Com indicações de passeios em espaços gastronômicos, históricos, musicais e culturais, Eisenbahn lança Guia Craft edição Curitiba

O Guia, hospedado no site da Eisenbahn, exalta espaços que possuem sintonia com a cultura artesanal da marca com muita gastronomia, espaços de arte, música e lifestyle além de espaços históricos e culturais da capital paranaense

Espaço SFCO que fica no Centro de Curitiba e se alinha à cultura craft
(Crédito: Divulgação)

São Paulo, março de 2023 - Depois da edição do CraftGarten em Curitiba, primeiro evento proprietário de Eisenbahn de 2023, surge o Guia Craft, com dicas de lugares que estão em sintonia com a cultura artesanal da marca. O guia está hospedado no site da Eisenbahn (acesse aqui) e tem foco em três setores: Gastronomia; Lifestyle, Arte e Música; e o Histórico e Cultural. Dentro de cada capítulo são apresentados pratos, momentos e espaços que harmonizam com uma boa cerveja artesanal.

O Guia Craft é fruto de uma parceria de Eisenbahn com o perfil “O que Fazer em Curitiba”. Essa cocriação ajuda os visitantes e moradores da cidade a olharem para essa capital de quase 330 anos de história, de um ângulo artesanal. O objetivo é o incentivo à criação de momentos memoráveis onde se consiga viver cada um deles apreciando seus detalhes. O encontro da arquitetura com a natureza e dos sabores das comidas harmonizadas com cerveja, por exemplo, são sutilezas dos lugares que estão no guia.

A capital paranaense -- que tem a Rua XV de Novembro, um dos primeiros calçadões do Brasil, a Ópera de Arame que é cartão postal da cidade e a parrilleria Maria Eugênia, com pratos que harmonizam perfeitamente com os rótulos da marca -- possui cantos que merecem ser exaltados. Além de citar localização, horário de funcionamento e site para mais informações sobre cada local, o Guia Craft tem uma descrição do que é mais importante saber sobre cada um deles, de um viés craft.

Prato servido no Maria Eugênia, parrilleria em Curitiba
(Crédito: Divulgação)

Prato servido no Gas Food, restaurante incluído no Guia Craft Curitiba
(Crédito: Divulgação)

“Mostrar que ser artesanal não se resume apenas a falar de receita e de processos é nosso objetivo enquanto marca. A cultura craft abrange tudo no dia a dia das pessoas e queremos expandir isso exibindo um estilo de vida em que todos consigam apreciar os detalhes, sabores e paisagens bonitas de cada local. É unindo nosso evento proprietário CraftGarten com o Guia Craft e mais muitas novidades que vêm por aí que vamos fomentar esse estilo de vida”, comenta Karina Pugliesi, gerente de marketing.

Memorial Paranista, espaço cultural e histórico que compõe o Guia Craft Curitiba
(Crédito: Divulgação)

Ópera Arte em Curitiba-PR que compõe o Guia Craft
(Crédito: Divulgação)

Os espaços que estão destacados no Guia Craft são: Confeitaria Holandesa, Maria Eugênia, Noni Padaria, Gas Food, Ópera Arte, Espaço SFCO, Memorial Paranista, Cine Passeio, Preta Fina Assessórios, Macaia Eco, Memorial Ucraniano, entre outros.

Eisenbahn Guia Craft

Sobre o Grupo HEINEKEN no Brasil
O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A ("Brasil Kirin"), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O Grupo gera mais de 14 mil empregos e tem 14 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, localizadas em Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Araraquara (SP), Benevides (PA), Caxias (MA), Igarassu (PE), Igrejinha (RS), Itu (SP), Jacareí (SP), Pacatuba (CE), Ponta Grossa (PR) e Recife (PE), duas microcervejarias em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC). No Brasil, o portfólio de cervejas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken®, Heineken® 0.0, Sol, Amstel, Amstel Ultra, Kaiser, Bavaria, Eisenbahn, Baden Baden, Devassa, Schin, Glacial, No Grau, Lagunitas, Blue Moon e Tiger. O portfólio de não alcoólicos inclui Água Schin, Schin Tônica, Skinka e os refrigerantes Itubaína, Viva Schin e FYs. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, a maior cervejaria da Europa. Informações adicionais

STF decide que o IPI incidente na revenda de produtos importados é constitucional

Empresário do setor lamenta a decisão e diz que ela vai contra a OMC

O STF julgou no final de agosto que é constitucional a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no desembaraço aduaneiro de bem industrializado e na saída do estabelecimento importador para comercialização no mercado interno. Com a decisão, os importadores pagam duas vezes o imposto: a primeira no desembaraço aduaneiro de produto industrializado e a segunda na saída do estabelecimento importador para comercialização no mercado interno, que representa violação ao princípio da isonomia, previsto no artigo 150, II, da Constituição.

No passado, alguns casos chegaram a ser julgados favoravelmente aos importadores pelo STJ, e estima-se que 14 mil empresas brasileiras tinham o processo finalizado ou estavam em processo com liminares para não pagar IPI em duplicidade. Com a queda dessa liminar, o impacto será de aumento de recolhimento de R$68,6 bilhões aos cofres públicos e, consequentemente, aumento de custos do produto final.

Segundo o advogado Alexandre Dalla Vecchia, o impacto imediato no setor de importação é a oneração do produto importado mesmo que pronto e acabado, em um setor que já sofre com a alta carga tributária e volatilidade do dólar. “É recomendável aguardar a finalização do julgamento e, até lá, certamente as empresas que ostentam decisões favoráveis com exclusão do IPI na revenda do produto vão se valer das decisões conquistadas no âmbito do STJ”, explica. “Os desdobramentos de cada caso é particular, e é provável que com o trânsito em julgado já conquistado por alguns importadores, que algum sigam em frente mesmo que com essa decisão contrária em face de todo esse contexto”, completa Vecchia.

A decisão foi recebida com repúdio pelos empresários do setor. O diretor da ES Logistics, Fabiano Ardigó, afirma que essa decisão vai contra a Organização Mundial do Comercio (OMC). “Vemos com preocupação o que aconteceu. O cancelamento da bitributação abriria uma nova perspectiva para o setor de importação no Brasil”, afirma. “Empresas que estavam com liminares com autorização de não recolher o IPI não terão condições de conquistar essa mesma vantagem. A reincidência do imposto na revenda de importados impacta diretamente no valor do produto final pago pelo contribuinte e essa bitributação é um retrocesso para o mercado de importação brasileiro”, completa Ardigó.

A advogada responsável pela área de comércio internacional da Catta-Preta & Salomão Advogados, Maria Eugênia Catta-Preta, dedicou sua dissertação de mestrado na FGV/SP ao tema da não incidência do IPI na revenda de mercadorias nacionalizadas já que, segundo ela, essa discussão é complexa e antiga no país, iniciando-se em 1999 nos tribunais. “Considero que foi uma perda muito grande no debate jurídico a realização de um julgamento virtual, e que não levou em consideração a criação de disparidade entre empresas, inclusive entre importadoras, gerada pelo Judiciário. Lutamos todos os dias para o direito acontecer da forma mais justa possível, mas o direito nos tribunais tem cada vez mais relação com política e economia, do que ele em si”, lamenta Maria Eugênia.

Segundo a advogada, a interpretação da lei precisa acompanhar a evolução do tempo. “Tanto no STF como no STJ, não houve uma análise adequada do contexto apresentado e dos acordos de comércio internacional firmados no âmbito da OMC pelo Brasil. Foi feita uma análise bem superficial que favorece a concorrência desleal e fora dos compromissos internacionais assumidos, o que abre espaço para mais discussões, inclusive nos organismos internacionais. A violação dos Acordos da OMC coloca o país em uma posição delicada que pode ter consequências para a economia como um todo”, alerta a especialista. “Para a indústria nacional, a múltipla incidência do IPI certamente desestimulará investimentos em tecnologia e modernização, e poderá colocar o país em posição ainda mais desfavorável no cenário do comercial internacional”, destaca.