Perfil do investidor aponta que brasileiros diversificam pouco

Sócio-fundador do Hub do Investidor explica que todo investidor deveria passar por um passo a passo antes de iniciar os investimentos e buscar uma maior diversificação

Curitiba, maio de 2022 – Quem está começando a investir no mercado financeiro ou tem dúvidas sobre as melhores aplicações precisa ter em mente que uma estratégia financeira é o ponto de partida para que o investidor atinja seus objetivos. Segundo Ricardo Penha, sócio-fundador do Hub do Investidor, em momentos como os atuais, de enorme volatilidade, é fundamental que se tenha disciplina e uma correta alocação de recursos.
O especialista explica que a melhor opção é a diversificação. “Se feita corretamente a diversificação dos investimentos conseguimos manter o retorno esperado, mas com o menor risco”, diz. Mais do que isso, Penha avalia que ele funciona como um escudo contra o próprio investidor, contra o emocional que, segundo ele, é o maior inimigo do mercado financeiro. “A chance de você tomar uma decisão errada aumenta à medida que o valor de uma carteira diminui. Precisamos lembrar do lendário investidor Ray Dalio, gestor do maior hedge fund do mundo. Conforme suas análises, diversificação é o santo graal dos investimentos”, explica.
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Perfil dos investidores mostra pouca diversificação

Penha diz que, na prática, quem chega ao Hub do Investidor, 80% das carteiras possuem pelo menos três características que trazem a falsa sensação de diversificação, como: a carteira de ações possui 30 ativos ou mais; tem um peso enorme em setores específicos e com diferentes nomes, por exemplo, a pessoa carrega Banco do Brasil, Bradesco e Itaú; e ela está 100% concentrada em ativos no país.
Para entender a diversificação corretamente e como ela reduz risco, é preciso entender o conceito de correlação. Tendo como exemplo o gráfico de ações do Banco Itaú (azul) e Bradesco (laranja), é possível perceber como as ações acabam andando praticamente juntas, quando uma sobe ou cai, a outra também e vice-versa.

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Para o especialista, é possível ainda adicionar a ação do Santander que teríamos comportamentos semelhantes, ou seja, em uma eventual crise no país ou um aumento súbito da inadimplência, o investidor seria surpreendido com a queda das ações do setor inteiro. “Com o advento da tecnologia e desburocratização dos investimentos, o investidor, hoje, consegue diversificar não só as classes de ativos, mas países e moedas”, diz. E cita como exemplo o comportamento da Bolsa brasileira versus a americana na mesma data.

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O sócio-fundador do Hub do Investidor explica que todo investidor deveria passar por um passo a passo. O primeiro é definir o perfil de risco. “Não negligenciem essa etapa, ela é a mais importante e será o ponto de partida para montar uma carteira de investimentos”, diz. A segunda atitude é a definição dos percentuais-meta em cada classe de ativo (gaveta) e horizonte de investimento. “Quantos % o investidor terá na renda fixa? Quantos % em ações? O perfil permite diversificar em ativos alternativos como criptomoedas? O horizonte de tempo é fundamental para que o investidor não tenha que vender posições em momentos desfavoráveis por falta de liquidez”. Por fim, é preciso pensar no balanceamento da carteira. “Como o investidor decide quando comprar ou quando vender? Por meio do balanceamento do portfólio, exemplo, uma carteira de R$10.000 tem 50% em renda fixa e 50% em ações, as ações subiram rapidamente 20%, o peso de ações na carteira total agora é de ~70%, o investidor deveria vender parte das ações, para voltar ao peso meta definido, criando assim um ciclo virtuoso de vender na alta e comprar na baixa”, completa.
Para conhecer mais sobre o Hub do Investidor acesse https://hubdoinvestidor.com.br/; no linkedin: https://www.linkedin.com/company/hub-do-investidor; no Twitter: @hubdoinvestidor; no Instagram: @hubdoinvestidor; e no canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/HubdoInvestidor.

Modismos e falta de informação têm gerado muitas perdas para investidores de ações de tecnologia

Investir com responsabilidade e estratégia, conforme sócio-fundador do Hub do Investidor, requer planejamento, estratégia e estar munido de informação especializada, sem euforia

Curitiba, maio de 2022 – Muita gente gosta da adrenalina dos mercados financeiros apresentada nos filmes. Na vida real, investir seu dinheiro apenas pela emoção ou pela expectativa de um determinado setor pode resultar em prejuízo. Volta e meia vemos isso acontecendo com as “vedetes” de algumas áreas, de bancos a empresas privadas que abrem capital e começam a provocar uma grande expectativa. A bola da vez, nos últimos meses, foi o mercado de tecnologia. As potentes empresas virtuais são realmente um exemplo de sucesso, mas isso não significa que suas ações vão se comportar da mesma forma.
Exemplo recente que vem frustrando não só investidores, como, também, correntistas, são as ações do Nubank, que depois da abertura de capital já despejou prejuízos de -63% nos sonhos daqueles que esperavam crescer tanto quanto o banco. No mesmo período, tristeza maior ainda para os investidores da Zoom (-84%) e da Netflix (-73%).
Segundo Ricardo Penha, sócio-fundador do Hub do Investidor, muitos estão comparando a recente correção no mercado americano à bolha.com dos anos 2000. “O índice Nasdaq perdeu US$ 9 trilhões em valor de mercado e vimos ações despencarem 70/80% de suas máximas”, comenta, complementando que a correção atingiu também nomes sólidos também, como a Amazon (-42%), Google (-28%) e Microsoft (-28%).

Nasdaq 100 Index P/E ratio is near its long-term average

Penha diz que o mercado é movido por narrativas. “Recentemente vimos o Nubank ser avaliado como o banco mais valioso da América Latina, mesmo não sendo rentável ainda. Já a Netflix iria quebrar as emissoras de televisão e consolidaria o streaming no mundo. Essas narrativas fizeram com que investidores pagassem caríssimo por essas ações, a mudança de percepção sobre essas empresas é uma mudança de paradigma em que se valorizaram histórias bem contadas em power point, promessas de crescimento a qualquer custo e palavras bonitas, como sinergia, disrupção e green friendly, tudo isso para substituir as palavras que estavam fora de moda, como geração de caixa, EBITDA e lucro”, ressalta.
As palavras bonitas e os modismos podem esconder alguns riscos para os novos investidores. “Para os novatos nesse mercado, e que não estavam munidos de boas análises, ficou o prejuízo. Da mesma forma para aquele que comprou sem motivo, sem técnica e pela euforia: vai vender da mesma forma”, diz o especialista.
Investir com responsabilidade e estratégia, conforme Penha, requer planejamento, estratégia e estar munido de informação especializada, sem euforia. “O investidor anticíclico – e que tem estratégia -, sabe que são nos momentos de crise, de preocupação e de pânico que as verdadeiras oportunidades de multiplicação de riqueza acontecem”, completa.
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Cinco motivos para acreditar que o Petróleo atingirá US$150 dólares em 2022

Sócio-fundador do Hub do Investidor fala as expectativas para o mercado de petróleo

Curitiba, junho de 2022 – Ricardo Penha, sócio-fundador do Hub do Investidor, faz uma análise sobre as consequências da invasão militar russa na Ucrânia. Segundo ele, essa ação militar desencadeou uma série de medidas pelo ocidente contra a Rússia com intuito de punir Putin, como congelamento de suas reservas internacionais em dólar e euro, embargos a empresas e bilionários russos e ao petróleo. “Isso de fato machuca a economia russa, que deve ver seu PIB cair 15% em 2022, por outro lado, colocou uma pressão enorme na cotação do petróleo”, diz.
Conforme Penha, o mundo passou os últimos 10 anos investindo pouco na cadeia de óleo e gás. “A pauta ESG (em português Ambiental, Social e Governança) ganhou relevância global e inibiu empresas e investidores de olhar para essa velha economia, que é julgada como ultrapassada e poluidora. Para ajudar, a Europa percebeu o tamanho do erro que cometeu ao delegar sua soberania energética a um país de confiança duvidosa”, avalia.
O fato é que mundo ainda precisa de petróleo e a Rússia é o segundo maior produtor mundial. “Quando Europa e os Estados Unidos anunciam que irão parar de comprar petróleo russo, eles acabam dando um tiro no próprio pé, pressionando o preço da commodity para cima e, principalmente, tornando a tarefa dos bancos centrais de combater a inflação ainda mais difícil. Não à toa que a inflação nos EUA e na Zona do Euro é a maior dos últimos 40 anos”, explica o especialista.
Para o sócio-fundador do Hub do Investidor, o processo de precificação de um iphone é difícil e complexo, já o processo de precificação de uma commodity é simples: oferta versus demanda. “Se você tem muita oferta e uma demanda estável, o preço cai, mas se você tem a mesma oferta e a demanda sobe, o preço sobe. Mas parece que políticos fingem não saber disso, propondo subsídios para “baratear os combustíveis”, completa.
Penha destaca os cinco motivos que fazem a casa seguir comprada em commodities e em empresas do setor:
1) Os estoques de Petróleo, Diesel e Gasolina dos EUA e Europa estão nas mínimas dos últimos 30 anos. Esse período é marcado pela recomposição dos estoques, que caem ao longo do inverno e crescem durante o verão. Movimento que não está acontecendo esse ano.
2) A opep+ (cartel do petróleo) parece não ter capacidade para aumentar muito mais sua produção no curto prazo, inclusive temos países com dificuldade de produzir sua cota acordada.
3) O capex das maiores petroleiras do mundo, as chamadas Majors Oils, como Shell, Exxon Mobil, Chevron e cia é o menor dos últimos 20 anos, é esperado que a produção delas caia 2% em relação a 2021.
4) Mesmo que haja um cessar fogo na Ucrânia, Europa e EUA dificilmente voltariam atrás de suas decisões de embargo aos russos.
5) A produção adicional poderia vir do Iraque e da Venezuela, 2 países complexos e que não há dados concretos de suas capacidades reais de produção.

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Você pode baixar o áudio com os comentários sobre petróleo, por Ricardo Penha, clicando aqui: https://we.tl/t-gwxM5CC6Hk

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