Pet terapia: a maneira alternativa de levar conforto e carinho a crianças e idosos

Cães terapeutas contribuem para a socialização e equilíbrio emocional das pessoas

A Terapia Assistida por Animais (TAA), popularmente conhecida como pet terapia, tem como objetivo despertar a socialização, diminuir o estresse, aumentar a autoestima, motivar, descontrair e entreter as pessoas. Normalmente é realizada em instituições como casas de repouso, hospitais, orfanatos e entidades assistenciais. A atividade é essencial para deixar o ambiente mais acolhedor e leve, além de permitir que, em alguns casos, o assistido lembre-se de algum animalzinho que teve ao longo da vida.

Os principais fundamentos da pet terapia estão ligados à parte emocional, concentração e socialização. “Cães de raças mais dóceis são os que obtêm os melhores resultados. O Golden Retriever, por exemplo, consegue perceber as mudanças de humor. Se uma pessoa começa a se debater ou chorar, ele chega próximo e intervém de alguma forma”, revela Carla Bonfin, psicóloga e voluntária do grupo de pet terapia “Pelo Carinho”, de Belo Horizonte, apoiado pela Origens, linha de alimentos para cães e gatos do Grupo Adimax, que possui um projeto social voltado a essa terapia alternativa.

Mas, engana-se quem pensa que a TAA se limita a cães de raça, os SRDs (Sem Raça Definida) são igualmente bem-vindos, pois o fator determinante é o comportamento do animal. Desta forma, gatos, cavalos, pássaros, golfinhos e elefantes também possuem efeitos terapêuticos sobre as pessoas.

Todo esse envolvimento benéfico entre animais e humanos está presente no projeto Nutrindo Amor, que percebeu a importância da pet terapia na vida das pessoas. “A maioria das ações são realizadas por voluntários acompanhados dos próprios pets, que levam conforto a pessoas que estão debilitadas de alguma forma, seja fisicamente ou emocionalmente”, explica André Sano, coordenador do marketing social da Adimax, empresa responsável pelo projeto e que realiza parcerias com grupos de pet terapia pelo Brasil, oferecendo assistência e incentivo a esses grupos, além de alimento para os animais.

A história da pet terapia

A pet terapia surgiu em 1792, quando o filantropo Willian Tuke indicou o uso de animais domésticos no tratamento de doentes de um asilo em Londres (Inglaterra) e, desde então, vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade devido aos resultados positivos. Os principais beneficiados da terapia são pacientes no espectro autista, com demência, paralisia cerebral e transtornos mentais. Porém existem pesquisas que utilizam o tratamento auxiliar também em casos de AVC, obesidade e hipertensão.

Um estudo realizado com pacientes crianças pelo Departamento de Ciências e Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, mostrou que um grupo submetido a um tratamento pós-operatório com a presença de cães terapeutas, teve o nível de estresse mais baixo e a percepção de dor modificada comparado àquele sem a presença do animal. Ao ter uma resposta emocional positiva devido a presença dos cães, que distraem e entretêm com carinho, a recuperação tanto física como mental dos pacientes teve uma melhora.

No Brasil, a TAA é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).

Sobre a Adimax

Fundada em 2002, a Adimax tem a missão de promover o bem-estar animal, produzindo mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. Com sede em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais três unidades fabris: Abreu e Lima (PE), Uberlândia (MG) e Goianápolis (GO), além de diversos centros de distribuição espalhados por todo o país. A instituição tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito que é “Amparar idosos e pessoas com deficiência.”

Dia internacional da Síndrome de Down: futsal como ferramenta de mudança social

O esporte pode ser uma importante aliada na melhora da qualidade de vida e no combate ao preconceito

Você sabia que dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down? A data foi escolhida em alusão às 3 cópias do cromossomo 21 que as pessoas com a síndrome têm. Seu objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, bem-estar e a inclusão das pessoas que possuem a síndrome.

Apesar das limitações causadas pelo distúrbio genético, nada impede que o portador da síndrome obtenha autonomia e qualidade de vida. Inclusive, para melhorar suas condições físicas e intelectuais. “A pessoa com down possui um cromossomo a mais nos pares da banda 21, ou seja, ao invés de ter ao todo 46 cromossomos, possui 47. Devido essa característica genética, o indivíduo que possui a condição tem diferentes biotipos físicos, com características como hipotonia muscular (diminuição do tônus muscular), deficiência intelectual, alterações endócrinas, como exemplo hipotireoidismo, alteração cardiológica e respiratórias”, afirma Amabili Corina Canola, terapeuta ocupacional, coordenadora do projeto Chute especial, do Instituto Mozione/Ituano FC.

A prática esportiva potencializa as habilidades da pessoa com a síndrome de down, além de ser uma importante ferramenta de inclusão social. Para Fernando Arruda, da Associação de Reabilitação Infantil Limeirense (Aril), “o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor, além de oportunizar a sociabilização entre pessoas com e sem a síndrome, os tornando mais independente em seu dia a dia. No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima, os transformando em pessoas mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos. “

O futsal, por exemplo, é uma das principais modalidades para auxiliar nesse desenvolvimento físico e psicossocial. Atualmente, a seleção brasileira de futsal down é campeã da Copa do Mundo da categoria e a Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos, é um dos maiores apoiadores da modalidade no Brasil. Seis equipes recebem o apoio da marca: JR/Corinthians, Instituto Mozione/Ituano, Juventus, Comercial (Ribeirão Preto), Aril (Limeira) e Projeto Up/Santos.

“Nós acreditamos que o esporte é uma importante ferramenta de socialização e de melhora na qualidade de vida da sociedade, em especial das pessoas com algum tipo de deficiência.” Afirma Andressa Borzilo, coordenadora de marketing esportivo da Magnus.

Aqui no Brasil, a cidade de Cravinhos/SP foi a sede do primeiro Campeonato Brasileiro da modalidade, organizado pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficiência Intelectual (CBDI). Oito equipes estiveram na disputa e o título fico com o Ituano. A segunda edição do Campeonato Brasileiro, em 2019, foi realizada na cidade de Luiz Antônio/SP, com a equipe do Ituano se consagrando bicampeã.

“O apoio às equipes de futsal Down faz parte de um projeto maior de inclusão de pessoas com deficiência através do esporte e que contempla também outras modalidades como futebol de amputados, futebol de 5 (cegos) e futsal para deficiência intelectual”, completou Andressa.

Sobre a Adimax

Fundada em 2002, a Adimax tem a missão de promover o bem-estar animal, produzindo mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. Com sede em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais três unidades fabris: Abreu e Lima (PE), Uberlândia (MG) e Goianápolis (GO), além de diversos centros de distribuição espalhados por todo o país. A instituição tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito que é “Amparar idosos e pessoas com deficiência.”