Vinhos tintos brasileiros conquistam medalha de ouro no Vinalies 2025

A recém-lançada marca nacional de Porto Amazonas, no Paraná, estreia no certame e arremata duas medalhas de ouro com seus dois rótulos tintos

Os vinhos Don Costantino e Enigma, ambos blends da Bodega Costantini, foram premiados com medalha de ouro no Vinalies 2025, realizado em Cannes, França. A competição, uma das mais prestigiadas do mundo, contou com a participação de mais de 2 mil rótulos de 36 países, destacando-se pela rigorosa avaliação em degustações às cegas conduzidas por renomados conhecedores internacionais.

“A conquista reafirma a excelência da produção vinícola brasileira, que tem ganhado espaço e reconhecimento no cenário mundial”, comenta o diretor da vinícola, Alessandro Costantini. Para ele, o resultado coroa um trabalho de dedicação e paixão pela viticultura. “A premiação nos enche de orgulho e reforça nosso compromisso com a qualidade e a autenticidade. Em menos de um ano no mercado, alcançar esse reconhecimento internacional é a prova de que nossa proposta enológica está no caminho certo”, conclui.

Raízes argentinas em solo brasileiro
Elaborados com uvas cultivadas no vinhedo Costantini, localizado em Porto Amazonas, Brasil, os vinhos refletem a tradição da família, com raízes na Cordilheira dos Andes, na região argentina de Angaco. A fusão das tradições argentinas com o terroir brasileiro deu origem a rótulos de grande personalidade e expressão, que já vêm conquistando enófilos exigentes.

Enigma: o mistério em taça
O Enigma é um blend surpreendente, que combina as uvas Syrah, Tannat, Cabernet Sauvignon, Malbec e Bonarda, trazendo um perfil aromático rico e intrigante. Com teor alcoólico de 13,5%, amadureceu dois anos em garrafa e possui potencial de guarda de cinco anos. Sua coloração rubi de média profundidade, tem aroma de frutas vermelhas, doce de leite, café, leve toque de envelhecimento. Seu paladar é equilibrado, médio corpo, taninos macios, boa acidez e persistência. Com uma temperatura ideal de serviço entre 16°C e 18°C e decantação de 30 minutos, o Enigma revela camadas de sabor que se destacam pela sofisticação e equilíbrio.

Don Costantino: tradição e intensidade
O Don Costantino traz um blend composto por Syrah, Tannat e Cabernet Sauvignon, refletindo o estilo encorpado e elegante da vinícola. Com 13,5% de teor alcoólico, também amadureceu dois anos em garrafa e tem o mesmo potencial de guarda de cinco anos. Com coloração rubi de média profundidade e aroma de frutas vermelhas, chocolate meio amargo, couro, tabaco, café e um toque de mineralidade, traz excelente complexidade. O paladar é equilibrado, complexo, bom corpo, boa acidez e taninos marcantes, com final médio a longo.

Vinhos premiados e futuros promissores
Os vinhos Don Costantino e Enigma como também representam a união da cultura vinícola argentina com a paixão pela inovação no Brasil. A premiação no Vinalies 2025 consolida o nome da Bodega Costantini no mercado internacional e abre caminho para novas conquistas. Para os apreciadores de vinhos únicos e premiados, os blends Don Costantino e Enigma são uma experiência sensorial que transcende fronteiras e reafirma o talento da viticultura brasileira.

“Isso não, é arte!” celebra a força da arte urbana no Espaço de Arte Francis Bacon

Em foco na nova exposição, o graffiti instiga novas perspectivas sobre expressão, resistência e cor, criando um apelo envolvente que destaca o impacto da arte de rua no cenário expositivo.

Por Emanuelle Spack

No coração da cidade, onde as paredes contam histórias e as obras de arte são peças-chave dessa narrativa, nasce a exposição “Isso não, é arte!” assinada pelos artistas Anderson Afonso da Rosa e Márcia de Morais Tirapelli. De 1º a 29 de abril, o Espaço de Arte Francis Bacon recebe uma imersão vibrante no universo da arte urbana expandindo os limites do conceito tradicional de arte.

A mostra reúne graffiti, esculturas, instalações e telas em um verdadeiro manifesto visual que desafia convenções e amplia os horizontes sobre o que é – e o que deveria ser – considerado arte. “A arte de rua é um grito, uma assinatura do tempo e do lugar. Está viva, pulsa e incomoda. E incomodar também é arte”, provoca o artista plástico, tatuador e multiartista Anderson.

“Isso não, é arte!” convida o público a uma experiência sensorial e simbólica. Mais do que obras, o visitante encontrará histórias, identidade e resistência – impressas em cada traço, cor e textura. Sob os codinomes “Gata e Véio”, a dupla transforma o espaço expositivo em um reflexo da vivência de muitos artistas urbanos que encontram no graffiti e na intervenção visual suas formas de expressão. A mostra também homenageia nomes icônicos da cena street art, reforçando a importância da representatividade e da democratização da arte. Márcia, neuropsicóloga e artista, destaca a relevância sociocultural da exposição: “Muitas vezes, o graffiti é marginalizado e tratado como um ruído visual, quando, na verdade, é uma forma legítima de expressão. Com essa mostra queremos provocar a reflexão - quem define o que é arte?”.

O tema busca enaltecer a arte urbana, que, assim como outras formas de expressão artística, manifesta ideias, crenças, cultura e emoções. A exposição retrata um universo próximo ao cotidiano e à vivência da dupla, além de representar a realidade de muitos artistas que encontram poucos espaços para expressar sua arte. Assim, a mostra se torna uma plataforma para dar voz a diferentes talentos.

Sobre os Artistas:

Anderson Rosa é artista plástico desde 1995, explorando diferentes estilos como graffiti, pintura a óleo barroca e paisagismo em acrílico. Tatuador desde 2006 e proprietário do estúdio Old Tattoo e Piercing desde 2009, também é guitarrista da banda Fish’n Creepers. Já participou de diversas exposições, incluindo Pin Up e Famosos do Rock'n Roll Anos 50.

Márcia Morais Tirapelli é neuropsicóloga e apaixonada por arte desde a infância. Começou com acrílico, evoluiu para pintura a óleo e aprendeu técnicas de graffiti com Anderson Rosa. Seu amor pela arte urbana vem da adolescência, quando desenhava letras inspiradas no estilo do que via nas ruas. Hoje, tem murais espalhados por Curitiba e incorpora influências do horror, cinema, psychobilly, punk e hip hop ao seu trabalho artístico.

Serviço
🖼️Exposição “Isso não, é arte!”

🏘️Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)

🧭Endereço: Rua Nicarágua, 2453 - Bacacheri - 82515-260 - Curitiba, Paraná.

🎫Entrada: Franca

📅Data: de 01 até 29 de abril de 2025.

🕛Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h.

⚠️*O Espaço não abre nos feriados.

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