La Vaca Steakhouse homenageia a tradição do assado
La Vaca Steakhouse homenageia a tradição do assado
Restaurante propõe imersão na cultura do churrasco. A começar pela fachada, passando pelo painel assinado por Romulo Lass que conta um pouco desta história
Da rua já se percebe quem é a estrela da casa: uma escultura em tamanho natural de um exemplar de gado Wagyu pontifica no jardim do recém-inaugurado La Vaca Steakhouse, em Curitiba. O olhar mais atento de quem passa para o salão remete à origem do churrasco na América do Sul contada pelo traço do artista visual Rômulo Lass. Um painel de 4,5 por 2,70 metros mostra três tropeiros em torno de um churrasco de costela fogo de chão. Entre as figuras há uma grelha com alguns pinhões que os tropeiros assavam na brasa na época das tropas no Sul do Brasil.
A origem do churrasco tem diferentes histórias de várias partes do mundo. A pesquisa que originou o painel de Rômulo Lass na entrada do La Vaca Steakhouse tem base nos colonizadores espanhóis e portugueses que aprenderam sobre o churrasco com os índios brasileiros. Os índios assavam carne de vaca selvagem numa grelha feita com varas verdes. Esse churrasco chegou a nós já feito com a vaca domesticada pelos tropeiros, que levavam o animal por suas andanças para alimentar a tropa, assando a carne no fogo de chão.
O La Vaca Steakhouse adaptou o tradicional fogo de chão à parrilla uruguaia. A parrilla tem um sistema próprio e, diferentemente das churrasqueiras brasileiras, o carvão ou a lenha são queimados separadamente, de maneira que a queima não interfira no aroma e no sabor da carne. Na parrilla, o carvão fica em um local isolado, na lateral ou no fundo da grelha, enquanto uma espécie de haste puxa a brasa, aproximando o calor da carne.






COMENTÁRIOS