Acessórios e roupas de grifes falsas? No mundo dos temperos não é diferente! Conheça 4 dicas para não cair em golpe na hora da compra de ervas e especiarias

Na compra de temperos adulterados, além do prejuízo financeiro, o consumidor também pode colocar sua saúde em risco

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São Paulo, fevereiro de 2024 – Se você pensava que a falsificação era exclusividade de bolsas e produtos de luxo, prepare-se para uma surpresa temperada: no mundo das especiarias, a prática também deixa a sua marca. Pesquisas conduzidas pelo Instituto Adolfo Lutz, entre 2017 e 2019, apontaram fraudes em ervas e especiarias.

Por isso, hoje, a escolha criteriosa dos ingredientes nas refeições diárias é de extrema importância e a atenção deve ser redobrada sobretudo quando a compra for a granel ou de marcas desconhecidas.

Com um portfólio que abrange mais de 30 tipos de ervas e especiarias 100% naturais, a Kitano, marca brasileira líder no segmento e pertencente à General Mills, empresa global com referência histórica em padrões de qualidade e segurança, detentora de certificações e processos nos EUA que são usados hoje no mundo todo, destaca-se pela transparência em relação à origem de seus produtos.

De acordo com Iramaia Figueiredo, Especialista em Assuntos Regulatórios na General Mills, os produtos da marca passam por processos robustos para seleção e avaliação de fornecedores de ingredientes, garantindo a qualidade e segurança dos produtos. Além das exigências dos órgãos que fiscalizam a produção de alimentos, sendo eles a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a marca nacional da General Mills segue padrões internos para que os produtos atendam a qualidade desejada pelos consumidores, possuindo, também, a certificação FSSC 22.000, baseada na ISO e reconhecida internacionalmente para auditoria e certificação da segurança de alimentos.

“Optar por produtos embalados por fabricantes de alimentos confiáveis é uma forma de garantir maior segurança. As empresas devem atender diversas regulamentações que garantem a qualidade higiênico-sanitária e evitam o risco de contaminação dos alimentos”, afirma Iramaia Figueiredo.

Diferente dos padrões de qualidade seguidos pelas indústrias, que passam por vistorias constantes em cada etapa do processo para assegurar a confiabilidade dos produtos embalados, temperos a granel têm uma fiscalização menor, devido a quantidade de lojas. Com isso, o risco de contaminação ou adulteração é muito maior em relação à compra de um produto industrializado.

Para Manoella Tarouco, Gerente de Marketing Sênior para Kitano na General Mills, muito além de preço, é importante que os consumidores estejam cientes dos riscos e adotem medidas de precaução ao comprar ervas e especiarias.

“Nem todas as empresas seguem as normas ou possuem certificações de qualidade, por isso é preciso atenção na hora da compra, e dar preferência às empresas idôneas que seguem os rígidos padrões de qualidade. Produtos vendidos a granel também são mais suscetíveis à contaminação e adulteração”, avalia Manoella.

Para ficar por dentro do processo que envolve a cadeia alimentícia na área de ervas e especiarias, Manoella Tarouco dá algumas dicas para uma compra segura. Confira abaixo.

Dê preferência à produtos embalados e de marcas conhecidas
A cadeia de suprimento de ervas e especiarias é extensa, complexa e globalizada. E é exatamente essa complexidade da cadeia, associada a questões de demanda, que acabam criando oportunidades para a adulteração de ervas e especiarias. É aconselhável que o consumidor opte pela compra de ervas e especiarias de empresas reconhecidas no mercado, que possam garantir e comprovar seus controles de qualidade no momento da compra da matéria-prima e, também, no envase.

Desconfie de produtos com valores abaixo da média do mercado
Produtos com valores atraentes, praticados abaixo da média do mercado devem ser bem analisados, pois podem estar “encurtando” algum processo de controle que, na ponta final, fará grande diferença em sua qualidade. Fatores como adulteração ou falta de fiscalização em alguma das etapas estão sujeitos nesse tipo de produto que é “barateado”.

Análise da qualidade dos temperos e prazo de validade
O prazo de validade é estabelecido por meio de diferentes testes realizados pela indústria de alimentos que garantem que aquele produto manterá as suas características sensoriais (sabor, cor, aroma) e segurança de consumo até a data indicada no rótulo. Para os produtos vendidos a granel, é difícil identificar se são seguros do ponto de vista microbiológico, pois são mais susceptíveis à adulteração (fraude) e contaminação. Outro ponto de atenção é o local de armazenamento e embalagem neste tipo de situação, pois falhas humanas podem ocorrer no manuseio dos temperos.

A importância da embalagem para proteção
As embalagens de ervas e especiarias da Kitano foram desenvolvidas para manter as características sensoriais e segurança do alimento. No caso de ervas e especiarias vendidas a granel, não se pode garantir esse controle.

Para mais informações e acompanhar as novidades da Kitano é só acessar o site da marca.

Sobre a Kitano:
Líder nacional no segmento de temperos naturais e com mais de 60 anos de história no Brasil, a Kitano possui um portfólio completo com mais de 30 tipos entre ervas, especiarias e pimentas 100% naturais. Com ingredientes cuidadosamente selecionados ao longo de toda cadeia de insumos para entregar qualidade e segurança à mesa do brasileiro, a Kitano quer engajar e inspirar os consumidores a comparar e descobrir que tempero não é tudo igual: qualidade pode ser percebida por meio dos seus aromas mais marcantes, sabores mais potentes e cores mais vivas.

Sobre a General Mills:
A General Mills é uma empresa líder global em alimentos e trabalha “fazendo alimentos que o mundo ama”. Suas marcas globais incluem Cheerios, Annie's, Yoplait, Nature Valley, Häagen-Dazs, Betty Crocker, Pillsbury, Old El Paso, Wanchai Ferry, Yoki, Blue e muitas outras. Com sede em Minneapolis, Minnesota, EUA, a companhia chegou ao Brasil em 1997, quando iniciou as vendas do sorvete premium Häagen-Dazs. Em 2012, adquiriu o Grupo Yoki Alimentos, conquistando um novo modelo de negócios e tornando-se proprietária das marcas Yoki e Kitano, reconhecidas pelos brasileiros há décadas.

Com produtos in natura, microverdes, macarrão vegano e horta pet, ISLA Sementes foi destaque na 27ª Hortitec

Com as constantes mudanças que ocorrem no mundo é preciso se reinventar, e disso a ISLA Sementes, empresa brasileira com o mais diversificado portfólio de sementes de hortaliças, flores, ervas, temperos e microverdes do Brasil, sabe bem.

Atualmente com 67 anos no mercado, a empresa busca oferecer cada vez mais inovações no mercado da horticultura com o intuito de trazer aos seus clientes novas possibilidades. Quem visitou a 27ª Hortitec, exposição técnica de horticultura, cultivo protegido e culturas intensivas, realizada entre os dias 22 a 24 de junho, no Parque da Expoflora, em Holambra (SP), conferiu algumas dessas grandes novidades da ISLA, entre elas, o macarrão vegano, composto pela Abobrinha Híbrida Macarrão Vegano, que faz parte da linha super sabor. Nutritiva, a cultivar é extremamente saborosa e a textura dos seus fios se assemelha ao macarrão.

Outro destaque da maior feira de horticultura da América Latina foi a linha de sementes voltadas para o consumo dos pets. A presença dos animais domésticos se tornou ainda maior nos últimos anos devido à pandemia e com o intuito de oferecer mais segurança e conforto aos tutores ao plantar, a ISLA realizou uma curadoria para montar uma linha apropriada para consumo dos pets sem prejudicá-los com propriedades tóxicas.

No evento, mais de 300 cultivares entre frutas, legumes, verduras e hortaliças foram expostas pela empresa, além de diversos produtos in natura de cenouras, berinjelas, pimentões, tomates e entre outros, que proporcionaram ao público ver de perto o resultado final das cultivares após serem colhidas.

Para Andrei Santos, diretor de planejamento estratégico da ISLA, o evento teve um saldo muito positivo.

“Nosso estande foi um sucesso e tenho certeza que proporcionou uma ótima experiência aos visitantes que puderam conversar com a nossa equipe, ver os produtos in natura e adquirir as sementes na nossa loja exclusiva na feira para já sair com elas para a sua propriedade”, conta Andrei.

O diretor ressalta ainda que a empresa recebeu inúmeros feedbacks positivos sobre os lançamentos dos últimos anos.

“Recebemos muitos feedbacks positivos sobre a experiência com a nossa marca, atendimento, satisfação com o produto, além dos retornos muito positivos dos nossos últimos lançamentos como a linha super sabor, com os microverdes, com a linha orgânica e, a mais recente, linha pet”, afirma Andrei.

Serviço:
ISLA Sementes
Site
Facebook
Canais: Vamos Comer Melhor e Canal do Horticultor
Instagram: @islasementes
Youtube: Islasementes

Mercado de chás e ervas une empreendedores e especialistas no Sebrae/PR

Promovido pelo Sebrae/PR, SlowTea atraiu participantes da cadeia para debater o mercado e aproximar atores
Dani Lieuthier fala sobre as experiências de chás e ervas ao redor do mundo. (Foto: InoveFoto)
Um encontro realizado na última sexta-feira (13), em Curitiba, aproximou participantes da cadeia produtiva de chás, ervas aromáticas, condimentares e medicinais. O evento, que integra o Comunidades Sebrae, teve como foco a promoção de networking, negócios e o debate sobre formas de impulsionar a produção e comercialização de chás e ervas no Paraná. Produtores, empresários, consumidores e instituições participaram do SlowTea.
“Produtores, especialistas, profissionais e até mesmo pessoas de outras regiões do Brasil compareceram ao evento em busca de um elo. O estado produz chás, ervas aromáticas, condimentares e medicinais que são distribuídos para o país, mas há falta de informação sobre isso. O propósito do Sebrae/PR é ligar toda esta cadeia”, explica Maria Isabel Guimarães, coordenadora estadual de agronegócios do Sebrae/PR.
Tradicionalmente, os chás são conhecidos como bebidas quentes e/ou medicinais, mas sua utilização vem sendo ampliada. A participante do evento e chef de cozinha Vânia Krekniski comenta que sempre gostou de chás, contudo, começou a utilizar as ervas nos preparos de seus pratos recentemente.
“As ervas estão muito ligadas à gastronomia. Estou trabalhando com a cozinha local e, a partir de agora, quase todos os pratos terão algum tipo de erva que remeta à infância, por exemplo. Uso muito a camomila e a erva-doce e agora estou produzindo um ravioli de cordeiro com infusão de óleo de poejo, que é conhecida como hortelãzinha e me lembra bons momentos”, pontua.

Paineis foram apresentados e promoveram o debate entre participantes. (Foto: InoveFoto)
Alessandra Gebur, participante do evento, começou a trajetória de empreendedora por meio do SouCuritiba, projeto de economia criativa que tem o apoio do Sebrae/PR e desenvolve souvenirs da capital paranaense. A partir disso, ela e a sócia decidiram abrir a BlenderiaCuritiba e trabalhar a erva-mate como matéria-prima para a loja de chás e ervas.
“Há uma grande oportunidade neste momento porque o mercado está em expansão e a porta de entrada é a curiosidade sobre esses novos usos. O evento foi genial porque uniu a cadeia do começo ao fim. Como empreendedora, preciso estar em contato com os produtores e conhecer os ingredientes. Há também o benefício de outras visões de mercado de outros empreendedores que podem trazer ótimas ideias. Um evento como esse só favorece o mercado porque beneficia desde o produtor até o consumidor final, que terá produtos mais interessantes à disposição”, finaliza.
Rômulo Marinho de Mello é pesquisador e produtor rural de óleos essenciais no Rio Grande do Sul. Ele participou do encontro e comentou que iniciativas como essas são benéficas para o setor.
“Acredito que esse tipo de evento fortalece a cadeia pela aproximação de pessoas e porque incentiva ao consumo de plantas de formas diferentes. Conhecemos os chás medicinais, mas há também o incentivo do consumo de chás como bebidas energéticas, chás gelados e tantos outros. Essas iniciativas são interessantes e vão agregar e favorecer negócios na área. Acho interessante que esse movimento continue abrindo novos caminhos”, pontua.
O evento contou com uma palestra de abertura ministrada por Dani Lieuthier sobre as expedições de chás e ervas por diferentes biomas do Brasil e do mundo, seguida por uma apresentação das frentes de atuação e projetos do SlowTea. Um painel da análise sensorial da erva-mate também foi apresentado, assim como o mapeamento ecológico de produtores de ervas aromáticas e medicinais.

Participantes puderam realizar networking e fechar negócios durante o TeaBreak (Foto: InoveFoto)

Em Curitiba, evento debate o cenário e mercado de chás e ervas

No Sebrae/PR, movimento valoriza a cultura local, as plantas nativas, o alimento limpo e sustentabilidade

Para discutir as perspectivas da produção de chás na Região Metropolitana de Curitiba e também no Paraná, o Sebrae/PR promove nesta sexta-feira (13), das 13h30 às 18h, na sua sede, em Curitiba, o SlowTea – Chás do Paraná. As inscrições são limitadas e podem ser feitas pelo sistema Sympla por meio do link https://www.sympla.com.br/slow-tea---chas-do-parana__798600.

O evento abordará os desafios e avanços na produção e beneficiamento de ervas, plantas aromáticas e medicinais que podem ser utilizadas na gastronomia, fármacos, temperos e bebidas. Maria Isabel Guimarães, consultora do Sebrae/PR, adianta que o evento, realizado dentro do Comunidades Sebrae – Agro, é aberto para empresas da área e empreendedores envolvidos na cadeia.

“Teremos produtores, consumidores e empreendedores de comércio e varejo, além de sommeliers e especialistas. O setor está em alta no momento. Falaremos dos mais diferentes usos de chás e das ervas, como na gastronomia, medicina, na indústria cosmética e outros”, explica.

De acordo com o IBGE, o Paraná é o maior produtor de erva-mate e camomila do país e possui longa tradição na produção de diversas ervas. O cultivo da erva-mate, por exemplo, foi grande propulsor da economia paranaense no século XIX, conhecida como época do “ouro verde”.

A necessidade de fortalecer o mercado regional foi o motivo principal para a organização do evento. “Não é desejo que esse trabalho aconteça só em Curitiba, mas no Paraná todo que é forte na produção. Precisamos nos posicionar como marca coletiva para o Brasil e mundo. O objetivo envolve a valorização de empresas do setor no que diz respeito à qualidade, segurança e mercado”, pontua Maria Isabel.

Dados do Deral/Seab, de 2017, indicavam o Paraná como o maior produtor nacional de plantas medicinais, aromáticas e condimentares. O estado responde por 90% da produção nacional.

O evento contará com uma palestra de abertura ministrada por Dani Lieuthier sobre as expedições de chás e ervas por diferentes biomas do Brasil e do mundo, seguida por uma apresentação das frentes de atuação e projetos do SlowTea. Um painel da análise sensorial da erva-mate também será apresentado, assim como o mapeamento ecológico de produtores de ervas aromáticas e medicinais. Os participantes poderão ainda realizar conexões profissionais durante o tea break e encerramento do evento.