Hospital Universitário Cajuru Comédia pela Saúde: espetáculo beneficente arrecada fundos para Hospital Universitário Cajuru

Apresentações serão nos dias 16 e 23 de março no Curitiba Comedy Club com as participações dos comediantes Pedro Lemos, Gabriel Mendes e Fernando Semmer

A primeira edição do Comédia pela Saúde será realizada nos dias 16 e 23 de março, em Curitiba (PR). O espetáculo se inicia às 20h30 no Curitiba Comedy Club e toda a renda da bilheteria será revertida para o Hospital Universitário Cajuru. Com atendimento 100% SUS, a instituição concentrou grande parte dos atendimentos de trauma da capital e Região Metropolitana durante a pandemia e se posiciona como referência em transplante renal para todo o Paraná.

O Hospital Universitário Cajuru realiza em média 147 mil atendimentos por ano, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais. “Somos uma instituição que presta um serviço essencial à sociedade. E a participação da população no espetáculo beneficente de comédia é fundamental para a manutenção desse serviço, que, por ser filantrópico e 100% SUS, atua com um déficit de cerca de R$ 1,5 milhão ao mês”, destaca o diretor-geral do Hospital, Juliano Gasparetto.

O show ficará por conta dos comediantes Pedro Lemos, Gabriel Mendes e Fernando Semmer, que apresentarão o espetáculo Comedy News – uma discussão divertida dos temas mais relevantes da semana. Para garantir o ingresso antecipado, basta acessar o site Ingresso Digital, selecionar o evento e efetuar o pagamento com cartão de crédito ou pix.

Serviço

Comédia pela Saúde

Datas: 16 e 23 de março, quartas-feiras

Horário: 20h30

Local: Curitiba Comedy Club, Sala de Comédia do Restaurante Dom Antônio

Endereço: Av. Manoel Ribas, 6121 - Santa Felicidade, Curitiba - PR

Valor do ingresso individual: R$ 20 + taxa

Informações: (41) 99685-9405 com a equipe de Marketing e Mobilização de Recursos do Hospital Universitário Cajuru

Hospital Universitário Cajuru Hospital SUS de Curitiba completa 63 anos com histórias de superação e de comprometimento social

Referência em traumas e transplantes, Hospital Universitário Cajuru faz parte da trajetória de profissionais que buscam "humanizar" atendimento a pacientes

A técnica em enfermagem, Maria Olinda Alves Stoco, perdeu a conta de quantos pacientes já atendeu em duas décadas como profissional da linha de frente do sistema de saúde. Hoje, com 51 anos, ela dedicou quase metade de sua vida a salvar a dos outros, sem nunca esquecer o porquê de ter escolhido essa profissão, a qual chama de “chamado divino”. Com uma dedicação ininterrupta de 23 anos, a profissional faz parte do quadro de funcionários do Hospital Universitário Cajuru (HUC), instituição com atendimento 100% Sistema Único de Saúde (SUS), em Curitiba (PR), que completa 63 anos no próximo dia 30 de agosto.

“Assim que terminei o curso de enfermagem, em 1998, o Hospital me acolheu de uma forma muito fraterna. Desde então, o hospital tem sido a minha segunda casa, onde fiz amizades, aprendi e continuo aprendendo muito a cada dia, mesmo após tantos anos. Por ser um ambiente universitário, a troca de conhecimento e experiências é muito grande. Olhando para trás, vejo que evoluí consideravelmente, como pessoa e profissional, desde a primeira vez que entrei por aquelas portas”, relembra.

Em meio a tantas experiências e histórias, que se confundem com sua própria vida pessoal, já que até mesmo um de seus filhos trabalhou no hospital, Maria Stoco recorda com carinho os laços afetivos criados com colegas e pacientes. “Eu já cuidei de muita gente, não sei o número exato, mas algumas histórias nunca saem da minha cabeça. Uma vez, por exemplo, eu estava no ônibus, a caminho do trabalho, quando fui abordada por um senhor. Simpático, perguntou se eu me lembrava dele, mas disse que não. Então ele me abraçou e disse que, cinco anos antes, o tratei muito bem, quando esteve internado no Hospital. Ele disse que eu o ajudei a salvar sua vida. Aquilo me emocionou, pois meu trabalho o tocou de tal forma que ele lembrava do meu rosto após todo aquele tempo. É por isso que, mesmo durante a pandemia, nós seguimos na linha de frente da saúde. Todos nós, que estamos nesse trabalho, amamos nosso ofício e somos gratos por isso”, conta emocionada.

Superação

Enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Universitário Cajuru, Nadira Francisca dos Santos viu a instituição como uma porta de entrada para uma nova realidade em sua vida. “Eu venho de uma família pobre, que morava em terrenos de ocupação irregular. Trabalhei muito tempo como diarista para poder sobreviver. Quando concluí meu curso de auxiliar de enfermagem, o Hospital me deu uma oportunidade e mudou completamente a minha vida. Hoje, tenho condições de ter a minha casa própria, meu carrinho e posso comprar carne para o meu filho. Tudo isso com o fruto do meu esforço para mudar minha realidade”, comemora.

Há 16 anos como funcionária do HUC, Nadira é pós-graduada com foco em Central de Materiais e Centro Cirúrgico pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) que, assim como o HUC, faz parte do Grupo Marista. “Já trabalhei em outras instituições, mas o Hospital Universitário Cajuru é diferente. Sempre falo para os meus colegas que essas paredes têm algo mágico, que eu não sei explicar. Acho que o olhar humanizado é o nosso grande diferencial, pois você sente que a instituição é uma família. Sinto prazer e realizada aqui dentro, pois sempre tive oportunidades de crescer. Comecei como auxiliar e fui ‘subindo os degraus’, sempre atenta aos cursos oferecidos pelo Hospital aos seus colaboradores”, completa.

Incentivo à solidariedade

Atualmente, o Hospital Universitário Cajuru conta com 944 colaboradores, 309 voluntários, 308 médicos e 110 residentes. Por ano, a instituição realiza em média 147 mil atendimentos, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais. E para celebrar seus 63 anos, o HUC promove uma live comemorativa no dia 30 de agosto, às 19h30, no canal do YouTube do hospital e contará com chat ao vivo, depoimentos de voluntários, enfermeiras, pacientes e estudantes de medicina. Durante o evento, será lançado o “Amigo Essencial do Cajuru”, um programa de incentivo à doação para o Hospital.

“O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição feita por pessoas que amam atender ao próximo. E a conscientização da população e da sociedade como um todo na arrecadação de fundos para a manutenção desse serviço, que hoje tem um déficit de cerca de R$ 1,5 milhão ao mês, é essencial”, comenta o diretor do hospital, Juliano Gasparetto. Os voluntários do hospital, que fazem parte do projeto que completa 15 anos em 2021, também serão homenageados para marcar ainda o Dia do Voluntariado (28/8).

Pacientes com sequelas da Covid-19 recebem tratamento especializado pelo SUS em hospital de Curitiba

Ambulatório do Hospital Universitário Cajuru reúne profissionais de várias especialidades; fadiga e abalo psicológico estão entre os principais sintomas persistentes da doença

Muitos pacientes que recebem alta hospitalar da Covid-19 têm um novo desafio: superar as marcas deixadas pelo novo coronavírus. Para alguns, a dificuldade de andar e o cansaço extremo; para outros, a falta de ar. Falar e voltar a se alimentar da mesma maneira de meses atrás também pode ser um martírio para aqueles que precisaram de traqueostomia ou que seguem sem olfato e paladar; enquanto a dor de cabeça forte e os sinais de estresse pós traumático rondam a mente de muitas pessoas e até mesmo de seus familiares.

Para garantir uma melhora na qualidade de vida e para que os pacientes que venceram a Covid-19 superem as sequelas, o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), em parceria com a PUCPR, montou um ambulatório especializado nesse tratamento para atender a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 60 pessoas já receberam acompanhamento no local. São cerca de 6 a 8 pacientes por semana. O atendimento no ambulatório começou em novembro de 2020 como projeto piloto e, ao longo dos meses, novas especialidades entraram para a equipe.

Dependendo da sequela, os pacientes recebem atendimento especializado em pneumologia, fisioterapia respiratória e funcional, psicologia, neuropsicologia e cardiologia. Junto ao corpo clínico também atuam alunos de Medicina, Fisioterapia e Psicologia da PUCPR. São profissionais que, desde o começo da pandemia, formam uma força-tarefa de pesquisadores para entender o coronavírus e contribuir com formas de combater a Covid-19 e melhorar a assistência e a qualidade de vida dos pacientes infectados.

O serviço é oferecido às quintas-feiras no ambulatório do Cajuru, no período da tarde. Com o encaminhamento e agendamento de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou alta em hospital do SUS, o paciente passa por uma consulta e uma série de exames após avaliação médica.

Sintomas e tratamentos

O gerente médico do Hospital Cajuru, José Augusto Ribas Fortes, um dos responsáveis pela coordenação do ambulatório, conta que há um maior índice de pacientes com fadiga crônica, dificuldade cognitiva, persistência de dores no corpo e, principalmente, sequelas psicológicas como transtorno do estresse pós-traumático. “Essa doença tão nova tem nos mostrado desafios diários. No primeiro momento, passamos pela complexidade de entender as formas de contágio, depois veio a luta para encontrar os melhores tratamentos (situação que ainda segue) e agora precisamos avaliar as sequelas e as melhores formas de tratá-las”, analisa.

A manicure Ruthe Plefka, de 59 anos, recebeu a confirmação do contágio no dia 24 de fevereiro e, cerca de duas semanas depois, foi internada e ficou intubada por 8 dias. “Para mim, no começo, foi como uma crise de rinite alérgica. Fui até uma farmácia e fiz o exame que deu positivo. Depois disso, eu procurei o postinho e, por estar com falta de ar, fui internada e intubada. Duas semanas depois eu melhorei e fui para o quarto, mas com muita dificuldade devido ao tempo de internação”, diz.

No caso de pessoas que ficaram internadas para tratamento contra o coronavírus, as consequências também apresentam agravantes, como é o caso de Ruthe que, após receber alta da UTI, teve o novo desafio de recuperar o equilíbrio e voltar a andar. “Quando eu saí do hospital, eu não conseguia nem ficar em pé. Perdi muita massa muscular no tempo que fiquei internada e, com isso, só ia de um lugar para outro com ajuda de um andador ou cadeira de rodas. Nos primeiros dias em casa, até para tomar banho eu precisava de ajuda e o auxílio de uma cadeira apropriada”, conta.

Além do impacto físico, o abalo psicológico tem se mostrado uma das grandes sequelas para aqueles que passam pelos sintomas mais graves da Covid-19 e o acompanhamento especializado é essencial nessa nova fase. “Eu fui para o ambulatório do Hospital Cajuru algumas semanas após receber alta e me surpreendi com o atendimento. Foram cerca de oito médicos especializados em áreas diferentes que me atenderam da melhor forma possível. Para mim, foi extremamente importante ter esse acompanhamento porque eu estava muito preocupada com as sequelas que poderiam ficar e pude fazer todos os exames de forma gratuita. Para aqueles que não têm condições de pagar pelo serviço, é essencial. Além disso, pude conversar com a psicóloga. Hoje meu maior medo é pegar Covid-19 de novo e voltar para a UTI”, revela.

O gerente médico do hospital reforça a importância dos ambulatórios nesse momento, principalmente aqueles prestados pelo SUS. “Nós queremos permitir que essas pessoas superem os traumas, a dor, tanto as sequelas físicas quanto psicológicas. Com um serviço 100% SUS, alcançamos os pacientes que apresentam alguma sequela após o contágio, mas que não tem condições financeiras para fazer o tratamento e acompanhamento necessário”, revela o médico.

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS. Está orientada pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.

Voluntários em hospitais se reinventam durante pandemia

Visitas virtuais por meio de robôs e confecção de máscaras a distância estão entre as iniciativas adotadas no isolamento social

Com a pandemia do coronavírus, a busca por ações sociais aumentou no ano de 2020. Uma pesquisa divulgada pelo Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC), ainda antes do encerramento do ano, já indicava que o volume de doações dobraria no ano passado, em comparação com 2019. O estudo também apontou que houve uma mobilização maior para ajudar com recursos ações na área da saúde, principalmente no combate à Covid-19. Especialistas em ação social apontam essa mobilização como um legado da pandemia que deve se expandir nos próximos anos.

Mas e para quem tinha no contato e nas visitas in loco as principais ferramentas de ajuda? O ano de 2020 foi certamente de reinvenção para esses apaixonados pelo voluntariado. O aposentado Márcio Zeni é voluntário do Hospital Universitário Cajuru há 15 anos e conta que a presença de um voluntário, com toda a sua energia e atenção, é uma forma de diminuir o estresse e os traumas que muitos pacientes têm durante o período de internação. “A presença de voluntários comprometidos com a humanização do atendimento, com tempo, olhos e ouvidos à disposição, serve para diminuir o estresse do paciente. Esse olhar para o ser humano, com carinho e respeito transmite ao paciente maior segurança e conforto. É para isso que dedicamos nosso tempo e nossas energias”, diz.

Mas, durante o período de isolamento social, o trabalho dos voluntários em ambiente hospitalar foi suspenso para preservar a saúde dos envolvidos e, com isso, a conversa, a animação e as risadas passaram a fazer falta nos quartos e corredores dos hospitais. A coordenadora do voluntariado do Hospital Universitário Cajuru, Nilza Maria Brenny, conta que nesse momento foi preciso que o trabalho se reinventasse. “Com a pandemia, a presença dos voluntários foi evitada. Mas, a nossa vontade de ajudar os pacientes que estavam lá dentro foi maior do que toda essa situação. Então nós mudamos e adaptamos as atividades para que cada voluntário pudesse contribuir de forma remota, na segurança do seu lar”, revela.

E, se nesse momento está proibido o contato físico entre as pessoas, os robôs entraram em cena para aproximar voluntários e pacientes virtualmente. Desde maio de 2020, o Róbios é o novo integrante do Cajuru. Com um tablet na altura da cabeça, o robô sai pelos corredores levando os voluntários de forma remota até os pacientes. São mais de 320 voluntários que atuam no hospital, desde grupos de palhaços, músicos e até cachorros que agora, por causa da pandemia, fazem suas apresentações à distância com o auxílio do robô Róbios.

Em cinco meses de trabalho fazendo as visitas com o robô três vezes por semana, foram em média 2100 atendimentos em quartos com os grupos de palhaços e cerca de 60 com os músicos, além das visitas diárias para os pacientes nas UTIs. Para Nilza, essa é uma forma de levar alegria para os pacientes e ainda diminuir a saudade dos voluntários. “As pessoas que estão internadas sentem falta desse cuidado, dessa atenção e carinho. Quando os voluntários chegavam, a alegria era contagiante. E agora, com o Róbios, nós podemos levar esse conforto para os pacientes de forma segura. Sem falar que os próprios voluntários sentem falta desse contato no dia a dia”, revela.

A falta para os voluntários

Márcio é voluntário no Hospital Universitário Cajuru desde a fundação do grupo, em 2006. Em 15 anos de trabalho, pelo menos duas vezes por semana ele acompanhava os pacientes pelos corredores do hospital, empurrando a cadeira de rodas entre o quarto, a sala de exames e os passeios no jardim. No caminho, conversas, histórias e risadas. Rotina que ainda segue suspensa. “O serviço de voluntariado foi interrompido para preservar pacientes, colaboradores e voluntários. Está sendo uma experiência única, o contato físico do dia a dia faz muita falta, todos nós fomos impactados. Nosso desejo é um retorno seguro e o mais breve possível ”, afirma.

Outra forma de manter os voluntários ativos mesmo com as restrições, foi a produção de máscaras de proteção. Cerca de 76 mil máscaras foram confeccionadas e distribuídas para pacientes internados, familiares, acompanhantes, visitantes e funcionários dos setores administrativos. “Como tínhamos essa necessidade de ter mais máscara, e tudo era muito caro, o hospital resolveu comprar o tecido para que a gente ajudasse a confeccionar. E, com isso, nós criamos o grupo de costureiras Mãos Que Transformam. Um grupo ficava encarregado de pegar os tecidos no hospital e levar até a casa dos voluntários. Quando prontas, traziam as máscaras para o hospital e, então, a gente distribuía entre as equipes”, diz Nilza.

Como ajudar

O processo é simples para quem deseja doar parte do seu tempo e se tornar um voluntário no Hospital Universitário Cajuru. Basta agendar uma entrevista por meio do telefone (41) 3271-2990 para que a equipe possa avaliar o candidato e ver qual atividade se encaixa de acordo com o perfil e disponibilidade de horários. Os voluntários também participam do projeto “Acolha Novos Voluntários” que ajuda os candidatos a conhecerem as missões e valores do hospital.

Já quem não tem disponibilidade e mesmo assim quer contribuir, existem diversas formas de colaborar com o hospital: boleto bancário, depósito em conta corrente ou por meio da conta de energia elétrica (Copel).

Empresas também podem fazer suas doações e deduzi-las até o limite de 2% do seu Lucro Operacional Bruto, confira mais informações no site http://www.hospitalcajuru.org.br/doacao/ ou pelo telefone (41) 4042-8374.

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS. Está orientada pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.