Comédia teatral aborda o medo e a curiosidade das lendas populares brasileiras

Espetáculo infantil tem apresentações gratuitas em escolas municipais de Curitiba e sessões com ingressos a preços populares no Teatro Cleon Jacques

Onde mora o medo? Debaixo da cama, dentro do armário ou em cima do telhado? O que acontece quando um menino que não consegue dormir escuta os barulhos de um casal de morcegos que está de mudança? E porque esse garoto assustado ainda quer ouvir as histórias de um trio de bruxas que adoram banho de lua?

Essas e outras indagações compõem o enredo da divertida peça teatral Sai de cima do telhado, que a Pinguim Produções está apresentando gratuitamente em escolas municipais, associações de moradores e ONGs da capital paranaense até o fim de maio.

Nos dias 25 e 26 de maio, o espetáculo infantil também será exibido às 11h e 16h no Teatro Cleon Jacques, no Memorial Paranista, com ingressos a R$ 20 e meia entrada a R$ 10.

“Fizemos uma pesquisa sobre os contos, as lendas e parlendas do folclore brasileiro ligadas ao universo do medo e do susto como o Bicho Papão, a Cabra Cabrês e o Lobisomem. Notamos que muitas dessas criaturas aparecem retratadas no telhado das casas, fazendo barulhos, estalando madeiras. O intuito é refletir sobre a natureza do medo e as maneiras de lidar com esse sentimento em nosso cotidiano”, explica o dramaturgo Ali Freyer.

Ficção x realidade
O personagem principal desta comédia infantil é Lupicínio; um menino que fica dividido entre as sensações de temor e curiosidade. Mesmo sendo medroso, ele deseja conhecer histórias de criaturas horripilantes e convence sua irmã a lhe contar as fábulas das bruxas Cuca, Matita Pereira e Pisadeira.

Enquanto ouve as narrativas de tirar o fôlego, um casal de morcegos pousa justamente no telhado da casa de Lupicínio. Entre os estalidos das madeiras, o farfalhar e o “ti ti ti” dos animais que conversam sem parar, o garoto se depara com outra peculiaridade ao descobrir que o marido da dona morcega ‘tem medo de crianças’.

“Os receios fictícios que a narrativa e a literatura podem suscitar se contrapõem às inseguranças reais experimentadas ao longo da vida - desde a infância - e que são força-motriz de muitas ações dos indivíduos em sociedade como o medo da solidão, da exclusão, da perda, da violência”, observa Freyer.

Para dar existência ao enredo imaginário, a peça teatral mistura elementos da contação de histórias com canções originais, objetos animados, técnicas de manuseio de fantoches, marionetes e bonecos de vara. Além disso, o espetáculo faz uma apresentação em Kamishibai [o teatro de papel japonês que originou o mangá] que consiste numa técnica de contar histórias em que lâminas de papel com ilustrações são passadas, uma a uma, numa moldura de madeira conforme o narrador desenvolve a trama.

Sobre
A peça teatral infantil Sai de cima do telhado é viabilizada com recursos do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba.

A Pinguim Produções é uma produtora que realiza ações artísticas e projetos culturais nas áreas do teatro, literatura e audiovisual. As atividades englobam oficinas de artes cênicas para crianças, jovens e adultos; mostras, festivais e concursos; ciclos de leitura e contações de histórias; oficinas criativas de escrita e mediação literária.

Serviço
O que: Apresentação gratuita da peça teatral infantil Sai de cima do telhado em escolas municipais, associações de moradores e ONGs Curitiba
Quando e onde:
Dia 23/05
10h no Auditório da Rua da Cidadania Tatuquara [Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n, esquina com a Rua Pres. João Goulart, Tatuquara]
14 na Escola Municipal Pref. Linneu Ferreira do Amaral [rua Roraima, 1570, Cajuru]

Dia 27/05
10h30 na Escola Municipal Batel [rua Desembargador Motta, 2082, Centro]

Dia 28/05
10h na Escola Municipal CEI Prof. José Wanderley Dias [Rua dos Ipês, 122, Barreirinha]
14h no Instituto Incanto [Rua Professor Ulisses Vieira, 2934, Santa Quitéria]

Outras apresentações:
Dias 25 e 26/05, às 11h e 16h, no Teatro Cleon Jacques, no Memorial Paranista [rua Mateus Leme, 4700, São Lourenço] com ingressos a R$ 20 e meia entrada a R$ 10 já disponíveis pelo Sympla https://encurtador.com.br/SmwPh

Sugestão de legenda
Músicas, objetos animados, técnicas de manuseio de fantoches, marionetes e bonecos de vara dão vida à comédia teatral infantil Sai de cima do telhado

Crédito das fotos
Rodrigo Hayalla

Roberto Corrêa e o encontro das Violas Brasileiras

O violeiro Roberto Corrêa apresenta o repertório do seu novo disco, Concerto para Vaca e Boi, ao lado do gambista Gustavo Freccia, no Memorial Paranista

A apresentação faz parte da programação da 40ª Oficina de Música de Curitiba

Dia 02/02 (quinta-feira) às 19h30, no Teatro Cleon Jacques, o violeiro Roberto Corrêa, uma das maiores referências da viola no Brasil, apresenta o encontro das Violas Brasileiras, instrumentos regionais brasileiros, com a Viola da Gamba, que teve seu apogeu na Renascença e no Barroco. Vindas de tempos antigos, duas culturas musicais distintas dialogam em um trabalho autoral e contemporâneo.

Dentre as violas regionais utilizadas por Corrêa neste trabalho, está a Viola Caiçara, também conhecido como Viola de Fandango, ligada às tradições musicais do litoral paranaense.

Roberto Corrêa utiliza a bagagem de seus quarenta e cinco anos de carreira para conduzir as violas populares do Brasil para a música de concerto, em um repertório autoral lançando no seu mais recente disco, Concerto para Vaca e Boi, o 20º álbum do artista. O novo trabalho traz 12 composições do instrumentista, feitas especialmente para cada uma das seis violas brasileiras – Viola Repentista, Viola de Buriti, Viola Caiçara, Viola Machete Baiana, Viola de Cocho e Viola Caipira– em duo com a Viola da Gamba. Pela primeira vez, Roberto compôs para a Viola da Gamba, instrumento muito utilizado no segmento da música antiga, que sempre o atraiu.

“De certa forma a sonoridade da viola da gamba baixo lembra o mugido do boi e da vaca e me traz lembranças de um passado saudoso”, afirma Corrêa que tem a lida com o gado na história de sua família. Segundo o artista, não há registro deste encontro das violas brasileiras com a da gamba. “No Brasil também são instrumentos antigos, mas ficaram na oralidade, não têm a escrita de suas práticas passadas”.

“O período barroco, para mim, é o auge da música ocidental”, afirma ele, que tem entre seus compositores preferidos Bach e Vivaldi. Neste trabalho, o convidado especial foi o gambista Gustavo Freccia, que leciona na Escola de Música de Brasília. “Quando a gente junta os instrumentos, vira algo novo e é muito surpreendente”, conta Freccia. “Essa mistura da Viola da Gamba com instrumentos tradicionais brasileiros é muito rica e interessante. São timbres que se casam e formam uma combinação de sonoridades particular e inexplorada”, afirma. É um encontro no tempo de um instrumento da corte com instrumentos do povo.

O projeto resulta, também, na inclusão das violas tradicionais brasileiras no contexto da música de concerto, aproximando tradições musicais distintas: a música popular regional e a música de câmara. A ruptura destas fronteiras é explorada por Roberto Corrêa ao longo de seus 40 anos de carreira, especialmente em seu trabalho para a Viola Caipira e a Viola de Cocho. No Concerto para vaca e boi, ele expandiu esta abordagem para outras violas populares do Brasil.

Ao longo da apresentação os músicos falam sobre seus instrumentos, contextualizando-os.

Artesania nos instrumentos
Alguns instrumentos utilizados no projeto foram ajustados para atender as exigências das músicas compostas para o álbum, principalmente no que se refere a afinação, onde as cravelhas rústicas foram substituídas por cravelhas mais adequadas. Também foram feitas diversas experiências com cordas para se conseguir um equilíbrio na sonoridade, principalmente nos instrumentos de cordas de tripa e náilon – Viola de Cocho e Viola de Buriti. Até cordas de raquetes de badminton e Squash foram testadas e utilizadas.

Sobre Roberto Corrêa
Uma das maiores referências da viola caipira no Brasil, Roberto Corrêa se dedica ao estudo, à composição e ao ensino da viola há 40 anos. Chamado pelo crítico Tárik de Souza de “Guimarães Rosa encordoado”, o mineiro Roberto Corrêa é descendente de uma família de violeiros de Campina
Verde. É graduado em Física e Música pela Universidade de Brasília. Tem doutorado em Musicologia pela Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo (ECA-USP) com a tese Viola caipira: das práticas populares a escritura da arte, defendida em 2014. É um pesquisador incessante do instrumento, tendo dedicado sua vida ao estudo e à prática da viola.

Lançou 20 discos de viola, já tocou em todo o Brasil e também em diversas partes do mundo, como Áustria, China e Portugal. É músico, intérprete e tem seu trabalho ligado às tradições interioranas, mas também associado à contemporaneidade e à erudição. Conta com três livros dedicados ao estudo da viola: Viola caipira, de 1983, um dos primeiros sobre o instrumento no Brasil, A arte de pontear viola, de 2000, com um método para ensino e aprendizagem da viola, e Viola caipira: das práticas populares à escritura da arte, de 2019, resultado da sua tese de doutorado.

Sobre Gustavo Freccia
É músico gambista e cantor, com doutorado em Performances Culturais (2021) e mestrado em Música - Canto (2015), ambos pela Universidade Federal de Goiás. É professor de Viola da Gamba e Música de Câmara na Escola de Música de Brasília (CEP-EMB SEEDF).

SERVIÇO:
40ª OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA QUINTA, 02/02
19H30 – Teatro Cleon Jacques / Memorial Paranista Concerto para Vaca e Boi
Roberto Corrêa: Viola Brasileiras Gustavo Freccia: Viola da Gamba Gratuito

Transplante capilar também é a sensação entre as celebridades brasileiras

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Crédito: instagram Thiago Bianco

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o implante capilar é o terceiro procedimento mais procurado pelos homens. Sendo o método mais eficiente contra a calvície na grande maioria dos casos.

O procedimento, quando bem indicado, pode ser a solução para o problema. Muitos famosos, como Roberto Carlos, o sertanejo Marcos e Belutti, Lucas Lima, humorista Tom Cavalcante, jogador Helinho do S. Paulo e o goleiro Fernando Prass já aderiram a técnica.

“O cirurgião deve ser totalmente sincero em expor para o paciente as limitações do transplante. Uma vez que o paciente esteja ciente do que é possível ser feito, o mesmo avalia se o procedimento o deixará satisfeito,” explica o especialista em transplante capilar, Dr. Thiago Bianco.

A busca por esse tipo de procedimento constata-se pela queda de cabelo que pode ocorrer por fatores genéticos ou relacionados aos hormônios. Através do transplante capilar, também é possível tratar cicatrizes com perda capilar decorrentes de traumas ou doenças já tratadas.

Conhecido por ser o médico “queridinho” dos famosos, Dr. Thiago Bianco atende celebridades como os cantores Roberto Carlos, Marcos e Belutti, Frederico (dupla de João Neto), Lucas Lima (marido da cantora Sandy) e Kaká Diniz (marido de Simone, dupla com Simaria).

Dr. Thiago Bianco, médico expert em transplantes capilares – Pioneiro na técnica FUE (Follicular Unit Excision), é um dos maiores especialistas em giga sessões com densidade extrema, tornando-se conhecido mundialmente por suas cirurgias. Dr. Thiago Bianco graduado em Medicina em 2006, e especializou-se em cirurgia geral e direcionou sua carreira para a área do transplante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha. Site: https://www.thiagobianco.com.br