de vídeo em uma experiência multilinguagem. Em cena, o artista encarna o próprio Bolaño, emprestando seu corpo e voz às palavras do autor, para compartilhar suas inquietações éticas, políticas e poéticas.

A dramaturgia acompanha os últimos anos de vida de Bolaño, diagnosticado com uma doença hepática crônica, e sua persistente dedicação à escrita como forma de afirmação da vida. DESERTO revisita fragmentos de obras emblemáticas do autor, como 2666, Os detetives selvagens e O gaúcho insofrível, para investigar o lugar da criação poética diante das forças de opressão, desigualdade e devastação que marcam a atualidade, por meio de narrativas que entrelaçam vida e criação artística, memória e resistência.

Reconhecido pela crítica e pelo público, DESERTO foi indicado aos prêmios APTR e Shell nas categorias de atuação, direção e dramaturgia, e já passou por importantes palcos do país. O espetáculo conta com patrocínio da CAIXA e Governo Federal, reafirmando o compromisso do banco em fomentar ações voltadas a difusão da arte e da cultura no Brasil.

A apresentação do dia 02 de novembro (domingo) terá tradução em Libras, ampliando a experiência para diferentes públicos. Após o espetáculo, o público está convidado a participar de um bate-papo com o diretor Luiz Felipe Reis e o ator Renato Livera, momento dedicado ao compartilhamento de reflexões sobre o processo criativo e os temas abordados na montagem.

Roberto Bolaño: o poeta da resistência
Considerado um dos maiores nomes da literatura latino-americana contemporânea, Roberto Bolaño (1953–2003) construiu uma obra marcada pela inquietação política, pela experimentação literária e pela busca incessante de sentido em meio ao caos. Nascido no Chile e radicado na Espanha, viveu entre diferentes países e contextos históricos, sempre atento às contradições do mundo.

Autor de romances, contos, crônicas e poemas, Bolaño deixa um legado literário composto por títulos como A literatura nazista na América, Putas assassinas, Os detetives selvagens e 2666, este último considerado sua obra-prima. Sua escrita, ao mesmo tempo lírica e crítica, é atravessada por temas como exílio, violência, marginalidade e o papel do artista como testemunha e resistência.

Em DESERTO, sua voz ressurge para provocar o público: qual o lugar da poesia em um mundo dominado pelo capital, pela desigualdade e pela devastação? A peça reafirma o posicionamento de Bolaño enquanto autor comprometido com a criação como forma de vida — e como contraponto à lógica destrutiva que permeia o presente.

Serviço:
[ESPETÁCULO] DESERTO
Data: 30 de outubro a 09 de novembro de 2025
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba
Horários: de quinta a sábado às 20h e domingos às 19h
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia entrada)
Vendas: a partir de 25/10/2025 – às 10h, presencialmente na bilheteria da CAIXA Cultural e, no mesmo dia, a partir das 15h, pela plataforma www.bilheteriadigital.com
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 85 minutos
Capacidade do Teatro: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Acessibilidade: A sessão do dia 02/11 (domingo) contará com tradução em Libras.
Atividade especial: Após a apresentação do dia 02/11, haverá bate-papo com o diretor Luiz Felipe Reis e o ator Renato Livera.
Informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA PÉS, BOLAS, SONS E ALGO MAIS DA ORQUESTRA BRASILEIRA DE SAPATEADO

Descrição gerada automaticamente com confiança médiaOrquestra Brasileira de Sapateado FOTO: Mauricio Maia
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 23 a 26 de outubro, o espetáculo Pés, Bolas, Sons e Algo Mais, da Orquestra Brasileira de Sapateado (OBS). Com 35 anos de trajetória, o grupo revisita seus números mais emblemáticos, incorporando novas sonoridades, intérpretes e formatos cênicos. A proposta une tradição e inovação, com releituras e novas criações, reafirmando o papel da OBS como referência nacional na difusão do sapateado.

Único grupo com esse perfil no país, a Orquestra Brasileira de Sapateado construiu uma linguagem artística singular ao produzir mais de quinze espetáculos que integram sapateado, teatro, humor, música brasileira e recursos tecnológicos. Em sua nova montagem, preservam a característica da música ao vivo, reunindo em cena oito sapateadores e três músicos, como dois naipes de uma orquestra. Juntos, apresentam números que homenageiam o gênero, exploram sua evolução e propõem novas possibilidades estéticas.

Destaques do roteiro:

Durante o espetáculo, o repertório selecionado conta a história do sapateado, apresenta versões para sapato midi, assim como números que conectam o gênero às sonoridades infantis, ao esporte e outros ritmos populares brasileiros, à exemplo do funk e gafieira, contemplando ainda um olhar para o futuro do sapateado.

Tap dance é uma homenagem ao sapateado, reverenciando suas principais figuras. Ao longo de 12 minutos frenéticos, 8 sapateadores cantam e dançam mostrando a evolução da linguagem do tap ao longo das décadas.

Concerto para Tap, na versão de sapato midi, é de fato uma peça de concerto onde o solista é um sapateador, acompanhado por uma orquestra de músicos e sapateadores.
Tap Toys, é número descontraído que remete à infância, onde músicos e sapateadores brincam de fazer sons com seus pés, utilizando brinquedos e instrumentos infantis.

Pés e Bolas é uma ode a esse objeto circular, demonstrando que o diálogo do sapateado com a bola foi um experimento exitoso, gerando uma movimentação cênica original.

The Jazz, um turbilhão de ritmo e energia. Sapateado explosivo dá vida ao espírito vibrante do jazz, em um número pulsante, que celebra liberdade e movimento. Uma atmosfera que cria um diálogo intenso entre som e corpo.

Musical americano é um duo musical, onde um par de sapatos é tocado com as mãos por um percussionista como se fosse um instrumento.
Gafieira é um número que conta com todo o elenco e alia o sapateado à dança de salão, proporcionando ao público um espaço tão musical e brasileiro.

Dublagem, quando um sapateador e um baterista exploram as possibilidades sonoras e expressivas do instrumento e do ato de dublar. Um intérprete dubla o som produzido pelo outro, simulando também os movimentos característicos.

Passinho, com movimentos rápidos e coordenados, mostra a evolução desse estilo popular das comunidades e suas variações.

Funk, em um número essencialmente carioca, a narrativa remete a um confronto no estilo West Side Story, adaptado para a realidade da zona norte do Rio de Janeiro.
Step-okê, um dos maiores sucessos do grupo, a apresentação é uma homenagem aos grandes intérpretes e momentos marcantes da história do sapateado. Enquanto um karaokê desafia os cantores, o step-okê desafia os sapateadores criando cenas inesquecíveis.

Black-out apresenta uma mini canção em uma pequena cena de passagem, para destacar a capacidade e a importância deste recurso na elaboração de um roteiro.

Tapnologia encerra o espetáculo em um número que vislumbra o futuro do sapateado, ressaltando as possibilidades de evolução do gênero, especialmente quando aliado à tecnologia.

Oficina Por Dentro da Orquestra Brasileira de Sapateado – Maracatu:

Integrando a programação, os interessados no gênero podem participar da oficina “Por Dentro da OBS: Maracatu”, prevista para o dia 26 de outubro e voltada para iniciantes básicos no sapateado, com idade a partir de 14 anos.

A oficina, ministrada por Sarah Santos e Maria Luiza Cavalcanti, propõe uma vivência de canto e sapateado em um número essencialmente brasileiro inspirado no Maracatu – ritmo afro-brasileiro de Pernambuco. A oficina é gratuita, com vagas limitadas a 30 participantes, mediante inscrição pelo site da CAIXA Cultural Curitiba.

Serviço:
[Espetáculo] Pés, Bolas, Sons e Algo Mais da Orquesta Brasileira de Sapateado
Data: 23 a 26 de outubro de 2025
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba
Horário das apresentações: Quinta e sexta às 20h | Sábado às 17h e 20h | Domingo às 17h
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia para clientes CAIXA e casos previstos em lei)
*Vendas a partir de 11 de outubro, presencialmente na bilheteria (10h) e online (15h) pela Bilheteria Digital
Classificação indicativa: Livre
Duração: 90 minutos
Capacidade do Teatro: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Acessibilidade: A sessão de quinta-feira (24) contará com intérprete de Libras e bate-papo com o elenco após a apresentação
Informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba |
(41) 3041-2155

[OFICINA] Por Dentro da OBS: Maracatu
Data: 26 de outubro de 2025
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba
Horário: 10h30 às 12h
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Ingressos: Atividade gratuita com 30 vagas disponíveis – para inscrever-se clique https://forms.gle/StC86bg7HKerMpKu5

Boa nova no Samba de Bamba

A CAIXA apresenta o show Boa Nova com a sambista brasiliense Ju Rodrigues no projeto Samba de Bamba que acontece dia 14 de outubro, terça-feira, às 20 horas, no Teatro da CAIXA (R. Conselheiro Laurindo, 280). O repertório costura canções autorais inéditas com a força das vozes e composições de mulheres que marcaram e seguem transformando a história do gênero, entrelaçando a tradição ao frescor das novas gerações de mulheres sambistas. Os ingressos, com preços populares R$20 e R$10 (meia-entrada), já estão à venda na bilheteria da CAIXA, e on-line pela plataforma Bilheteria Digital.
O espetáculo “Boa Nova” é o primeiro voo solo de Ju Rodrigues. Um bater de asas nas cores e nos caminhos do samba sob a luz feminina. Ju alia delicadeza e potência em uma trajetória marcada pela dedicação à música feita por mulheres. “A música é a minha vida e a minha voz é a minha expressão”. No palco a cantora, pandeirista e compositora de mais de 100 canções será acompanhada por uma banda formada por mulheres com toda a diversidade tipicamente brasileira. São elas: Mariana Sardinha (cavaquinho e voz), Bruna Tassy – (violão e voz), Yara Alvarenga – (percussão) e Lene Black – (percussão).
Ju Rodrigues adianta que entre memórias e novidades, o show celebra o legado de Dona Ivone Lara, sambista pioneira que abriu portas no universo majoritariamente masculino do samba, com um pot-pourri dos sambas “Alguém me avisou/Sonho meu/Acreditar”. Ela também e reverencia compositoras como Clementina de Jesus (“Marinheiro só”), Leci Brandão (“Zé do caroço”) e Jovelina Pérola Negra (“Sorriso aberto”), ao lado da poesia de novas gerações de artistas que continuam a escrever essa história com ousadia e sensibilidade. É por meio dessa atmosfera que Ju Rodrigues convida o público a percorrer um caminho em que o samba é corpo, voz e resistência. O resultado é um espetáculo que, ao mesmo tempo, é íntimo e coletivo: a afirmação de um espaço de autoria, criação e celebração da mulher no samba.

Ju Rodrigues
Ju Rodrigues, brasiliense de raízes fincadas no chão duro e árido de Dianópolis (TO), encontrou, na música, a sua forma de expressão desde a infância, quando ganhou, aos 12 anos, o primeiro violão de presente de sua tia. Formou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília e tornou-se servidora pública, sem nunca deixar de viver a música, tendo passado a se dedicar profissionalmente aos 18 anos, quando começou a cantar em bares e fazer parte de projetos musicais.
Idealizadora e fundadora do grupo SaiaBamba, há 16 anos no cenário do samba feminino, também integra formações como o Trio à Brasileira, o Sambadelas, o coletivo carnavalesco Essa Boquinha Eu Já Beijei e o Samba da Passarinha, todos compostos por mulheres. Entre bares, palcos e projetos, foi no encontro com o samba — quando interpretou “Vou Festejar”, canção imortalizada por Beth Carvalho — que Ju Rodrigues descobriu a sua paixão pelo samba e, assim, traçou a sua identidade. Após a apresentação, a artista vai realizar um bate-papo com o tema “Brasília: Capital do Samba?” para falar sobre a cena do samba no Distrito Federal, além de contar um pouco da sua trajetória artística.
A última atração da temporada 2025 do projeto é a cantora e compositora curitibana Clarissa Bruns, no dia 11 de novembro.

Serviço:
Samba de Bamba – Ju Rodrigues
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Data: 14 de outubro
Horário: terça-feira, às 20h.
Ingressos: R$20 e R$10 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA).
Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do Teatro ou na plataforma Bilheteria Digital.
A bilheteria da CAIXA funciona de terça a sábado das 10h às 20h. Domingo das 10h às 19h)
Duração: 80 minutos
Classificação: livre para todos os públicos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes).
Confira a programação completa: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 4501-8722

CAIXA Cultural Curitiba recebe show inédito da Banda Mais Bonita Da Cidade

Com proposta mais intimista e acústica, banda lança novo álbum

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A Banda Mais Bonita da Cidade - Foto: Lubi Meireles

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta show inédito da Banda Mais Bonita da Cidade, com apresentações em formato acústico e intimista, com repertório que mistura clássicos e canções do disco “O futuro já está acontecendo”, as apresentações acontecem nos dias 7 e 8 de outubro.

Com 16 anos de trajetória, sete discos lançados e uma legião de fãs apaixonados, A Banda Mais Bonita da Cidade apresenta ao público uma nova fase de sua carreira.

O novo trabalho marca uma virada na história da banda, como destaca o tecladista Vinícius Nisi: “O álbum é muito especial pra gente, foi o primeiro coproduzido com nosso guitarrista, Du Rozeira, e o primeiro registro também com o Vic Vilandez, nosso baixista. Esse disco marca a presença desses dois que embarcaram na aventura de fazer a Banda Mais Bonita comigo, com a Uyara e o Luís”. O repertório traz músicas como Calma, Talhamar e Promissões, refletindo o momento atual do grupo.

Conhecida nacionalmente desde 2011, quando a canção “Oração” viralizou e emocionou o Brasil, a banda consolidou-se como um dos nomes mais originais da cena musical independente. Desde então, já se apresentou em importantes palcos nacionais e internacionais, passando por países como Portugal, França, Espanha, Argentina e Uruguai.

Para o show em Curitiba, a proposta é resgatar a relação afetiva com a cidade natal e com o Teatro da CAIXA Cultural, onde a banda promete um espetáculo inédito. “Dessa vez vamos fazer um show acústico, experimentar uma sonoridade mais íntima, que achamos que combina com o Teatro. Vai ter violões, bandolim, acordeon, pianinho de brinquedo e vamos preparar um repertório especial, com músicas do primeiro e do segundo disco, além das novidades”, adianta Nisi.

Formada por Uyara Torrente (voz), Vinícius Nisi (teclados), Eduardo Rozeira – Du Rozeira (guitarra), Vic Vilandez (baixo) e Luís Bourscheidt (bateria), A Banda Mais Bonita da Cidade reafirma, a cada apresentação, sua identidade poética, colaborativa e afetiva – transformando cada encontro com o público em um momento de celebração da música.

Serviço:
[Música] A Banda mais Bonita da Cidade – show de lançamento do álbum “O futuro já está acontecendo”
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: 7 e 8 de outubro (terça e quarta-feira).
Horário: 20h e 18h (sessão extra no dia 08/10)
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada para cliente CAIXA e todos os casos previstos em lei); vendas a partir das 10h do dia 27 de setembro de 2025, presencialmente na bilheteria da CAIXA Cultural Curitiba, e a partir das 15h na bilheteria digital (Link)
Horário bilheteria: de terça a sábado, das 10h às 20h e nos domingos e feriados das 10h às 19h
Duração: 90 minutos
Classificação: Livre
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Mais informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE PEÇA PREMIADA BASEADA NA PERSONAGEM NASTÁCIA, DE DOSTOIÉVSKI

A montagem conta com uma direção contemporânea e une teatro e videoarte

Espetáculo Nastácia, foto: Crédito Guto Muniz

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, pela primeira vez na cidade, o espetáculo Nastácia, vencedor do Prêmio Shell de Melhor Direção e do Prêmio APTR em 2019. A montagem fica em cartaz para dez apresentações na capital, de 24 a 28 de setembro e de 1º a 5 de outubro.

A peça reúne em cena Flávia Pyramo, Gilberto Gawronski e Lenine Martins, que dão vida à história de Nastácia Filíppovna, considerada a mais trágica das heroínas de Dostoiévski, no clássico “O Idiota”, publicado em 1869. A dramaturgia é assinada por Pedro Brício, a partir do texto original do autor russo. A ação acontece no apartamento de Nastácia, em plena celebração de seu aniversário. A ocasião, que deveria ser festiva, torna-se palco para o anúncio de seu casamento com Gánia, imposto por Totski, o oligarca que a explorou desde a infância e que agora a expõe como se estivesse em uma vitrine à venda.

Para Flávia Pyramo, idealizadora do projeto e intérprete de Nastácia, a personagem simboliza a coragem e a resiliência de uma mulher que transformou a própria vulnerabilidade em potência, lutando por dignidade mesmo diante da violência mais cruel. “Dar vida a Nastácia é habitar um corpo em sobressalto, com o coração acelerado e os olhos marejados. Sempre que me preparo para reencontrá-la, sinto uma alegria avassaladora percorrer cada parte de mim, porque a amo profundamente. Mas, ao mesmo tempo, vem a dor de um nó no estômago, pois sei que, ao contar sua história, estarei encarando os olhos de tantas outras mulheres que vivem essa tragédia real chamada violência de gênero”, comenta.

Com uma direção contemporânea que une teatro e videoarte, produzida por Cao Guimarães, a montagem ajuda a construir a narrativa de uma das personagens mais icônicas da literatura universal. O dramaturgo Pedro Brício fala sobre a escolha do recorte da montagem, que marca um ponto crucial da história, onde Nastácia encara seus algozes e a sociedade que a cerca. “O passado irrompe de repente e toma conta da cena. A força do que acontece está ali. Entendemos claramente a história; a potência do drama dos personagens é o que arrebata, por ser tão vertiginoso e por se transformar de uma hora para outra diante dos nossos olhos”, lembra Brício.

Nastácia fez estreia em agosto de 2019, em Belo Horizonte, com apresentações também no Rio de Janeiro, conquistando o Prêmio Shell (RJ) de Melhor Direção, o Prêmio APTR de Melhor Direção e o Prêmio APTR de Melhor Cenário. Em recente temporada no Festival Off Avignon 2025, na França, edição em que o Brasil foi o país convidado de honra, Nastácia foi escolhida como uma das peças favoritas (Coups de Coeur), pelo Jornal Le Dauphiné Liberé, descrita como “uma epopeia brilhante”, segundo o jornal La Terrasse.

Instalação do estilista Ronaldo Fraga
O público poderá conhecer de perto o cenário premiado de Nastácia, assinado pelo estilista mineiro Ronaldo Fraga. Indicado como melhor cenário em cinco importantes prêmios de artes cênicas brasileiras, a obra Nastácia no Salão de Dresden ficará em exposição para visitação guiada e gratuita do dia 24 a 28 de setembro e 1º a 5 de outubro, às 11h e às 16h. Além da instalação, os visitantes poderão acompanhar cinco videoartes assinadas por Cao Guimarães. São 15 vagas e as senhas começam a ser distribuídas 30 minutos antes da visita.

Oficina Gratuita – Experimento Criativo Coletivo
A atriz Flávia Pyramo vai compartilhar a experiência do processo criativo coletivo que inspirou o espetáculo Nastácia em um workshop que acontece no dia 27 de setembro, das 14h às 18h e é destinado a atores e não atores, com o objetivo de estimular e direcionar a criação individual dentro de um coletivo, promovendo o desenvolvimento artístico-cultural. Inscrições gratuitasem https://forms.gle/r7SkrYcufg4Fxb7N6

Serviço:
[Teatro] Nastácia
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: de 24 a 28 de setembro e de 1º a 5 de outubro de 2025
Horário: de terça a sábado, às 20h e domingo, às 19h
Sessão com Libras no sábado 4 de outubro, com bate-papo pós sessão
Ingressos: R$ 15 (meia para clientes CAIXA e casos previstos em lei) e R$ 30 (inteira)
Vendas: a partir do dia 20 de setembro, presencialmente na bilheteria do teatro, a partir das 10h; e online, a partir das 15h, pela plataforma Bilheteria Digital, com cota de ingressos
Duração: 1h40
Classificação: não recomendado para menores de 16 anos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Informações e programação completa: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

[Oficina] Oficina Experimento Criativo Coletivo, com Flávia Pyramo
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: sábado 27 de setembro de 2025
Horário: das 14h às 18h
Ingressos: Entrada franca mediante inscrição no site da CAIXA Cultural https://forms.gle/r7SkrYcufg4Fxb7N6
Vagas: limitadas a 20 pessoas
Classificação: não recomendado para menores de 16 anos

[Instalação] Nastácia no Salão de Dresden, do estilista Ronaldo Fraga
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: 24 a 28 de setembro e 1º a 5 de outubro
Horário: às 11h e às 16h
Ingressos: entrada franca. As senhas começam a ser distribuídas 30 minutos antes da visita
Vagas: limitadas a 15 pessoas
Classificação: 16+

Espetáculo infantojuvenil “Mundo Suassuna” inspirado na obra de Ariano Suassuna chega a Curitiba

Montagem aprovada pela família Suassuna ocupa o Teatro da CAIXA Cultural Curitiba de 10 a 19 de outubro, com narrativa poética, música ao vivo, estética armorial e elementos do circo, do sertão e da literatura de cordel em sessões gratuitas.

Os atores Fabio Espósito, Gúryva e Henrique Stroeter em cena de Mundo Suassuna. (Para mais imagens acesse: ANDRESSA COSTA)

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, de 10 a 19 de outubro de 2025, o espetáculo “Mundo Suassuna”, montagem inédita inspirada no universo literário de Ariano Suassuna (1927 - 2014) e especialmente criada para o público infantojuvenil. Com dramaturgia e direção de Marcelo Romagnoli, a peça tem classificação livre e propõe uma jornada encantada pelos sertões imaginários do Brasil profundo, com ingressos gratuitos e sessões com acessibilidade em Libras.

Reconhecido oficialmente pela família Suassuna, o espetáculo é a primeira adaptação cênica voltada às novas gerações a partir da vasta e singular obra do autor paraibano. Com estética acessível a todas as idades, a montagem entrelaça teatro, música ao vivo, literatura de cordel e a linguagem circense para contar a história de um cavaleiro errante em busca de um reino perdido e de sua própria coroa.

Durante sua travessia por estradas pedregosas do Sertão, esse jovem príncipe, interpretado por Guryva Portela, enfrenta reviravoltas, enigmas, caveiras e até uma onça malhada, sempre acompanhado de seu cavalo Pantero e de figuras que remetem ao teatro popular, como pícaros, trovadores e mamulengos. A aventura é guiada pela Santa Compadecida e culmina em uma celebração chamada “Festa do Meio-Dia”, um rito poético que homenageia o ciclo de criação do autor e o poder transformador da cultura popular.

Uma ode visual e musical ao Movimento Armorial

Com influências diretas do Movimento Armorial, criado por Suassuna em 1970, a montagem evoca temas centrais da obra do autor, como o Romance da Pedra do Reino, o impacto do circo, a guiança divina, as influências ibéricas e os elementos do seu romance final, Dom Pantero.

O espetáculo tem trilha sonora original da multi-instrumentista Renata Rosa, executada com rabeca, viola e percussões, criando pontes entre o Nordeste ibérico-indígena e o Brasil contemporâneo. Os figurinos de Silvana Marcondes e a cenografia de Zé Valdir mesclam tecidos pintados manualmente, bonecos, estandartes e grafismos. Os cenários contam com a colaboração especial de Manuel Dantas Suassuna, filho do escritor, que assina os painéis e estandartes cênicos.

Além de Gúryva, o elenco conta ainda com os atores Fabio Espósito e Henrique Stroeter, que se desdobram em múltiplos personagens ao longo da trama, utilizando linguagem física, humor e poesia para tornar o imaginário de Ariano acessível a todas as idades. “Mundo Suassuna” é uma peça para sonhar junto com o Brasil profundo, aquele que Ariano Suassuna tanto defendeu com arte, afeto e inteligência. A infância, aqui, não é só o público-alvo: é também uma linguagem, uma lente de reinvenção do mundo”, comenta o diretor Marcelo Romagnoli.

Uma ponte entre gerações e territórios culturais

A montagem oferece um caminho de encantamento entre tradição e contemporaneidade, entre o épico e o popular. Ao apresentar Ariano Suassuna às crianças e adolescentes, “Mundo Suassuna” contribui para preservar e renovar a herança cultural nordestina e armorial, num espetáculo que valoriza as rimas, a oralidade, a musicalidade e o encantamento cênico como formas de aproximação com o público jovem.

Ariano Suassuna: Paraibano, nascido na capital que, na época, tinha o nome de Paraíba, autor de obras como Romance d'a Pedra do Reino e Auto da Compadecida, criou e dirigiu o Movimento Armorial, uma iniciativa com o objetivo de valorizar os aspectos da cultura do Nordeste brasileiro, como a literatura de cordel, a música, a dança e o teatro, entre outros. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1990. Sua obra recebeu várias adaptações para cinema, televisão e teatro, como A Pedra do Reino, de Antunes Filho, O Auto da Compadecida, de Guel Arraes e Uma Mulher Vestida de Sol, de Luiz Fernando Carvalho, entre outras.

Ficha Técnica

Direção e dramaturgia: Marcelo Romagnoli | Elenco: Fabio Espósito, Gúryva e Henrique Stroeter | Pinturas tecidos: Manuel Dantas Suassuna | Música original e voz em off: Renata Rosa | Músicos convidados para trilha sonora: Vitória do Pife, Hugo Linns e Mestre Nico | Figurinos: Silvana Marcondes | Costureiras: Celma Souza Aguiar, Dany Day e Roxana Jimenez | Adereços do figurino: Vinícios Debs e Silvana Marcondes | Bonecos: Neide Lopes | Produção cenográfica e objetos de cena: Zé Valdir Albuquerque | Desenho de luz e operação: Rodrigo Bella Dona | Direção de arte: Equipe do projeto | Ilustrações do kamishibai: André Kitagawa | Design gráfico: Andrea Pedro | Fotos: Andressa Costa | Produção local: Elisângela Schmidt | Assessoria de imprensa local: Bruna Bazzo | Coordenação de comunicação: Verbena Comunicação | Produção executiva: Madu Arakaki e Gabriela de Sá | Assistência de Produção: Gabriela Marinho | Coordenação produção: XEPA Produções Artísticas | Idealização, administração e produção: BEIJO Produções Artísticas.

SERVIÇO Espetáculo: Mundo Suassuna

Local: Teatro CAIXA Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Centro)
Datas: 09, 10, 11, 12, 16, 17, 18 e 19 de outubro de 2025
Horários: quintas e sextas, às 19h | sábados, às 16h e 19h | domingos, às 16h
Acessibilidade: Sessões com tradução em Libras - 11 de outubro
Ingressos: Gratuitos, com distribuição 30 minutos antes de cada sessão
Classificação indicativa: Livre (recomendado para crianças a partir de 5 anos)
Duração: 55 minutos
Instagram: @mundosuassuna
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Informações e programação completa: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

Magia do cinema Super 8 invade a CAIXA Cultural Curitiba

20ª edição do CURTA 8 terá mais de 70 filmes e entrada gratuita

De 11 a 14 de setembro, a CAIXA Cultural Curitiba será palco da 20ª edição do CURTA 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba, o mais antigo evento de audiovisual da cidade e uma referência mundial na chamada bitola pequena. Com entrada gratuita, o público terá a oportunidade de viver uma experiência rara: assistir a filmes em película sentado ao lado do projetor, mergulhando no universo da sétima arte em sua forma mais artesanal e vibrante.

Nesta edição comemorativa, o festival exibirá mais de 70 produções em película super 8, vindas de diferentes estados brasileiros e de outros 12 países. Entre mostras competitivas e especiais, o evento reforça a força dessa bitola que atravessa gerações e ainda inspira artistas no mundo todo. Para o curador Fábio Allon, a vitalidade do formato é incontestável, e é o que garante sua longevidade: “O super 8 é leve, é descontraído, é amador, é experimental, é ousado, é afrontoso e é, sobretudo, cinema”.

MOSTRAS ESPECIAIS

A programação vai além da competição. Uma das mostras especiais, dividida em duas sessões, resgata a memória do super 8 no Brasil dos anos 1970, com filmes que integraram o movimento conhecido como “Cinema Marginal Piauiense”. Produzidas por um coletivo de artistas, jornalistas e cineastas de Teresina, essas obras transformaram o que era, à época, apenas uma tecnologia doméstica da Kodak, em linguagem de vanguarda. Entre os destaques estão duas produções com a participação do multiartista e agitador cultural Torquato Neto.

Outra mostra especial reúne dez obras premiadas no Infinito Super 8, festival realizado na Argentina e considerado o mais importante do país vizinho no gênero. Também está prevista uma sessão acessível, com tradução de Libras ao vivo, exibindo os filmes “Super Frente, Super 8”, realizado em Sergipe, e “DOC.8”, produzido no Rio Grande do Sul. E, como já é tradição, o público poderá participar do “Dia do Filme Caseiro”, quando antigos rolos super 8, levados pelos próprios espectadores, ganham vida em projeções na tela grande após revisão técnica.

As atividades paralelas complementam a experiência e incluem o lançamento do livro “Superfestivais do Grife – produção, circulação e formação de cineastas no Super 8 brasileiro (1973-1983)”, do historiador e pesquisador Flávio Rocha. Fora da sala de exibição, haverá também uma Oficina de Projeção, uma Oficina de Animação e uma Masterclass que apresentará a nova câmera super 8 da Kodak, conectando o passado analógico ao futuro dessa linguagem.

O CURTA 8

Criado em 2005 pelo cineasta Leandro Schip (in memoriam), o CURTA 8 nasceu do amor pelo cinema em película e logo conquistou destaque internacional. Desde 2008, com o apoio da CAIXA, consolidou-se como um dos maiores festivais de super 8 do mundo. Hoje, é reconhecido como o mais longevo festival de cinema de Curitiba, uma das maiores iniciativas já realizadas no Brasil dedicadas exclusivamente ao super 8 e um dos raros eventos nas Américas voltados integralmente a essa bitola.

O CURTA 8 é uma realização da PERFIL Vídeo e Cultura e da Processo Multiartes. A programação completa e outras informações estão disponíveis em www.curta8.com.br

SERVIÇO

20º CURTA 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba

Local: CAIXA Cultural Curitiba (Rua Conselheiro Laurindo, 280)

Datas: 11 e 14 de setembro de 2025

Horários: Quinta-feira sessões às 18h30 e 20h. Sexta e sábado sessões às 16h, 18h30 e 20h. Domingo sessões às 14h, 16h, 18h e 20h. Confira a programação detalhada no site www.curta8.com.br ou no Instagram @curta8

Ingressos: Entrada franca. Distribuição de ingressos 30 minutos antes de cada sessão.

Classificação indicativa: 18 anos

Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Informações e programação completa: Site Curitiba Caixa Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA EXPOSIÇÃO DE MARIA EZOU CENTRADA NAS VIVÊNCIAS DA INFÂNCIA

Visitantes de todas as idades são convidados a explorar Cidadela, uma cidade viva em miniatura

Instalação Interativa Cidadela. Créditos: Mônica Cardim

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, de 17 de agosto a 26 de outubro, a exposição Cidadela, da artista visual Maria Ezou. A mostra proporciona ao público, em especial o infantil, adentrar uma cidade imaginária e sustentável, integrada à natureza e formada por esculturas interativas que remetem ao universo das infâncias, suas sensações e subjetividades. A visitação é gratuita e livre para todos os públicos, com possibilidade de agendamento para turmas escolares.

A instalação é composta por 15 peças moldadas a partir do tronco da própria artista, denominadas “casas-corpos”, que abrigam minimundos animados por objetos autômatos, trilha sonora, iluminação cênica e dramaturgia própria. Cada “casa” foi elaborada a partir de técnicas têxteis, de marcenaria, serralheria e colagem, e representa uma emoção ou aspecto da infância, como Alegria, Medo, Proteção, Liberdade e Tristeza, proporcionando uma experiência sensorial e imersiva.

"Casas-Corpos" Créditos: Mônica Cardim

A expografia foi pensada para respeitar a altura e o olhar das crianças, promovendo autonomia e estimulando a exploração. Adicionalmente, na estrutura chamada “estufa”, com formato que remete a raízes de mangue, estão abrigadas 600 mudas de plantas nativas da Mata Atlântica, onde os visitantes podem realizar o plantio ou criar um autorretrato, tornando-se parte da galeria de novos “habitantes” da Cidadela.

Como forma de promover a inclusão e o acesso à arte, a exposição oferece visitas guiadas para escolas, mediante agendamento. Adicionalmente, a mostra conta com audiodescrição para pessoas cegas ou com baixa visão e acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PcD).

Ao valorizar o olhar infantil, a potência criativa dos materiais reaproveitados e a preservação ambiental, o projeto reforça o compromisso do banco com a promoção da cultura, da inclusão e da sustentabilidade, em aderência as práticas de patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

Oficina “Territórios Livres”
Integrando a programação da mostra, a oficina "Territórios Livres" é uma atividade voltada ao plantio de sementes de plantas nativas da região de Curitiba (PR). O objetivo principal é conscientizar sobre a importância das espécies nativas, estimulando o contato com a natureza e contribuindo para o fortalecimento da biodiversidade local. São oferecidas 40 vagas e podem participar crianças de 4 a 10 anos e seus familiares.

As sementes plantadas durante a oficina serão mantidas na obra-estufa, projetada especialmente para o período expositivo, onde receberão todos os cuidados necessários para o seu desenvolvimento. Durante esse período, participantes e visitantes do espaço poderão acompanhar o crescimento das mudas e compreender o processo de germinação das plantas.

Ao término da exposição, as mudas serão encaminhadas para projetos de reflorestamento, promovendo a recuperação de áreas verdes e contribuindo diretamente com a preservação do meio ambiente. Dessa forma, a oficina alia aprendizado prático ao impacto ambiental positivo, conectando os participantes a ações concretas de cuidado e restauração da natureza.

Serviço:
[Exposição] Cidadela
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Galeria Térreo, Rua Conselheiro Laurindo n° 280, Centro
Abertura com presença da artista e curadora: 16 de agosto, às 16h
Visitação: 17 de agosto a 26 de outubro de 2025
Horários: Terça a sábado das 10h às 20h | Domingo das 10h às 19h
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Ingressos: Entrada gratuita
Acessibilidade: PcD e audiodescrição
Informações: (41) 4501-8722
Agendamento para escolas: (41) 3041-2165
Site Curitiba | CAIXA Cultural
Instagram @caixaculturalcuritiba

Programação Complementar:
[Oficina] Territórios Livres
Data: 17 de agosto
Horário: 10h

Visita mediada com a artista e curadora Maria Ezou
Data: 17 de agosto
Horário: 14h

[Oficina] Expandir Territórios Livres
Data: 26 de outubro
Horário: 10h

Visita mediada com a artista e curadora Maria Ezou
Data: 26 de outubro
Horário: 14h

Assessoria de Imprensa da CAIXA
(45) 3723-0005 / (48) 3062-8008 / (51) 3151-2544 / (41) 4501-8192
Caixa Notícias | Instagram CAIXA | imprensa.sul@caixa.gov.br

Festival de Samba e Amor comemora 45 anos da Caixa Cultural

Samba de Bamba convida Pedro Luís para três noites de música e celebração

A CAIXA Cultural apresenta o Festival de Samba e Amor para comemorar seus 45 anos de existência. Serão três noites de celebração dentro do projeto Samba de Bamba que convidou o cantor e compositor Pedro Luís para apresentações em formato especial, em shows que alternam músicas, conversas e memórias afetivas, nos dias 12, 13 e 14 de agosto, às 20h, na Caixa Cultural Curitiba. O músico preparou um roteiro exclusivo para Curitiba que ele chama de “Histórias de Samba e Amor”, que traça um panorama afetivo e musical que vai de Noel Rosa aos dias de hoje, costurando clássicos do gênero com histórias de bastidores, curiosidades e conexões com o momento atual da carreira de Pedro Luís.
Pedro Luís, que virá acompanhado pelo maestro, pesquisador musical e violonista Luís Felipe de Lima, explica que esse será um show muito especial. “O samba tem sido meu território de afeto, criação e descobertas ao longo dos anos. E agora, com esse show, eu quis olhar para a história do samba a partir de um filtro que me atravessa muito nesse momento: o amor. Vamos passear por músicas de vários períodos, trazendo causos, lembranças e, claro, muita música boa. Ter o Luís Filipe de Lima comigo nessa empreitada é uma alegria enorme, porque ele é uma enciclopédia viva do samba e um músico brilhante”.
Os músicos
Pedro Luís é um dos nomes mais inventivos da música brasileira contemporânea. Carioca, é reconhecido por seu trabalho com o grupo Pedro Luís e a Parede, além de parcerias com nomes como Roberta Sá, Monobloco, Fernanda Abreu e Lula Queiroga. Com uma trajetória que transita entre o samba, o pop e a música de intervenção urbana, Pedro também é compositor de sucessos gravados por artistas como Maria Rita, Roberta Sá e mais uma extensa lista de nomes da música brasileira. Em 2024, lançou o disco “E Se Tudo Terminasse em Amor?”, um trabalho que reflete sobre afetos e reconexões, além de ter estreado seu primeiro livro de crônicas, “Amor, Palavra Que Se Canta”, uma viagem pessoal pelas canções de amor que marcaram sua vida e carreira.
Luís Filipe de Lima é um dos mais respeitados violonistas de sete cordas do país. Além de instrumentista, é arranjador, pesquisador e produtor musical. Sua trajetória inclui colaborações com grandes nomes do samba e da MPB, como Martinho da Vila e Beth Carvalho Seu conhecimento profundo da história e da linguagem do samba faz dele uma presença fundamental em projetos que propõem releituras e diálogos com as raízes da música brasileira.
Samba de Bamba
Rodrigo Browne, curador e coordenador geral do projeto, comemora a nova edição do evento e adianta que até novembro vai promover uma série de onze shows com nove artistas de várias cidades, que chegam na CAIXA Cultural de Curitiba acompanhados de seus músicos, com a proposta de apresentar o que se convencionou chamar de "Samba de Raiz", mas que, na verdade, trata-se do samba tradicional sem imposições comerciais do mercado. Ele lembra que o projeto se chama Samba de Bamba por conta do programa que produz e apresenta há 29 anos na emissora Paraná Educativa FM – e que foi eleito, em 2023, pelo Prêmio Profissionais da Música, o Melhor Programa de Rádio do Brasil.
Browne enfatiza que, mensalmente, os artistas convidados têm o compromisso de apresentar no repertório composições que respeitam o nosso passado cultural e que, ao mesmo tempo, renovam o samba com qualidade. “Com esse projeto, a CAIXA Cultural possibilita, muitas vezes, um encontro inédito entre artista e público, promovendo uma importante e fundamental democratização da nossa cultura”, finaliza.
Mais informações e entrevistas:
RB Escritório de Comunicação
Rodrigo Browne – 9 9145-7027
Crédito fotográfico: Linda Benitez/divulgação

SERVIÇO
[Show] Festival de Samba e Amor, com Pedro Luís e Luís Filipe de Lima
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo n° 280, Centro
Data: 12, 13 e 14 de agosto
Horário: 20h
Classificação: Livre
Ingressos: Esgotados
Acesso para pessoas com deficiência
Mais informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 4501-8722

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE DAN STULBACH ENCENANDO “O MERCADOR DE VENEZA”

Espetáculo com texto de Shakespeare será apresentado de 6 a 17 de agosto, com oito sessões e oficina gratuita

O ator Dan Stulbach interpreta o agiota judeu Shylock
(Foto: Ronaldo Gutierrez)

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, de 6 a 17 de agosto, o espetáculo O Mercador de Veneza, nova montagem de um dos textos mais emblemáticos do dramaturgo William Shakespeare. Protagonizada por Dan Stulbach, a peça tem direção de Daniela Stirbulov e será apresentada em oito sessões ao longo de duas semanas. O projeto conta com o patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.

Após temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e em Recife, o espetáculo estreia na capital paranaense com uma abordagem contemporânea da obra escrita no século XVI. A adaptação transporta a história original para os anos 1990, ressaltando temas como intolerância, racismo, antissemitismo e as contradições do capitalismo emergente, todos ainda muito atuais.

Na trama, o personagem Shylock, interpretado por Stulbach, assume o protagonismo. Ele é um agiota judeu que empresta dinheiro ao mercador Antônio, com a garantia de uma libra de carne como pagamento em caso de inadimplência. O desenrolar da dívida culmina em um julgamento dramático, que expõe os limites entre justiça e preconceito.

“O texto nos confronta com os dilemas da convivência social, da intolerância religiosa e da desigualdade. Shakespeare não entrega heróis ou vilões definidos, todos os personagens têm contradições”, afirma a diretora Daniela Stirbulov.

Além das apresentações teatrais, o público poderá participar da oficina gratuita “O Mundo é um Palco”, no sábado, 16 de agosto, das 14h às 18h. Voltada a estudantes de artes cênicas a partir de 14 anos, a atividade será conduzida por dois atores do elenco e oferecerá exercícios práticos e leitura de cenas da peça. As inscrições devem ser feitas por este link.

Serviço:
[Teatro] O mercador de Veneza
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: de 6 a 17 de agosto de 2025
Horários: 06 e 07 de agosto às 20h, 08 de agosto às 20h30, 09 de agosto às 20h, 10 de agosto às 19h, 15 de agosto às 20h30, 16 de agosto às 20h e 17 de agosto às 19h.
Nas apresentações de sábado dia 09/08 e sábado dia 16/08 as sessões serão com Acessibilidade Comunicacional e ao final do espetáculo terá bate-papo com os artistas.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada, conforme legislação vigente, e clientes CAIXA).
Vendas: a partir das 10h do dia 02/08/2025 presencialmente na bilheteria da CAIXA Cultural e a partir das 15h no site www.sympla.com.br.
Horário bilheteria: de terça a sábado, das 10h às 20h e nos domingos das 10h às 19h.
Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.
Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Mais informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

[Oficina] O Mundo é um Palco
Data: 16 de agosto de 2025.
Horário: das 14h às 18h.
Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos.
Ingressos: Entrada franca - mediante inscrição por este link.

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA A EXPOSIÇÃO YARA MARTINS, DA PAISAGEM À MEMÓRIA, EM SILÊNCIO GRITA

Mostra convida a pensar o tempo, a memória e a urgência de preservar a natureza
Sem título, óleo sobre madeira, 80x80cm, 2025
A CAIXA Cultural Curitiba recebe a exposição Yara Martins, Da Paisagem à Memória, em Silêncio Grita. A abertura será no dia 12 de julho, às 16h, na Galeria Mezanino, que estará aberta à visitação de 13 de julho a 21 de setembro, com entrada gratuita.
Com curadoria de Fernando Bini, a mostra apresenta um recorte da produção de Yara Martins, artista de 80 anos com trajetória marcada pela investigação da natureza, da matéria e da memória. A exposição destaca a evolução de suas técnicas e pesquisas ao longo do tempo, evidenciando sua profunda relação com a madeira como suporte e símbolo.
O processo de sua produção consiste no manuseio prático de ferramentas não convencionais para arte, tais como serra elétrica, lixadeira, lança-chamas, entre outros. A madeira carrega os vestígios deixados pelo homem na natureza e, em suas obras, torna-se espaço de denúncia e preservação. As cores e abordagens revelam a sensibilidade da artista com os territórios que habita, construindo um diálogo entre sua experiência pessoal e as grandes questões ambientais e sociais contemporâneas.
A mostra convida o público a um estado de pausa e introspecção. Um espaço para pensar o tempo, a memória e a urgência de preservar – a nós mesmos, à natureza, às histórias que nos constituem.

SERVIÇO:
[Exposição] Yara Martins, da paisagem à memória, em silêncio grita
Local: CAIXA Cultural Curitiba, Galeria Mezanino – Rua Conselheiro Laurindo n° 280, Centro
Abertura: 12 de julho, sábado, às 16h
Visitação: 13 de julho a 21 de setembro de 2025
Horário: terça a sábado, das 10h às 20h, domingos e feriados das 10h às 19h
Classificação: Livre
Entrada gratuita
Acesso para pessoas com deficiência
Mais informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 4501-8722

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA SHOW DE PAULA LIMA CANTANDO RITA LEE

Ingressos começam a ser vendidos no dia 19 de julho

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Paula Lima. Foto: Juliana Helcer

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta a diva da Música Popular Brasileira Paula Lima no show “Soul Lee”, espetáculo em que ela revisita Rita Lee em versões pessoais, cheias de suingue black ‘n’ roll. Os shows acontecem em curta temporada, de 24 a 27 de julho, sendo duas sessões no sábado, dia 26.

A paulistana tem voz e sonoridade ímpares, e já teve o prazer de dividir o palco com a rainha do rock. “Foi um momento musicalmente único, mas também uma experiência arrebatadora pelos conselhos que ouvi de uma das artistas que mais admiro na vida, desde sempre”, destaca Paula.

Em 2019 essa admiração se converteu no espetáculo “Soul Lee”, em que a cantora celebra o legado da maior hitmaker do pop nacional em um tributo vibrante e alto astral. O show ganhou reverberação midiática, caiu na estrada, lotou teatros importantes do país e levou Paula a homenagear Rita no Acoustic Sessions, no Grammy Latino 2022.

Dirigido pela própria cantora e acompanhada dos músicos Bruno Nunes, Deusnir Souza, Douglas Couto e João Cedric, Paula traz uma sonoridade suingada surpreendente, que não tem a menor pretensão de melhorar aquilo que já é excelente. Em espetáculo elaborado, autoral e muito bem cuidado, abraça as canções de Rita imprimindo ali suas digitais, sem se resumir ao cover.

Paula Lima

Com mais de duas décadas de carreira sólida e reverberação internacional que a levou a festivais em diversos continentes, Paula Lima gravou quatro álbuns e o DVD atemporal “Sambachic”. Famosa pela representatividade, personalidade e identidade, foi indicada a prêmios importantes como o Grammy Latino. Protagonizou musicais como Cats e Brasilis e é figura pop na cultura nacional, com destaque midiático. Foi comentarista do Carnaval de São Paulo na Rede Globo, jurada de reality show musical e é apresentadora do programa “Chocolate Quente”, pela Rádio Eldorado, vencedor do Prêmio APCA.

SERVIÇO:

[Música] Show “Soul Lee” – Paula Lima canta Rita Lee
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: 24 a 27 de julho (quinta-feira a domingo). Show de sexta-feira 25 com intérprete de Libras e bate-papo com a artista
Horário: quinta e sexta-feira às 20h; sábado às 18h e 20h; e domingo às 19h
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada para cliente CAIXA e todos os casos previstos em lei); vendas a partir das 10h do dia 19 de julho de 2025 presencialmente na bilheteria da CAIXA Cultural Curitiba, e a partir das 15h no site www.sympla.com.br
Horário bilheteria: de terça a sábado, das 10h às 20h e nos domingos das 10h às 19h
Duração: 80 minutos
Classificação: livre para todos os públicos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Mais informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 4501-8722

Brasil Mestiço no Samba de Bamba

A CAIXA apresenta o show Brasil Mestiço com a sambista carioca Roberta Nistra e o grupo Sambanosso no projeto Samba de Bamba que acontece na próxima terça-feira, dia 1º de julho, às 20 horas, no Teatro da CAIXA (R. Conselheiro Laurindo, 280). No palco a artista convidada vai promover uma roda de samba acompanhada por uma banda formada por mulheres LGBTQIA+, negras, brancas e com toda a diversidade tipicamente brasileira. No repertório, além de canções autorais de seus dois discos, Roberta Nistra vai interpretar clássicos do samba de autores como Elton Medeiros, Moacyr Luz, Dona Ivone Lara, Dorival Caymmi, Roque Ferreira, Toninho Geraes e muitos outros. Os ingressos, com preços populares de R$20 e R$10 (meia-entrada), já estão à venda na bilheteria, e on-line pela plataforma digital Sympla.
A cantora, compositora e cavaquinista Roberta Nistra conta que vai trazer para Curitiba o mesmo formato de uma roda de samba que ela comanda desde 2017 no Rio de Janeiro. “Nossa roda é focada em contemplar a diversidade do cenário do samba. A cada edição nós convidamos um artista do cenário tradicional, LGBTQIA+ e alternativo do samba”, esclarece.
Ela conta que o grupo Sambanosso – formado por Mari Araújo (pandeiro, caixa e voz), Márcia Viegas (surdo e congas), Marcia Guedes (violão e voz) e (Viviane Araújo (banjo e voz) - tem o objetivo de agregar todas as brasilidades possíveis, com repertório profundamente enraizado no Samba de Raiz. “O tema do nosso show ‘Brasil Mestiço’ mostra a quão multifacetada é a mão feminina que segura com orgulho seu instrumento, para tocar um bom samba. Traz, acima de tudo, um sentimento que quero compartilhar com o público de Curitiba”, considera.
Roberta Nistra
Carioca de Vila Isabel, Roberta Nistra está envolvida com a música desde criança. Há 30 anos, abraçou a carreira profissional, começando a se apresentar em casas noturnas do bairro da Lapa, onde acompanhou de perto o movimento de revitalização da Lapa tocando na roda antológica no Bar do Seu Claudio. Como cavaquinista, Roberta acompanhou nomes do quilate de Monarco, Moreira da Silva, Wilson Moreira e Wilson das Neves.
Seu primeiro álbum, Roberta Nistra, saiu pela Biscoito Fino em 2011 e teve excelente repercussão de público e crítica. Recentemente lançou seu segundo álbum, Eu não ando só, gravado no fim de 2024 entre estúdios de Madrid (Espanha), Lisboa (Portugal) e Rio de Janeiro (Brasil). Nistra foi indicada ao Prêmio da Música Brasileira como melhor cantora na categoria Regional, ganhadora do prêmio "Mulheres que Inspiram 2025, ganhadora da Moção do Prêmio Profissionais da Música 2025. A próxima atração do projeto é o músico e compositor carioca Pedro Luís, nos dias 12, 13 e 14 de agosto no Samba de Bamba Especial que celebra o aniversário de 45 anos da CAIXA Cultural.

Serviço:
Samba de Bamba – Roberta Nistra
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Data: 01 de julho
Horário: terça-feira, às 20h.
Ingressos: R$20 e R$10 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA).
Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do Teatro ou na plataforma digital Sympla.
A bilheteria da CAIXA funciona de terça a sábado das 10h às 20h. Domingo das 10h às 19h)
Duração: 80 minutos
Classificação: livre para todos os públicos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes).
Confira a programação completa: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba | (41) 4501-8722

Crédito fotográfico: AF Rodrigues/divulgação

SONHO DO SONHO DO SONHO André Mendes abre exposição onírica na CAIXA Cultural Curitiba

A exposição individual “Sonho do sonho do sonho”, do artista visual André Mendes, abre no dia 24 de junho de 2025 na CAIXA Cultural Curitiba. Com curadoria de Isadora Mattiolli, a mostra apresenta ao público um conjunto de obras que se moldam a partir do interjogo entre memória, realidade, sonho e imaginação — pontos centrais da pesquisa mais recente do artista.
Utilizando em suas pinturas o marcante bastão de óleo, Mendes evidencia a fusão entre camadas materiais e conceituais, sugerindo uma nova perspectiva sobre a percepção do tempo, da consciência e da materialidade do afeto como efeito mútuo.

Comprometido com a ampliação do acesso à arte, o artista incorpora à exposição esculturas táteis, permitindo que as obras possam ser “vistas com as mãos”. A proposta é expandir a experiência sensorial do público e reforçar a importância da inclusão nos espaços expositivos.
“Sonho do sonho do sonho” é um convite para adentrar atmosferas poéticas em que tempo e matéria se dissolvem — criando uma travessia entre o real e o imaginado, o íntimo e o coletivo.

Serviço

Artista: André Mendes | Curadoria: Isadora Mattiolli
Abertura: 24 de junho de 2025 | Período expositivo: 25 de junho a 4 de agosto de 2025
Local: Caixa Cultural - Curitiba Rua Conselheiro Laurindo, 280