A ascensão do Shochu: a bebida da vez nos melhore bares de tóquio

Quickly Travel JTB – especialista no destino Japão - seleciona bares emblemáticos de Tóquio para provar Shochu em drinks da coquetelaria japonesa

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Shochu, o destilado da vez ( foto acervo Quickly Travel )

Nos últimos anos, o shochu vem ganhando destaque como a escolha dos amantes de bebidas com paladar refinado, em busca de autenticidade e de sabores surpreendentes. Esta bebida tradicional japonesa, que rivaliza em popularidade com o saquê, é a opção perfeita para quem quer explorar o universo das destilado de forma sofisticada e cheia de história. Seu teor alcoólico varia entre 25% e 30%, sendo apreciada no Japão por apresentar sabor delicado e versátil. É produzida a a partir de diversos ingredientes, como cevada (mugi), batata-doce (imo), arroz (kome), trigo sarraceno (soba) ou mesmo castanhas e cenouras, cada um conferindo características únicas à bebida.
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Virtu Bar, um dos melhores pela Conde Nast Traveller, em Shibuya, Toquio, foto cortesia acervo Virtu Bar

Ao contrário do saquê, que é fermentado, o shochu passa pelo processo de destilação, o que resulta em um perfil mais complexo e concentrado. O Japão abriga centenas de destilarias especializadas em shochu, cada uma com métodos e receitas tão diversos quanto as paisagens do país. As destilarias de Miyazaki, Kagoshima e Kumamoto são famosas por criarem algumas das variedades mais icônicas, como o imo shochu, feito com batata-doce, que possui um sabor terroso e marcante. Além disso, as destilarias se destacam pela utilização de ingredientes locais e processos sustentáveis, alinhando tradição e inovação.

O shochu é incrivelmente versátil. Pode ser bebido puro, com gelo (rokku), diluído em água quente (oyuwari), água fria (mizuwari) ou mesmo misturado em coquetéis. A combinação ideal dependerá da variedade escolhida e da ocasião, mas uma coisa é certa: sempre é uma experiência para os sentidos.

História
As origens do shochu remontam ao século XVI, no sul do Japão, particularmente nas regiões de Kyushu e Okinawa, onde a produção é mais concentrada até hoje. Acredita-se que a técnica de destilação tenha chegado ao Japão por meio de comerciantes e viajantes vindos da Ásia continental. Inicialmente, o shochu era produzido como uma bebida local, mas sua popularidade rapidamente se espalhou para outras regiões do Japão.
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Bulgari Ginza Bar, foto cortesia Bulgari Bar
O Japão abriga centenas de destilarias especializadas em shochu, cada uma com métodos e receitas tão diversos quanto as paisagens do país. As destilarias de Miyazaki, Kagoshima e Kumamoto são famosas por criarem algumas das variedades mais icônicas, como o imo shochu, feito com batata-doce, que possui um sabor terroso e marcante. Além disso, as destilarias se destacam pela utilização de ingredientes locais e processos sustentáveis, alinhando tradição e inovação.

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Tokyo Confidential, cortesia bar Tokyo Confidential
Os Melhores Bares de Tóquio para Provar Shochu

Tóquio, a vibrante capital japonesa, oferece uma rica seleção de bares especializados em coquetelaria e na experiência com shochu. Aqui estão algumas sugestões da Quickly Travek baseadas em locais icônicos da cidade:
Bar Benfiddich: Liderado por Hiroyasu Kayama, este bar é conhecido por coquetéis elaborados com ervas e ingredientes feitos à mão pelo próprio bartender. Uma experiência conectada à natureza.
Virtu: Localizado em Shibuya, oferece uma abordagem minimalista e sofisticada na criação de coquetéis, com foco em ingredientes japoneses e técnicas inovadoras.
The SG Club: Dividido em dois andares, este bar combina hospitalidade japonesa com uma experiência internacional, apresentando coquetéis criativos e de alta qualidade.
The Bellwood: Um bar que mistura tradição e modernidade, oferecendo coquetéis que homenageiam a história e a cultura japonesa, com toques contemporâneos.
Tokyo Confidential: Um bar secreto em Ginza, conhecido por sua atmosfera íntima e coquetéis exclusivos, preparados com destilados japoneses, incluindo shochu.
Folklore: Um espaço acolhedor e descontraído que celebra a cultura japonesa em cada detalhe, desde os ingredientes até a apresentação dos coquetéis.
Gold Bar: Este bar sofisticado é ideal para quem busca uma experiência de luxo, com uma seleção de coquetéis que destacam ingredientes japoneses premium.
Bulgari Ginza Bar: Localizado dentro do Bulgari Tower, este bar combina o glamour italiano com a delicadeza japonesa, criando coquetéis únicos e refinados.
High Five: Conhecido por seu atendimento personalizado, onde os bartenders criam coquetéis sob medida para cada cliente. A experiência é tanto visual quanto sensorial.

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The SG Club, Tokyo, cortesia The SG Club
A Nova Tendência no Brasil: Coquetelaria Japonesa

No Brasil, especialmente em São Paulo, a coquetelaria japonesa vem ganhando espaço com o uso de ingredientes como yuzu, shissô, umeboshi e shochu. Essa tendência se reflete na criação de drinques mais minimalistas, que combinam poucos elementos para criar sabores complexos e sofisticados.

Bares como o Shiro Cocktail Bar, no bairro Cerqueira César, têm atraído atenção com suas receitas autorais, como o "Su com Cumaru", que mistura cachaça branca, matchá, schrub de cumaru e vinagre japonês. O ambiente íntimo e com apenas dez lugares garante uma experiência exclusiva.

Já o The Punch Bar, próximo à avenida Paulista, segue o conceito de "omotenashi", ou hospitalidade japonesa, oferecendo coquetéis personalizados de acordo com o gosto dos clientes. Um dos destaques é o "Kuro Bune", que leva bourbon, vermute rosso, umeshu e shochu.

O Tan Tan, premiado como o melhor bar brasileiro pelo 50 Best, também explora ingredientes japoneses como yuzu e umeboshi. A conserva de ameixa ume, por exemplo, aparece no drinque "Koreisha", junto com tequila, vodca, licor de cereja e limão.

Esses bares, além de trazerem a tradição japonesa, também ajudam a popularizar o uso de destilados como o shochu em coquetéis autorais, promovendo uma experiência autêntica e inovadora.

Sobre a Quickly Travel JTB
Integrante do Grupo JTB, destaca-se como parte de um dos maiores conglomerados de turismo do mundo, com mais de 100 anos de história. A agência unifica sua missão de servir à paixão em atender e superar as expectativas dos clientes. Inicialmente voltada para o setor corporativo, a Quickly Travel diversificou suas atividades, passando a atuar no lazer, organização de eventos, atendimento a expatriados e no mercado de luxo.

DRINKS ORIENTAIS! ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE SAKE E SHOCHU

As duas bebidas alcoólicas tornaram-se conhecidas a partir da cultura oriental e hoje são famosas em muitos lugares do mundo; mas apesar da origem, ambas possuem particularidades. Para desvendar as principais diferenças entre as bebidas, a Azuma Kirin, marca de sakes com mais de 80 anos no Brasil lista as principais diferenças entre sake e shochu

Uma caipirinha de sake, por favor! A bebida oriental se tornou popular no Brasil e essa frase pode ser ouvida diariamente nos bares do país a fora. Mas tem uma outra bebida oriental, menos conhecida, que causa grande confusão na cabeça dos brasileiros: o shochu. A primeira desfruta de uma base de fãs por seu aroma frutado e delicado e sua capacidade de complementar uma variedade de alimentos; a segunda predomina o sabor do intenso e maior teor alcoólico.

E embora sejam bastante confundidas por quem ama drinks orientais, o sake e o shochu são muito diferentes em processos de produção e sabor, sem mencionar o volume alcoólico. De acordo com a Azuma Kirin, para realmente apreciar o sake, é bom ter um conhecimento prático da outra bebida “nativa” do Japão e como as duas diferem e se relacionam. Pensando nisso, a marca listou os principais pontos que tornam o sabor das opções tão particulares.

Diferenças na Produção

Em um método de Fermentação que alguns acreditam ter nascido há 3.000 anos e que é respeitado até hoje pela Azuma, o sake é fabricado convertendo o amido do arroz em açúcar e depois em álcool através do poder da fermentação que utiliza o Koji especial ao processo.

Por outro lado, o shochu é um produto destilado que data do século XVI. A destilação é o processo de separação de uma combinação de líquidos com diferentes pontos de ebulição, neste caso, água e álcool. Ao remover parte do teor de água de uma mistura alcoólica, os destiladores ficam com uma bebida consideravelmente mais forte.

Em comparação, a mistura naturalmente fermentada de arroz e água, que compõe o saquê geralmente gira em torno de 15% de teor alcoólico, enquanto o shochu pode oscilar em torno de 25% ou até versões ainda mais potentes e pode ser original do processo de destilação de diferentes insumos. Essa diferença, aparece nos sabores das duas bebidas: o saquê é suave e com acidez super equilibrada, e o shochu é mais seco e aroma neutro, com um forte sabor alcoólico.

Ingredientes Chaves

A Azuma Kirin destaca que o ingrediente chave do sake é o arroz. Dito isto, uma série de outros fatores, como o grau de polimento do grão, se o sake é adicionado de álcool ou a variedade de levedura usada para fermentação, até mesmo a qualidade da água, podem afetar significativamente o sabor do produto.

Por outro lado, qualquer fã de shochu dirá que seu verdadeiro charme está na seleção incrivelmente diversificada de ingredientes crus que podem ser usados ​​para prepará-lo. Os dois mais populares são o imo (batata-doce) e mugi (trigo). A primeira tem uma doçura discreta que atrai aqueles que gostam de uma bebida forte, mas não tão pesada. Já para aqueles que preferem o sabor mais consistente e bem intenso de álcool, a segunda opção pode ser considerada a melhor escolha. Esses dois sabores geralmente são oferecidos em restaurantes e vendidos facilmente nas lojas. Mas uma variedade de ingredientes criativos pode produzir shochu; incluindo milho, castanha e açúcar bruto, que são todos adicionados na segunda etapa do processo.

Hora de Degustar

Sobre indicações e diferenças na degustação, a Azuma explica que dependendo do tipo, o sake pode ser apreciado em uma faixa impressionante de temperaturas, desde quase congelante 5 ℃, até intensos 50 ℃. Além de poder ser facilmente saboreado direto, em temperatura ambiente.

O shochu também pode ser consumido em temperaturas altas, mas normalmente não é o formato recomendado. Em vez disso, como a maioria dos destilados fortes, ele geralmente é servido com gelo ou em um mix com água quente ou fria, e até misturado ao chá, sem citar é claro os drinks com este potente sabor.

Um sake pra chamar de seu!

Agora que ficou mais fácil distinguir sake e shochu, é só escolher a opção que melhor aguça o paladar. E para os fãs de sake, a Azuma preparou uma lista com indicações da bebida que vão deixar qualquer drink mais saboroso.
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Dourado: É um sake para uma legítima experiência oriental, com excelente acidez, aroma fresco e frutado, com sabor suave. É perfeito para consumo puro ou em drinks mais elaborados e considerado um produto de alta qualidade e preço acessível. Harmoniza muito bem com frutos do mar, peixes assados, lámen ou com pratos mais populares como pizza e hamburgueres.

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Guinjo: Um sake premium, premiado em 2022 como um dos melhores sakes do mundo. Muito aromático, frutado e adocicado, com sabor leve e notas de maçã, combinando muito bem com reuniões formais e ocasiões de trabalho.

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Sake Soft: É indicado para quem busca um sabor discreto e agradável. Tem aroma suave, é frutado, leve e delicado no paladar. Boa opção para degustar puro ou em drinks que se procura leveza, quem gosta de experimentar e inventar seus próprios drinks, pois permite que a fruta e outros insumos se destaquem na preparação.