Abertas inscrições para tradicional Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho

Sesc PR

De 22 de agosto a 7 de outubro, artistas do campo das artes visuais de todo o Brasil e do exterior podem inscrever seus trabalhos para a 37ª edição do Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, promovida pelo Sesc PR em parceria com a Prefeitura de Jacarezinho, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

Serão aceitos trabalhos realizados entre 2018 e 2022, nas categorias Convencional (desenho, pintura, escultura, gravura e fotografia) e Não Convencional (objetivo, instalação, performance e videoarte)

As inscrições serão realizadas em duas etapas: a primeira será por meio de formulário eletrônico, disponível AQUI e, a segunda, consiste no envio das obras para o Museu de Arte e Cultura Popular do Norte do Paraná, instalado no Parque Universitário da UENP, na Avenida Marciano de Barro, 700, Bairro Estação - Jacarezinho, Paraná.

A Comissão de Seleção e Premiação analisará e avaliará os trabalhos recebidos seguindo os critérios de originalidade, criatividade, linguagem estética, contemporaneidade e discurso visual ou mensagem. Vinte e três obras serão selecionadas, deste total, 20 propostas receberão o valor de R$ 400 cada e, às três premiadas, serão entregues prêmios no valor de R$ 3.000 para cada.

O prazo limite para entrega das obras é 7 de outubro. O edital completo está disponível AQUI. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (43) 3911-3132 ou pelo e-mail salaodeartes.jacarezinho@gmail.com.

SERVIÇO

37º Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho

Inscrições: de 22 de agosto a 7 de outubro

Formulário de Inscrições.

Edital completo.

Covid-19: JBS já alocou mais de R$ 17 milhões em doações no Paraná

Valor empenhado é quase a totalidade dos recursos que a empresa irá destinar ao estado para apoiar no enfrentamento à pandemia

Paraná, 23 de junho de 2020 – O “Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o mundo com solidariedade” da JBS, um dos maiores programas de solidariedade para o enfrentamento à Covid-19 no Brasil, já destinou R$ 17 milhões dos R$ 20,2 milhões que estão sendo doados para o combate ao novo coronavírus no estado – os recursos irão beneficiar 12 cidades paranaenses.

As doações no Paraná incluem a compra de 543 equipamentos hospitalares como bombas de infusão, respiradores, oxímetros, monitores de sinais vitais, camas clínicas e de UTI, ultrassom portátil, raio-x, entre outros. Além disso, foram destinados recursos para a aquisição de mais de 857 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPI) hospitalares, como aventais, máscaras cirúrgica e N95, protetores faciais e toucas; cerca de 13 mil itens de higiene e limpeza; mais de 61 mil cestas básicas e 20 toneladas de proteínas da JBS para a população vulnerável. Os recursos também foram empenhados para aquisição de uma ambulância.

O programa irá beneficiar as cidades paranaenses de Campo Mourão, Carambeí, Colorado, Curitiba, Jacarezinho, Jaguapitã, Lapa, Londrina, Ponta Grossa, Rolândia, Santa Fé e Santo Inácio. Somadas, as doações realizadas pela JBS nestes municipios têm capacidade de beneficiar mais de 3 milhões de pessoas direta e indiretamente.

Projetos sociais, capazes de beneficiar diretamente 500 mil pessoas, também foram selecionados. Entre eles, a JBS destinará recursos para o programa Ação Social para a Igualdade das Diferenças (ASID), que trabalha em prol da inclusão social da pessoa com deficiência intelectual e física no Paraná. O projeto atua em todo o território nacional, empoderando as famílias para inclusão no mercado de trabalho e, ao todo, atende mais de 10 mil pessoas. Também serão contemplados o programa Aldeias Infantis SOS, que realiza projetos de fortalecimento com 1.300 famílias, com formação profissional e inserção ao mercado de trabalho, além de atividades educativas para milhares de crianças e adolescentes; e o Instituto Elos, que promove assistência social a 200 famílias de baixa renda em situação de pobreza e extrema pobreza.

Entre as ações que vão receber apoio do programa da JBS, também vale destacar a oferta, via EAD (ensino a distância), de treinamentos aos profissionais da saúde para operação de equipamentos hospitalares, incluindo respiradores, administração de EPIs e precauções relacionadas à Covid, entre outros assuntos. O programa é gratuito e utiliza as ferramentas e a metodologia do Hospital Albert Einstein, Faculdade de Medicina da USP e Instituto Moinhos de Vento (RS). Com o foco nas cidades atendidas pelo programa, a estimativa é que mais de 30 mil profissionais sejam treinados.

Os recursos do programa são convertidos em bens e serviços de acordo com as necessidades definidas pelas autoridades públicas locais (estados e municípios) e validadas pelos comitês de especialistas nas três esferas atendidas pelo programa – saúde, social ou ciência – de acordo com a área de destino da doação. Os comitês são formados por médicos e representantes de instituições referência no país, tanto na área da saúde, como social e científica.

O “Fazer o Bem Faz Bem” da JBS é coordenado por Joanita Maestri Karoleski, ex-CEO da Seara, com um time de 30 colaboradores da empresa totalmente dedicado ao projeto. A contribuição da Companhia também se estende pela utilização de sua estrutura pelo país. As consultorias Tyno, na área administrativa, e a Grant Thornton, na auditoria das doações, apoiam o projeto de forma pro bono.

Para mais informações acesse jbs.com.br/fazerobemfazbem.

Jacarezinho interrompe programa efetivo no combate à dengue

Paraná enfrenta a maior epidemia da história e o único município do mundo contemplado com o projeto Controle Natural de Vetores opta por aplicar inseticida, interrompendo ação que quase zerou a infestação do mosquito

Na cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, uma técnica inédita no mundo foi utilizada para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Desenvolvido por um grupo de cientistas da Forrest Brasil, empresa de biotecnologia incubada no Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), o projeto Controle Natural de Vetores registrou reduções significativas tanto no número de ovos, quanto no número de larvas. Os bairros tratados tiveram até 90% de redução de infestação do mosquito Aedes aegypti.

Apesar da eficácia comprovada de seu projeto, a Forrest Brasil Tecnologia afirma que enfrentou dificuldades burocráticas para expandir o trabalho para toda a cidade de Jacarezinho. O município sofre historicamente com epidemias de dengue e, segundo dados do último boletim epidemiológico, soma 1.451 casos da doença para uma população de 39 mil pessoas. Diante do expressivo aumento no número de casos de dengue, a Secretaria Municipal de Saúde optou por intervenções diretas com inseticida e liberação de fumacê nas áreas mais críticas da cidade.

“Nesses bairros mais afetados, começamos a soltura de mosquitos machos estéreis somente no dia 22 de janeiro deste ano, após a prefeitura autorizar. Agora com essa medida, foi necessário adotarmos o manejo das solturas nessas áreas em dias diferentes das intervenções com o veneno. Entretanto, a vida útil dos mosquitos machos estéreis pode ser reduzida com o inseticida, comprometendo a efetividade do trabalho”, explica a coordenadora do projeto, Lisiane de Castro Poncio.

A atuação da Forrest ocorreu em pequenas áreas da cidade que, mesmo com influência do restante do município, foram os locais com o menor índice de dengue. “Na Vila São Pedro, por exemplo, tivemos apenas seis casos até o final de janeiro (período do contrato), enquanto no mesmo período, o Aeroporto apresentava mais de 500 registros da doença”, destaca. De setembro de 2019 até o dia 5 de março de 2020, mais de 13 milhões de mosquitos machos estéreis foram liberados na cidade para conter a proliferação do Aedes aegypti.

A partir deste mês de março, a aplicação do fumacê foi estendida para toda a cidade, incluindo a Vila São Pedro, que é a principal área de atuação do projeto. “Como isso, não é recomendada a liberação dos machos estéreis.” Mesmo com a interrupção das solturas, a Forrest irá manter o monitoramento dos ovos até o final de março. Além disso, as atividades de conscientização da população continuam sendo realizadas pela empresa.

Dados do PR

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado nesta terça-feira (17), o Paraná atingiu a marca histórica de 65.524 casos confirmados de dengue, com 49 mortes. Os números são de agosto do ano passado até agora. Em apenas uma semana, os casos oficializados subiram 24,5%. Dos 399 municípios, 147 estão em situação de epidemia.

Técnica pioneira

O município de Jacarezinho foi o primeiro no mundo a usar a técnica natural, que não envolve modificação genética, desenvolvida pela Forrest Brasil Tecnologia. Os mosquitos machos estéreis são produzidos a partir de ovos coletados na região afetada e, posteriormente são soltos na natureza, contribuindo para a redução de novos descendentes, diminuindo assim a proliferação desses mosquitos.

O mosquito macho se alimenta apenas de seiva de plantas e, portanto, não pica e não oferece nenhum risco para a população. São as fêmeas que transmitem as doenças, pois precisam do sangue para completar o processo de maturação dos ovos e fazer a postura. Como a fêmea copula uma única vez durante a vida, se a cópula for com um macho estéril não haverá descendentes. Já se a cópula acontecer com um macho não estéril, uma fêmea pode gerar até 500 ovos, que vão resultar em novos mosquitos.

Resultados comprovados

A solução teve eficiência comprovada e registrou reduções significativas na infestação do mosquito Aedes aegypti nos bairros tratados. Em 2018, o Projeto Piloto tratou os três bairros que tinham situação mais crítica no município: Aeroporto, Novo Aeroporto e Vila Leão. Ao final do projeto piloto, após 7 meses de solturas de mosquitos machos estéreis, o resultado foi a redução de mais de 90% na população de Aedes aegypti na área tratada.

O Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) chegou a registrar índice zero de infestação do mosquito nos Bairros Novo Aeroporto e Aeroporto. No ano passado, o bairro mais crítico era a Vila São Pedro, que recebeu o projeto e depois disso registrou apenas seis casos de dengue. Hoje há uma inversão, com novos registros de dengue no Aeroporto e grande redução de infestação do mosquito na Vila São Pedro.

A atuação da Forrest em Jacarezinho é considerada um caso de sucesso e os resultados já foram apresentados para outras cidades do Brasil. “Os dados comprovam que a tecnologia, aliada ao trabalho de educação e conscientização da população, contribui para a redução significativa dos índices de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue, logo, reduzimos drasticamente os casos desta doença na área onde atuamos. Para garantir a sustentabilidade do projeto, é necessário mais um ano de trabalho, especialmente para reduzir os ovos remanescentes. Com a continuidade do projeto e o apoio da população e do poder público, podemos conquistar uma solução sustentável para combater a dengue e outras doenças relacionadas a esse mosquito”, esclarece a diretora da Forrest Brasil Tecnologia, Elaine Paldi.

Jacarezinho terá controle inédito de dengue com mosquitos estéreis

Jacarezinho terá controle inédito de dengue com mosquitos estéreis

Parceria entre a multinacional Forrest Innovations e Tecpar usa tecnologia
que não envolve manipulação genética

Após quatro anos de trabalho e pesquisa, a Forrest Innovations fará a primeira soltura de mosquitos estéreis no Brasil. Em parceria com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a multinacional instalou laboratórios móveis na cidade de Jacarezinho, que tem uma das maiores infestações de mosquito Aedes aegypti do Paraná. “Desenvolvemos uma técnica natural em Israel, que não utiliza manipulação genética. A partir de ovos de mosquitos coletados na região afetada e levados para o laboratório, produzimos mosquitos estéreis por meio de processo biológico. Nas fases de larva e pupa, a espécie é alimentada de modo que, ao atingir o estágio de mosquito adulto, os machos serão estéreis e ao copularam com as fêmeas impedem que estas se reproduzam”, explica Débora Rebechi Baggio, entomóloga responsável pelo ensaio de campo em Jacarezinho.

O objetivo do projeto é reduzir em 90% a existência do Aedes aegypti – mosquito vetor da zika, dengue, febre amarela e chikungunya. “O Controle Natural de Vetores (CNV) é baseado na criação massiva de machos estéreis, que serão soltos na natureza. Quando uma fêmea silvestre copula com um macho estéril ela não gera descendentes”. Além disso, Débora destaca que o mosquito macho se alimenta apenas de seiva de plantas e, portanto, não pica e não oferece nenhum risco para a população. As fêmeas também consomem seiva, mas precisam de sangue para completar o processo de maturação dos ovos e fazer uma postura.

Jacarezinho será a primeira cidade do Brasil a receber o projeto. “Nesta sexta-feira (28) faremos a primeira soltura de 50 mil machos estéreis, distribuídos de forma homogênea pela área selecionada para o tratamento, que são os bairros: Aeroporto, Novo Aeroporto e Vila Leão. Nossa equipe ficará na cidade por oito meses e cerca de dois milhões de mosquitos serão soltos de forma gradativa”, conta a diretora da Forrest Brasil Tecnologia, Elaine Cristina dos Santos.

Dentre as atividades realizadas em Jacarezinho, o projeto também trabalha com um plano educacional de conscientização da população. “Nossa equipe visita residências e instala armadilhas para capturar mosquitos e ovos. Também visitamos as escolas da região. É fundamental que a população entenda o papel dela como agente ativo no combate à infestação do mosquito. Sem esse apoio no dia a dia para eliminar criadouros, o problema pode voltar”, alerta a diretora.

Casos de dengue no PR

Na última terça-feira (26 de setembro), a Secretaria de Estado da Saúde divulgou o terceiro boletim da dengue do ano epidemiológico de 2018/2019. Segundo o boletim, de 1.º de agosto até um dia antes da publicação eram confirmados no Estado 19 casos da doença, sendo 15 autóctones, ou seja, contraídos dentro do território paranaense. Os números ainda são bem menores que o dos últimos anos, quando o Paraná registrou 870 casos em 2016/2017 e 992 em 2017/2018. Mas, no período de 2015/2016, o Estado registrou o recorde de casos da doença, alcançando 56.351 casos, com 63 mortes.

Apesar dos números baixos consecutivos, as autoridades da saúde orientam que o momento é de cuidado. Com a proximidade do final do ano, o clima mais quente e chuvoso é propício para a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Serviço
1.ª soltura de mosquitos estéreis
Sexta-feira (28 de setembro), às 14h
Centro da Juventude (Rua Rocco Olivieri, 128. Jacarezinho/ PR).
Sobre a Forrest Innovations
A Forrest Innovations é uma empresa multinacional de biotecnologia avançada, que utiliza suas plataformas tecnológicas no controle de mosquito transmissores de doenças. A Forrest mantém sítios operacionais estabelecidos em três países: Israel, EUA e Brasil. A filial brasileira (Forrest Brasil Tecnologia LTDA.) conta com infraestrutura de laboratórios e escritórios e está localizada estrategicamente na proximidade de áreas endêmicas de doenças transmitidas por mosquitos. Mais informações no site http://www.forrestinnovations.com